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 220 Resumo encontrados. Mostrando de 101 a 110


PN0818 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade primária e torque de inserção de mini-implantes de Aço Inoxidável e liga de Titânio aplicados em diferentes angulações
Almeida JVFP, Garcia EA, Godoi APT, Menezes CC
Ortodontia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi comparar a estabilidade primária e torque de inserção dos mini-implantes de aço inoxidável e liga de titânio inseridos em osso sintético de alta densidade com diferentes angulações. Amostra com 60 mini-implantes, 10mm de comprimento e 2mm de diâmetro, sendo 30 de aço inoxidável e 30 de liga de titânio. Subdivididos em 3 grupos (n=10) de acordo com os ângulos de inserção: 30º, 45º e 90º. Mensurado em máquina universal de ensaios INSTRON, padronizada inicialmente com torque e velocidade de 20Ncm e 5 Rpm, e força-peso de inserção em 1,14kgf. Avaliada a estabilidade primária através da leitura de frequência de ressonância mensurada pelo dispositivo OSTELL. Os valores do torque de inserção e estabilidade primária foram comparados entre os grupos pelo teste ANOVA e teste complementar de Tukey, com nível de significância de 0,5%. Ambos foram significativamente maiores no aço inoxidável, em todas as angulações de inserção quando comparado a liga de titânio, sendo que, o maior valor foi encontrado quando o mini-implante de aço foi inserido em 90º. O torque de inserção nos mini-implantes de titânio não teve diferenças significativas entre os angulações, porém, a estabilidade primária entre os dispositivos de titânio teve valor significativamente maior no ângulo de 90º.

Pode-se concluir que o tipo de material influencia no torque de inserção e na estabilidade primária dos mini- implantes ortodônticos, com maiores valores para os de aço inoxidável. No ângulo de inserção de 90 o ocorre maior estabilidade primária independentemente do tipo de material.

PN0820 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Aleitamento materno: existem divergências quanto às recomendações dos Cadernos de Atenção Básica?
Rocha CS, Fonseca VRM, Santos APP, Barja-Fidalgo F
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar as informações sobre aleitamento materno (AM) disponibilizadas aos profissionais de saúde nos Cadernos de atenção básica (CAB) do Ministério da Saúde. Em abril de 2022, foi realizada uma busca na biblioteca virtual da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Foram avaliados os 30 CAB disponíveis e incluídos aqueles contendo informações ou recomendações acerca do AM direcionadas aos profissionais da atenção básica. Cinco CAB foram incluídos, sendo eles: C12 (Obesidade), C17 (Saúde Bucal), C23 (Aleitamento materno), C27 (Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família) e C33 (Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento). Foram inseridos em uma planilha Excel dados sobre o tempo de AM, hábitos, rede de apoio, manejo de dificuldades e relação com a cárie dentária. Os dados foram analisados de forma descritiva.

Todos os CAB recomendam o AM exclusivo até os 6 meses e complementado até 2 anos. Quanto ao uso de chupeta, houve divergência entre C17 (uso racional para suprir necessidade de sucção) e C23 e C33 (uso contraindicado). O uso da mamadeira foi desaconselhado em todos os CAB, com exceção do C17, que indica seu uso em situações adversas e sem aumentar o furo do bico. A importância da rede de apoio é citada em C12 e C33, e explicada em C23. Formas de manejo das dificuldades no AM são abordadas no C23. Com relação à cárie, o C33 citou efeito protetor do AM. Apesar da concordância quanto ao tempo de AM, há divergências com relação ao uso da chupeta e nenhum CAB aborda o risco aumentado à cárie com AM após 1 ano de vida.

PN0822 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação entre articaína e lidocaína no controle da dor em crianças submetidas a exodontias de molares decíduos superiores: estudo piloto
Rigo DCA, Rocha AO, Moccelini BS, Góes G, Santos PS, Bolan M, Santana CM, Cardoso M
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou a eficácia da infiltração única de articaína por vestibular no controle da dor em crianças submetidas a exodontias de molares decíduos superiores, comparada à técnica convencional com lidocaína. Trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico randomizado, de não inferioridade. Dezesseis crianças de 6 a 9 anos com indicação clínica e radiográfica de exodontia de molares decíduos superiores foram incluídas e alocadas em dois grupos: Grupo Controle - técnica convencional com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (anestesia infiltrativa por vestibular, anestesia transpapilar e palatina) (n=7); e Grupo Teste - anestesia infiltrativa apenas por vestibular com articaína 4% com epinefrina 1:100.000 (n=9). A variável de desfecho foi a dor autorreferida, avaliada por meio da Escala Visual Analógica de 10 cm, após a remoção do dente do alvéolo. Variáveis demográficas, odontológicas e psicossociais foram coletadas. Foram realizadas análises descritivas, regressão linear simples e múltipla (p<0,05). O escore de dor variou de 0 a 10 cm, com média de 3,2 cm. No modelo de regressão múltipla, não foi observada diferença significante entre os grupos anestésicos e a dor autorrelatada (p=0,490), independentemente de alguma intervenção prévia no dente (p=0,068) ou sexo da criança (p=0,152).

No presente estudo piloto, a técnica infiltrativa bucal única com articaína não foi inferior à técnica convencional anestésica com lidocaína, no controle da dor em exodontia de molares decíduos superiores.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  PROGRAMA UNIEDU/FUMDES PÓSGRADUAÇÃO)
PN0823 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

O isolamento social impactou no índice de cárie de crianças na cidade de Bauru?
Grizzo IC, Mendonça FL, Martins DS, Regnault FGC, Oliveira AA, Caracho RA, Honório HM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saude Cole UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O advento do isolamento social, como medida de contingência emergencial durante a pandemia da Covid, impactou significativamente nas condições de vida de crianças brasileiras. Nesse período, a descontinuidade escolar e o maior tempo das crianças em casa podem ter tido impacto nos hábitos de dieta, o que pode ter aumentado a exposição aos alimentos cariogênicos. O objetivo do presente estudo foi comparar o índice de cárie CPOS e ceos nos momentos pré e trans pandemia para verificar se houve alteração nas condições de saúde bucal relacionadas à cárie. Um total de 77 crianças de 8 a 12 anos de idade foram examinadas em ambiente escolar na cidade de Bauru- SP por dois examinadores previamente calibrados utilizando o índice ICDAS. Aproximadamente 2 anos após o início do isolamento social, as mesmas crianças foram reexaminadas, com a mesma metodologia e foi aplicado um questionário de hábitos de dieta e higiene aos pais. Os valores de ICDAS foram transformados em CPOs e ceos para dentes permanentes e decíduos, respectivamente e analisados por meio do Teste T pareado considerando p<0,05. Observou-se uma diminuição significativa no ceos (5, 5/pré e 1,06 trans), por outro lado não houve nenhuma alteração no CPOD. A queda no ceos se deu possivelmente pela esfoliação dos dentes decíduos. Os hábitos de dieta e higiene relatados pelos pais não constituíram fatores preditores para o índice de cárie observado.

Conclui-se que na amostra estudada, o isolamento social não impactou na saúde bucal dos indivíduos.

(Apoio: FAPESP  N° 2021000390)
PN0824 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Equivalência semântica do caries impacts and experiences questionnaire for children (CARIES-QC) para o português brasileiro
Freire-Maia J, Alves LGF, Clementino LC, Pereira TS, Freire-Maia FB, Gilchrist F, Paiva SM, Martins-Júnior PA
Odontopediatria e ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a equivalência semântica entre a versão em Português Brasileiro do Caries Impacts and Experiences Questionnaire for Children (CARIES-QC) e a versão original em inglês. O CARIES-QC é um instrumento condição-específica para avaliar o impacto da cárie dentária na qualidade de vida de crianças e adolescentes de 5 a 16 anos e é sensível a mudanças resultantes de intervenções para o tratamento da doença. A equivalência semântica abrangeu 8 etapas: (1) duas traduções do CARIES-QC para o Português Brasileiro, realizadas por dois tradutores independentes (ambos nativos no Brasil e fluentes no inglês); (2) unificação das duas traduções; (3) duas retrotraduções feitas independentemente por dois tradutores (ambos nativos em país de língua inglesa e fluentes no português brasileiro); (4) unificação das duas retrotraduções; (5) envio da versão unificada para os autores do instrumento original para avaliação; (6) revisão das traduções e retrotraduções seguindo as considerações dos autores originais e de um grupo de especialistas; (7) pré teste em um grupo de 07 (sete) crianças e adolescentes brasileiros dentro da faixa etária proposta; (8) produção do instrumento final. Esta versão se mostrou semanticamente equivalente à original.

As traduções e retrotraduções, avaliadas pelos autores originais e por especialistas, e a incorporação das sugestões da população do estudo, permitiu o desenvolvimento de uma versão semanticamente equivalente do CARIES-QC original para o Português Brasileiro.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs)
PN0826 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia da orientação de higiene para crianças usando tecnologias de informação e comunicação no período da pandemia do COVID 19
Bracco F, Machado TGO, Haibara KN, Viganó MEF, Machado GM, Yampa-Vargas JD, Carrer FCA, Braga MM
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia na visão do profissional e da criança, da orientação de higiene bucal (OHB) para crianças, em atendimentos não presenciais mediados por tecnologia . Utilizou-se a plataforma digital V4H - Vídeo for Health, 375 famílias foram recrutadas para o estudo. A OHB seguiu uma estrutura comum, mas individualizadas para as necessidades de cada paciente e seu núcleo familiar. Após uma semana, um examinador externo questionou sobre a compreensão sobre a higiene bucal (HB) e utilizando um checklist de 5 pontos, verificou o efeito da orientação (entendimento, uso escova e pasta adequados, frequência escovação). Consideramos como desfechos, o alcance dos requisitos esperados identificados pelo checklist e a compreensão reportada pelo paciente sobre HB. 328 crianças foram orientadas e dessas, 300 avaliadas quanto ao efeito da OHB não presencial. 146 crianças (45%) apresentavam necessidade de realização de OHB específica. 64% das crianças com necessidade de OHB tiveram suas demandas resolvidas com o teleatendimento e 89% das mesmas declararam-se esclarecidas quanto à HB. Não houve diferença nos desfechos quando crianças com e sem necessidade de OHB foram analisadas separadamente (Chi2,p=0,26), mas a razão do efeito tendeu a ser maior quando o desfecho não reportado pelo paciente foi considerado (razão com:sem necessidade: 1,1).

A orientação não presencial é uma estratégia moderadamente eficaz para transmitir informações importantes e motivar as crianças em relação à HB, tanto quando desfechos centrados ou não na criança são usados.

(Apoio: Pró-reitoria pesquisa USP  N° 2020.1.4353.1.5)
PN0827 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Hipomineralização Molar Incisivo em indivíduos que apresentam fissura labiopalatina
Fitipaldi LMPT, Toledo GD, Caracho RA, Oliveira TM, Grizzo IC, Lourenço-Neto N, Dalben GS, Rios D
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em crianças de 6 a 12 anos com fissura labiopalatina, pacientes do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC), bem como realizar uma análise do gênero e tipo de fissura mais envolvidos nos casos. A amostra foi composta por 90 crianças dos anos de 1990 a 2000, que foram avaliadas por meio de suas documentações fotográficas contidas no sistema digital do HRAC. O diagnóstico de HMI foi feito através do índice de Ghanim por um examinador previamente calibrado. De todas as crianças foram obtidos dados quanto ao sexo, idade e tipo de fissura apresentada. Foi realizada a análise da associação entre as variáveis qualitativas nominais pelo teste Qui-quadrado. A prevalência de HMI dos anos avaliados foi de 17,77%. Houve associação significativa entre HMI e tipo de fissura (P=0,024), sendo a fissura pós-forame a mais prevalente (56,25%), seguida da fissura pré-forame (37,5%) e transforame (6,25%). Não houve associação entre HMI e um gênero em específico.

Conclui-se que a prevalência de HMI encontrada em crianças que apresentam fissura labiopalatina no período de 1990 a 2000 está de acordo com a prevalência atual encontrada na Literatura e essa alteração mostra ter associação com tipo de fissura nas crianças estudadas.

PN0828 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

O que impacta no desenvolvimento de lesões de cárie em primeiros molares permanentes?
Mendonça FL, Masson LA, Grizzo IC, Martins DS, Regnault FGC, Ferreira AM, Honório HM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Trabalhos mostram que além da presença dos fatores etiológicos da cárie, a hipomineralização molar incisivo (HMI) pode predispor ao desenvolvimento de lesão de cárie nos 1ºs molares permanentes. Esse estudo avaliou se possíveis fatores, como idade, sexo, índice de placa visível (IPV), índice de sangramento gengival (ISG), experiência anterior de cárie, gravidade de MIH e no de dentes com MIH poderiam impactar no desenvolvimento de lesão de cárie em 1ºs molares permanentes. Um total de 476 crianças de 6 a 10 anos foram examinadas em ambiente escolar, por um examinador calibrado, em relação a presença de cárie dentária, HMI, IPV e ISG. A Análise de regressão linear foi utilizada para avaliar o impacto das variáveis independentes na presença de cárie nos molares (p<0,05). Como a presença de restauração atípica nos dentes com HMI, nem sempre significa que havia lesão de cárie, a análise foi feita com e sem o componente restaurador. Observou-se que ao avaliar a presença de cárie (CPOD) com o componente restaurador, a idade, gravidade do MIH, experiência anterior de cárie tiveram um impacto significativo na cárie em 1ºs molares (R2 = 0,242). Sem o componente restaurador (R2 = 0,233), a idade, experiência anterior de cárie e ISG foram estatisticamente significativas.

Conclui-se que quando a restauração foi contabilizada como cárie, a presença de lesão de cárie nos 1º molares permanentes foi influenciada pela idade, experiencia de cárie e pela gravidade de HMI; no entanto, quando o componente restaurador não foi considerado, a MIH não teve impacto.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/02735-4)
PN0829 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Reparo ósseo da sutura palatina após expansão rápida da maxila assistida por mini-implantes (MARPE) em adultos: estudo clínico prospectivo
Quevedo B, Naveda R, Seminario MP, Miranda F, Santos AM, Garib DG
Odontopediatria, Saúde Coletiva e Ortodi UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A expansão rápida da maxila assistida por mini-implantes (MARPE) tem permitido o tratamento de atresia maxilar em pacientes adultos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o reparo da sutura palatina mediana (SPM) após o procedimento MARPE em pacientes adultos. O estudo incluiu 21 pacientes tratados com MARPE com uma idade média de 29,1 anos (DP=8,0). O expansor foi ativado ¼ de volta duas vezes ao dia até o diastema interincisivo aparecer e ¼ de volta uma vez ao dia subsequentemente até sobrecorrigir. O expansor foi mantido na cavidade oral como contenção por 12 meses. O reparo da SPM foi avaliado por meio de cortes axiais da maxila derivados de exames de TCFC feitos 16 meses após a expansão (DP=5,9). O reparo ósseo da SPM foi pontuado de 0 a 3 considerando, respectivamente, a ausência completa de reparo ósseo, o reparo de menos de 50%, o reparo de mais de 50% e o reparo completo da SPM. A confiabilidade intra e interexaminador foi avaliada por meio do coeficiente Kappa. A confiabilidade do método variou de 0,807 a 0,904. Os escores 1, 2 e 3 foram encontrados em 19,05%, 38,09% e 42,86% da amostra, respectivamente. Nenhum sujeito apresentou ausência completa de reparo ósseo. Na dimensão anteroposterior do palato duro, a região mais comum de ausência de reparo ósseo foi o terço médio. O terço anterior da SPM foi reparado em todos os pacientes.

A maioria dos pacientes adultos demonstrou reparo incompleto da SPM 16 meses após MARPE. No entanto, 80.95% dos pacientes apresentaram reparo ósseo adequado cobrindo mais da metade da extensão do palato duro.

(Apoio: CAPES  N° 88887.654201/2021-00)
PN0830 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção dos pais sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças com transtorno do espectro autista (TEA)
Silva ACF, Barbosa TS, Gavião MBD
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo preliminar objetivou avaliar o impacto da saúde bucal na qualidade de vida e no funcionamento familiar sob percepção parental em crianças com graus leve, moderado ou severo de transtorno do espectro autista (TEA). A amostra consistiu em 30 responsáveis de crianças de 6 a 14 anos de idade (8,17±2,82 anos), de ambos os sexos, diagnosticadas com TEA. Os dados foram coletados com formulário Google forms, com três seções: 1) características socioeconômicas; 2) saúde geral e bucal da criança; 3) versão brasileira curta do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ), com questões sobre percepção global da saúde bucal e bem-estar geral da criança e 4 domínios (sintomas orais, limitações funcionais, bem-estar emocional, bem-estar social), e o Family Impact Scale (FIS) (impactos bucais no bem-estar da família). Aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk, estatística descritiva, ANOVA ou Kruskal-Wallis e correlação de Spearman (α=0,05). O escore da percepção global da saúde bucal foi 2,93±1,23 e do bem-estar geral 1,87±0,90; do P-CPQ e FIS foram, respectivamente, 8,30±5,58 e 4,37±3,21. Não houve diferença entre os graus de TEA (P>0,05). O escore do P-CPQ correlacionou-se à idade (rs=0,36, P=0,050). A idade do diagnóstico do TEA correlacionou-se com o bem-estar emocional (rs=0,450, P=0,012).

Concluindo, quanto maior a idade, pior a percepção sobre saúde bucal na qualidade de vida da criança com TEA; quanto mais tardio o diagnóstico do TEA, maior o impacto da saúde bucal no bem-estar emocional. Mais estudos são necessários para corroborar os resultados.

(Apoio: CAPES)