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FC001 - Fórum Científico
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Meio condicionado por células-tronco editadas geneticamente para superexpressar BMP-9 tem alto potencial osteogênico
Tótoli GGC, Calixto RD, Souza PG, Oliveira FS, Rosa AL, Beloti MM, Freitas GP
Odontologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Células-tronco mesenquimais (MSCs) têm sido alvo de investigações no tratamento de defeitos ósseos, incluindo a edição gênica para aumento da expressão de proteínas osteogênicas. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do meio condicionado (MC) por MSCs editadas geneticamente por CRISPR-Cas9 para superexpressar proteína morfogenética óssea 9 (BMP-9) sobre cultura primária de MSCs. MCs foram obtidos de MSCs não editadas (MC-MSCs) e de MSCs editadas (MC-MSCVPR - controle da edição gênica - e MC-MSCsBMP-9). A superexpressão de BMP-9 foi confirmada por PCR em tempo real e ELISA. O efeito dos MCs foi avaliado por ensaio de migração celular, atividade da fosfatase alcalina (ALP) in situ e expressão proteica de marcadores osteoblásticos por western blotting. Em 48 e 96 horas houve aumento da migração celular para todos os grupos quando comparados ao tempo inicial avaliado (p < 0.0001), porém, não se observou diferenças estatisticamente significantes relacionadas aos MCs (p > 0.05). Aos 7 dias, a atividade de ALP in situ foi maior em MSCs crescidas em MC-MSCBMP-9 do que em MC-MSCs e MC-MSCVPR (p = 0.0002). O mesmo foi observado em 5 dias para a expressão proteica de RUNX2 (p = 0.0008), ALP (p = 0.0002) e em 10 dias para OPN (p = 0.0003).

O meio condicionado por MSCs editadas geneticamente para superexpressar BMP-9 tem alto potencial osteogênico, podendo ser um agente terapêutico promissor para o reparo de defeitos ósseos.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/06599-5)
FC002 - Fórum Científico
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Efeitos da hipóxia em células tronco mesenquimais sobre-expressando BMP-9
Paz JERM, Freitas GP, Calixto RD, Ramos JIR, Beloti MM, Rosa AL
Cirurgia e Traumatologia BMF UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar in vitro o efeito da hipóxia em MSC imortalizadas e sobreexpressando BMP-9 (iMSC-BMP-9) por CRISPR e do meio condicionado (MC) por elas na proliferação e migração de MSC da medula óssea (MSC-MO), que participam da regeneração óssea. Hipóxia foi induzida por CoCl2 (0, 10, 20, 40 e 50 uM por 3 dias) para determinar a dose mais eficaz em manter a viabilidade celular e aumentar a expressão proteica do fator induzido por hipóxia 1 alfa (HIF-1alfa). Após a hipóxia, iMSC-BMP-9 foram cultivadas por 4 horas sem hipóxia e ausência de soro fetal bovino para avaliar a expressão gênica dos alvos da hipóxia e obter MC, cujo efeito na proliferação e migração de MSC-MO foi avaliado. Todos os controles foram iMSC-BMP-9 não submetidas à hipóxia. Nenhuma concentração de CoCl2 afetou a viabilidade de iMSC-BMP-9, mas 40 uM aumentou a expressão de HIF-1alfa (p=0,001) e, mesmo 4 horas sem CoCl2, a expressão de seus genes alvo Vegfa e Glut. O MC não afetou a proliferação de iMSC-MO, mas estimulou a sua migração (p=0,009).

Condicionar iMSC-BMP-9 por hipóxia pode aumentar seu potencial de regenerar tecido ósseo por estimular a migração de MSC.

(Apoio: CAPES)
FC003 - Fórum Científico
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Influência do sexo e polimorfismos do gene FKBP5 na percepção da qualidade de vida em pacientes com deformidade dentofacial
Zaroni FM, Azeredo WM, Machado RA, Coletta R, Klüppel LE, Rebellato NLB, Costa DJ, Scariot R
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo observacional transversal teve como objetivo avaliar fatores associados à percepção da Qualidade de Vida (QV) em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. Foram avaliados 91 participantes, entre 18 e 64 anos, de duas universidades de Curitiba/PR, durante um período de 18 meses. A percepção de QV dos pacientes foi avaliada por meio do Orthognathic Quality of Life Questionnaire (OQLQ). Dados dos participantes, como idade e sexo, também foram registrados. O perfil facial foi classificado em I, II e III, e assimetria facial foi considerada quando o paciente apresentava um desvio igual ou superior a 4mm da linha média da mandíbula em relação à linha média da maxila. O DNA foi coletado de células da mucosa oral. Marcadores rs3800373 e rs1360780 para o gene FKBP Prolil Isomerase 5 (FKBP5) foram genotipados. Os dados foram submetidos a análise estatística, com nível de significância de 5%. Observou-se que as mulheres tiveram impacto negativo na percepção geral da QV (p = 0,019). Além disso, elas tiveram impacto negativo na percepção da QV nos domínios "Função Oral" (p = 0,032) e "Consciência da deformidade" (p = 0,009). No modelo dominante (CC/CT), indivíduos com pelo menos um alelo C para o marcador rs1360780 tiveram impacto negativo na QV no domínio "Estética facial" (p = 0,037).

As mulheres com deformidade dentofacial tiveram um impacto negativo na percepção da QV em relação aos homens. Indivíduos com o genótipo CC/CT tiveram impacto negativo na QV quando comparados aos indivíduos com o genótipo TT.

(Apoio: CNPq)
FC004 - Fórum Científico
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Características imaginológicas da sela túrcica no hipoparatireoidismo e hiperparatireoidismo primário: estudo observacional
Mesquita LV, Ribeiro TR, Ribeiro EC, Gurgel ML, Silva PGB, Quidute ARP, D'alva CB, Costa FWG
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo investigou características imaginológicas da sela túrcica (ST) em pacientes com hipoparatireoidismo (hipoPT) e hiperparatireoidismo primário (HPTP) comparadas às de indivíduos controle. Foi realizado um estudo transversal que incluiu pacientes diagnosticados com hipoPT (n=25) e HPTP (n=25) de um serviço de referência em Endocrinologia do estado do Ceará, bem como indivíduos controle (n=50). Telerradiografias em norma lateral foram utilizadas para avaliar parâmetros morfológicos e morfométricos da ST. No grupo hipoPT, a morfologia da ST mais frequentes foi formato piramidal (48%) e irregularidade no dorso selar no grupo HPTP (36%), sendo estas estatisticamente significantes (p<0,001 e p=0,043, respectivamente). A altura exibiu menor média para os indivíduos com endocrinopatias, seja hipoPT ou HPTP, em comparação ao grupo controle (p=0,022). Na análise de correlação, no grupo hipoPT, houve correlação entre o valor do T-score de coluna lombar com altura (r=0,608; p=0,010) e área (r=0,591; p=0,016) da ST, bem como entre o ângulo SNB e altura (r= -0,452; p=0,027) e diâmetro (r= -0,428; p=0,037) da ST. Para o grupo HPTP, houve correlação entre comprimento da ST e T-score de colo femoral (r= -0,449; p=0,036), ângulos SNA (r= -0,454; p=0,023) e ANB (R= -0,412; p=0,041).

Indivíduos com hipoPT e HPTP exibiram aspectos imaginológicos diferentes em comparação ao grupo controle, ressaltando a importância de estudos que explorem a interface odontologia e endocrinologia.

(Apoio: CNPq  N° 315479/2021-3)
FC005 - Fórum Científico
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Uso complementar da XP-endo Finisher em dor pós-operatória e no reparo periapical em dentes posteriores: ensaio clínico randomizado
Oliveira LSJ, Figueiredo FED, Corrêa MB, Faria-E-silva AL
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do uso complementar da XP-endo Finisher no tratamento endodôntico em dentes posteriores sobre dor pós-operatória e reparo de lesões periapicais. Noventa e dois dentes posteriores com necrose pulpar e periodontite apical > 2 mm de diâmetro foram instrumentados com uma única lima reciprocante seguido ou não pela instrumentação adicional com XP-endo Finisher. A dor pós-operatória foi avaliada por até sete dias após o tratamento. A regressão da lesão apical foi avaliada usando o índice PAI após 6 e 12 meses. Os dados referentes à incidência de dor pós-operatória e uso de analgésico foram analisados por meio da análise do teste qui-quadrado. Para risco de dor, o odds ratio foi através de regressão logística (α = 0,05). Os dados referentes a reparo periapical foram analisados, tanto por intenção de tratar e por protocolo, através do teste-T. Não houve diferença entre as intervenções em relação ao risco e nível de dor pós-operatória. Aproximadamente 50% dos participantes apresentou alguma dor pós-operatória nas primeiras 24h e essa incidência reduziu para cerca de 20% após 72 horas. O uso da XP-endo Finisher não afetou também a necessidade de uso de analgésicos (cerca de 25% dos participantes fizeram uso). Ambos os protocolos resultaram em reparo semelhante da lesão apical. A taxa de sucesso dos tratamentos endodônticos variou de 67% a 71% após 12 meses de acompanhamento.

O uso complementar da lima XP-endo Finisher não afetou a incidência ou nível de dor pós-operatória e o reparo de lesões periapicais em dentes posteriores.

(Apoio: CAPES  N° 001)