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PN0423 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Possível bruxismo do sono e adicção em smartphones em universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Moreira-Santos LF, Serra-Negra JMC, Prado IM, Perazzo MF, Abreu LG, Granville-Garcia AF, Paiva SM, Pordeus IA
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou a associação entre possível bruxismo do sono (PBS) e adicção a smartphones em universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Participaram do estudo 546 alunos de graduação e pós-graduação, matriculados em universidades públicas e privadas brasileiras, que foram selecionados a partir do método amostral por bola de neve. Os estudantes responderam a um questionário on-line na plataforma Google Forms, que abordava dados sociodemográficos, uso de smartphones e gravidade do PBS (ranger, thrusting e bracing), categorizado em ausente, leve, moderado e grave. Também foi respondida a versão brasileira da Smartphone Addiction Scale - Short Version (SAS-SV). Foi realizada estatística descritiva e análise bivariada por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Kruskal-Wallis e pós-testes (p=0,05). A média de idade da amostra foi de 24,9 anos (±5,5). Escores mais altos na SAS-SV foram associados ao PBS thrusting leve (p=0,001) e PBS bracing moderado (p=0,011). Estudantes que utilizavam smartphones para acessar redes sociais e para fins acadêmicos e/ou profissionais apresentaram maior probabilidade de relatar PBS bracing leve (p=0,008) e PBS bracing grave (p<0,001), respectivamente.

A adicção a smartphones e uso de smartphones para acessar redes sociais e para fins acadêmicos foram associados a atividades de PBS durante a pandemia de COVID-19.

(Apoio: CNPq  N° 405301/2016-2)
PN0424 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto orçamentário de melhorias na confecção de prótese totais removíveis no SUS
Silva TVS, Pinheiro MA, Lucena EHG, Ferreira LF, Borges-Grisi MHS, Cavalcanti YW
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reabilitação com próteses dentárias no Sistema Único de Saúde (SUS) é financiada por repasses que variam de R$ 7.500 a R$ 22.500. Este estudo calculou os custos envolvidos na confecção de próteses totais e avaliou o impacto orçamentário de melhorias obtidas pela substituição de materiais empregados no SUS. Realizou-se uma avaliação econômica parcial, utilizando a técnica de microcusteio. Os custos envolvidos na confecção de próteses dentárias superior e inferior em pacientes edêntulos foram calculados considerando as etapas de moldagem anatômica, moldagem funcional, relacionamento maxilo-mandibular e acrilização. O custo dos materiais foi pesquisado em três lojas virtuais e a média dos valores obtidos foi dividida pelo rendimento de cada material. O custo incremental por paciente (CIP) considerou a diferença de custos entre a tecnologia a ser adotada e a tecnologia tradicional. O impacto orçamentário foi calculado para as faixas de financiamento da prótese dentária no SUS. A técnica tradicional (alginato convencional, pasta zinco-eugenólica e godiva de baixa fusão, articulador de charneira e resina acrílica polimerizada em banho de água quente) resultou em um custo de R$ 38,96. O CIP para moldagem anatômica (R$ 4,08), moldagem funcional (R$ 11,76), relacionamento maxilo-mandibular (R$ 0,18) e acrilização (R$ -1,69) resultou em um incremento de R$ 14,33, o que impacta em 3,82% na faixa de R$ 22.500, e 1,91% na faixa de R$ 7.500.

Melhorias na confecção de próteses dentárias no SUS devem ser implementadas, visto que implicam em pequeno impacto orçamentário.

PN0426 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Ansiedade e sua associação com os comportamentos noturnos e possível bruxismo do sono em crianças e adolescentes
Soares-Silva L, Magno MB, Tavares-Silva CM, Pires PP, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a presença de ansiedade (AN) em crianças e adolescentes (C/A) e sua associação com os comportamentos noturnos (CN) e o possível bruxismo do sono (BS). Analisaram-se prontuários de pacientes de 7 a 11 anos, atendidos nas Disciplinas de Odontopediatria I e II da FO/UFRJ entre jan/2018 a mar/2020. Foram coletados dados sobre AN por meio do questionário para triagem de ansiedade infantil - QTAIC (presença ou ausência da AN e transtornos que a compõem - I. fator de pânico (FP), II. índice de ansiedade geral (AG), III. ansiedade de separação (AS), IV. fobia social (FS), V. fobia escolar (FE). O BS foi avaliado por autorrelato dos responsáveis e para CN avaliaram-se: horas de sono (HS), dorme sozinho, luz acessa, TV ligada, joga vídeo-game, despertares noturnos, sono agitado, pesadelos, apneia, ronca, fala, urina na cama e sonambulismo. As associações entre AN e BS, AN e HS, BS e HS foram avaliadas pelos testes X2 e teste-t (p≤0,05). Dos 85 prontuários avaliados, 41 (48,2%) pacientes do sexo feminino e 44 (51,8%) masculino. AN e BS estiveram presentes em 40 (47,1%) e 28 (32,9%) dos pacientes, respectivamente enquanto os CN mais frequentes foram sono agitado (54; 63,5%), fala (29; 34,1%) e ronca (27; 31,8%). Não houve associação AN e BS, entre FP, AG, AS, FS e FE e o BS e entre AN e HS (p>0,05), porém observou-se associação entre BS e HS (p≤0,01).

A ansiedade e seus transtornos não estão associados ao possível bruxismo do sono e aos comportamentos noturnos, enquanto o possível bruxismo do sono está mais presente nas C/A com menos horas de sono.

PN0427 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Câncer de boca e orofaringe no Brasil: estudo descritivo dos casos registrados no primeiro ano da pandemia da COVID-19
Montagnoli DRABS, Leite VF, Abreu MHNG, Ferreira de Aguiar MC, Martins RC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo ecológico avaliou registros de câncer de boca e orofaringe no primeiro ano da pandemia da COVID-19 no Brasil. Dados sobre os tipos de neoplasias orais e orofaríngea, estadiamento, modalidade terapêutica indicada para o tratamento inicial foram extraídos do Painel-Oncologia do DATASUS e estimativas populacionais para 2020 do IBGE. Realizou-se análise descritiva, por meio de frequência (SPSS v.22.0). Um total de 17.317 casos de câncer de boca e orofaringe foram registrados, representando 3,28% de todas as neoplasias do período. Desses, 44,8% ocorreram na região Sudeste, seguido da Sul (22,1%) e Nordeste (22%). A taxa de prevalência por 100 mil habitantes foi maior nas regiões Sul (12,6), Sudeste (8,7) e Centro Oeste (8,0). As neoplasias de orofaringe (26,7%), partes inespecíficas da língua (15%) e da boca (12,8%) foram as mais frequentes. O registro de estadiamento foi realizado em 55% dos casos, sendo o IV o mais prevalente (48,8%). A região Centro-Oeste (55,1%) apresentou a maioria dos registros no estágio mais avançado. O primeiro tratamento foi registrado em 70% dos casos, com maior frequência nas regiões Sudeste (37,6%) e Nordeste (34,5%) e menor nas regiões Centro-Oeste (5%) e Norte (4%). Radioterapia (35,8%) e quimioterapia (33%) foram as terapêuticas mais prescritas, sendo a radioterapia mais frequente nas regiões Nordeste (43,1%) e Sudeste (37,5%) e a quimioterapia nas demais.

Neoplasias de orofaringe e partes inespecíficas da língua e diagnosticadas em estágios mais avançados foram as mais prevalentes, com a observação de diferenças regionais.

(Apoio: CAPES)
PN0428 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da pandemia nas tendências de produção de próteses dentárias no SUS em idosos brasileiros
Vieira MF, Marques PSA, Figueiredo DR, Carcereri DL, Cascaes AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Descrever as tendências na produção de próteses odontológicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em idosos acima de 60 anos no Brasil e regiões durante os anos de 2010 a 2019, e o impacto da pandemia de COVID-19 na produção esperada para 2020. Trata-se de um estudo de séries temporais com dados secundários do SUS (DATASUS - TABNET), e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período de 2010 a 2020. Calcularam-se as taxas padronizadas por idade, para o Brasil e regiões de cada ano analisado. A análise foi conduzida no programa Stata 14.2, através de regressões lineares generalizadas, pelo método de estimação de Prais-Winstein. Houve tendência de crescimento na taxa padronizada de produção das próteses totais e das demais próteses para cada 100 mil habitantes, no Brasil e em todas as regiões do país. O aumento na produção de próteses totais foi maior na região Nordeste (50,3%/ano) e menor na região Norte (19,1%/ano). As tendências na produção das demais próteses foram maiores na região Sudeste (120,7%/ano) e menores na região Norte (24,5%/ano). A produção de próteses para ambos os grupos reduziu no ano 2020. A diferença relativa de queda variou de -36,4% (Norte) até -61,7% (Nordeste) para a produção de próteses totais e, de -17,9% (Norte) até -68,4% (Nordeste) para as demais próteses.

Embora as políticas voltadas para a produção de próteses venham crescendo, ela se mantém aquém da necessidade encontrada e não há equidade na oferta dos serviços para as regiões brasileiras. Ademais, a pandemia impactou negativamente na produção de próteses dentárias pelo SUS em 2020.

PN0429 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Pandemia do Covid-19: fatores preditores da ansiedade em profissionais da Atenção Primária à Saúde
Custódio LBM, Garbin CAS, Saliba TA, Saliba NA, Moimaz SAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Momentos de insegurança, como os vivenciados na pandemia do Covid-19, podem acarretar aumento de condições estressoras, favorecendo o adoecimento. Objetivou-se avaliar os fatores relacionados ao desenvolvimento da ansiedade em profissionais da saúde durante a pandemia. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, tipo inquérito, realizado com trabalhadores da Atenção Primária em 2021. Foram incluídos 79 profissionais de um município do estado de São Paulo e excluídos aqueles que estavam afastados. Todos receberam um link, via e-mail, para acessar o inquérito, composto por questões sobre perfil sociodemográfico, condições inerentes ao trabalho, saúde do trabalhador e a escala GAD-7 de ansiedade. Para avaliar os fatores preditores da ansiedade, foram empregadas técnicas de machine learning, sendo testados 4 algoritmos (Regressão Logística, Random Forest, K-nearest neighbors e Naive Bayes) para seleção do modelo. Do total, 50,63% dos profissionais apresentaram sintomas de ansiedade e 67,95% relataram algum grau de interferência da pandemia no desenvolvimento de atividades ou relacionamento com outras pessoas. O algoritmo Random Forest atingiu as melhores métricas de avaliação (AUROC=0,95) e apontou como fatores preditores do desenvolvimento da ansiedade: a realização de hora extra, Ensino Superior e área de formação da enfermagem.

Conclui-se que a realização de horas extras, possuir escolaridade em nível superior e ser profissional da enfermagem são fatores positivos no desenvolvimento dos casos de ansiedade.

PN0430 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto psicológico da pandemia de COVID-19 em dentistas no epicentro da América Latina: São Paulo, Brasil
Barbieri W, Ribeiro DV, Oliveira DB, Jordão MC, Novaes TF, Palacio DC, Tedesco T, Heller D
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pandemia de COVID-19 aumentou o sofrimento psicológico entre os profissionais de saúde em todo o mundo. Há uma necessidade de se compreender o impacto emocional nestes profissionais. O objetivo deste estudo foi descrever e analisar os níveis de ansiedade e estresse durante a pandemia nos dentistas do Estado de São Paulo e as características sociodemográficas associadas. Um questionário estruturado foi enviado eletronicamente a 93.280 dentistas com registro ativo no Conselho de Odontologia de São Paulo, no período de março a abril de 2020. Fatores sociodemográficos, percepções e impacto psicológico foram calculados. Foi utilizada a análise de regressão logística múltipla para comparar os dados entre os participantes. 2106 dentistas aceitaram participar da pesquisa. Os participantes tinham idade superior a 21 anos, sendo em sua maioria homens (74,1%) . Mais de 70% da amostra relataram ter nível de pós-graduação e 43% tinham experiência profissional superior a 20 anos. Mulheres apresentaram menor chance de ter ansiedade em relação aos homens. Maior chance de apresentar ansiedade está relacionada as variáveis: gênero masculino, idade mais avançada e trabalhar em serviço público. Idade entre 21 a 30 anos, gênero masculino e atividade profissional em hospitais mostraram maior chance de desenvolver estresse.

O presente estudo mostrou um impacto psicológico negativo da pandemia de COVID-19 em dentistas no estado de São Paulo, Brasil. O tipo de atividade profissional, gênero e idade tiveram impacto significativo nos índices de ansiedade e estresse do grupo estudado.

PN0432 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Raça e doença periodontal podem ser fatores de risco para pacientes obesos mórbidos com ou sem diabetes, candidatos à cirurgia bariátrica?
Castilho AVSS, Castro MS, Meira GF, Jesuino BG, Foratori-Junior GA, Ortiz FR, Pinto ACS, Sales-Peres SHC
Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

0 objetivo deste trabalho foi avaliar se há relação entre diabetes mellitus tipo 2, doença periodontal e a raça do paciente obeso mórbido, candidatos à cirurgia bariátrica. Os pacientes foram divididos em dois grupos no pré-operatório: obesos com diabetes (n=22) e obesos sem diabetes (n=48). No grupo de pacientes com diabetes (GCD), 15 (68%) eram da raça branca e 7(32%) eram da raça não branca. 13 pacientes do GCD (59,09%) apresentaram periodontite, sendo que 7 eram da raça não branca e 6 da raça branca. 9 pacientes do grupo apresentaram gengivite (40,90%), no pré-operatório. Não houve diferenças na condição periodontal após a cirurgia. No grupo sem diabetes (GSD), 38 pacientes eram da raça branca (79%) e 10 da raça não branca (21%). Neste grupo no pré-operatório, 23 pacientes apresentaram periodontite (47,91%), sendo 18 da raça branca e 5 da raça não branca e 23 pacientes com gengivite (47,9%). No pós-operatório, 18 pacientes (37,5%) apresentaram periodontite (13 raça branca e 5 raça não branca) e 21 pacientes com gengivite (43,75%), demonstrando haver melhora na periodontite em 10% dos pacientes avaliados no GSD.

Concluiu-se que houve uma melhora no grupo de pacientes obesos mórbidos sem diabetes da doença periodontal após a cirurgia bariátrica. A raça branca teve maior risco de desenvolver doença periodontal em ambos os grupos, no pós-cirúrgico.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0433 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise documental sobre a prevalência, prevenção e atenção à saúde em adultos brasileiros portadores de diabetes
Ferreira TS, Oliveira RAF, Saliba TA, Moimaz SAS, Chiba FY
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se realizar a análise de dados sobre prevalência, prevenção, assistência e complicações do diabetes em adultos brasileiros. Trata-se de uma pesquisa realizada com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019, disponíveis no sistema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No período entre as pesquisas, houve aumento na prevalência da doença em 26 estados do país (variação: 3,3-9,3%) e redução na proporção de pessoas que nunca avaliaram a glicemia em todos os estados (variação: 3,6-25,9%). Elevou-se a proporção de pessoas que utilizaram medicamentos para controle da doença em todos os estados (variação: 48,1-93,7%), entretanto, em apenas cinco verificou-se aumento na proporção que obteve medicamento pelo programa Farmácia Popular. Houve redução na proporção de pessoas que realizou todos os exames complementares (n=17) e consultas com médico especialista (n=18). Em 14 estados (variação: 4,7-31,4%) verificou-se aumento na proporção de internações, enquanto a proporção de pessoas com limitações nas atividades habituais diminuiu em 18 estados (variação: 2,4-20,5%).

A proporção de pessoas que realizou exame de vista há menos de 1 ano diminuiu em 12 estados (variação: 16,0-48,1%) enquanto, a proporção de indivíduos que tiveram seus pés examinados há menos de 1 ano aumentou em 20 estados (variação: 14,5-46,0%). A prevalência do diabetes vem aumentando em todas as regiões do país, evidenciando a necessidade de políticas e ações de prevenção, assistência médica e farmacêutica, visando reduzir os agravos da doença.

PN0434 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Autismo e os entraves no mercado de trabalho em um município de grande porte: estudo piloto
Carneiro CSA, Garbin AJI, Saliba TA, Garbin CAS
Doutorado Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou identificar as principais dificuldades de inserção da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no processo profissional, bem como, avaliar seu conhecimento sobre a Lei 8.213/91 que regulamenta seus direitos em relação ao trabalho. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e de abordagem quanti-qualitativa, conduzido em uma associação de capacitação para o mercado de trabalho para pessoa com TEA (n = 22), no ano de 2022, em Salvador, Bahia. O instrumento de coleta de dados foi um questionário autoadministrado, que contemplou perguntas sobre o perfil sociodemográfico e entraves ao se inserirem no mercado de trabalho. Do total, 36.36% afirmaram que já se inserem no mercado, porém, avaliaram seu desempenho no emprego como razoável (31.82%) e relataram que não conseguem fazer todas as atividades que são delegadas (36.36%). Quando questionados sobre a Lei, 68.18% responderam que não tem nenhum conhecimento e que já sofreu algum tipo de preconceito ou discriminação só por serem autistas. Outro sentimento relatado por 31.82%, é que se sentem excluídos por uma parcela razoável aos colegas de trabalho. Além disso, salientaram que a principal dificuldade de conseguir emprego é devido à falta de acessibilidade (54.55%).

Portanto, conclui-se que ainda há uma lacuna para que eles sejam inseridos no mercado de trabalho e eles desconhecem a Lei que dão esse direito. Para tanto, estratégias devem ser fornecidas a esse público para que possam ter autonomia, qualidade de vida e, consequentemente, serem inseridos de forma efetiva no mercado de trabalho.

(Apoio: CAPES)