Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas FC016 a FC020 ]
 5 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 5


FC016 - Fórum Científico
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Avaliação biológica de scaffolds a base de poliamida 6 e nanopartículas de trimetafosfato decoradas com nanopartículas de prata
Nunes GP, Morábito MJSD, Ervolino E, Nagata MJH, Souza Neto FN, Camargo ER, Delbem ACB
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi sintetizar e caracterizar materiais nanocompósitos, obtidos a partir da incorporação de nanopartículas de trimetafosfato de sódio (TMP) a 2,5% decoradas com nanopartículas de prata (AgNP) em matrizes poliméricas de poliamida-6 (Pa6) e avaliar in vivo sua influência no reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico (DTC) criados cirurgicamente em calvárias de ratos. Após a síntese e caracterização dos nanocompósitos (MEV, UV-Vis, FTIR, EDX, XPS), trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos experimentais (n=10): Grupo Controle- Coágulo sanguíneo; Pa6-AgNP e Pa6-TMP-AgNP. Um DTC de 5 mm de diâmetro foi criado na calvária de cada animal e preenchido com os grupos experimentais. Os animais foram eutanasiados aos 30 dias pós-operatórios. Assim, a área de osso neoformado (AON) foi mensurada por histomorfometria e microtomografia computadorizada, e foram determinadas imunomarcações para TGFβ-1, BMP-2/4 e OCN. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (p ≤ 0,05). A AON nas análises histométrica e microtomográfica foi superior para o grupo Pa6-TMP-AgNP (P<0.001). Pa6-TMP-AgNP e Pa6-AgNP apresentaram alta e moderada imunomarcação para TGFβ-1 e OCN, respectivamente. Pa6-TMP-AgNP apresentou maior número de células BMP-2/4 positivas em comparação aos demais grupos (p <0.001).

Esses resultados sugerem que Pa6-TMP-AgNP proporciona resposta biológica de neoformação óssea, assim como comportamento osteoindutor e osteocondutor quando utilizado para preencher defeitos críticos criados em calvária de ratos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 19/09287-7)
FC017 - Fórum Científico
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Desempenho clínico de restaurações de resina bulk fill em lesões cervicais não cariosas após 18 meses
Guerra L, Neta NFC, Ruschel VC, Baratieri CM, Walter R, Monteiro-Junior S
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o desempenho clínico das restaurações de resina composta bulk-fill em lesões cervicais não cariosas (LCNCs) após 18 meses e comparar com outras resinas. 18 pacientes com necessidade de 143 restaurações participaram do estudo e as LCNCs foram aleatoriamente designados para serem restaurados em 3 grupos: G1) Durafill VS (Heraeus Kulzer); G2) Z100 (3 M); ou G3) SureFil SDR + (Dentsply). O aspecto interno das lesões foram asperizados e o sistema adesivo Clearfil SE Bond 2 foi aplicado seguindo o protocolo de condicionamento seletivo. Foram realizadas por um único operador e avaliadas imediatamente e após 18 meses por 2 avaliadores. As características clínicas avaliadas usando os critérios USPHS modificados foram: retenção, adaptação marginal, descoloração marginal, cárie secundária, cor e textura. Todos os pacientes estavam disponíveis para o período de avaliação de 18 meses e nenhuma restauração falhou (sem pontuação Charlie). Todas as restaurações obtiveram score Alfa para retenção e cárie secundária. Para adaptação marginal e descoloração marginal, a porcentagem de pontuações Alfa foi respectivamente de 77% e 53% para DuraFill VS, 71% e 71% para Z100 e 73% e 65% para SureFil SDR +. Para cor e textura, respectivamente, porcentagens de pontuação Alfa foram 74% e 58% para Durafill VS; 73% e 56% para Z100; e 79% e 58% para SureFil SDR +.

Restaurações realizadas com Durafil VS, Z100 e SureFil SDR flow + apresentaram desempenho clínico aceitável pois nenhuma restauração falhou durante 18 meses de desempenho clínico.

(Apoio: CAPES)
FC018 - Fórum Científico
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Influência da expectativa de analgesia na modulação condicionada da dor
Ardestani SS, Nascimento AMS, Novaes IC, Costa YM
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa pesquisa foi medir o efeito da expectativa de analgesia por meio de sugestão verbal na magnitude da modulação condicionada da dor em indivíduos saudáveis. A magnitude da modulação condicionada da dor foi estimada em 42 indivíduos em duas sessões por meio de dois estímulos-teste, Palpeter 4Kg e limiar de dor à pressão. Os estímulos-teste foram aplicados antes e juntamente com o estímulo condicionante - imersão da mão não dominante em um balde de água com gelo - nos músculos temporal anterior e tenar do lado dominante. Na sessão basal os indivíduos não receberam nenhum tipo de sugestão sobre expectativas e na segunda foram sugestionados verbalmente de que o estímulo condicionante diminuiria a dor do estímulo-teste. O erro padrão de mensuração da sessão basal foi utilizado para determinar os indivíduos responsivos e não responsivos ao teste de modulação condicionada da dor e uma análise de covariância foi aplicada (p=0.050). Os indivíduos responsivos apresentaram maior magnitude de modulação da dor apenas na sessão basal (p<0.050). Ainda, as proporções de responsivos foram maiores na sessão de expectativa de analgesia (83%-90%) em comparação com a sessão basal (46%-51%).

Esses resultados sugerem que a expectativa de analgesia é uma das vias de ativação clinicamente relevante do sistema inibitório descendente da dor.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 132619/2020-2)
FC019 - Fórum Científico
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Análise da probabilidade de sobrevida e modos de falha de implantes extra estreitos
Gutierres E, Bergamo E, Carvalho LF, Campos TMB, Piza MMT, Lopes ACO, Zahoui A, Bonfante EA
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve por objetivo avaliar a probabilidade de sobrevida e o modo de falha de sistemas de implantes extra estreitos com diâmetro interno compatível com componentes protéticos de implantes com diâmetro regular. Seis diferentes desenhos de implantes foram testados, incluindo implantes estreitos com 3.3 mm de diâmetro (N) e extra estreitos com 2.9 mm de diâmetro (EN) com pilares cimentados (Ce) ou bases de titânio (Tib) e implantes de corpo único (OP) com diâmetros de 3.0 e 2.5 mm, compondo os seguintes grupos: N Ce; N Tib; EN Ce; EN Tib; OP 2.5 e OP 3.0. Coroas padronizadas foram fresadas para cada sistema. Os espécimes foram submetidos à fadiga acelerada progressiva a 15 Hz até a carga máxima de 500 N. Os dados obtidos foram utilizados para determinar as curvas de probabilidade Weibull e a probabilidade de sobrevida para a conclusão de uma missão de 50.000 ciclos baseando-se em cargas de 50 a 150 N. Além disso, foi realizada análise fractográfica das amostras que falharam no teste mecânico em estereomicroscópio de luz polarizada e microscópio eletrônico de varredura. Todos os grupos demonstraram alta probabilidade de sobrevida (96-100%) para missões a 50 e 100 N, que representam cargas acima da força máxima voluntária de mordida. Um aumento de 50 N na carga reduziu significativamente a probabilidade de sobrevida dos grupos EN Tib (96%), N Tib (72%) e EN Ce (86%). Fraturas de pilar constituíram o único modo de falha para todos os grupos.

O uso de implantes extra estreitos com componentes protéticos iguais aos de implantes estreitos resultou em alta probabilidade de sobrevida.

(Apoio: CAPES  |  FAPESP  N° 2012/06730-7  |  CNPq  N° 434487/2018-0)
FC020 - Fórum Científico
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Suplementação de vitamina D3[OH25] em pacientes com líquen plano oral: um estudo longitudinal
Gonçalves SL, Corrêa-Faria P, Pereira CS, Costa NL
PATOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo longitudinal teve por objetivo avaliar o impacto da suplementação de vitamina D3 (VD3) nos parâmetros de severidade do líquen plano oral (LPO). Participaram 32 pacientes diagnosticados com LPO, segundo os critérios estabelecidos pela Academia Americana de Patologia Oral e Maxilofacial (2016), e portadores de deficiência de VD3 (<30ng/ml). O protocolo de suplementação de VD3 foi prescrito seguindo as orientações da Sociedade Internacional de Endocrinologia (6000UI/60 dias). Os parâmetros de severidade do LPO foram classificados em quatro categorias: natureza objetiva da lesão, escore de dor subjetiva, número de superfícies afetadas e envolvimento gengival. Cada categoria recebeu subpontuações que foram somadas a fim de se obter o escore total de cada paciente na consulta inicial (T0), em sessenta (T1) e noventa dias (T2) após a suplementação. Os dados foram analisados descritivamente e os escores obtidos em T1 e T2 foram comparados àqueles do T0 por meio do teste de Wilcoxon (p<0,05). A maioria dos participantes eram mulheres (n=26; 81,3%) e a média de idade foi de 48,1 anos (±11,1). Após o protocolo de reposição todos os pacientes alcançaram níveis suficientes para VD3 (>30ng/ml). Os escores de severidade do LPO reduziram significativamente nos intervalos de 60 (T1; p<0,001) e 90 dias (T2; p<0,001) quando comparados com o momento pré-suplementação (T0).

Conclui-se que a suplementação de VD3 impactou positivamente nos parâmetros de severidade do LPO, indicando melhora clínica das lesões e redução da dor.

(Apoio: CAPES)