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PN0091 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do modo de aplicação de sistemas adesivos universais na interface adesiva após cimentação de pinos de fibra
Donegá BL, Zaniboni JF, Besegato JF, Gelio MB, Kuga MC
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou dois modos de aplicação de sistemas adesivos universais, com aplicadores manuais ou escova rotatória, na cimentação de pinos de fibra de vidro e os efeitos na resistência de união e modo de falha dos terços dentinários após 6 meses. Quarenta dentes bovinos foram tratados endodonticamente e preparados para cimentação de pinos. Os espécimes foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (n=10) de acordo com o modo de aplicação do adesivo universal, na estratégia etch-and-rinse, e sistemas de cimentação: MB-SU-RU: Adesivo Scotchbond Universal aplicado com microbrush e Relyx Ultimate como cimento resinoso; RB-SU-RU: Adesivo Scotchbond Universal aplicado com escova rotatória e Relyx Ultimate como cimento; MB-AM-AC: Adesivo Ambar Universal aplicado com microbrush e Allcem Core como cimento resinoso; e RB-AM-AC: Adesivo Ambar Universal aplicado com escova rotatória e Allcem Core como cimento. Após a cimentação, foi realizado o teste push-out nos diferentes terços da dentina e análise do modo de falha. ANOVA 2-Way e pós-teste Tukey foram utilizados (α=5%). Independentemente do terço avaliado e o modo de aplicação, o sistema SU-RU apresentou maior resistência de união do que o sistema AM-AC (p<0,05). O protocolo RB-AM-AC, no terço apical, apresentou a menor resistência de união (p<0,05). O sistema SU-RU apresentou maior incidência de falhas coesivas, independente do terço e modo de aplicação.

Conclui-se que a aplicação do adesivo com escova rotatória teve efeito positivo no protocolo de cimentação com Scotchbond Universal e Relyx Ultimate.

(Apoio: CAPES)
PN0092 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente restaurados com diferentes sistemas de retenção intrarradicular
Santana CQ, Amaral FLB, Turssi CP, Basting RT, Vieira-Junior WF, França FMG
CPO São Leopoldo Mandic FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência à compressão e padrão de fratura de materiais resinosos utilizados para núcleo de preenchimento (NP) e cimentação de pino de fibra de vidro (PFV) em dentes tratados endodonticamente. Dentes bovinos receberam tratamento endodôntico, cimentação PFV, NP e divididos em 3 grupos (n=15): Grupo RelyX+Z350 (controle): PFV e NP confeccionados com compósitos associados (RelyX Ultimate e Filtek Z350 XT, 3M ESPE), Grupo Rebilda: PFV cimentado e NP com o mesmo compósito dupla função (Rebilda® DC, VOCO), Grupo SDR: PFV cimentado e NP com a resina bulkfill fluida (SDR® flow+ Bulk Fill, Dentsply Sirona). Coroas metálicas foram cimentadas em todas as amostras submetidas a ciclagem mecânica (100.000 ciclos mecânicos com 50N de carga e 2Hz de frequência). O teste de compressão foi realizado em Máquina Universal de Ensaio com carregamento de compressão em 45º, a uma velocidade de 0,5 mm/min e padrão de fratura avaliada com Lupa esteroscópica. Os dados foram submetidos à ANOVA para resistência à compressão, teste de Exato Fisher para padrão de fratura e nível de significância de 5%. A média (desvio padrão) da resistência à compressão em Newtons foi, Grupo RelyX+ Z350: 277,66 (74,33), Grupo Rebilda: 281,67 (87,79) e Grupo SDR: 274,12 (85,14), não houve diferença estatística entre os grupos (p˃0,05). O padrão de fratura majoritário foi no terço coronário.

Rebilda® DC, SDR® flow+ Bulk Fill e a associação RelyX Ultimate e Filtek Z350 XT apresentaram comportamento semelhante quanto à resistência à compressão e localização do padrão de fratura.

PN0093 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Microdureza de uma resina composta pré-aquecida utilizada como agente de cimentação em restauração indireta simulada
Guimarães AS, Oliveira AA, Silva JDS, Moreira FCL, Carvalho MA, Veríssimo C, Lopes LG
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o uso de uma resina composta (RC) pré-aquecida, ou não, como agente de cimentação (AC), quanto à microdureza. Previamente, foi realizada pesquisa em banco de dados de laboratório, ora usuário de sistema CAD/CAM, para identificar as dimensões médias, em termos de profundidade e espessuras de paredes, do desgaste dos preparos e das restaurações projetadas (CAD), a fim de criar um modelo e, assim reproduzir às medidas em um dente natural, bem como em uma onlay em cerâmica. Três grupos foram delineados: RC Z100, RC Z100 a 69ºC e cimento resinoso RelyX ARC, com variação do tempo de fotoativação 20s/face e 40s/face. As médias das espessuras das paredes vestibulares, das linguais e das cerâmicas foram: 3,16mm, 2,82mm e 3,43mm, respectivamente. A simulação da cimentação ocorreu sem uso do sistema adesivo e, após a fotoativação, o AC foi removido e incluso em resina epóxi para a microdureza Knoop, aplicando três endentações ao centro, duas em cada extremidade e carga de 300g por 15s. Os dados obtidos, ora submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste Tukey (p=0,05), foram: Z100Aq/20s; 103,9(11.9)a; Z100Aq/40s: 98,4(7,2)a; Z100/20s: 94,7(9,8)b; Z100/40s: 92,0(9,0)b; RelyX/20s: 43,2(5,4)c; RelyX/40s: 41,0(6,15)c. O tempo de fotoativação não resultou em diferenças significativas (p=0,174) e os três grupos de AC apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre si (p<0,001).

Concluiu-se que a RC testada, quando aquecida a 69ºC, promoveu os maiores valores microdureza e que o tempo de fotoativação não influenciou à microdureza.

PN0095 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de diferentes ponteiras de aplicação para o clareamento de consultório com géis clareadores de alta concentração
Bevervanso MW, Bernardi LG, Favoreto MW, Carneiro TS, Silva KL, Reis A, Loguercio AD, Farago PV
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar géis clareadores de alta concentração (35% ou 37,5%) de automistura para clareamento de consultório com diferentes ponteiras de aplicação (com ou sem pincel) na penetração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar, quantidade de gel clareador gasto, mudança de cor, concentração inicial e pH. Quarenta pré-molares saudáveis foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n = 8): sem tratamento, PH 35% sem pincel, PH 35% com pincel, PH 37,5% sem pincel e PH 37,5% com pincel. Após os tratamentos, a concentração de PH (µg/mL) na câmara pulpar foi determinada por espectrofotometria UV-Vis. A quantidade de gel gasta (g) foi medida por meio de uma balança analítica de precisão. A mudança de cor (ΔEab, ΔE00 e ΔWID) foi avaliada por meio do espectrofotômetro digital antes e uma semana após o clareamento. A concentração inicial foi medida por titulação com permanganato de potássio. O pH foi avaliado usando um pHmetro digital. Dados de cada teste foram submetidos a testes não paramétricos (α = 0,05).

O uso de uma ponteira com pincel gastou menos gel e menor quantidade de PH dentro da câmara pulpar foi encontrada em comparação com ponteira sem pincel para ambos os géis clareadores (p<0,0003), o clareamneto não foi afetado pelas formas de aplicação (p<0,05). O PH 37,5% apresentou pH mais estável e menos ácido, assim como menor quantidade de PH na câmara pulpar do que o PH 35% (p<0,00001). O uso do gel de automistura com ponteira com pincel reduziu a penetração na câmara pulpar sem prejudicar o efeito clareador, além de que gastou uma menor quantidade de gel.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0096 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de propriedades físico-químicas e mecânicas de cimentos de ionômero de vidro modificados com nanopartículas de óxido de grafeno
Otsuka NDD, Abreu MAP, Bastos LF, Carvalho CN, Bauer JRO, Carvalho EM
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades mecânicas de cimentos de ionômero de vidro (CIV) modificados com diferentes concentrações de nanopartículas de óxido de grafeno. Um CIV convencional comercial (Bioglass R) foi modificado pela adição de 0,1, 0,5 e 1% (em peso) de nanopartículas de óxido de grafeno. Um CIV sem modificações foi utilizado como controle. Foram preparadas dez amostras de cada grupo (n=10) e os corpos de prova foram submetidos aos testes de tempo de presa, resistência à compressão, módulo de elasticidade e microdureza superficial. Os dados foram submetidos ao teste ANOVA para um fator e pós-teste de Holm-Sidak, com nível de significância de 5%. Não houve alteração no tempo de presa dos CIVs modificados com até 1% de nanopartículas de óxido de grafeno (p=0,27). Já nos testes de resistência à compressão, em todas as concentrações, a incorporação do grafeno promoveu melhoria significativa nos CIVs avaliados, quando comparados ao grupo controle (p=0,003). Na análise do módulo de elasticidade não houve diferença entre os grupos. Em relação à dureza superficial, os grupos contendo 0,5% e 1% de grafeno obtiveram maiores valores de dureza, quando comparados ao CIV controle e CIV contendo 0,1% de grafeno.

A incorporação de nanopartículas de óxido de grafeno em concentrações de até 1% não alterou o tempo de presa e melhorou significativamente a resistência compressiva e dureza superficial dos cimentos de ionômero de vidro modificados.

(Apoio: CNPq  N° 440760/2020-8)
PN0097 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência à flexão de uma resina para base protética obtida por impressão 3D após diferentes técnicas de reparo imediato
Viotto HEC, Silva MDD, Nunes TSBS, Coelho SRG, Pero AC
Materiais Odontológicos e Próteses UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a resistência à flexão (RF) de uma resina para base protética para impressão 3D após diferentes técnicas de reparo imediato. Foram impressos N=130 espécimes (64 X 10 X 3,3 mm) da resina Cosmos Denture, distribuídos em 13 grupos de acordo com o reparo (n=10): espécimes intactos (controle, C), resina acrílica autopolimerizável Jet (J), resina para reembasamento dura Soft Confort (SC), monômero da resina Jet por 180 s + J (MMA+J), MMA+SC, jateamento com óxido de alumínio 50 µm + J (JAT+J), JAT+SC, laser de erbium: yttrium-aluminum-garnet + J (L+J), L+SC, JAT+MMA+J, JAT+MMA+SC, L+MMA+J, L+MMA+SC, e termociclados por 5.000 ciclos (5 °C e 55 °C), antes e após o reparo. Os dados de RF (MPa) obtidos com o teste de três pontos foram submetidos a ANOVA com correção de Welch e Games-Howell (α=0,05). As falhas foram vistas como adesiva, coesiva ou mista em um estereomicroscópio, e as alterações superficiais geradas pelos tratamentos foram avaliadas em microscópio eletrônico de varredura (MEV). A maior média de RF foi obtida no grupo C, sendo estatisticamente diferente em comparação aos outros grupos (36,77±6,44 MPa, p<0,001), seguida pelo grupo MMA+J (15,53±3,41 MPa). Os menores resultados de RF foram em SC (6,68±1,02 MPa) e JAT+SC (6,97±1,22 MPa), semelhantes entre si (p>0,05). As falhas nos grupos SC, JAT+SC e JAT+MMA+SC foram 100% adesivas. No MEV o grupo JAT não mostrou alteração superficial.

O MMA pode melhorar a união na área de reparo, principalmente quando associado a J. A resina SC e o JAT não mostraram bom desempenho principalmente quando associados.

PN0098 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Satisfação do paciente durante o clareamento caseiro com diferentes protocolos de uso da moldeira - ensaio clínico randomizado cego
Freitas IM, Carneiro TS, Favoreto MW, Centenaro GG, Carneiro OS, Grande RS, Reis A, Loguercio AD
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico randomizado, paralelo e cego, foi avaliar a satisfação do paciente durante o clareamento caseiro com diferentes protocolos de uso das moldeiras, assim como sensibilidade dental (SD), irritação gengival (IG) e eficácia do clareamento. Foram randomizados cem pacientes de acordo com o protocolo de utilização: simultâneo (n= 50); uma arcada por vez (n=50). O clareamento caseiro foi realizado por 30 minutos com peróxido de hidrogênio a 10% por duas semanas. A satisfação foi avaliada por meio de um questionário com 9 questões utilizando escala visual analógica (0-10). O risco absoluto e a intensidade de SD e IG foram obtidos por meio da escala visual analógica (0-10). A mudança de cor foi avaliada usando espectrofotômetro digital e guia de cores. Teste t de Student, teste TOST e teste Exato de Fisher foram utilizados para análise dos dados (α=5%). Entre as 9 questões avaliadas, apenas a adaptação da moldeira apresentou diferença significativa após a segunda semana (p < 0,002). Não houve diferença significativa entre os dois grupos quando avaliados o risco absoluto de SD (p = 0,84) e IG (p = 1,00), assim como para a intensidade de SD (p > 0,45) e IG (p > 0,81). Clareamento significativo foi detectado sem diferença significativa entre os grupos (ΔSGU, ΔE00 e ΔWID) (p > 0,21).

O protocolo de uso simultâneo das moldeiras personalizadas utilizadas no clareamento caseiro mostrou-se equivalente para satisfação do paciente e eficácia do clareamento, sem aumento significativo dos efeitos adversos quando comparado ao uso de uma arcada por vez.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303332/2017-4  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PN0099 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efetividade clareadora do peróxido de hidrogênio incorporado com TiO2 para uso em consultório associado a luz violeta
Carlos NR, Basting RT, França FMG, Amaral FLB, Turssi CP, Kantovitz KR, Cavalli V, Basting RT
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a alteração de cor de clareadores contendo peróxido de hidrogênio (PH) a 35% ou 7,5% para uso em consultório incorporados com nanotubos de dióxido de titânio a 1% (TiO2) associados ou não a aplicação de luz violeta (LV). Oitenta incisivos bovinos foram distribuídos aos grupos (n=10): PH35 (Whiteness HP); PH35+LV; PH35T (PH35+TiO2); PH35T+LV; PH7 (White Class 7,5%); PH7+LV; PH7T (PH7+TiO2); PH7T+LV. Clareamento foi realizado em 3 sessões clínicas por 30 minutos. Avaliação da cor (Vita Classical, CIEL*a*b*, CIEDE2000 e WID) foi realizada em diferentes tempos (baseline, após 1ª, 2ª e 3ª sessões). Os dados de Vita Classical, L* e b* (modelos lineares generalizados misto para medidas repetidas), ΔEab, ΔE00 e ΔWID (modelo linear generalizado) e de a* e WID (testes de Mann Whitney, Friedman e Nemenyi) foram analisados. Todos os grupos apresentaram diminuição significativa dos escores de cor pela Vita Classical (p=0,0037). Após 3ª sessão, PH35 apresentou maior efetividade clareadora (Vita Classical, L*, b*, ΔE00 e ΔWID) do que HP7 (p<0,05). Na presença de VL, para HP7 após 3ª sessão, houve maior valor de L* e menor valor de b* do que na ausência de VL (p<0,05). HP35T na presença de VL apresentou maior alteração de cor (ΔEab e ΔE00) e menor valor de a* do que na ausência da luz (p<0,05). Na presença de TiO2, ΔWID apresentou valores menores para ambos os géis (p≤0,05).

Houve maior efetividade clareadora para PH35 do que PH7, mas a luz violeta potencializou a efetividade de clareamento do PH7. No entanto, TiO2 não potencializou a efetividade clareadora do peróxido de hidrogênio.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/00710-1)
PN0100 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ação de uma esterase salivar na microdureza de cimentos resinosos ao longo do tempo
Barros LS, Vicioso AL, Basting RT, Amaral FLB, França FMG, Turssi CP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, ao longo do tempo, a microdureza Knoop de cimentos resinosos de diferentes modos de ativação, sob ação de formulações de saliva artificial contendo ou não albumina, uma esterase salivar. Amostras circulares (4x2mm), confeccionadas com cimento fotoativado (RelyX Veneer, 3M/Espe) ou de dupla ativação (RelyX ARC, RelyX Ultimate e RelyX U200, 3M/Espe), foram avaliadas quanto à microdureza Knoop (50g, 20s) após 24h em umidade relativa a 37°C. Em seguida, as amostras foram armazenadas em saliva artificial contendo albumina (SAA, 700µg/mL) ou em saliva artificial pura (SAP, controle) (n=10). Trocas de saliva eram realizadas semanalmente e, após 7 e 180 dias, novas mensurações de microdureza Knoop foram realizadas. Os dados foram tratados por ANOVA a três critérios para medidas repetidas e teste de Tukey (α=5%). As interações cimento-saliva (p=0,020), cimento-tempo (p<0,001) e saliva-tempo (p<0,001) foram significativas. Na SAP, RelyX Veneer teve microdureza Knoop menor que os demais cimentos, que não diferiram entre si, enquanto na SAA, não houve diferença significativa entre cimentos. Apenas para o cimento RelyX Veneer a albumina afetou a microdureza Knoop. Este cimento teve menor microdureza Knoop que RelyX Ultimate após 24h, mas decorridos 180 dias, os cimentos deixaram de diferir entre si.

Apesar do cimento fotoativado ter inicialmente a menor microdureza e que foi afetada pela albumina, foi o único a não ter decaimento de valores ao final de 180 dias, quando os cimentos passaram a ser equivalentes.

PN0102 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Gradientes elásticos e mecânica de fratura radial de materiais restauradores monolíticos para CAD/CAM
Madeira L, Müller MA, Carpenedo N, Baratto-Filho F, Porto TS, Gonzaga CC, Correr GM, Kaizer MR
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se os efeitos dos gradientes elásticos formados entre material restaurador, cimento e substrato na mecânica de fratura da restauração. Quatro materiais restauradores com módulos de elasticidade distintos, sendo duas cerâmicas vítreas (Emax E = 95 GPa, Suprinity E = 70 GPa) e dois materiais híbridos (Enamic E = 30 GPa, Lava E = 13 GPa) foram utilizados para obtenção dos espécimes (discos de 1 mm de espessura e 12 mm de diâmetro). A resistência flexural biaxial dos materiais (n = 8) foi avaliada com teste piston-on-three-balls. Outros 10 discos de cada material foram cimentados (RelyX Ultimate E = 8 GPa) sobre um análogo de dentina (G10 E = 19 GPa) e submetidos ao teste de indentação Herteziana até a incidência da primeira trinca radial. Os dados de carga de fratura radial (N) e de resistência flexural (MPa) foram submetidos a ANOVA e Tukey (p-valor 5%). Observou-se que a resistência flexural das cerâmicas foi superior à dos materiais híbridos: E.max (361 ± 59)a, Suprinity (199 ± 42)b, Lava (159 ± 21)c e Enamic (119 ± 7)d. Já para carga máxima de fratura radial os materiais híbridos foram superiores às cerâmicas vítreas: Lava (2987 ± 372)a e Enamic (1873 ± 114)b, E.max (897 ± 61)c, Suprinity (737 ± 100)d.

Concluiu-se que quando os materiais restauradores estão cimentados, os gradientes elásticos tem um papel mais importante que a resistência flexural dos materiais na mecânica de fratura da restauração, de forma que quanto mais coerentes os módulos de elasticidade entre material restaurador, cimento e substrato, mais carga oclusal a restauração será capaz de suportar.