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PN0782 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência das distribuições de mini-parafusos em expansores tipo MARPE nas fissuras labiopalatinas: um estudo de elementos finitos
Magalhaes MCMM, Bautista-Patiño AM, Rodrigues MP, Soares CJ, Gobi SS, Cruz IG, Silva AMD, Almeida GA
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliação comparativa da distribuição de estresse nas estruturas maxilares dento-esqueléticas, por meio da variação na quantidade e posição de mini-parafusos no expansor MARPE com e sem braço, em paciente com fissura lábiopalatina bilateral. Foram gerados três modelos tridimensionais específicos do MARPE, exclusivamente ancorados em miniparafusos (MARPE-NoDS): A) MARPE-NoDS modelo A: 3 miniparafusos, sendo dois na região posterior e um na região anterior da maxila, sem ancoragem dentária. B) MARPE-NoDS modelo B: 2 miniparafusos, ambos na região posterior da maxila, sem ancoragem dentária. C) MARPE-NoDS modelo C: 2 miniparafusos, um na região anterior e outro na parte posterior da maxila; e três modelos tridimensionais MARPE, ancorados em miniparafusos e nos segundos pré molares e molares (MARPE-DS): A) MARPE-DS modelo A: 3 miniparafusos, sendo dois na região posterior e um na parte anterior da maxila; B) MARPE-DS modelo B: 2 miniparafusos localizados na parte posterior da maxila; C) MARPE-DS modelo C: 2 miniparafusos localizados na região posterior e anterior da maxila. Os expansores foram ativados 0.1mm, 0.5mm, e 1.0mm transversalmente no eixo "x". MARPE No-DS resultou um maior acúmulo de tensão restrita a região do palato, enquanto o MARPE-DS, a tensão se estendeu para os dentes e respectivos rebordos alveolares. .

Áreas de maior tensão no palato foram encontradas em ambos os MARPEs. O tipo de ancoragem e localização dos miniparafusos parecem determinar a presença de áreas de tensão nas estruturas dento-esqueléticas da maxila.

PN0783 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da laserterapia, na remodelação óssea, após a disjunção maxilar
Pedroso GL, Reis CLB, Galisteu-Luiz K, Romano FL, Matsumoto MAN, Stuani MBS
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vivo os efeitos da terapia com laser de baixa potência (TLBP) na cicatrização óssea após expansão rápida da maxila (ERM). Cem ratos jovens foram distribuídos em três grupos: Controle (n=10) sem tratamento (sem ERM e sem TLBP); Experimental I (n=45) com ERM sem TLBP; Experimental II (n=45) com ERM e com TLBP: 25 animais foram eutanasiados nos dias 1, 2, 3, 7 e 10 após ERM para análise de reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa em tempo real (qRT-PCR) e 20 animais foram eutanasiados em dias 1, 7, 14 e 21 após ERM para avaliação histológica e micro-CT. A cicatrização óssea na sutura palatina média foi investigada por micro-TC, avaliação histológica e qRT-PCR para expressão do gene RUNX2. Os dados foram analisados usando ANOVA one-way seguido pelo teste de Tukey (p< 0,05). A ERM aumentou significativamente a formação óssea recém- mineralizada em comparação com a expansão imediata (dia 1). A laserterapia melhorou a formação óssea, com maior volume ósseo nos dias 7 e 14, em comparação com ERM sem TLBP (p < 0,05), embora aos 21 dias não houve diferença entre os grupos com ou sem TLBP (p > 0,05), indicando que a TLBP acelerou cicatrização óssea. A expressão do gene RUNX2 foi aumentada nos grupos RME, em comparação ao grupo controle, principalmente nos períodos iniciais de cicatrização. A laserterapia estimulou a expressão do gene RUNX2 a níveis mais elevados do que no grpo ERM sem TLBP (p < 0,05).

Os resultados demonstram que a TLBP melhora a formação óssea após ERM provavelmente devido a uma expressão precoce e aumentada de RUNX2.

(Apoio: FAPESP)
PN0784 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Angulação, rotação e inclinação de caninos na retração com braquetes autoligados e convencionais: Um ensaio clínico randomizado
Bernardino RMP, Cunha AF, Gandini Júnior LG
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar as mudanças na angulação, rotação e inclinação durante a retração de caninos com braquetes convencionais e autoligados. Vinte pacientes tratados com extração de quatro primeiros pré-molares superiores e inferiores participaram desse ensaio clínico randomizado de boca dividida. A retração foi auxiliada por uma mola fechada de níquel-titânio de 100g, ativada a cada 4 semanas. As avaliações foram feitas em modelos digitais (T0, inicial; T1, 4 semanas; T2, 8 semanas; T3, 12 semanas). Para análise dos resultados adotou a metodologia tipo estudo cego. A análise de variância foi utilizada para comparar os diferentes intervalos de tempo e intervalo de confiança (95%) para comparar caninos superiores e inferiores. Nenhuma diferença estatística foi encontrada entre os braquetes convencionais e autoligados, (respectivamente Angulação-Rotação-Inclinação; superior, p=0,370-0,124-0,359; inferiores, p=0,585-0,559-0,876). Além disso não houve efeito do tempo sobre a angulação, rotação e inclinação, ou interação entre o tipo de braquete e o tempo. A comparação entre os caninos superiores e inferiores também não se mostrou estatisticamente diferente.

Ambos os braquetes mostraram a mesma angulação, rotação e inclinação durante a retração dos caninos, nenhuma mudança foi encontrada em relação ao tempo. Os caninos superiores e inferiores comportaram-se de forma similar.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0785 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência dos polimorfismos genéticos em ESR1 e ESR2 na maturidade dentária
Carelli J, Lopes CMCF, Brancher JA, Baratto-Filho F, Topolski F, Kuchler EC, Francisco SA, Moro A
Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desenvolvimento dentário é um complexo processo que envolve diversos fatores. Os polimorfismos nos genes que codificam os receptores de estrógeno alfa e beta (ESR1 e ESR2, respectivamente)tem um papel importante em diversos fatores de desenvolvimento. Por isso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre a maturidade dentária de acordo com Demirjian e Hoffman e os polimorfismos genéticos ESR1 e ESR2.A amostra do estudo foi composta por 36 indivíduos de ambos os sexos. Os pacientes selecionados passaram por avaliação clínica, exames radiográficos, coleta de sangue e material genético também foram realizados.O material genético foi extraído através de células da saliva. As análises de maturidade dentária foram realizadas pelo método de Hoffman que avalia o grau de mineralização através dos terceiros molares e pelo método de Demirjian que classifica de acordo com 8 diferentes estágios de mineralização podendo ser classificados de A-H. Os níveis hormonais foram avaliados através da coletas de sangue e os polimorfismos ESR1 (rs2234693) eESR2 (rs1256049 ers4986938) foram avaliados através do método de PCR em tempo real. As sequências TT e TC em rs2234693, AA e AG e rs4986938, e AA em rs1256049 foram os genótipos predominantes na população estudada. Também não foi encontrada associação entre os genótipos e a idade cronológica e dentária no estudo de acordo com os polimorfismos avaliados (p> 0.05).

Não houve correlação entre a maturação dentária e os diferentes genótipos ESR1(rs2234693) e ESR2(rs4986938 e rs1256049).

PN0786 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Bruxismo do Sono e Ritmo biológico em Escolares da Região de Piracicaba
Marceliano CRV, Gavião MBD
Odontopediatria FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi verificar se crianças com bruxismo do sono (BS) apresentavam alterações no ritmo biológico e os possíveis fatores associados. Foram realizadas entrevistas online durante a pandemia COVID-19 com os responsáveis de 178 escolares de 6 a 12 anos de idade de ambos os sexos, de Piracicaba, SP. Coletou-se dados sociodemográficos, de saúde, relato do possível BS (PBS) e ritmo biológico. Para o ritmo biológico, aplicou-se os quatro domínios da escala BRIAN-K, versão brasileira (sono, atividades rotineiras, comportamento social e alimentação). Estatística descritiva, testes de Shapiro-Wilk e de comparação e regressão logística foram aplicados (α=0,05). O número de meninos com PBS foi significativamente maior (p=0,026). As variáveis corporais e as sociodemográficas foram similares entre grupos (p>0,05). O valor total da BRIAN-K foi significativamente maior para o grupo PBS (p<0,05). O domínio sono apresentou maior valor no grupo PBS (p<0,05), enquanto nos outros três domínios, não houve diferença entre grupos (p>0,05). Na regressão logística, a presença ou ausência do PBS foi considerada variável dependente; as independentes associadas ao PBS na análise bivariada foram sexo, estado civil da mãe e os domínios sono, comportamento social e alimentação. No modelo múltiplo final (p=0,005), o domínio sono permaneceu significativo (p=0,0096, OR=1,16).

Concluiu-se que o PBS foi predominante nos meninos. As crianças com PBS apresentaram maior dificuldade de manutenção do ritmo biológico, especificamente no domínio "sono", durante a pandemia COVID-19.

(Apoio: CAPES  N° 1)
PN0787 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

O impacto da utilização de máscaras de proteção na percepção estética da face
Cunha AS, Oliveira AC, Holz IS, Almeida RCC
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As máscaras tornaram-se importantes aliadas durante a pandemia do SARS-CoV-2. No entanto, por cobrir grande parte da face, inclusive a área perioral, estima-se que exista uma influência na mensuração da atratividade e estética facial. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo verificar se a utilização de máscara influencia na percepção estética da face. Vinte modelos (10 homens e 10 mulheres), foram fotografados em três momentos distintos: foto frontal em repouso, foto frontal sorrindo e foto frontal utilizando máscara. As 60 fotos avaliadas por 100 ortodontistas e 100 leigos por meio do aplicativo "Google Forms" em uma sequência sorteada aleatoriamente e os avaliadores distribuíram notas em uma escala de 1 (menos atraente) a 10 (mais atraente). Os resultados foram avaliados no software MATLAB. As maiores notas foram das fotografias em frontais sorrindo, seguidas das fotos frontais em repouso e, por fim, as fotos em repouso utilizando as máscaras. Não houve diferença estatisticamente significativa na avaliação de ortodontistas e leigos nas fotografias com o uso da máscara. As notas dos ortodontistas foram maiores do que as dos leigos nas fotos sorrindo e sem sorrir. O grupo das mulheres receberam notas maiores do que as dos homens nos três momentos distintos.

As máscaras apresentam impacto na percepção estética da face. As fotos frontais sorrindo foram consideradas as mais atrativas comparadas às frontais em repouso e frontais utilizando máscara.

PN0789 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Elaboração de Guia de Orientação para Instrumentação em dentes decíduos
Rêgo EF, Sancas MC, Macedo RPVS, Marceliano-Alves MFV, Primo LG, Neves AA
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O preparo biomecânico adequado do sistema de canais radiculares é essencial para o sucesso do tratamento endodôntico. Usualmente, as limas manuais são a primeira escolha em Odontopediatria. Na tentativa de minimizar erros iatrogênicos e reduzir o tempo de consulta do paciente infantil, a instrumentação mecanizada pode ser uma opção. O objetivo do estudo foi a elaboração de um guia para Odontopediatras, contendo informações sobre os instrumentos mecanizados. O conteúdo do material consiste em aplicação, cinemática, características e vantagens/desvantagens de cada sistema, além de orientações sobre a utilização de acordo com as instruções dos fabricantes. Este guia foi baseado em uma revisão de literatura que inclui os sistemas mais utilizados em Odontopediatria. A revisão utilizou as bases PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, Cochrane e BVS, sem restrição de idioma/data. Foram elegíveis estudos laboratoriais e clínicos com protocolo de instrumentação utilizando sistema mecanizado em pelo menos um grupo. O guia aborda os sistemas: manual Kerr, Pro-taper® Next, XP-Endo® Shaper, Self-Adjusting File, WaveOne® Gold, Reciproc®, Reciproc® blue, XP-Endo® Finisher, XP Clean, Mtwo®, Kedo-S, HyFlex®CM, Revo-S® e The LightSpeed®LSX.

O material está disponível nas plataformas digitais do Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia - UFRJ para livre acesso e ampla divulgação a fim de instruir Odontopediatras e auxiliar na escolha do sistema a ser utilizado para cada situação clínica.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPERJ  N° APQ1 2010.352/2019   |  FAPERJ  N° E-26/211.100/2021)
PN0790 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores que influenciam o sucesso do tratamento endodôntico de molares decíduos: acompanhamento de 4 Ensaios Clínicos Randomizados
Oliveira NM, Marques RPS, Pires-Barbosa VR, Costa ICO, Bresolin CR, Mello-Moura ACV, Mendes FM
ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar fatores que influenciam o sucesso do tratamento endodôntico de molares decíduos, usando dados compilados de 4 ensaios clínicos randomizados (ECRs) realizados no mesmo centro de pesquisa. Desses estudos, 428 molares decíduos em 326 crianças de 3 a 9 anos foram incluídas. A técnica endodôntica variou de acordo com os ECRs em relação à instrumentação (manual ou reciprocante), material obturador (pasta Guedes ou Vitapex) e material restaurador (resina, ionômero de vidro ou coroa de aço). As variáveis explanatórias de interesse no presente estudo foram tipo do dente, arco dentário, sexo, idade, vitalidade, presença de fístula, abcesso, reabsorção radicular patológica e lesão periapical. O desfecho foi o insucesso clínico e/ou radiográfico após 1 ano de acompanhamento. As análises foram realizadas por regressão logística de multinível ajustadas pelas diferentes características do tratamento (p < 0.05), com cálculo do Odds ratio (OR) e intervalo de confiança a 95% (95%IC). Foram acompanhados 390 dentes (8,9% de taxa de atrição) e a incidência de insucesso foi de 22,6%. Nas análises ajustadas, tiveram maior chance de insucesso (OR; 95%IC) os dentes não vitais (1,98; 1,06-3,69), com fístula (1,90; 1,04-3,46) ou com lesão periapical (2,10; 1,21-3,63). No entanto, essas variáveis perderam significância quando incluídas no mesmo modelo, devido a colinearidade entre elas.

Em conclusão, molares decíduos com sinais de necrose pulpar possuem pior prognóstico no tratamento endodôntico, independente da técnica utilizada.

PN0791 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da Covid-19 no comportamento do bruxismo em vigília em pacientes durante o tratamento ortodôntico
Dourado GB, Volpato GH, Ortiz IV, Oltramari PVP, Fernandes TMF, Almeida-Pedrin RR, Almeida MR, Conti ACCF
Ortodontia UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi verificar o impacto da pandemia da covid-19 na frequência do bruxismo em vigília (BV) em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico, avaliando também as variáveis psicossociais como nível de estresse e ansiedade. Foi empregada uma amostra de 31 pacientes ortodônticos com má oclusão de Classe I, com idades entre 15 a 30 anos. A frequência do BV foi investigada antes da pandemia (baseline), quando os pacientes iniciaram o tratamento, e durante a pandemia. Para investigar o BV nos 2 tempos foi empregada a avaliação momentânea ecológica onde os participantes responderam questões relacionadas ao BV via aplicativo de whatsapp durante 7 dias seguidos. Também foi avaliado o nível de concentração, ansiedade por meio do inventário de ansiedade Traço-Estado (IDATE-T), o estresse com a escala de estresse percebido (PSS 14), a hipergigilância pelo questionário de vigilância e consciência da dor (PVAQ) e a catastrofização pela escala de catastrofização da dor (ECD). Foram utilizados o teste t pareado e o teste de wilcoxon para analisar os dados (com nível de significância de 5%). Não foi encontrada diferença entre a frequência do BV nos 2 tempos. Os níveis de hipervigilância e catastrofização diminuíram no período da pandemia, porém o nível de concentração foi muito baixo.

Foi concluído que a pandemia não impactou de maneira significativa os hábitos do bruxismo em vigília, porém o grau de concentração dos pacientes se apresentou baixo.

(Apoio: CAPES)
PN0793 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Limites de Consumo de Açúcares baseado em Diretrizes Internacionais e Carga de Doenças Bucais Crônicas em Adolescentes
Alves-Costa S, Ladeira LLC, Nascimento GG, Thomaz EBAF, Alves CMC, Cury JA, Ribeiro CCC
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie e a peridontite são doenças não transmissíveis (DNT) precoces e são preditoras da coocorrência futura de outras DNT de maior letalidade. Cárie e periodontite em jovens são indicadores do fenômeno epidemiológico conhecido por Carga de Doenças Bucais Crônicas (CDBC). Os objetivos deste estudo foram: 1) estimar as taxas de consumo de açúcares por adolescentes acima do limite preconizado pelas diretrizes internacionais para risco de DNT no futuro; 2) analisar a associação entre o elevado consumo de açúcares e o aumento da CDBC. Estudo de base populacional, seguimento 18-19 anos, Coorte RPS, São Luís (n = 2.515). O elevado consumo de açúcar de adição foi estimado de acordo com OMS (≥5% do total de energia/dia) e American Heart Association (AHA) (≥25g/dia). CDBC foi o desfecho do estudo, variável latente deduzida da variância compartilhada entre número de dentes cariados, profundidade de sondagem ≥4mm, nível de inserção ≥3mm e sangramento à sondagem. Os modelos foram ajustados para situação socioeconômica, sexo, obesidade e placa visível, e analisados por Modelagem de Equações Estruturais. Dentre os adolescentes, 78,6% consumiam açúcares acima do limite diário preconizado pela OMS; e 81,4% acima do limite da AHA. O elevado consumo de açúcares segundo OMS (CF = 0,096; p = 0,007) e AHA (CF = 0,056; p = 0,027) foram associados a elevação da CDBC.

O consumo de açúcares por jovens brasileiros é alarmante, aumenta a CDBC, e sinaliza para a ocorrência futura de outras DNT de maior mortalidade.

(Apoio: CAPES  N° 0810/2020/88881.510244/2020-01)