Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PN0001 a PN0236 ]
 222 Resumo encontrados. Mostrando de 101 a 110


PN0114 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes estratégias de fotoativação de resinas bulk-fill em preparos Classe I na temperatura pulpar in vitro
Guarneri JAG, Chima MVA, Assis DG, Machado MF, Oliveira VB, Falconi-Páez C, Arrais CAG
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há uma preocupação quanto ao aumento de temperatura que resinas bulk-fill sofrem quando fotoativadas com fotopolimerizadores LED com maiores exposições radiantes. O objetivo desse estudo foi avaliar como diferentes estratégias de exposição de luz alteram a temperatura pulpar in vitro. Um preparo cavitário de Classe I foi realizado em 1 terceiro molar hígido. Foi inserido na câmara pulpar do dente um termopar tipo T, conectado em sistema de aferição de temperatura (Thermes, Phisytemp). A temperatura no interior da câmara pulpar foi avaliada em tempo real durante a inserção e fotoativação das bulk-fill Tetric N-Ceram Bulk Fill (TBF - Ivoclar Vivadent) e Surefill SDR flow (SDR - Dentsply Sirona). As resinas foram fotoativadas com diferentes modos (n=10): por 40 segundos por oclusal; ou 20 segundos por oclusal, seguido de 10 segundos por vestibular e 10 segundos por lingual; ou 10 segundos por vestibular, 10 segundos por lingual e 20 segundos por oclusal. Os resultados da variação de temperatura foram analisados por meio de ANOVA 2 fatores seguido pelo teste de Bonferroni (alfa = 0,05) e os resultados de pico de temperatura foram analisados por ANOVA 2 fatores seguido pelo teste de Dunnet. A SDR apresentou maior pico de temperatura e um maior aumento de temperatura do que a TBF. Para a SDR, o método de fotoativação por 10 segundos na face vestibular, 10 segundos na face lingual e 20 segundos por oclusal promoveu maiores valores de temperatura.

Nenhuma das técnicas causou aumento de temperatura maior que o limiar de referência de 5,5 °C.

(Apoio: CAPES)
PN0115 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tensão na interface adesiva coroa/pilar utilizando diferentes cimentos odontológicos
Gomes WK, Lages FS, Vitti RP, Brandt WC, Caldas RA, Miranda ME
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar através da Análise por Elementos Finitos a tensão na interface adesiva - coroa/pilar- utilizando coroas protéticas de diferentes composições (dissilicato de lítio, metalocerâmica e zircônia) unidas por agentes cimentantes (cimento de fosfato de zinco, e cimento resinoso dual) sobre um pilar de titânio criando-se um modelo tridimensional de um segundo pré-molar. Estabeleceu-se 3 grupos experimentais: Fosfato de Zinco/ Metalocerâmica (FZ-MC), Cimento Resinoso/ Dissilicato de Lítio (CR-Dl) e Cimento Resinoso/ Zircônia (CR-Z), cada modelo recebeu uma carga de 100 N em direção obliqua. Buscando avaliar a distribuição de tensões nas interfaces cimento/coroa, cimento/intermediário, von Mises em intermediário, Máxima Principal em cimento, Mínima Principal em cimento, os modelos foram exportados para o software de análise de elementos finitos. Demonstrou-se que o maior valor da tensão Máxima Principal ocorreu no grupo Cr-Z. A tensão Mínima Principal nos grupos FZ-MC e CR-Dl foram iguais, com a área de maior compressão no grpo FZ-MC. Na análise de von Mises o grupo CR-Z apresentou tensões próximas ao mínimo na maior parte do intermediário. Não houve diferença de valores de tensão na interface cimento-coroa e cimento-intermediário entre os grupos sendo que a redução de tensão na interface cimento-intermediário foi igual em todos os grupos.

Nesse estudo, os cimentos convencional e resinoso não alteraram de forma significativa a tensão na interface adesiva dos grupos avaliados sendo que o material de confecção da prótese pode influenciar diretamente a tensão.

PN0117 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Diferença na concentração de cálcio na superfície dentinária condicionada com diferentes protocolos de aplicação de ácido fosfórico
Bazán LCL, Dzulinski I, Souza JJ, Gomes GM, Gomes JC
Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a diferença na concentração de cálcio (Ca) na superfície dentinária após o condicionamento com ácido fosfórico (H3PO4) de diferentes marcas comerciais, nos tempos de 0, 3 e 15 segundos. Foram selecionados 20 molares permanentes e seccionados para originar fatias, as quais foram divididas em doze grupos conforme os tempos de condicionamento ácido (0, 3 e 15 segundos) e as diferentes marcas comerciais: UD (ácido fosfórico Ultra-etch - Ultradent); 3M (ácido fosfórico ScotchBondTM Universal Etchant - 3M); IV (ácido fosfórico Total Etch - Ivoclar Vivadent); DP (ácido fosfórico Condicionador Dental Gel - Dentsply-Sirona). Os condicionamentos foram realizados e as amostras foram imersas na solução fixadora de Tris HCl 0.02g/mol. Após 24 horas as fatias foram desidratadas e levados para a análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS). Todos os grupos apresentaram diferença significativa na concentração de cálcio quando comparado o condicionamento de 0, 3 e 15 segundos.

Pôde-se concluir que os valores de concentração de cálcio permaneceram maiores com a redução do tempo de condicionamento

(Apoio: CNPq)
PN0118 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência à flexão do reparo da resina composta convencional ou bulk-fill com materiais restauradores de alta e baixa viscosidade
Foscarini AV, Barros LS, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Vieira-Junior WF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a influência, na resistência flexural, do material utilizado no reparo de uma resina composta convencional e outra bulk-fill. Foram confeccionadas amostras (25mm x 2mm x 2mm) da resina nanoparticulada convencional (Filtek Z350XT, 3M) e nanoparticulada bulk-fill (Filtek One Bulk-Fill, 3M). Após ruptura no teste de flexão de três pontos (Emic, ISO 4049/2019), as amostras foram reparadas após 24 h com (n=15): resina convencional de alta viscosidade (Filtek Z350XT), resina convencional de baixa viscosidade (Filtek Z350XT Flow, 3M), resina bulk-fill de alta viscosidade (Filtek One Bulk- Fill) ou resina bulk-fill de baixa viscosidade (FiltekMR Bulk-Fill Flowable, 3M). Após o reparo, as amostras foram submetidas ao teste de resistência flexural (Mpa) e análise do padrão de fratura. Os dados foram avaliados por modelos lineares generalizados, testes de qui-quadrado e exato de Fisher (α=0,05). Independente do material, os valores de Mpa foram diminuídos após o reparo. Para a resina convencional ou bulk-fill, o reparo com materiais de baixa viscosidade apresentou valores de Mpa superiores aos encontrados nas resinas compostas de alta viscosidade. O padrão de fratura mais frequente foi o misto (interface/resina inicial ou interface/reparo), sem diferenças estatísticas entre os grupos.

O reparo diminuiu os valores de resistência flexural da resina composta convencional ou bulk-fill. Entretanto, o reparo com resinas de baixa viscosidade (flow) promoveu maior resistência flexural comparado ao realizado com materiais de alta viscosidade.

(Apoio: 3M Brasil)
PN0119 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de uma formulação de gel de peróxido de hidrogênio a 35% contendo arginina: um estudo in vitro
Navarro TG, Gonçalves CO, Hortkoff D, Gomes GM, Gomes JC
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade clareadora, permeabilidade e alteração da superfície dental, de dentes humanos extraídos, submetidos a um clareamento dental com um gel clareador experimental contendo ou não arginina. Além de fazer o controle de qualidade do gel clareador manipulado durante o período de um mês, quantificou-se a porcentagem de peróxido de hidrogênio e o valor do potencial hidrogeniônico (pH). A efetividade clareadora foi avaliada usando o sistema CIE L*a*b*, através de um espectrofotômetro, sendo calculado o ΔE*ab e ΔE*00. A permeabilidade dental foi avaliada usando os pré-molares com uma solução tampão no seu interior da câmara pulpar e logo após o clareamento foi adicionado uma solução contendo leucocristal violeta e peroxidase, e a solução obtida foi lida usando um espectrofotômetro UV-VIS. A alteração da superfície foi avaliada em fragmentos dentais, utilizando o FEG e Rugosidade superficial utilizando um perfilômetro óptico. Os dados foram analisados por meio do teste t de student. Os resultados obtidos demonstram que a efetividade clareadora para ambos os grupos foram estatisticamente semelhantes utilizando os parâmetros avaliados, e que o grupo arginina obteve uma menor penetração de peroxido de hidrogênio na câmara pulpar (0,355 ± 0,098 μg/mL) em comparação ao grupo controle (0,465 ± 0,032 μg/mL). A superfície dental demonstrou-se melhor no grupo Arginina em comparação com o controle.

Conclui-se que a arginina melhora a superfície do esmalte dental e não altera as propriedades físico-químicas do gel clareador.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0120 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência erosiva do tucupi na resistência de união de interfaces adesivas preestabelecidas em esmalte e dentina
Wanderley ML, Farias VCB, Ribeiro MES, Carneiro RVTSM, Carneiro PMA, Alencar CM, Loretto SC
Dentística UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência erosiva do tucupi na resistência de união de interfaces adesivas preestabelecidas ao esmalte e à dentina. Foram utilizados 168 dentes incisivos bovinos, divididos em 12 grupos (n=14). Para as ciclagens erosivas foram utilizadas: água destilada (controle negativo), refrigerante a base de cola (controle positivo) e o tucupi. As estratégias adesivas foram: 1- condicionamento ácido total e 2- autocondicionante. Cilindros de resina composta foram confeccionados sobre esmalte e dentina e após 24 horas, os espécimes foram submetidos às ciclagens erosivas por 5 dias (20 minutos de ciclagem diária). Após 24 horas do último ciclo, foi realizado ensaio de microcisalhamento. A análise dos padrões de fratura foi feita em lupa estereoscópica. Os resultados obtidos estavam dentro da normalidade, portanto o teste estatístico aplicado foi ANOVA two-way, seguido de pós-teste de Tukey, com resultados descritos em média e desvio-padrão. Os grupos expostos ao tucupi apresentaram resistência de união significativamente menor (p<0.05) em relação aos grupos controle negativo (água destilada) e foram estatisticamente semelhantes aos grupos controle positivo (refrigerante a base de cola).

As ciclagens erosivas com tucupi influenciaram a resistência de união de interfaces adesivas preestabelecidas em esmalte e dentina, independente da estratégia adesiva.

PN0121 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da Resistência de União de Cimentos Autoadesivo e Biocerâmico na Cimentação de Pinos de Fibra de Vidro
Silva RR, Rodrigues AOLJ, Rached RN, Silva-Neto UX, Souza EM
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A intenção foi avaliar a resistência de união de pinos de fibra de vidro cimentados com cimentos resinoso autoadesivo e biocerâmico, e analisar as interfaces utilizando microscopia eletrônica de varredura (MEV). Setenta e dois pré-molares foram tratados endodonticamente e divididos em seis grupos (n = 12) de acordo com o tipo do pino (pré-fabricado: P, anatomizado: A, ajustável: S) e de cimento (autoadesivo: U200, biocerâmico: BC). As raízes foram seccionadas em fatias de 1,0mm e o teste push-out foi realizado em máquina universal (0,5 mm/min). Espécimes representativos de cada grupo foram preparados e observados em MEV. Os dados foram analisados por ANOVA a três critérios e teste de Games Howell (α = 5%). Os grupos com cimento biocerâmico apresentaram valores médios significantemente inferiores nos terços cervical e médio (p<0,05). P-U200 apresentou média significantemente superior a A-U200 nos terços cervical e médio (p<0,05), mas sem diferença com S-U200 nos três terços (p>0,05). No terço apical, o grupo A-BC apresentou média superior aos demais com o mesmo cimento (P-BC e S-BC) (p<0,05). Os espécimes com cimento biocerâmico mostraram precipitados de hidróxido de cálcio na interface cimento/dentina e os com cimento autoadesivo mostraram formação de tags resinosos.

O cimento biocerâmico não mostrou resistência de união suficiente para a cimentação de pinos de fibra de vidro. O pino ajustável demonstrou resistência de união similar ao pré-fabricado, independente de cimento e terços radiculares.

PN0122 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O efeito do tratamento de superfície e da termociclagem na resistência de união de uma cerâmica de zircônia ultra-translúcida e cimento
Colombino ACL, Miranzi BAS, Calabrez-Filho S, Spohr AM, Borges GA
Materiais Dentários FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do tratamento de superfície e da termociclagem na resistência de união de uma cerâmica de zircônia ultra-translúcida. 120 amostras de zircônia ultra-translúcida foram confeccionadas para receber um tratamento de superfície: Óxido de alumínio (OA) e condicionamento de dióxido de zircônia (DZ). Seções de zircônia (n = 10) foram distribuídas em 12 grupos de acordo com dois fatores: 1) tratamento e 2) ciclagem, sendo 1 controle (C), silano (S) e primer (P) e 2 sem ciclagem (TC0), e com ciclagem 10.000 ciclos (TC). Para a aplicação do cimento resinoso, moldes silicone de foram colocados na superfície da cerâmica para determinar a área. Em seguida foi fotoativado por 20s, com uma fonte de luz LED. Após a remoção da matriz de silicone as amostras foram testadas em µSBS 1,0 mm / min após 24h e após a TC. Os dados foram analisados usando o teste de Kruskal-Wallis e post hoc de student Newman-Keuls (α = 0,05). Para a condição de TC0, a média dos grupos (OA + S), (OA + P) e (DZ + S) resultou em maior resistência de união do que os outros grupos (OA + C), (DZ + C) e (DZ + P), sendo p>0.005. Para a condição TC, todos os grupos mostraram uma diminuição significativa na média em comparação com aqueles de 24h. No entanto, os grupos (OA + C) e (DZ + C) não resistiram aos ciclos, não sendo realizado o µSBS.

Concluímos que o tratamento com óxido de alumínio resultou em uma maior resistência de união associado a outros agentes e melhores resultados aos testes de envelhecimento. Serão necessários mais estudos sobre o dióxido de zircônia e para a avaliação da resistência de união.

(Apoio: FAPs - FAPEMIG)
PN0123 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Aumento no tempo de uso do clareador caseiro e seus efeitos na alteração de cor e rugosidade do esmalte dental
Albuquerque-Anjos H, Sobral-Souza DF, Pimenta SR, Aguiar FHB, Lima DANL
PPG Clínica Odontológica - Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar in vitro as propriedades de cor (ΔE e ΔE00) e rugosidade superficial (Ra) do esmalte dental após o uso de géis clareadores caseiros a base de peróxido de hidrogênio (PH) e de carbamida (PC), com extrapolação de protocolo recomendado. Setenta blocos de esmalte-dentina foram divididos aleatoriamente em 7 grupos (n=10) de acordo com os tratamentos: controle (sem tratamento), PH 6 % por 90 min 1x ao dia; PH 6 % aplicado 2x ao dia; PC 10% por 4 h 1x ao dia; PC 10% aplicado 2x ao dia; PC 16% por 4 h 1x ao dia; PC 16% aplicado 2x ao dia. As amostras foram submetidas à análises de cor e rugosidade antes e após o tratamento, seguida da análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os ΔE e ΔE00 foram analisados por modelos lineares generalizados considerando o efeito de tratamento. Os dados de Ra foram analisados por modelos lineares generalizados para medidas repetidas de tempo, sendo considerado α=0,05. Para ΔE e ΔE00, os grupos clareados diferiram estatisticamente do controle, mas não houve diferença significativa entre os grupos que receberam 1x ou 2x diárias de agente clareador. Já para Ra, os grupos clareados 2x ao dia apresentaram valores maiores que os demais grupos e que o controle. Na MEV mudanças na morfologia de superfície foram encontradas nos grupos clareados, porém as alterações mais acentuadas observadas nos grupos com extrapolação do protocolo.

Não se recomenda a extrapolação do protocolo clareador, independente do agente ou concentração utilizados, pois não há aumento da eficácia clareadora além de promover maiores danos à superfície do esmalte dental.

(Apoio: CNPq  N° 125530/2020-0)
PN0124 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Longevidade de restaurações em resina composta em dentes posteriores realizadas por estudantes: Estudo retrospectivo de 12 anos
Alonso ALL, Cruvinel PB, Tirapelli C, Miranda CS, Corona SAM, Souza-Gabriel AE
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a longevidade das restaurações em resina composta em dentes posteriores permanentes, realizadas entre 2008 e 2019 por estudantes de Odontologia. Foram avaliadas variáveis demográficas (faixa etária e sexo), e clínicas (grupo e posição dental, e quantidade de faces afetadas) em prontuários eletrônicos. Para avaliação da longevidade, foram catalogadas a data do procedimento restaurador, última intervenção e última verificação da restauração. Foram realizados testes Qui-quadrado, Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Kaplan-Meier (α=0,05). A amostra foi composta por 900 restaurações (479 pacientes), sendo estes predominantemente mulheres, com 31 a 60 anos. Dentre as restaurações analisadas, 256 foram classificadas como fracasso, sendo as principais razões: troca de restauração, endodontia, próteses e exodontia. A taxa de falha anual foi de 2,05%, com índice de sobrevida em 78%. O número de faces restauradas teve influência no sucesso, com maior risco de falha em restaurações com 3 ou mais faces (p = 0,000). Pacientes acima de 60 anos apresentaram maior risco de falhas (p = 0,000). A análise em dias transcorridos do início ao momento de falha indicou que o sexo feminino (p = 0,030), os molares (p = 0,044) e dentes da arcada superior (p = 0,038) falharam em menor tempo. A maioria das falhas ocorreram nos primeiros 25 meses.

Conclui-se que as restaurações apresentaram altas taxas de sobrevida, com maior risco de falha para restaurações que envolvem 3 ou mais faces e em pacientes acima de 60 anos.

(Apoio: CAPES  N° 88887499484/2020-00)