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 226 Resumo encontrados. Mostrando de 161 a 170


PN0412 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Idosos hipertensos e diabéticos positivos para Covid-19: Estresse pós-traumático e saúde bucal autorreferida
Vilaça BSR, Teruel GP, Garbin CAS, Saliba TA, Garbin AJI
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o estresse pós traumático e saúde bucal autorreferida dos idosos hipertensos e diabéticos que testaram positivo para Covid-19. Trata-se de um estudo transversal quantitativo, com amostra composta por 312 hipertensos e diabéticos. Utilizou-se um instrumento validado para avaliação do estresse pós traumático, seguido da aplicação de um questionário de múltipla escolha para avaliar a saúde bucal autorreferida. Dos 159 eram hipertensos, 36 diabéticos e 34 com ambas comorbidades. Quanto ao estresse pós traumático, alguns itens foram relevantes como "De repente, agir ou sentir como se uma experiência estressante do passado estivesse acontecendo de novo (como se você a estivesse revivendo)" onde 36% responderam opção 3 - médio, "Sentir-se muito chateado ou preocupado quando alguma coisa lembra você de uma experiência estressante do passado", optaram pelo número 4 - bastante e ainda houve significância estatística entre as variáveis de 1 a 5 com os 17 itens do questionário no teste ANOVA (p<0,0001). No que se refere a saúde bucal, 83% não utilizam o fio dental para higienização dentária. Houve significância estatística entre "apresentam sangramento gengival" com "realizam a escovação dentária apenas uma vez ao dia"(p<0,0001), e "precisou sair de casa em algum momento durante o período que estava transmitindo o vírus" com "não procuraram por atendimento odontológico por medo do Covid-19" (p<0,0001).

Conclui-se que são altos os níveis de estresse pós-traumático, dos idosos e que há necessidade de tratamento odontológico mesmo em tempos de pandemia.

(Apoio: CAPES)
PN0413 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro do potencial erosivo de bebidas isotônicas e resistência à fratura dentária
Berard LT, Favrin M, Liporaci ER, Martins PRV, Bezerra V, Machado IF, Moura RT, Coto NP
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O consumo indiscriminado de bebidas ácidas pode afetar os tecidos dentários, tornando-os mais propensos a ocorrência de erosão dentária e, consequentemente, aumentar o risco de enfraquecimento da estrutura dentária. O objetivo do presente estudo in vitro foi avaliar o potencial erosivo e a resistência à fratura dentária após exposição sistemática a bebidas isotônicas. Foram avaliados 42 dentes humanos caninos hígidos, que foram divididos em grupo teste e controle. Os dentes do grupo teste foram aleatoriamente submetidos a desafios erosivos, cada qual a um sabor diferente de isotônico (limão, tangerina, uva, laranja, frutas cítricas e morango) e o grupo controle foi exposto à saliva artificial. Um espécime de cada grupo teve sua superfície avaliada através do perfilômetro óptico a cada 30 dias de desafios erosivos, totalizando 180 dias de análise. Na sequência, os espécimes foram submetidos a testes mecânicos para avaliação da resistência à fratura dentária. O potencial hidrogeniônico (pH) e acidez total titulável (ATT) das bebidas foram mensurados. O isotônico sabor limão promoveu maior perda de estrutura dentária aos espécimes avaliados. As amostras do grupo teste que permaneceram por mais tempo em contato com as bebidas isotônicas apresentaram menor resistência à fratura dentaria. Os espécimes do grupo controle apresentaram alta resistência à fratura dentária.

Conclui-se que quanto maior o tempo de exposição dos espécimes aos desafios erosivos, maior o risco de fratura do elemento dentário, devido à perda de estrutura gerada pela ação da bebida isotônica.

PN0414 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Medo odontológico e autopercepção de saúde bucal entre estudantes universitários brasileiros: uma abordagem usando árvore de decisão
Figueiredo TRM, Lima TLMA, Rolim AKA, Bernardino IM, Davila S
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se com esse estudo verificar a associação entre o nível de medo odontológico, experiências odontológicas traumáticas e a autopercepção de saúde bucal em estudantes de graduação de quatro áreas de conhecimento de uma universidade pública do nordeste do Brasil. Foi realizado um estudo transversal observacional e analítico com 633 alunos que cursavam Odontologia, Matemática, Pedagogia e Psicologia, escolhidos através de sorteio simples. Foi aplicado um questionário contendo o Dental Fear Survey - DFS. Inicialmente foi realizada a análise estatística descritiva, posteriormente foram incorporadas todas as variáveis ao modelo multivariado de Análise de Árvore de Decisão usando o algoritmo CHAID (Chi-squared Automatic Interaction Detector), objetivando identificar quais os fatores mais relevantes que influenciam no nível de medo odontológico. Os resultados mostraram que 71,4% era do sexo feminino, 41,5% relataram já ter tido alguma experiência odontológica traumática. A prevalência de alto nível de medo odontológico foi de 24,5%. Através da análise multivariada observou-se que o medo odontológico pôde ser explicado pelo relato de experiências odontológicas traumáticas (p < 0,001), curso de graduação (p < 0,001), autopercepção de saúde bucal (p = 0,014) e sexo (p = 0,026).

Os dados evidenciaram que estudantes que relataram experiências odontológicas traumáticas, graduandos de outros cursos que não a Odontologia e que avaliaram a saúde bucal como deficiente ou ruim foram mais propensos a exibir níveis elevados de medo odontológico.

(Apoio: CAPES)
PN0415 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Hipersensibilidade Dentinária e Satisfação com a Saúde entre adultos
Soares ARS, Barbosa RS, Chalub LLFH, Ramos TMC, Vasconcellos WA, Ferreira RC
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se investigar a associação entre Hipersensibilidade Dentinária (HD) e a Satisfação com a Saúde geral entre adultos. Amostragem probabilística por conglomerado foi adotada para seleção de adultos de 30-49 anos residentes em Rio Acima (MG), que foram entrevistados e submetidos a exame epidemiológico por examinadoras calibradas (Kappa > 0,7). A variável dependente Satisfação com Saúde foi avaliada por meio da pergunta do WHOQoL-bref "Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?". A variável independente HD foi avaliada por estímulo tátil na superfície cervical dos dentes. As covariáveis referiam-se a dados sociodemográficos e econômicos, hábitos e comportamentos em saúde, condições de saúde bucal, Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal e uso de serviços odontológicos. As associações foram investigadas por modelos de regressão bruta e ajustada (Regressão de Poisson), com correção pelo efeito de desenho e pesos amostrais orientaram o ajuste do modelo (Stata 16). Dos 197 adultos entrevistados, 132 (66,1%) declararam estar satisfeitos com sua saúde e 73 indivíduos (38,75%) apresentavam HD. 41,75% (IC95%: 30,06 - 54,44) dos indivíduos que relataram ter HD não estavam satisfeitos com a saúde (RP: 1.49; IC95%: 1,05 - 1,99).

A Hipersensibilidade Dentinária está associada com a Satisfação com a Saúde geral.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° N°88887.609100/2021-00  |  CNPq  N° 153277/2020-2))
PN0416 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Ansiedade e preocupação autopercebidas por profissionais de Odontologia da Atenção Primária à Saúde no primeiro ano da pandemia da COVID-19
Avais LS, Pacheco EC, Pecharki GD, Ditterich RG, Silva-Junior MF, Baldani MH
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou analisar a prevalência de ansiedade e preocupação autopercebidas entre profissionais de Odontologia da Atenção Primária à Saúde (APS) no primeiro ano da pandemia de COVID-19 e fatores associados. Estudo transversal incluindo amostra de 512 cirurgiões-dentistas, técnicos e auxiliares em saúde bucal da APS no estado do Paraná. O questionário on-line foi enviado pelo Conselho Regional de Odontologia e redes sociais no segundo semestre de 2020. Os desfechos ansiedade e preocupação autopercebidas foram associados com variáveis individuais (sociodemográficas, de formação, saúde) e organizacionais (processo de trabalho e medidas de biossegurança preconizadas pela Norma Técnica da ANVISA n ̊ 04/2020), por meio de análise de regressão de Poisson bi e multivariada, com variância robusta (p<0,05). Dentre os participantes, 79,4% apresentaram sentimentos de ansiedade e preocupação para a realização de atendimento odontológico durante a pandemia. Estavam mais ansiosos/preocupados profissionais com condições de risco para agravamento da COVID-19, atuantes em locais que não questionavam os pacientes sobre sintomas da doença ou não obedeciam a regras de distanciamento mínimo na sala de espera, que "nunca/quase nunca" realizavam desparamentação conforme recomendação. No modelo ajustado, houve menor prevalência de ansiedade/preocupação entre cirurgiões-dentistas (p>0,05).

Houve alta prevalência de ansiedade e preocupação entre os profissionais de saúde bucal atuantes na APS, sendo associada a fatores individuais e organizacionais.

(Apoio: CAPES)
PN0418 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Notificação compulsória das hepatites B e C e suas características epidemiológicas e sociodemográficas
Oliveira JP, Teixeira ARH, Dias ASP, Garbin AJI, Martins RJ
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi levantar as características epidemiológicas da doença e os aspectos sociodemográficos dos pacientes diagnosticados com hepatite B e hepatite C no município de Araçatuba, São Paulo, no período de 2010 a 2020. Realizou-se a pesquisa no Departamento de IST, AIDS e Hepatites virais. Verificaram-se às variáveis presentes nas notificações compulsórias: dados gerais, notificação individual, dados de residência, antecedentes epidemiológicos, dados laboratoriais e conclusão. No período analisado foram observadas 850 casos da doença, onde a maioria dos casos notificados foram de Hepatite C (58,1%) seguido da Hepatite B (37,5%), tendo como maior prevalência o sexo masculino (56,7%). A idade variou entre 15 e 85 anos, com maior ocorrência na faixa etária entre 40 e 59 anos (62,2%), raça/cor autorreferida branca (58,5%), habitação na zona urbana (93,6%), não vacinados (73,8%) e com a forma crônica da doença (66,4%). Além disso, a maior parte dos indivíduos não souberam informar ou apenas ignoraram o preenchimento da provável fonte de infecção pelo vírus.

Houve o aumento das notificações da doença no município no período analisado, em especial da hepatite C. Também o não preenchimento de algumas informações nas fichas, o que pode comprometer o desenvolvimento de políticas públicas para a implementação de estratégias preventivas de combate à doença.

PN0419 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Protocolo de Treinamento e Calibração para Análise de Mídias Digitais de Três Plataformas Distintas
Silva EMM, Camargos CR, Félix TR, Vargas-Ferreira F, Mattos FF
Departamento de Odontologia Social e Pre UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As mídias digitais são indispensáveis para a comunicação e compartilhamento de informações em saúde, proporcionando acesso à informação e ampliação de saberes. Todavia, a qualidade dessas informações precisa ser avaliada por meio de estudos reprodutíveis que assegurem sua confiabilidade. Este estudo apresenta os resultados do processo de treinamento e calibração para avaliação da qualidade de mídias sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) nas plataformas digitais Instagram e Facebook (usando #sus e #sistemaunicodesaude) e YouTube (usando os termos SUS e sistema único de saúde). Foram aplicados como instrumentos de avaliação o Índice de Comunicação com Clareza do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (BR-CDC-CCI), para as postagens do Instagram e Facebook, e a Escala de Qualidade Global (EQG) para os vídeos do Youtube. Após treinamento sobre os instrumentos, duas pesquisadoras independentes analisaram 15 mídias, somadas as três plataformas, em dois momentos, separados por 15 dias de intervalo. Para o Instagram obteve-se Kappa 0,542 (intraexaminadora 1), 1,00 (intraexaminadora 2) e 0,762 interexaminadoras. Para o Youtube obteve-se Kappa 0,545, (intraexaminadora 1), 1,0 (intraexaminadora 2) e 0,545 (interexaminadoras). Para o Facebook obteve-se Kappa 1,0 (intraexaminadoras 1 e 2) e 0,706 (interexaminadoras).

A concordância intra e interexaminadoras variou de perfeita a moderada, quando o treinamento requer mais atenção. Este estudo mostrou que os instrumentos podem ser usados para medir a qualidade de informações nas mídias digitais estudadas.

(Apoio: CAPES  |  FAPEMIG/UFMG)
PN0420 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Doenças reemergentes: características epidemiológicas e sociodemográficas da sífilis adquirida, gestacional e congênita
Furtado BA, Casale B, Dias ASP, Garbin CAS, Martins RJ
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi levantar as características epidemiológicas da doença e os aspectos sociodemográficos dos pacientes diagnosticados com sífilis adquirida, sífilis gestacional e sífilis congênita no município de Araçatuba, São Paulo, no período de 2017 a 2020. Realizou-se a pesquisa no Departamento de IST, AIDS e Hepatites virais. Verificaram-se às variáveis presentes nas notificações compulsórias: dados gerais, notificação individual, dados de residência, conclusão, dados complementares. No período analisado, foram observadas 194 notificações compulsórias, das quais 124 (63,92%) eram de sífilis adquirida, 29 (14,95%) de sífilis congênita e 41 (21,13%) de sífilis em gestantes. No caso da Sífilis Adquirida a maioria dos indivíduos pertencia ao sexo masculino (79,6%). Quanto à faixa etária, cor, nível educacional e área de moradia, nos casos da Sífilis Adquirida e em Gestante a maior parte pertencia à faixa etária entre 20 e 29 anos (32%) e (56,3%), autodeclarados(as) brancos(as) (65,2%) e (41,9%), não tinham ensino médio completo (57,9%) e (66,7%) e moravam na zona urbana (82,9%) e (100%); respectivamente. Em relação à Sífilis Congênita, a prevalência de idade dos bebês era entre 1 e 2 dias de vida, sendo a maioria do sexo feminino (58,3%).

Houve um incremento dos casos notificados de sífilis no município nos últimos anos. As notificações compulsórias apresentaram-se preenchidas de forma incompleta, o que dificulta o desenvolvimento de políticas públicas para implementar estratégias preventivas da doença.

PN0421 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estresse ocupacional entre cirurgiões-dentistas do setor privado no primeiro ano da pandemia da COVID-19
Benoski F, Pacheco EC, Avais LS, Ditterich RG, Pecharki GD, Silva-Junior MF, Baldani MH
odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo transversal, que teve por objetivo analisar os fatores associados ao estresse ocupacional no primeiro ano da pandemia da COVID-19 entre cirurgiões-dentistas atuantes em serviços privados no Estado do Paraná. Os dados foram obtidos no segundo semestre de 2020, por formulário on-line enviado por e-mail pelo Conselho Regional de Odontologia e redes sociais. A percepção de estar esclarecido e seguro para trabalhar, e de sentir-se ansioso e preocupado ao atender pacientes, compuseram as variáveis dependentes, como proxy do estresse ocupacional. Segundo o modelo teórico explicativo, as variáveis independentes foram: fatores individuais (sociodemográficos), organizacionais e extraorganizacionais (relacionados ao trabalho). Os dados foram analisados por regressão logística bi e multivariada (p<0,05). Participaram 384 profissionais, em maioria mulheres (74,7%), de até 39 anos (51,0%). Tiveram maiores chances de se sentir inseguros e menos preparados: as mulheres, mais jovens, que não receberam orientações sobre medidas de prevenção e controle da COVID-19 no local de trabalho e que "quase nunca/nunca" realizavam a desparamentação seguindo a sequência recomendada. Profissionais mais jovens, que "quase nunca/nunca" participavam da tomada de decisões no trabalho, e "às vezes" trabalhavam a quatro mãos tiveram maiores chances de se sentir ansiosos e preocupados.

Além de fatores individuais, os organizacionais relacionados ao trabalho foram associados ao estresse ocupacional entre cirurgiões-dentistas do setor privado no primeiro ano da pandemia.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0422 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

COVID-19: influência na alteração dos hábitos comportamentais e na saúde oral dos discentes de Odontologia no Brasil
Lopes LIG, Pereira GDS, Poly A
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pandemia do Coronavírus 2019 ocasionou respostas psicológicas indesejáveis e prejuízos à saúde da população. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da pandemia na alteração dos hábitos comportamentais e, como conseguinte, na saúde oral dos estudantes de Odontologia de universidades públicas e privadas no Brasil. Um questionário eletrônico contendo 27 questões relacionadas à saúde oral, nível de estresse, hábitos alimentares e de higiene oral, aplicado de forma remota, foi respondido por seiscentos e trinta e oito participantes (n= 638), com média de idade de 22,95 (± 4,10) anos. Diferenças entre as avaliações obtidas antes e durante a pandemia foram avaliadas pelo teste Wilcoxon (α = 0,05). Durante a pandemia, a percepção do nível de estresse aumentou, enquanto a renda familiar diminuiu. Mudanças significativas relativas à frequência e horário da alimentação, ao aumento do consumo de alimentos reconfortantes e à diminuição dos cuidados de higiene oral foram observadas. Exceto para herpes labial, a maioria das condições de saúde e hábitos parafuncionais avaliados foram alterados com significância. Ainda, níveis mais altos de estresse mostraram correlação de Spearman (rS) significativa à renda familiar mais baixa (rS = -0,14), à alta frequência de ingestão de alimentos (rS = 0,15) e ao aumento da frequência do consumo de álcool (rS = 0,08).

Foi possível concluir que as mudanças no nível de estresse, dos hábitos alimentares e comportamentais promoveram alterações relacionados à saúde oral dos estudantes de Odontologia brasileiros durante a pandemia.