Influência de subprodutos de Streptococcus oralis no desenvolvimento de biofilmes de Candida albicans
Martorano-Fernandes L, Ricomini-Filho AP, Cury AAB
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A interação entre Candida albicans e Streptococcus oralis pode ocorrer por contato célula-célula ou liberação de produtos metabólicos (ex: quorum sensing). Apesar da relação por contato celular estar bem estabelecida, o papel do quorum-sensing na interação entre esses microrganismos ainda é pouco explorado. Diante disso, este estudo, in vitro, objetivou avaliar a influência de produtos metabólicos de S. oralis no desenvolvimento de biofilme de C. albicans. Para isso, culturas de C. albicans e S. oralis foram ajustadas, respectivamente, para as densidades ópticas (600nm) de 105 e 107 UFC/mL. Em seguida, o sobrenadante de culturas de S. oralis (16h) foi filtrado a fim de obter os produtos metabólicos bacterianos. Então, biofilmes de C. albicans; C. albicans + S. oralis; C. albicans + sobrenadante; e S. oralis foram desenvolvidos sobre discos de resina acrílica pré-condicionados com saliva humana clarificada. Após esse período, os biofilmes foram analisados quanto ao metabolismo celular, contagem de unidades formadoras de colônia (UFC) e peso seco. Os dados foram submetidos à análise de variância a um critério e post-hoc de Tukey (α = 0,05). Como resultado observou-se que biofilmes de C. albicans + sobrenadante apresentaram maior metabolismo celular do que biofilmes de C. albicans, e de C. albicans + S. oralis (p < 0,05). Apesar disso, o sobrenadante não contribuiu para o aumento da contagem de UFC e da biomassa do biofilme fúngico (p > 0,05). Portanto, os produtos metabólitos de S. oralis parecem não contribuir para o desenvolvimento do biofilme de C. albicans. (Apoio: CAPES N° 001)PN0568 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Avaliação do potencial antibacteriano e antibiofilme do líquido da casca da castanha de caju sobre Enterococcus faecalis
Araújo LS, Souza NO, Cunha DA, Rodrigues NS, Pereira AL, Oliveira DLV, Teixeira EH, Saboia VPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar, in vitro, o efeito antibacteriano e antibiofilme do líquido da casca da castanha do caju (LCC) sobre Enterococcus faecalis, bactéria associada a lesões endodônticas refratárias. Para isso, os ensaios foram realizados em cultura de células planctônicas e em biofilme, utilizando E. faecalis ATCC 19433. Inicialmente, a cepa foi submetida à técnica de microdiluição seriada na presença de LCC em diferentes concentrações (0,09 a 100 μg/mL) para determinar a concentração inibitória mínima (CIM). Em seguida, foi realizada a semeadura em Brain Heart Infusion (BHI) ágar para estabelecer a concentração bactericida mínima (CBM). A atividade antibiofilme do LCC foi avaliada através dos testes de quantificação de biomassa, enumeração de células viáveis do biofilme e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados foram analisados por one-way ANOVA e pós-teste de Bonferroni (p<0,05). O LCC apresentou efeito inibitório e bactericida contra E. faecalis em todas as concentrações testadas, com valor de MIC e CBM de 1,5 e 6,2 μg/mL, respectivamente. No ensaio em biofilme, o LCC reduziu a biomassa em aproximadamente 50% nas concentrações de 0,78 a 100 μg/mL. Em relação a viabilidade do biofilme, não houve a formação de UFC na presença de 1,56 a 100 μg/mL de LCC. Micrografias de MEV confirmaram os resultados do ensaio de viabilidade celular e quantificação de biomassa. Conclui-se que o LCC apresentou atividade antibacteriana contra E. faecalis representando um potencial agente terapêutico no tratamento da periodontite apical crônica. (Apoio: CNPq N° 88882.454131/2019-01)PN0569 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Novas estratégias para a redução da dispersão de gotículas e aerossóis em ambiente de clínica-escola odontológica
Freitas PR, Montalli VAM, Torres-Junior OF, Torres MF, Junqueira JLC, Napimoga MH
Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo crossover foi avaliar estratégias para reduzir o risco de contaminação cruzada em ambiente odontológico, realizado em clínica universitária (4 clínicas contendo 12 cadeiras cada). Uma solução microbiológica (L. casei, 1,5 x 108 UFC/mL) foi adicionada no reservatório de resfriamento do equipamento odontológico. Como grupo controle positivo, 12 profissionais geraram bioaerossóis, ativando ao mesmo tempo a alta rotação, por um minuto, simulando um preparo cavitário em dente de estoque. Os profissionais utilizaram em cada clínica: a) a Barreira Individual de Biossegurança Odontológica (BIBO), que consiste em um suporte metálico coberto por uma barreira descartável de filme de PVC; b) o equipamento com tecnologia UV-C (UMDUV 2.0, UVCtec), constituído de 8 lâmpadas germicidas de 95 W cada e sistema de ativação por por bluetooth, ligado por 15 minutos e; c) a associação entre os dois métodos (BIBO + UV-C). Em cada clínica, 56 placas de Petri com meio MRS foram posicionadas nas luminárias, bancadas e no chão e mantiveram-se abertas por 15 minutos. Os resultados demonstram uma redução de UFC, em média, de 75% em comparação do grupo controle positivo com a BIBO (p<0,0001). No grupo UV-C e a associação do uso da BIBO + UV-C a redução foi, em média, de 93% e 96%, respectivamente (p<0,0001). A Barreira Individual de Biossegurança Odontológica associada à tecnologia UV-C mostrou ser estratégias eficientes para reduzir a dispersão de bioaerossóis, podendo ser alternativas para a melhoria da biossegurança em clínicas odontológicas.PN0570 - Painel Aspirante
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3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Biomarcadores salivares no esporte: uma revisão de escopo
Fernandes LL, Borges LS, Fronza HP, Bordallo V, Galvan M, Lopez MJ, Padilha ACL, Heller D
Ppgo - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta revisão de escopo foi identificar a utilização de biomarcadores salivares como ferramenta de diagnostico no esporte. A revisão foi conduzida por meio de buscas nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science e LILACS. Todos os estudos em humanos publicados até Março de 2021 foram incluídos. Dois revisores revisaram independentemente os artigos elegíveis. O método de meta-agregação do Joanna Briggs Institute Qualitative Assessment and Review Instrument foi utilizado para extração e síntese de dados. Dos 3.980 artigos encontrados somente 381 atenderam os critérios de inclusão e exclusão. Observou-se que as modalidades esportivas em que o diagnóstico salivar foi mais utilizado foram futebol (15,5%), natação (8,6%) e rúgbi (8,1%). Em relação aos possíveis biomarcadores, a maioria dos estudos avaliou hormônios (62,7%), seguidos de proteínas (31%), sendo os mais analisados cortisol (56.2%), testosterona (33.3%), imunoglobulinas (41.2%) e amilase salivar (12.4%). Quando informados, os métodos utilizados na coleta e processamento das amostras de saliva foram variados, sendo a coleta de saliva não estimulada (58,3%) a mais aplicada. Em conclusão, a saliva é uma amostra frequentemente utilizada para analise de biomarcadores na medicina esportiva. No entanto, ainda são necessários estudos bem desenhados com protocolos rigorosos de coleta e análise de amostras salivares no esporte. Isso ajudará a gerar maiores evidências para uso de biomarcadores salivares na rotina esportiva. (Apoio: CAPES)PN0571 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Fitoconstituinte α-terpineol inibe biofilme de Candida albicans
Bezerra IM, Lacerda MC, Borges-Grisi MHS, Martorano-Fernandes L, Almeida LFD
Ciencias da Saúde - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Analisou-se, in vitro, o efeito inibitório de diferentes concentrações do fitoconstituinte α-terpineol frente a biofilmes de Candida albicans (ATCC 90028). O inóculo foi padronizado (1x106UFC/mL), semeado em meio BHI com 1% de sacarose, utilizando placas de 96 compartimentos. Os biofilmes foram cultivados por 96 h, com troca do meio de cultura a cada 48h. Em seguida, a exposição foi realizada, diluindo o fitoconstituinte no meio, sendo utilizadas as concentrações de 80, 60, 40, 30 e 10 mg/mL, acrescentando-se 100µL em cada compartimento e as amostras foram novamente incubadas à 37°C. Utilizou-se clorexidina à 1% e solução salina como controle positivo e negativo, respectivamente. Amostras foram coletadas para análise 24 h após a exposição e a inibição do biofilme foi avaliada considerando a redução de unidades formadoras de colônias (UFC/mL), em placas de Agar Sabouraud Dextrose (n = 12/ grupo). Os dados foram analisados pelo teste ANOVA e Tukey (α=5%). Observou-se diminuição das unidades formadores de colônia (UFC/mL) nas concentrações 80, 60, 40 e 30mg/mL comparadas ao controle negativo (p<0,05). Em comparação a clorexidina, não se observou diferença estatisticamente significante entre as concentrações 80, 60, 40 e 30mg/mL do fitoconstituinte (p>0,05). A concentração 10 mg/mL não afetou a proliferação do biofilme, sendo semelhante ao controle negativo (p>0,05). Conclui-se que o α-terpineol apresentou atividade inibitória frente biofilmes de Candida albicans.PN0572 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Propriedades físicas, químicas e biológicas de cimentos endodônticos modificados pela melaleuca
Souza TM, Ribeiro LM, Vieira VTL, Gemini-Piperni S, Brasil SC
Propep - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a citotoxicidade e o escoamento de cimentos endodônticos incorporados com o óleo essencial de melaleuca. Endofill® (Maillefer/Dentsply, Ballaigues, Suíça) e AH Plus® (Maillefer/Dentsply, Ballaigues, Suíça), em sua formulação original, foram usados como controle. O óleo de melaleuca foi adicionado ao AH Plus (AH+) e Endofill (EF) em concentrações de 2% e 5% do peso total desses cimentos. A análise de citotoxicidade das amostras foi realizada de acordo com a norma ISO 10993-1 e avaliada pelo ensaio de MTT para verificar a viabilidade celular, e o ensaio de escoamento foi realizado de acordo com a ISO 6876. Para a análise estatística do escoamento foram realizados testes de normalidade Kolmogorov-Smirnov e análise de variância ANOVA One Way. Já para a análise da citotoxicidade, foram realizadas a ANOVA One Way, teste de comparações múltiplas e, para o EF, o teste Student Newman Keuls, enquanto para o AH+, o teste Kruskal Wallis. As diferenças estatísticas entre os grupos foram analisadas usando o teste de Tukey (P<0,05). A adição de óleo de melaleuca não alterou a citotoxicidade dos cimentos EF e AH+ (P>0,05), mas diminuiu o escoamento do EF (P<0,05), não havendo diferença estatística no efeito para as adições de 2% ou de 5% (P>0,05). O cimento AH+ apresentou um escoamento inferior ao cimento EF (P<0,05), mas a adição de 2% do óleo aumentou seu escoamento (P<0,05). Em conclusão, o óleo essencial de melaleuca em 2% e 5% pode ser adicionado aos cimentos EF e AH+ sem alterar sua citotoxicidade e a adição em 2% ao AH+ melhora sua propriedade de escoamento.PN0573 - Painel Aspirante
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3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Toxicidez em hemácias humanas in vitro e toxicidade in vivo em larvas Galleria mellonella do extrato de folhas de Syzygium cumini (L.) Skeel
Figueirêdo-Júnior EC, Lira AB, Romario-Silva D, Melo WOS, Freire JCP, Pessôa HLF, Rosalen PL, Pereira JV
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliaram-se os efeitos citotóxico, oxidante e antioxidante in vitro e a toxicidade aguda in vivo em larvas frente ao extrato de S. cumini. A citotoxicidade em hemácias foi avaliada por testes de hemólise e fragilidade osmótica e os efeitos oxidante e antioxidante foram avaliados frente à presença de fenilhidrazina e peróxido de hidrogênio. A toxicidade foi avaliada em larvas Galleria mellonella. Os ensaios de citotoxicidade foram avaliados através do teste ANOVA seguido pelo pós-teste de Dunnett, com valor α=0,05 e os testes de toxicidade foram analisados pela curva de sobrevivência de Kaplan-Meier estimando-se as diferenças de sobrevivência usando o log-rank teste. Constatou-se que o extrato apresentou baixa atividade hemolítica em concentrações de 31, 25; 62,5 e 125 µg/mL, com efeito protetor sobre hemólise induzida por estresse osmótico. Concentrações de 31, 25 e 62,5 µg/mL demonstram efeitos antioxidantes frente a estresse oxidativo induzido pelo peróxido de hidrogênio, não demonstrando ação antioxidante frente a fenilhidrazina. Em concentrações ≤125 µg/mL o extrato não induziu a oxidação nas hemácias. O extrato apresentou baixa toxicidade in vivo em doses até 7 g/kg (p > 0.05). A DL50 foi de 10 g/kg e a dose de 12.5 g/kg provocou a morte de 100% das larvas (p < 0.0001). Concluiu-se que em pequenas concentrações o extrato demonstrou baixa citotoxicidade em hemácias, apresentando efeito protetor sobre estresse osmótico e oxidativo. O extrato apresentou toxicidade insignificante, sugerindo larga margem de segurança frente às concentrações testadas.PN0574 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Análise fitoquímica e investigação da atividade antifúngica do extrato de folhas de Syzygium cumini (L.) Skeel sobre Candida albicans
Costa MMA, Figueirêdo-Júnior EC, Costa BP, Ribeiro AD, Gomes DQC, Cavalcanti YW, Lopes WS, Pereira JV
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar fitoquimicamente o extrato de folhas de Syzygium cumini (L.) Skeel e investigar seu potencial antifúngico sobre Candida albicans (ATCC 10231). A análise fitoquímica foi realizada através de cromatografia gasosa associada a espectrometria de massa. A atividade antifúngica foi determinada por meio da análise do efeito inibitório do extrato e da Nistatina sobre a cinética de crescimento de células planctônicas de C. albicans. A avaliação foi realizada sob diferentes concentrações e tempos de ação das substâncias. Os dados foram avaliados por meio do teste ANOVA seguido pelo pós-teste de Tukey, admitindo valor α=0,05. Foram identificados 14 diferentes compostos presentes no extrato, a maioria apresentando atividade antibacteriana e/ou antifúngica. Foi observada diferença estatisticamente significativa apenas no intervalo de tempo igual ou superior a oito horas de exposição de C. albicans às diferentes concentrações (125, 250 e 500 µg/mL) do extrato, sendo esta diferença verificada em comparação a obtida para as diferentes concentrações da Nistatina (4, 8 e 16 µg/mL). Concluiu-se que o extrato de S. Cumini apresenta ação fungistática sobre C. albicans, demonstrando efeito inibitório significativo sobre o crescimento deste microrganismo sobretudo quando o mesmo é exposto a ação do extrato em um intervalo de tempo de 8 horas.PN0576 - Painel Aspirante
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3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Toxina botulínica tipo a para sorriso gengival por hiperfunção muscular
Muknickas DP, Suguihara RT, Sendyk WR, Ranieri RPS, Alvares CMA, Marão HF, Pimentel AC
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O sorriso gengival é uma alteração que compromete a estética e que muitas vezes necessita de tratamento afim de melhorar a qualidade de vida de quem o tem. Este trabalho se propôs avaliar a ação da toxina botulínica tipo A para o sorriso gengival misto por hiperfunção muscular em uma amostra do gênero feminino e masculino (n=5) que apresentavam 3mm ou mais de exposição de tecido gengival queratinizado em um sorriso habitual. Utilizou-se como protocolo, a aplicação de 8 unidades de toxina botulínica tipo A da marca Botulifit®️, sendo 2 unidades em cada ponto, totalizando 4 pontos e 8 unidades bilateralmente. Protocolo fotográfico foi instituído, antes e após o procedimento, a fim de exemplificar a melhora quantitativa da exposição gengival e os resultados do trabalho. Os resultados foram avaliados após 30 dias (T1) e 5 meses (T2) de aplicação. Concluiu-se com esse trabalho, que a aplicação de 8 unidades de toxina botulínica tipo A é um método terapêutico eficiente para correção clínica do sorriso gengival misto por hiperfunção muscular, apresentando pouco risco de reações adversas, baixa sensação dolorosa à punção e alta aceitabilidade do paciente, visto que sua ação é temporária e atraumática. Concluiu-se com esse trabalho, que a aplicação de 8 unidades de toxina botulínica tipo A é um método terapêutico eficiente para correção clínica do sorriso gengival misto por hiperfunção muscular, apresentando pouco risco de reações adversas, baixa sensação dolorosa à punção e alta aceitabilidade do paciente, visto que sua ação é temporária e atraumática.PN0577 - Painel Aspirante
Área:
3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Avaliação da ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UV-C) em clínica escola odontológica
Vilhena DHM, Torres-Junior OF, Torres MF, Napimoga MH, Segundo ASG, Barbosa JA, Basting RT, Montalli VAM
Laboratório de Microbiologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UMDUV) em ambiente de clínica-escola odontológica. Os testes foram realizados em duas clínicas de pós-graduação da faculdade, divididas em dois grupos: a) grupo controle positivo e; b) grupo UV-C, o qual foi utilizado o equipamento UMDUV 2.0 (UVCtec, São Paulo, Brasil), constituído de 8 lâmpadas germicidas UV-C de 95 W com comprimento de onda de 253,7nm cada e sistema de ativação à distância por bluetooth. Utilizou-se a suspensão bacteriana de Lactobacillus casei Shirota (1,5x108UFC/mL) adicionada no sistema de refrigeração de uma cadeira odontológica. A ativação da alta rotação foi feita por 1 minuto em ambos os grupos. Foram distribuídas, em cada clínica, 20 placas de Petri com meio de cultura MRS, em diferentes distâncias, o qual mantiveram-se abertas por 15 minutos após a ativação da alta rotação. No grupo experimental, o equipamento de UV-C foi ligado por 15 minutos no centro da clínica. Após as coletas, as placas foram armazenadas em estufa por 48h e as UFC foram contadas. Os resultados mostraram alta contagem de UFC no grupo controle, com média (desvio padrão) de 1370 (515) UFC enquanto que no grupo UV-C foi 32 (30) UFC, apresentando, em média, redução de 97,6% (p<0,0001). Pode-se concluir, nesse modelo de estudo, a alta eficiência de descontaminação do ambiente clínico pela tecnologia UV-C, sendo uma opção efetiva para melhorar a biossegurança nas clínicas odontológicas juntamente com os demais métodos de desinfecção já utilizados.