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 221 Resumo encontrados. Mostrando de 71 a 80


PN1018 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ocorrência de disfunção temporomandibular na população durante a pandemia da COVID-19
Justino IBS, Barreto BCT, Vargas EOA, Marañón-Vásquez G, De Souza MMG, Pithon MM, Araujo MTS, Sant´Anna EF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de indivíduos com sintomatologia sugestiva de disfunção temporomandibular (DTM) após o início da pandemia da COVID-19. Foi realizado cálculo amostral considerando prevalência estimada de DTM de 31%, nível de confiança de 95% e erro de 5%. Por meio de um questionário eletrônico na plataforma Google Forms, foram coletadas informações de voluntários com idade igual ou superior a 18 anos de idade de todo país e de ambos os sexos a respeito de sinais e sintomas de DTM. Os questionamentos incluíam o surgimento de dores nos maxilares, na cabeça e na têmpora além do hábito de apertamento. Os dados coletados foram tabulados no software SPSS versão 23.0. Foram realizadas análises descritivas e o teste exato de Fisher ao nível de significância de 5%. 329 sujeitos com média de idade de 31,9 anos (± 10,6) representados por 140 homens e 189 mulheres. 12% dos sujeitos apontaram cefaleia e dor na região das têmporas após o início da pandemia. 90% da amostra relatou apertamento e 8% apontou ruído na ATM após o início da pandemia COVID-19. Houve associação estatisticamente significante entre a aparição e/ou agravamento da tensão pós-pandemia e aparição e/ou agravamento de maxilares rígidos ou cansados (p=0,005) e de dor de ouvido (p=0,017). Para todos os outros desfechos avaliados não houve associação com tensão.

Frente a este cenário, é possível evidenciar o aumento da sintomatologia após o início da pandemia, porém sendo um estudo piloto é necessária realização de pesquisa com amostra ampla para que os resultados sejam ratificados.

(Apoio: CAPES  N° DS001)
PN1019 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro da incorporação de partículas de zircônia em Cimentos de Ionômero de Vidro para restauração
Monteiro CMG, Leite KLF, Tavares FOM, Silva RR, Brito CA, Menezes LR, Maia LC
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar as resistências compressiva (rCmp) e coesiva (rCoe), a dispersão das partículas e a alteração de cor de cimentos de ionômero de vidro (CIV) restauradores com incorporação de zircônia (Zr) em diferentes concentrações (1%; 2,5% e 5% w/w) comparados aos seus controles (sem Zr). Corpos de prova controles e experimentais (n=6) foram produzidos para Fuji (F), Ketac Molar (KM); Riva Self (RS), Vitromolar (VM), Maxxion (M) e Vidrion (V). Após 24h, foram realizados ensaios de rCmp e rCoe (1mm/s). Avaliação de cor (ΔE) foi realizada no sistema CIELAB e a dispersão das partículas (plaqueamento em lamínulas de vidro) foi avaliada por meio de microscopia óptica - MO (50x e 2000x). Os dados foram submetidos à estatística não paramétrica (α=0,05). De maneira geral, menores valores de rCmp ocorreram nos grupos V e M, e de rCoe no M. Para os resultados intragupo não houve diferença estatística (p>0,05) para F, KM e VM considerando-se a rCmp. Para rCoe a incorporação de Zr não influenciou os valores de RS, V, MV, F 2,5%; K 2,5 e 5%; e VM 1% e 2,5% (p>0,05). Em comparação aos controles, houve homogeneidade de dispersão das partículas de todos os materiais, independente da concentração de Zr. As alterações totais de cor foram baixas, com aumento significativo de luminosidade após uso de Zr.

Embora insuficientes para se estabelecer, em definitivo, a influência mecânica da incorporação de Zr em CIVs restauradores, aponta-se para a possibilidade de melhoramentos destes materiais advindos de tal incorporação. Futuros estudos são necessários para comprovação desta hipótese.

(Apoio: CAPES - FAPERJ  N° Code001  |  FAPERJ  N° E-26/201.175/2021)
PN1020 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência à flexão e fractografia de uma resina para impressão 3D com aplicação ortodôntica após glazeamento
Jorge-Giorgi JS, Paula LD, Aguiar MSC, Silva-Filho AC, Rodrigues FP
odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do número de camadas de glaze resinoso (0, 1, 2, e 3 camadas) nas propriedades mecânicas de uma resina para impressão 3D com indicação ortodôntica. As amostras em formato de barra (n=10; 25x2x2 mm) foram impressas, lavadas e polimerizadas. Cada camada de glaze foi aplicada na superfície das amostras e polimerizada por 20s com fotopolimerizador portátil. Nos grupos de múltiplas camadas, cada uma foi polimerizada separadamente por 20s. Após 1 semana de pós-polimerização, as amostras foram submetidas a um teste de resistência à flexão em 3 pontos a 0.5 mm/min em máquina universal de ensaios mecânicos, para obtenção da resistência à flexão e do módulo de elasticidade a partir de curvas tensão-deformação. Depois do teste, amostras representativas de cada grupo foram observadas em microscopia eletrônica de varredura para análise das fraturas. Os resultados revelaram diferencas significantes entre o grupo controle e os grupos de 1 e 2 camadas tanto para a resistência quanto para o módulo. Já o de 3 camadas não apresentou diferença para a resistência. A análise das fraturas revelaram áreas nítidas de compressão e a origem das fraturas de todos os grupos na região de tração. Defeitos nas camadas do glaze foram identificados em algumas amostras de todos os grupos, o que pode ter afetado o desvio-padrão.

A utilização de 2 camadas de glaze após a lavagem e cura de dispositivos ortodônticos impressos com resinas 3D é recomendada para evitar fraturas por defeitos superficiais e deformação e aumentar a resistência desses dispositivos.

(Apoio: PPGO-UNIP)
PN1021 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Mini-implantes extra-alveolares: Avaliação in vitro/ex-vivo de resistência a fratura na inserção, remoção e torção
Nascimento CAS, Heggendorn FL

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetiva analisar os valores de torque na instalação e na remoção de mini-implantes extra-alveolares (MIEAs) em costelas suínas, in vitro/ex-vivo, das seguintes marcas comerciais: Morelli, Peclab, Dewimed e Jeil. Após a instalação os corpos de prova serão imersos por 30 e 60 dias, em saliva artificial, sendo analisados os seguintes parâmetros: citotoxicidade do meio de imersão, através do ensaio MTT em linhagens celulares VERO e L929; analise de superfície por microscopia eletrônica de varredura dos MIEAs e analise de torque de remoção. O projeto foi submetido ao comitê de ética e pesquisa em ensaio animal sob o número 045/2021. As costelas serão cortadas transversalmente ao seu longo eixo em segmentos de 15 mm, sendo selecionados os segmentos com o mínimo de 12mm de espessura para garantir a total inserção dos MIEAs. Posteriormente esses corpos de prova serão recortados em peça quadrangulares com 10 mm por lado e autoclavados. Serão utilizados os modelos de MIEAs que são indicados para a instalação nas regiões buccal shelf e na crista infrazigomática.

Espera-se determinar os valores de torque ideais para evitar intercorrências de fraturas intraósseas. Em adição espera-se padronizar os torques máximos por fabricantes e correlacionar as possível ações citotoxicológicas com as alterações superficiais metálicas, decorrentes da ação corrosiva do meio de imersão.

PN1022 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento de manual de orientações para uso seguro de equipamentos de laser de baixa potência em pacientes infantis
Perin MLC, Correia JA, Andrade VS, Navarro RS, Duarte ML, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A utilização de equipamentos de laser na Odontologia vem crescendo, principalmente na Odontopediatria. Durante seu uso, medidas de proteção devem ser seguidas, minimizando riscos aos envolvidos. Compreender essas medidas e riscos envolve conhecer as propriedades físicas do equipamento, bem como seu funcionamento e configurações. Assim, objetivou-se elaborar um manual de orientações para o uso seguro dos lasers de baixa potência, voltado para profissionais que atuam nas clínicas do Departamento de Odontopediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e estendê-lo aos que atuam fora da instituição através da publicação no site do Disciplina de Odontopediatria da UFRJ. Os conteúdos acerca dos princípios físicos, orientações de segurança, benefícios, limitações, aplicações clínicas, riscos, limpeza e manutenção do equipamento foram compilados a partir de buscas em literatura nacional e internacional sobre a temática, bem como de manuais das principais marcas comercializadas no Brasil. Inicialmente, o material foi avaliado por graduandos, pós-graduandos e professores de Odontopediatria quanto ao conteúdo e compreensão. As sugestões foram discutidas e, quando pertinentes, acatadas pelos pesquisadores.

Assim, elaborou-se o manual "Procedimentos Operacionais Padrão para Uso de Lasers de Baixa Potência em Odontopediatria" que consiste em um material educativo ilustrado, disponível para livre acesso, para auxiliar dentistas durante procedimentos com lasers de baixa intensidade.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ  N° 26/204.607/2021  |  FAPs - FAPERJ APQ1   N° 2010.352/2019)
PN1023 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre polimorfismos genéticos no gene receptor da vitamina D e desenvolvimento da má oclusão de Classe II
Francisco SA, Brancher JA, Carelli J, Topolski F, Kuchler EC, Moro A
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Vários fatores podem ser responsáveis pelo desenvolvimento da má oclusão de Classe II, incluindo o histórico genético individual. O gene Receptor da Vitamina D (VDR) fornece instruções para a produção de uma proteína receptora da vitamina D, a qual é essencial para a formação normal dos ossos e dentes. Este estudo teve como objetivo investigar a associação dos polimorfismos genéticos no VDR com o desenvolvimento da má oclusão de Classe II. O estudo seguiu o Reforço das diretrizes da Declaração de Estudos da Associação Genética. Trinta e dois indivíduos (com idades entre 10 e 16 anos) participaram do estudo, sendo dezoito do sexo feminino e quatorze do sexo masculino. Realizou-se anamnese, exame clínico e de imagem, e coleta de sangue dos 32 pacientes, todos possuindo má oclusão de Classe II, que foram inscritos para tratamento na clínica de Ortodontia da Universidade entre os anos de 2017 e 2018. O DNA genômico foi coletado e os polimorfismos rs739837, rs2228570 no gene VDR foram genotipados usando o StepOnePlus T Real-Time PCR System. Os dados foram analisados por meio do programa Epi Info 7.2 com nível de significância de 0,05 para comparar as distribuições de alelos e genótipos entre os grupos com hipovitaminose e valores normais de vitamina D. Não foi observada associação significativa na análise dos polimorfismos rs739837 e rs2228570 no gene VDR, tanto no modelo genotípico quanto no alélico (p>0,05).

Os polimorfismos rs739837, rs2228570 no gene VDR não foram associados a desenvolvimento da má oclusão de Classe II nos modelos genéticos testados.

PN1024 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da posição do vômer após a expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente
Börghi A, Saraiva MCP, Matsumoto MAN, Romano FL
Odontologia Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito da posição do vômer e a prevalência de deiscência em pacientes submetidos à expansão palatina rápida assistida cirurgicamente (ERMAC). Hipóteses nulas: 1-a posição do vômer no plano coronal não influencia o grau de expansão esquelética e dentária; 2-não há associação entre expansão, deiscência e posição do vômer. Vinte e um pacientes foram avaliados antes do tratamento (T0) e imediatamente após a ERMAC (T1). Após a ERMAC, o vômer estava no lado direito em 11 pacientes e no lado esquerdo em 10 pacientes. Os efeitos esqueléticos e dentários foram avaliados usando tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), pontos de referência e medidas. A maxila e a cavidade nasal expandiram-se assimetricamente. O lado contendo o vômer teve menos expansão esquelética, porém, mais inclinação dentária. As deiscências aumentaram significativamente de T0 para T1 e foram associadas com a quantidade de deslocamento esquelético, especialmente quando maior que 3,20mm. Na região dos primeiros pré-molares, houve mais de 2mm de expansão assimétrica e isto foi observado em 38,5% dos pacientes.

As hipóteses nulas foram rejeitadas. O lado contendo o vômer apresentou menor expansão esquelética da maxila e cavidade nasal, porém, mais inclinação dentária. As deiscências aumentaram após a expansão, mas não houve diferença entre os lados.

PN1025 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados à cárie em primeiros molares permanentes: análise retrospectiva de um programa de tratamento restaurador atraumático
Guerra BMS, Reis PPG, Jorge RC, Hesse D, Bonifácio CC, Soviero VM
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores associados à cárie em dentina em primeiros molares permanentes (PMP) em um programa escolar de tratamento restaurador atraumático. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE: 79503417.0.0000.5259) e o consentimento, obtido dos participantes/pais. Crianças que ingressaram no programa com 5 a 10 anos de idade com pelo menos um PMP foram incluídas na análise. Cárie em dentina foi a variável dependente. Variáveis independentes foram: ceo-d; escore inicial de cárie; hipomineralização molar incisivo (HMI); selamento das fóssulas e fissuras; PMP superior ou inferior; sexo; idade no exame inicial. A análise bivariada de associação entre as variáveis independentes e dependente, usando os testes qui-quadrado e Mann-Whitney, definiu o modelo de regressão logística ajustado para o efeito cluster. De 174 crianças que ingressaram no programa entre 09/2017 e 10/2019, com idade 7,64 anos (DP = 1,26), 120 (70%) foram reavaliadas em 04/2022, sendo 52,5% meninas e 47,5% meninos. Após exclusão dos PMP com cárie cavitada/restauração no exame inicial, selados fora do programa escolar e/ou com banda ortodôntica, foram analisados 427 PMP. Quatorze PMP (14/427; 3,3%) de 14 crianças (14/120; 11,7%) apresentaram cárie em dentina em PMP. Os fatores significativamente associados ao maior risco de cárie em dentina nos PMP foram HMI (OR = 4,12; IC: 1,33 - 12,79) e ceod > ou = 1 (OR = 12,18; IC: 1,26 - 117,71).

A ocorrência de cárie em dentina em PMP foi relativamente baixa e influenciada pela experiência de cárie na dentição decídua e presença de HMI.

PN1026 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Mudanças das características dos dentes afetados pela HMI após 2 anos de pandemia - resultados parciais
Martins DS, Grizzo IC, Mendonça FL, Regnault FGC, Silva TT, Cruvinel T, Honório HM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Col. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização molar incisivo (HMI) é um defeito de desenvolvimento do esmalte que tem como principais características opacidades demarcadas de coloração branco/creme ou amarelo/marrom, fraturas pós eruptivas e restaurações atípicas. Devido à fragilidade do esmalte hipomineralizado a HMI é considerada um defeito dinâmico, que muda suas características com o passar do tempo. Com a pandemia da COVID-19 e o advento do isolamento social houve menor acesso ao atendimento odontológico. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi comparar as características clínicas da HMI nos períodos pré e trans pandemia através do MIH-Severity Score System (MIH-SSS). Os dados foram obtidos inicialmente em um estudo epidemiológico, no qual 169 crianças foram diagnosticadas com HMI. Após 24 meses, 24 dessas crianças foram reavaliadas para obtenção desses dados. A reavaliação foi realizada na escola sob luz artificial utilizando o MIH-SSS pelo mesmo profissional que fez o exame inicial, que foi previamente calibrado. O teste T pareado foi utilizado para realizar a comparação dos dados pré e trans pandemia. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os escores da HMI pré e trans pandemia (p>0,05).

Até o momento, com esses resultados, pode-se concluir que não houve agravamento na severidade da HMI nos pacientes avaliados.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021000390)
PN1028 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uma escala de satisfação com o tratamento reflete o impacto na qualidade de vida da criança tratada? - achados de um estudo clínico após 2 anos
Luca ACF, Rocha ES, Floriano I, Machado GM, Gomes RAC, Raggio DP, Mendes FM, Braga MM
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho traz dados de um estudo clínico controlado e randomizado (CARDEC-02, NCT02473107), que compara o efeito de estratégias de diagnóstico de cárie, incluindo (E1) ou não (E0), as lesões não cavitadas em crianças com dentição decídua. Nosso objetivo foi verificar se uma escala de satisfação com o tratamento realizado, aplicada aos pais, em longo prazo, é capaz de refletir impacto na qualidade de vida relacionada à saúde bucal das crianças (OHRQL). Esses são dois desfechos secundários desse estudo, que incluiu 260 crianças. Após a realização das estratégias de diagnóstico e tratamento conforme indicado por elas, as crianças foram acompanhadas por 24 meses. Após esse período, os responsáveis responderam uma escala 0-10 com a satisfação em relação ao tratamento recebido e uma escala de OHRQL (ECOHIS). O impacto inicial medido pela mesma escala OHRQL foi usado para verificar a diferença entre o inicial e final. O desfecho satisfação foi comparado entre os grupos por teste de Mann-Whitney e a correlação (Spearman) dessa escala testada com a OHRQL final e com OHRQL final-inicial. 209 crianças foram consideradas para análise por protocolo. A satisfação dos pais foi alta independentemente da estratégia de diagnóstico (E0: 9,5; 95%IC= 9,2-9,8/ E1: 9,6; 95%IC= 9,3-9,9). Não houve correlação entre o escore de satisfação e o escore de a OHRQL final (p=0,08) nem o OHRQL final-inicial (p=0,08).

Conclui-se que a medida de satisfação não reflete os impactos em saúde bucal observados pela escala de QV e pode estar mais associada à satisfação com o serviço e não, com o tratamento em si.

(Apoio: CNPq  N° 448013/2014-2  |  FAPs - Fapesp  N° 2013/27206-8)