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PI0125 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da eficácia da laserterapia de baixa potência no tratamento da mucosite oral: Um estudo clínico
Theilacker AE, Marín C, Dias JH, Miguel LCM, Sousa MS, Luz ET, Locks MEN, Gonçalves JM
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em 80% das crianças portadoras de câncer, a mucosite se desenvolverá em algum momento a partir da indução medicamentosa, variando de acordo com o tipo do câncer e o protocolo de tratamento. O presente estudo investigou a eficácia da laserterapia de baixa potência como um método de prevenção e tratamento da mucosite oral. Quarenta pacientes pediátricos em tratamento quimioterápico foram submetidos ao protocolo profilático e/ou ao tratamento com laserterapia para mucosite. Utilizou-se o laser Duo MM Optics (comprimento de onda de 660 nm e potência 100 mw) para duas aplicações semanais no tratamento profilático ( protocolo preventivo de 0,3J aplicados em lábios, mucosas, assoalho de boca, língua e palato mole) e aplicações diárias em pacientes que desenvolveram lesão. O efeito terapêutico foi avaliado pelo tempo de permanência das lesões e o grau de severidade que apresentaram de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dos 40 pacientes estudados, 16 eram do sexo feminino e 24 do masculino, com média de idade de 6,8 anos e, em grande maioria, diagnosticados com leucemia linfocítica aguda (LLA). Todos receberam laserterapia profilática, mas apenas 18 (45%) crianças desenvolveram lesões. Destas, correspondiam ao grau 1 (n=7), seguida pelo grau 2 (n=6) e grau 3 (n=5), com tempo de permanência em boca de, em média, 5 dias.

Portanto, comprova-se a eficácia da laserterapia para prevenção e tratamento da mucosite, uma vez que 22 crianças (55%) não desenvolveram a lesão, evidenciando uma redução de 35% quando comparado aos índices usualmente reportados na literatura.

PI0126 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do risco de transformação maligna de leucoplasia oral comparando critérios histológicos e a ploidia de DNA
Junqueira LST, Soares AB, Araujo VC, Passador-Santos F, Dominguete MHL, Sperandio M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estabelecer risco de transformação maligna (TM) de portadores de leucoplasia oral (LO) é tradicionalmente realizado a partir de critérios histológicos de displasia epitelial e, mais recentemente, a análise de ploidia de DNA. Este estudo teve o objetivo de comparar os dois métodos de avaliação de risco, analisando-se cada um dos 16 critérios histológicos preconizados pela OMS. De uma coorte de 878 pacientes com leucoplasia e acompanhamento de pelo menos 5 anos, foram incluídos todos que sofreram TM (n=20) e 84 dentre os que não progrediram (controle). As lesões dos 104 foram avaliadas quanto à ploidia de DNA usando citometria de fluxo. O risco histológico das lesões foi estabelecido usando os 16 critérios preconizados pela OMS quanto à arquitetura celular e atipia celular. Foi avaliada também a presença de inflamação. Os dados foram analisados pela correlação de Spearman (p<0,05), tendo como desfecho a transformação maligna. A presença de aneuploidia teve correlação significativa com TM. Houve correlação significativa entre TM e os critérios histológicos "perda de coesão" e "aumento de nucléolos". A presença do infiltrado inflamatório também correlacionou-se com TM. Não houve correlação entre o somatório de critérios estruturais e celulares com o desfecho TM.

A aneuploidia foi o fator mais relevante na ocorrência de TM, seguido da 'perda de coesão', inflamação e 'aumento número de nucléolos', sendo estes os parâmetros mais relevantes para se estabelecer risco em pacientes com LO.

(Apoio: São Leopoldo Mandic  N° BISLM040/2021)
PI0128 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Lesões de mucosa oral em pacientes geriátricos: um estudo retrospectivo de 10 anos em população brasileira
Novais GBRAB, Rodrigues M, Ferraz I, Souza PEA, GROSSMANN SMC, Souto GR, Horta MCR
ICBS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo identificar, classificar e analisar as lesões de mucosa oral em pacientes geriátricos diagnosticadas no Laboratório de Patologia Bucal da PUC Minas, entre 2012 e 2021. Foram avaliados 9.210 registros de exame anatomopatológico. Os casos de lesões de mucosa oral em pacientes geriátricos foram então selecionados, seguindo-se os seguintes critérios: presença de ficha de biópsia com dados clínico-patológicos; pacientes com idade a partir de 60 anos; lesões de localização extraóssea. A partir da avaliação das fichas de biópsia, foram coletados dados relativos a sexo, idade, tabagismo e diagnóstico anatomopatológico, analisados por estatística descritiva. Foram observados 1.518 casos de lesões de mucosa oral em pacientes geriátricos (16,48% dos casos diagnosticados no período). Os dez diagnósticos mais prevalentes foram hiperplasia fibrosa inflamatória (51,19%), líquen plano (7,58%), hiperqueratose (5,01%), displasia epitelial (4,94%), processo inflamatório inespecífico (3,95%), carcinoma de células escamosas (3,75%), papiloma escamoso (3,75%), granuloma piogênico (2,37%), mucocele (2,11%) e lipoma (1,58%). O sexo feminino respondeu por 65,02% dos casos. A idade dos pacientes variou de 60 a 95 anos, com mediana de 67 anos. A proporção de tabagistas e ex-tabagistas foi maior entre os homens.

Os resultados contribuem para a compreensão das lesões de mucosa oral mais prevalentes em pacientes geriátricos, colaborando para orientar o cirurgião-dentista no diagnóstico, tratamento e prevenção dessas lesões.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 437861/2018-0  |  FAPEMIG APQ  N° 01055-18)
PI0130 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Possíveis biomarcadores salivares para o lúpus eritematoso: uma análise metabolômica e histomorfológica
Barone FP, Florezi GP, Labate MTV, Labate CA, Lourenço SV
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O lúpus eritematoso (LE) é uma doença de origem autoimune, em que cerca de 75% dos pacientes referem xerostomia. A sialadenite lúpica é muitas vezes subdiagnosticada ou classificada como secundária a outras doenças como a síndrome de Sjögren. Assim, nosso objetivo foi caracterizar as diferenças morfológicas de glândulas salivares menores de 19 pacientes com LE em relação a 17 indivíduos com queixa de xerostomia sem alterações sistêmicas autoimunes ou metabólicas (controle), e comparar o perfil metabólico salivar entre esses grupos por meio de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-TOF/MS - Pegasus HT, LECO). Foram identificados 48 metabólitos, dos quais 9 foram estatisticamente relevantes (p<0.001, FDR<0.01 e FC>2). A 2-cetovalina, glicerol e epinefrina foram encontradas exclusivamente no LE, enquanto no grupo controle a l-ornitina, 2-aminobenzoxazol, n(alfa)-acetillisina e 4-hidroxifenilacetato foram exclusivos e o estearato e palmitato aumentados. A análise morfológica apresentou infiltrado inflamatório periductal e perivascular no LE, entretanto, não foram observados focos de agressão linfomioepitelial. No controle, os aspectos morfológicos variaram de nenhuma alteração à completa degeneração tecidual.

Esses resultados corroboram as hipóteses acerca da fisiopatologia do LE nas glândulas salivares, evidenciando alterações específicas que podem estar relacionadas à xerostomia. A presença de metabólitos específicos no LE representa o desenvolvimento de biomarcadores em potencial para o diagnóstico da doença.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/12702-6)
PI0131 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e avaliação da progressão maligna de lesões potencialmente malignas de boca
Feitosa CS, Nery DCVB, Oliveira MCM, Mendes IRR, Silva CVB, Horta MCR, Silva VEA, Souto GR
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi realizar um levantamento epidemiológico de lesões potencialmente malignas (LPM) no serviço de patologia oral e maxilofacial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) em um período de 15 anos. Foram avaliadas as características clínicas e histopatológicas das lesões com e sem transformação maligna e realizado o acompanhamento clínico-patológico das amostras de LPM diagnosticadas. Um total de 740 biópsias de pacientes com diagnóstico clínico e histopatológico de leucoplasia, eritroplasia e leucoeritroplasia foram feitos no período de 2007 a 2022, representando 6,1% dos diagnósticos. A leucoplasia foi a lesão mais comum (88,6%), em ambos os sexos, com média de idade de 55,7±14,0 anos. A maioria eram fumantes (46,4%), apresentavam lesões únicas (65%), menor ou igual a 2cm (72%) e em regiões de baixo risco de transformação maligna (66,2%). O principal diagnóstico histopatológico foi de displasia epitelial leve (37,7%) e 2,8% da amostra obteve o diagnóstico de carcinoma in situ. A transformação maligna foi observada em 1,1% da amostra, na maioria mulheres, com média de idade de 64±15,3 anos, com diagnóstico clínico de leucoplasias, localizadas principalmente na borda lateral de língua de pacientes fumantes. Observou-se baixa adesão às consultas de acompanhamento

Concluiu-se que a leucoplasia é a LPM mais comum, principalmente em fumantes e a maioria das lesões apresentam baixo risco de transformação maligna. Fatores clínicos e histopatológicos parecem estar associados com maior risco de transformação maligna

(Apoio: FIP PUC Minas)
PI0132 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Complicações orais pós cirúrgicas em pacientes com diabetes mellitus
Carvalho BP, Figueiredo MA
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O diabetes mellitus pode ser considerado uma doença metabólica sistêmica crônica, devido a uma deficiência parcial ou total de insulina. Este trabalho realizou a análise total de 5.589 prontuários de pacientes diabéticos maiores de 18 anos da Clínica Odontológica da Universidade Metodista de São Paulo e elaborou-se um banco de dados para levantamento das complicações pós cirúrgicas de pacientes diabéticos tipo I e II. Foram observados 2 tipos de complicações, sendo cicatrização lenta a mais encontrada nos últimos 5 anos. Portanto é necessário o conhecimento e a capacitação do cirurgião dentista frente as complicações das exodontias em pacientes com diabetes mellitus.

Foram observados 2 tipos de complicações, sendo cicatrização lenta a mais encontrada nos últimos 5 anos. Portanto é necessário o conhecimento e a capacitação do cirurgião dentista frente as complicações das exodontias em pacientes com diabetes mellitus.

(Apoio: CNPq  N° 156394/2021-9)
PI0133 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da utilidade e eficiência do inventário COVID-END de saúde bucal e COVID-19 para informar a tomada de decisão
Ferreira LCB, Pedra RC, Nakashima CM, Bello GVL, Martins R, Braga MM, Araujo ME, Carrer FCA
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliamos a utilidade e eficiência do inventário COVID-END de saúde bucal (COVID-ENDOH) para informar a tomada de decisão sobre COVID-19 e saúde bucal comparando-o a COVID-END saúde geral. Foi desenvolvido um estudo transversal e quantitativo, utilizando estatística descritiva para comparar as diferenças entre a COVID-END e a COVID-ENDOH. Os inventários foram comparados quanto à efetividade, similaridade estrutural e ao número de estudos: totais, específicos de saúde bucal, e compartilhados pelos dois inventários. A COVID-ENDOH possui 166 estudos, enquanto a COVID-END possui 615 estudos, sendo 17 destes relacionados à saúde bucal. Desses 17, 8 estão presentes na COVID-ENDOH e 9 não estão. Para encontrar artigos de saúde bucal a COVID-END tem eficiência de 3%, enquanto a COVID-ENDOH têm 95%. Apesar dos inventários terem a mesma estrutura de 4 domínios, os assuntos diferem muito entre si.

A COVID-END é eficaz em abordar a saúde geral, contudo não é eficiente na cobertura relativa à saúde bucal, pois não tem este objetivo. Inventários temáticos como o de saúde bucal são necessários para informar a tomada de decisão, compreender a evolução da COVID-19 dentro das áreas temáticas de saúde no tocante a problemas gerados, à literatura produzida e aos GAPs de conhecimento.

(Apoio: CNPq  N° 156168/2021-9)
PI0134 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil epidemiológico e socioespacial dos pacientes reabilitados com prótese bucomaxilofacial na Faculdade de Odontologia da UFMG
Dias BMF, Penha IR, Campos FL, Ferreira RC, Silva CJP, Jardilino FDM, Moreno A, Sampaio AA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A prótese bucomaxilofacial (PBMF) para muitos dos pacientes com perda de substância na região de cabeça e pescoço é a única opção de reabilitação funcional, estética e da autoestima, o que torna relevante conhecer o perfil desses pacientes para compreensão das suas necessidades clínico-epidemiológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil da população reabilitada com PBMF na FAOUFMG através da análise dos dados clínicos, epidemiológicos e sociodemográficos. Realizou-se um estudo transversal com análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes atendidos no período de 2000-2019. As variáveis de interesse foram: sexo, idade, etiologia da perda, tipo de prótese, local de residência, perfil econômico (índice de desenvolvimento humano municipal - IDHM e índice de vulnerabilidade à saúde -IVS) e distância percorrida da cidade de residência até o local de atendimento na cidade de Belo Horizonte (BH). Para análise dos dados e espacial dos endereços, foi utilizado os softwares SPSS e ARCGIS, respectivamente. O perfil predominante foi de adultos do sexo masculino, com perdas teciduais devido ocorrência de lesões, principalmente neoplásicas, com necessidade de próteses oculares e obturadoras, residindo em cidades com elevado IDHM e, para os residentes em BH, em ruas de baixo risco de IVS. Os pacientes não residentes em BH e região metropolitana, percorreram em média 264 km para chegar ao local de atendimento.

Nossos achados sugerem a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas voltadas para uma maior oferta deste serviço no estado de Minas Gerais.

(Apoio: FAPEMIG  N° 02713-21)
PI0135 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

O gerenciamento sustentável de resíduos nas práticas clínicas sob a ótica de estudantes de Odontologia da Universidade Federal do Ceará
Lima MM, Ferreira RGLA, Alencar Júnior EA, Silva PGB, Fiallos ACM
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente pesquisa analisou qualitativa e quantitativamente os resíduos sólidos produzidos por acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, bem como o conhecimento desses atores sobre o adequado gerenciamento de tais resíduos. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de natureza quantitativa com graduandos de um curso de Odontologia de uma faculdade pública do Ceará. Utilizou-se o programa Excel, para descrição das frequências absolutas e percentuais. Os dados coletados foram exportados para o software Statistical Packcage for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 para Windows. Participaram da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFC/PROPESQ 101 alunos do quinto ao décimo semestre do curso. Uma parcela de 75,2% dos sujeitos da pesquisa considerou não satisfatório seu nível de conhecimento acerca do gerenciamento de resíduos na prática odontológica. Cerca de 46% de todos os resíduos coletados pelos alunos participantes do estudo foram gerados, respectivamente, pelos 9º (24%) e 10º (22%) semestres do curso. A produção de resíduos biológicos foi predominante, seguida pelos resíduos perfurocortantes. Constatou-se que os alunos cursando os semestres finais do curso de Odontologia (9º e 10º) produziram o maior percentual de resíduos, em especial, os biológicos (em função de cursarem disciplinas eminentemente práticas).

Ademais, verificou-se a existência de lacunas de conhecimento sobre o gerenciamento dos resíduos produzidos nas atividades clínicas.

(Apoio: )
PI0136 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

A responsabilização e empoderamento de gestantes para manutenção da saúde bucal
Calsavara MBR, Saliba TA, Saliba NA, Chiba FY, Garbin CAS, Moimaz SAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo analisou-se o senso de responsabilidade de gestantes quanto à sua saúde bucal. Trata-se de estudo de análise documental, de 1314 prontuários de gestantes atendidas em um programa de atenção pré-natal. Analisaram-se as variáveis: idade; escolaridade; autopercepção da saúde bucal; entendimento sobre o responsável pela manutenção da saúde bucal; queixa principal; hábitos de higiene bucal e data da última consulta ao dentista. Foram empregadas técnicas de estatística descritiva e testes de associação. A idade média foi de 27,28 + 6,43 anos. Do total, 84,78% possuía até o ensino médio completo. Apenas 21,46% consideraram a boca saudável; 47,62% e 60,93% sentiam-se insatisfeitas com a aparência da gengiva e dos dentes, respectivamente e 669 gestantes (50,91%) as consideraram como principais responsáveis pela saúde bucal, enquanto que 15,53% atribuíram ao cirurgião-dentista essa responsabilidade. 61,93% das gestantes procuraram atendimento para consulta de rotina e prevenção e 21,05% por dor e urgência. A grande maioria escova os dentes, porém poucas (36,69%) fazem uso frequente do fio dental. Houve associação entre a responsabilização do autocuidado pela manutenção da saúde bucal e menor idade (p<0,05) e maior nível de escolaridade (p<0,05).

Conclui-se que apesar de insatisfeitas com a saúde bucal, as gestantes têm ciência de seu protagonismo quanto à manutenção de sua saúde bucal. É de fundamental importância o empoderamento das gestantes nas ações educativas.

(Apoio: PROEX)