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COL010 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Impacto da pausa preventiva de 8 meses na saúde periodontal de crianças e adolescentes com paralisia cerebral durante a pandemia COVID-19
Siqueira VL, Luna BP, Santos MTBR
pós Graduação UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Antes da pandemia, havia uma rotina trimestral preventiva que foi alterada para disseminação da COVID-19. Avaliamos a saúde gengival de um grupo de crianças e adolescentes com paralisia cerebral 8 meses antes do início da pandemia e 8 meses após a interrupção dos atendimentos odontológicos. Foram coletados dados sociodemográficos, condição gengival e os tipos de tratamentos recebidos (restaurador, preventivo ou cirúrgico). Participaram 273 indivíduos (7,1 ± 4,6 anos de idade), reunidos em três grupos: F1: 0 a 5 anos; F2: 6 a 10 anos e F3: 11 a 17 anos. As avaliações ocorreram na última consulta antes da pausa nos atendimentos (T0) e na primeira consulta após seu reinício (T1) pelo Índice Gengival (IG). Os dados foram analisados pelos testes Qui-quadrado, teste G e ANOVA 1 critério (α=5%). O grupo F1 foi composto por 137 (50,18%), F2 por 85 (31,14%) e F3 por 51 (18,68%) participantes. Eles foram homogêneos quanto ao sexo (p=0,4581), raça (p=0,1472) e diferiram significativamente quanto a idade (p=0,01). Os participantes dos grupos F1 e F2 apresentaram piora em comparação a T0 e T1 (F1: p=0,0296*; F2: p=0,0035*), entretanto para G3 não foi observada diferença entre T0 e T1 (p= 0,3175). Em relação aos tratamentos, os curativos aumentaram no grupo F1 após pandemia (p=0,0104*) e não foi observada diferença nos grupos F2 (P=0,5354) e F3(P=0,8430).

a interrupção do tratamento preventivo nas menores faixas etárias durante a pandemia causou impacto negativo. A independência adquirida no processo reabilitacional precisa ser priorizado e a educação bucal mantida regularmente.

(Apoio: CAPES  N° 88887481291202000)
COL011 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Vulnerabilidade social, consumo de açúcar e co-ocorrência da resistência insulínica, obesidade, cárie e periodontite: sindemia em jovens
Ladeira LLC, Nascimento GG, Alves-Costa S, Thomaz EBAF, Alves CMC, Ribeiro CCC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Sindemia são doenças co-presentes, num contexto de fatores sociais e ambientais que potencializam efeitos destas doenças. Analisamos co-ocorrência da resistência insulínica, obesidade, cárie e periodontite em adolescentes, numa visão sindêmica a partir da vulnerabilidade e consumo de açúcares. Estudo de base populacional, seguimento 18-19 anos, Coorte RPS, São Luís (n = 2.515). A Situação Socioeconômica foi deduzida da renda, classe econômica, escolaridade materna e do adolescente. O consumo elevado de açúcar foi >25g/dia. Os desfechos foram Resistência à Insulina (triglicerídeos/HDL, TY-G e VLDL), obesidade, e Carga Doenças Bucais Crônicas, variável latente deduzida da correlação entre n. dentes cariados, sangramento à sondagem, PS ≥4mm, NIC ≥3mm e IPV ≥15%); analisados por Modelagem de Equações Estruturais. Consumo de açúcar acima do limite por 81.4% dos jovens. A maior Situação Socioeconômica protegeu do açúcar (coeficiente padronizado CP=-0.100, p<0.001) e da Carga Doenças Bucais (CP=-0.207, p<0.001). O açúcar foi associado à obesidade (CP=0.104, p<0.001) e à Carga de Doenças Bucais (CP=0.094, p=0.001). A Resistência Insulínica foi diretamente associada à obesidade (CP=0.072, p<0.001) e à Carga Doenças Bucais (CP=0.053, p=0.032).

A vulnerabilidade social e consumo de açúcar resultam no agrupamento do risco ao diabetes, obesidade, cárie e periodontite, sinalizando um quadro sindêmico em adolescentes, que deve ser enfrentado com políticas direcionadas aos seus fatores de risco comuns.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMA)
COL013 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Implementação de programa preventivo e restaurador em saúde bucal baseado na técnica ART na Creche Casa da Mãe Preta do Brasil, Brasília, DF
Barbosa CPA, Oliveira MC, Marques TCN, Cral WG, Lisboa CO, Silva EB
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A infância tem se mostrado um período de alto risco para cáries devido a falta de autonomia e às condições socioeconômicas familiares, além de outros motivos que afetam a saúde das crianças. O objetivo desse trabalho é mostrar os resultados do levantamento de saúde bucal, as necessidades de tratamentos e ações proporcionados às crianças da Creche Mãe Preta, em Brasília, DF, pelos monitores do Projeto UDF é POP. A pesquisa e atendimentos ocorreram entre setembro e dezembro de 2021, na própria creche. O inquérito em saúde bucal seguiu as normas do Manual de Levantamento de Saúde Bucal da Organização Mundial de Saúde. Foram avaliados o índice ceo-d e as necessidades de tratamento e criado um plano preventivo restaurador para cada criança e grupo. De um total de 136 crianças matriculadas, 110 apresentaram TCLE assinado e foram atendidas. Eram meninas (57,2%), com idade média de 3 anos. Apenas 18,18% das crianças tinham cárie, mas 10,9% delas tinha ceo-d > 3. Os atendimentos foram realizados na própria creche, em mesas do refeitório. Todas as crianças passaram por apresentação de teatro educativo, escovação supervisionada, aquelas com risco alto para cárie tiveram aplicação tópica de verniz fluoretado (85%). Tiveram restaurações ART, 18 crianças (16,4%) e selantes de fóssulas e fissuras 19 (17,2%), foram encaminhados para atendimento especializado clínico 13 (11,8%) crianças.

As práticas desenvolvidas impactaram de maneira positiva na comunidade levando educação, prevenção e restauração de sua saúde bucal e impactou na formação humanizada e técnica do discente.

COL014 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Aprendizado de máquina para predição de adolescentes com cárie dentária não-tratada: Um estudo de base populacional
Bomfim RA
Saúde Coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve o objetivo de prever adolescentes com cárie dentária não-tratada por meio de inteligência artificial(AI) com uso de três algoritmos diferentes; 1) Extreme gradiente boosting (xgboost); 2) modelo de árvore de decisão e 3) regressão logística com penalização LASSO. Foram analisados dados de um levantamento epidemiológico de saúde bucal nas cinco maiores cidades do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Características socio-demográficas, consumo de alimentos não-saudáveis e comportamentos de saúde (uso de fio dental, escovação dentária e uso de serviços regular) foram os preditores dos 615 adolescentes de 12 anos. A base epidemiológica foi usada para treinar e testar previsões para detectar indivíduos com cárie dentária não tratada, por meio de nove variáveis preditoras principais. As análises foram realizadas no software R. O estudo teve aprovação pelo Comitê de ética. Para os 615 adolescentes, o xgboost teve melhor performance que todos, com área sob a curva ROC AUC de 84%, acurácia de 75% e especificidade de 92%. A árvore de decisão teve AUC de 81% acurácia de 79% e especificidade de 88%. A regressão teve AUC 76%, acurácia 73% e especificidade de 80%. Quanto à importância, o uso de fio dental, o consumo alimentar não-saudável e raça autodeclarada foram as variáveis mais importantes na abordagem.

A abordagem de AI teve boa performance para prever adolescentes com cárie dentária não tratada (acerta 8 em 10). As Equipes de Saúde podem melhorar o processo de trabalho e usar mecanismos de AI para agendamento de consultas odontológicas nos adolescentes com cárie.

(Apoio: Secretaria Estadual de Saúde de MS  N° 001)