RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 761 a 770


PN0545 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

Determinação de condições experimentais ideais para ensaios de mucoadesão in vitro em mucosa bucal de suínos
Pestana AM, Dias LM, Moraes AM, Ribeiro LNM, Calixto GMF, Leite MFMB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A avaliação do pico da força mucoadesiva (Fmax) e do trabalho de mucoadesão (Tmuc) por meio de um analisador de textura TA.XT Plus é uma metodologia in vitro amplamente empregada para análise da capacidade mucoadesiva de formulações. Esta metodologia possui variáveis independentes (força de contato, tempo de contato, velocidade da sonda) que podem afetar as propriedades mucoadesivas da formulação, dificultando a comparação de formulações entre estudos. Através de um planejamento estatístico fatorial 2³ (8 variáveis experimentais e 3 triplicatas em condição central pré-determinada: força de contato=0,5N, velocidade da sonda= 1mm/s, tempo de contato=30s) buscou-se determinar os valores das variáveis experimentais que resultassem em maior capacidade mucoadesiva da formulação comercial de uso tópico bucal (Omcilon-A®️ orabase) e valores de referência para Fmax e Tmuc. Os dados foram analisados pelo Desing Expert. Apenas a variável instrumental força de contato (p<0,0001 - ANOVA) influenciou os valores de Fmax e Tmuc. Assim uma força de contato de 0,552 N é necessária para garantir máxima mucoadesão. Em relação às demais variáveis, foi proposta uma velocidade de sonda de 2 mm/s e tempo de contato de 10 s, a fim de otimizar o tempo experimental. Nessas condições experimentais, o Omcilon®️ teve um valor médio de 0,170 N para Fmax e 0,659 N.s para o Tmuc.
Portanto, esses valores podem ser considerados de referência para comparar a mucoadesão de novos sistemas mucoadesivos de administração de fármacos para uso tópico em mucosa bucal.
(Apoio: Fapesp  N° 2020/00730-2)
PN0546 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

Análise da eficácia da ação antimicrobiana da terapia fotodinâmica com azul de metileno associado a diferentes soluções: estudo in vitro
Francisco SS, Segundo ASG, Lima RNS, Martinez EF
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO LEÃO SAMPAIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia fotodinâmica (PDT) tem sido proposta como coadjuvante para o tratamento de infecções endodônticas. Algumas evidências sugerem que o solvente utilizado para diluição do fotossensibilizador podem alterar seu efeito. Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi comparar o efeito de diferentes formulações e sequências de aplicação da solução de azul de metileno (AM) na PDT. Para avaliação da captação de AM, suspensões de E. faecalis e C. albicans foram tratadas com AM 100 mM diluído em PBS, etanol 20% ou EDTA 17% por 15 min. Comparativamente, as suspensões microbianas foram pré-tratadas com as soluções por 1 min, e após lavagem, tratadas com AM por 15 min. Foi feito biofilme misto e após 28 dias, os mesmos tratamentos foram realizados e as amostras irradiadas com o laser de diodo (660 nm, potência total de 100 mW, 100s). Após, alíquotas de cada amostra foram incubadas para contagem das UFC/ml. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente (ANOVA), considerando-se um nível de significância de 5%. A captação do AM foi semelhante entre as soluções e sequência de aplicação para E.faecalis. Para a C.albicans, observou-se melhor efeito quando AM foi preparado nas diferentes soluções (etanol e EDTA-T) do que nos pré-tratados (p<0,05). No biofilme, observou-se maior efeito antimicrobiano quando o etanol 20% foi adicionado ao AM em relação os demais tratamentos.
Conclui-se que o efeito da PDT pode ser otimizado com uso de etanol 20% como solvente do AM, podendo ser utilizado como coadjuvante no tratamento endodôntico.
PN0547 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

UV-C como método de desinfecção em silicone medicinal empregado para prótese facial: Estudo in vitro
Malateaux G, Pecorari VGA, Suffredini IB, Silva JS, Gamarra RS, Dib LL
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo é avaliar a eficácia da irradiação com Luz Ultravioleta- C LED (UV-C LED) na desinfecção e estabilidade da cor em amostras de silicone medicinal utilizado em próteses faciais. Foram confeccionadas e contaminadas por biofilme multi-espécies durante 24 horas, 96 amostras divididas em 4 grupos (n=24) com diferentes tratamentos: controle, água destilada, clorexidina 0,12% e Luz UV-C LED. A análise da viabilidade celular foi realizada pelo ensaio de Metiltetrazólio- MTT com densidades ópticas mensuradas em leitor de microplacas. Um grupo extra de controle branco foi adicionado nesta etapa (Dimetilsulfóxido- DMSO n=24). A análise estatística foi realizada por modelos lineares generalizados. Para análise da estabilidade da cor, foram confeccionadas 16 amostras de silicone com coloração intrínseca clara e escura, formando 4 grupos (controles e tratamentos - n=4), submetidos à luz UV-C LED. Com o auxílio de um espectrofotômetro, o delta E das amostras foi mensurado e os resultados foram apresentados por meio de análise descritiva. Os resultados da análise da densidade óptica demonstraram diferença estatística significativa entre os grupos (p<0,0001), havendo redução microbiana da UVC-LED em relação ao grupo controle. Para análise da estabilidade da cor, os grupos apresentaram Delta E compatíveis com alteração visualmente imperceptível.
Os resultados obtidos permitiram concluir que a irradiação com luz UV-C LED foi eficaz na redução in vitro microbiana de silicones medicinais utilizados em próteses faciais, demonstrando estabilidade da cor.
(Apoio: CAPES  N° 88887.488989/2020-00)
PN0548 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

Gel fluido odontológico contendo o extrato da borra da própolis vermelha de alagoas e suas atividades biológicas
De Carvalho Silva LT, Queiroga DEU, Sarmento PBR, Borges ALTF, Almeida CAC, Nascimento TG, Ferreira SMS, Panjwani CMBRG
Doutoranda Em Estomatopatologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Extrato da Própolis Vermelha de Alagoas (EPVAL) é conhecido por suas atividades biológicas. Após a primeira extração da própolis in natura, há um resíduo da extração de própolis chamado Borra da Própolis Vermelha de Alagoas (BPVAL). O objetivo deste trabalho foi desenvolver um gel fluido odontológico contendo o Extrato da Borra de Própolis Vermelha de Alagoas (EBPVAL) e avaliar suas atividades biológicas. Foi utilizada na pesquisa, uma amostra da BPVAL obtida através da maceração e o EBPVAL foi incorporado a um gel fluido odontológico (GEL-EBPVAL). Os testes para atividade antioxidante foram feitos no EBPVAL, extrato comercial da Própolis Vermelha de Alagoas e GEL-EBPVAL através do método DPPH. A identificação dos flavonoides foi realizada usando uma cromatografia líquida (HPLC-DAD) da Shimadzu®. O ensaio de citotoxicidade, viabilidade celular e grau de apoptose foi realizado em linfócitos de sangue periférico através do método Triplex ApoTox-GloT. Por meio da metodologia empregada, observou-se que o EBPVAL não apresentou atividade citotóxica em linfócitos in vitro. Os resultados do HPLC demostraram que as formulações feitas com o EBPVAL apresentam uma composição química complexa, que se assemelha com o EPVAL.
Esses resultados demonstram que o EBPVAL pode ser útil na indústria para o desenvolvimento de novos medicamentos e fitoterápicos por apresentar atividade antioxidante, baixa citotoxicidade e baixo grau de apoptose em linfócitos de sangue periférico humanos, o que sugere atividade contra infecções bacterianas, inflamações e neoplasias.
(Apoio: FAPEAL - PPG EMPRESA   N° 60030 001356/2018)
PN0549 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

Eficácia antimicrobiana e antibiofilme de compostos contra a microbiota e biofilme orais
Lopes ACUA, Lobo CIV, Rocha GR, Vicente RA, Constantino VCN, Klein MI
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie ocorre pela interação de microrganismos em biofilme e dieta. Avaliou-se a eficácia de compostos contra a microbiota e biofilme orais usando saliva humana como inóculo. Os compostos foram: 1771 (3,9 µg/mL), 4'-hidroxichalcona (250 µg/mL), miricetina (500 µg/mL), tt-farnesol (125 µg/mL), NaF (250 ppm), digluconato de clorexidina (0,12%, controle positivo) e veículo (7% etanol e 1,25% DMSO). Para o ensaio antimicrobiano, adicionaram-se os tratamentos ao inóculo salivar em meio de cultura com glicose (1%). Após incubação, semearam-se as culturas em 3 meios para quantificar a microbiota total (ágar sangue), microbiota acidúricas (BHI acidificado) e estreptococos do grupo mutans (MSB). Para o ensaio antibiofilme, cultivou-se o inóculo salivar em meio com sacarose (1%) em microplacas. Aspirou-se o meio de cultura com as células não aderidas e adicionaram-se os tratamentos. Após incubação, determinaram-se a microbiota cultivável (3 meios de cultura) e a biomassa (cristal violeta). Os dados foram comparados com o veículo (α=0,05). Na atividade antimicrobiana, todos diminuíram os estreptococos (p≤0,001) e 4'-hidroxichalcona, miricetina e tt-farnesol diminuíram a microbiota total (p≤0,0001) e a acidúricas (p≤0,01). Na atividade antibiofilme, 1771 afetou a microbiota total (p≤0,01); miricetina e tt-farnesol reduziram a microbiota total (p≤0,0001) e a acidúrica (p≤0,01), miricetina inibiu os estreptococos (p≤0,0001); 1771 e 4'-hidroxichalcona diminuíram a biomassa (p≤0,01).
Os compostos testados afetaram a microbiota e/ou a biomassa de biofilmes.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° PIBIC; PIBITI  |  FAPESP  N° 2018/01429-4; 2019/18249-1; 2020/02946-2 )
PN0550 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

A descontaminação do ar ambiente através da ação do gás ozônio na redução de partículas viáveis e não viáveis aerotransportadas
Agra PA, Agra PA, Assumpção SLL, Conceição GMS, Crespo CF, Lins RX
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A descontaminação do ar em ambientes médico-hospitalares é fundamental à manutenção da saúde pública. Recomenda-se que a qualidade de ar seja monitorada e preparada para remoção de partículas aerotransportadas. Esse estudo avaliou a efetividade do ozônio na redução de partículas viáveis e não viáveis do ambiente. Para isso, partículas de 0,5 e 5 μm, antes e após procedimento de ozonização, foram quantificadas em 2 tipos de áreas médico-hospitalares: não controlada (grupo 1- G1) e controlada associada ao HEPA (grupo 2 - G2). O amostrador de ar MAS-100 foi o método usado para contagem de partículas viáveis, enquanto as partículas não viáveis/m³ foram obtidas através do sistema Lasair III 310C. Foi possível observar uma tendência de redução geral na quantidade de partículas viáveis após a ozonização do ar ambiente. Em relação às partículas não-viáveis, houve redução significativa na contagem de partículas de 5 μm após a ozonização dos grupos (G1: p=0,009; G2 p= 0,002). Para as partículas de 0,5μm, a redução após a ozonização foi apenas encontrada no G2, associado ao filtro Hepa. No G1, após a ozonização, houve um aumento significativo do número de partículas de 0,5μm, decorrente da quebra das partículas de 5 μm pela ação do gás ozônio.
Nossos resultados sugerem que gás ozônio é capaz de quebrar partículas de 5 μm, e considerando que partículas maiores ou iguais a 5μm são importantes aerotransportadores de micro-organismos, sua redução no ambiente é um parâmetro relevante no controle da infecção cruzada e o ozônio mostrou-se uma ferramenta efetiva neste controle.
PN0551 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

Viabilidade celular por MTT para padronização da concentração de soro bovino fetal em células de papila apical in vitro
Santos LM, Sipert CR
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Células mesenquimais de papila apical são uma população que apresenta alta taxa proliferativa e capacidade de diferenciação. A produção de citocinas inflamatórias por estas células têm sido pouco relatada pela literatura. Do ponto de vista metodológico, encontram-se trabalhos que investigam a produção de citocinas em sobrenadantes de culturas de células sob diferentes condições de cultivo quanto à concentração de Soro Bovino Fetal (SBF). Sendo assim, este estudo terá o objetivo de padronizar para culturas de papila apical a concentração ideal de SBF para o estudo da produção de citocinas inflamatórias. Células de papila apical humana foram submetidas a ensaio de viabilidade celular realizado por MTT. Os grupos foram organizados de acordo com a concentração de SBF (0%, 0,5%, 1%, 10% e 15%) e presença ou não de lipopolissacarídeo (LPS) (1 µg/mL). Após serem estimuladas, foi adicionada às células a solução de MTT. A incubação seguiu por 4 horas a 37ºC em 5% de CO2 sob proteção de luz. A solução foi descartada e os cristais de formazan dissolvidos em dimetilsulfóxido. A leitura foi realizada em espectrofotômetro a 570nm. A suplementação com SBF resultou em valores de absorbância significativamente maiores para os tempos experimentais de 24 e 72 h. A absorbância se mostrou dependente da concentração de SBF em períodos experimentais maiores. Em nenhuma condição, o SBF interferiu na resposta a LPS.
A concentração de SBF não interferiu nos dados de viabilidade de células de papila apical a LPS utilizando o método MTT.
PN0552 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 17

Avaliação in silico e in vitro da atividade antifúngica do p-cumarato de 4-clorobenzila sobre Candida spp
Melo AKV, Alves DN, Costa PCQG, Lopes SP, Sousa DP, Scotti L, Guerra FQS, Castro RD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo se propõe a avaliar a atividade antifúngica do p-cumarato de 4-clorobenzila, uma molécula sintética inédita, frente a espécies de Candida. Realizou-se o Docking molecular e os ensaios para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM); Concentração Fungicida Mínima (CFM); Cinética de crescimento; Cinética de morte; Mecanismo de ação; e Efeito da associação entre fármacos. As energias de ligações entre a molécula e alguns dos principais alvos dos antifúngicos padrões foram -119.57 para 1,3β-glucan sintase (1EQP), -86.92 para esqualeno epoxidase (2BNM), -87.25 para δ-14-esterol redutase (4QUV), -99.67 para 14-α-desmetilase (5TZ1) e -130.96 para timidilato sintase (5UIV). Os valores de CIM e CFM frente a 16 espécies variaram de 3.9 μg/mL (13,54 μM) a 62.5 μg/mL (217,01 μM), caracterizando a molécula como fungicida. Na presença de Ergosterol, a CIM para C. albicans ATCC 90028 e C. tropicalis CBS 94, elevou-se de 27,1 μM para 867,8 μM. O p-cumarato de 4-clorobenzila inibiu o crescimento da C. albicans ATCC 90028 a partir da 1º hora de incubação, já o crescimento da C. tropicalis CBS 94 foi inibido desde a hora 0. O ensaio de tempo-morte revelou que a molécula não permitiu o crescimento de C. albicans ATCC 90028 até a 23º hora de incubação.
A associação do p-cumarato de 4-clorobenzila com a nistatina foi indiferente. A molécula apresenta forte bioatividade frente a cepas de Candida spp., com provável mecanismo de ação envolvendo o ergosterol da membrana plasmática, além de não interferir na atividade antifúngica da nistatina.
(Apoio: CNPq)
PN0553 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 17

Contribuição homeopática na manutenção dos níveis de cálcio salivar
Barroso LS, Nunes AM, Baroudi K, Mourao LCS, Cataldo DM, Motta VC, Nardy RO
Curso de Odontologia - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi realizado um estudo randomizado, controlado, cego e multicêntrico para quantificar os níveis Ca++ salivar frente à administração de medicamentos homeopáticos como coadjuvantes na prevenção da cárie dental, desmineralização e reabsorção dental, por estímulo ao aumento de Ca++ salivar. Quarenta e oito crianças na faixa etária de 04 a 16 anos, com alto índice de cárie dental e sem orientações específicas alimentares foram divididas aleatoriamente, em 2 grupos (n=24), segundo a medicação experimentada: GI - Calcarea Carbonica 6CH; Calcarea phosphorica 6 CH; Calcarea fluorica 6CH, na dose de 3 glóbulos diários ao mês durante 3 meses. GII - escalas ascendentes de Calcarea Carbonica; Calcarea phosphorica; e Calcarea fluorica em doses de 6CH, 9CH e 12CH, em trocas mensais sucessivas, ingeridas na dose de 3 glóbulos diários durante cada mês. Os níveis de Ca++ salivar foram mensurados antes da administração da primeira dose e mensalmente, por 03 meses consecutivos. Os índices de cálcio (mg/dl) salivar foram avaliados por espectrofotometria pelo método colorimétrico (570-610nm) da O-cresolftaleína complexona (Merck). Os resultados foram submetidos à análise estatística com Teste t de Student (significância de 95%), análise de variância Shapiro-Wilk normality test.
As médias de aumento de cálcio sob a ação dos medicamentos homeopáticos: Calcarea carbonica, Calcarea Phosphorica e Calcarea fluorica , neste estudo, não diferem em G I e G II e em ambos os grupos o aumento do nível de cálcio salivar foi estatisticamente significante (p= 0,05).
PN0555 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 17

Descontaminação bacteriana oral utilizando um protótipo inovador para desinfecção fotocatalítica
Zanella ML, Corralo DJ, Gabrielli E, Figueiredo JAP, Steier L, Vanin GN, Dallepiane FG, Souza MA
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um protótipo de dispositivo fotocatalítico para a descontaminação bacteriana da cavidade oral. Para isso, sessenta e quatro sujeitos (18-65) foram selecionados e distribuídos aleatoriamente em oito grupos (n = 8), conforme protocolo de desinfecção oral: (G1): água destilada (controle); (G2): 1,5% de peróxido de hidrogênio (HP); (G3): 3,0% HP; (G4): clorexidina 0,12% (CHX); (G5): Germinator; (G6): 1,5% HP + Germinator; (G7): 3,0% HP + Germinator; (G8): 0,12% CHX + Germinator. A saliva estimulada foi coletada antes e após três minutos de enxágue bucal e / ou aplicação de Germinator. A percentagem de redução bacteriana foi verificada contando as unidades formadoras de colônias (UFC) após a cultura em placas de ágar sangue. Os dados foram submetidos a ANOVA de uma via seguida pelo teste post hoc de Tukey (α = 5%) para significância estatística. A maior redução bacteriana foi observada nos grupos 3 (3,0% HP), 6 (1,5% HP + Germinator) e 7 (3,0% + Germinator), não havendo diferença estatisticamente significativa entre eles (p>0,05). Os grupos 6 (1,5% HP + Germinator) e 8 (0,12% CHX + Germinator) apresentaram maior redução bacteriana do que os grupos 2 (1,5% HP) e 4 (0,12% CHX) (p <0,05). Por fim, o grupo 5 (Germinator) apresentou maior redução bacteriana do que o grupo controle (DW) e o grupo 4 (0,12% CHX) (p <0,05).
A desinfecção fotocatalítica foi eficaz contra bactérias bucais e melhorou a ação antimicrobiana do peróxido de hidrogênio 1,5% e da clorexidina 0,12%.