RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 751 a 760


PN0533 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Sobrevivência e Sucesso de facetas de resina composta direta e cerâmica - um estudo na prática clínica
Mazzetti T, Collares KF, Rodolfo B, Rodolpho PAR, Van-De-sande FH, Cenci MS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a sobrevivência e o sucesso de facetas de cerâmica e resina composta realizadas em uma clínica privada no sul do Brasil entre 2008 e 2014. Os prontuários foram digitados, anonimizados e foram coletados dados sobre idade dos pacientes, datas de realização das restaurações, materiais utilizados, informações sobre restaurações prévias, eventuais reparos e/ ou falhas e data da última consulta do paciente. O número de facetas incluídas foi 1459, sendo 1043 (71.5%) de resina composta e 416 (28.5%) de cerâmica, alocadas em 341 pacientes. A idade média dos pacientes foi 47,8 anos, o número médio de facetas por paciente foi 4,3. Durante o período de acompanhamento 957 (65.6%) das facetas tiveram sucesso, sem nenhum reparo, 252 (17.3%) foram reparadas e 250 (17.1%) falharam e foram substituídas. A regressão de Cox foi realizada para os desfechos sucesso e sobrevivência. Facetas no arco superior apresentaram maior risco de falha para sucesso [hazard ratio - HR 1,93 (1,23-2,87)] (p = 0,001) ou sobrevivência [HR 2,90 (1,51-5,55)] (p = 0,001). Da mesma forma, facetas de resina composta apresentaram HR de 3,6 ou maiores que as de cerâmica em ambos desfechos. As taxas anuais de falha para sucesso de facetas de resina composta foram de 9,1% e 10,0% e para cerâmica 2,9% e 2,8%, enquanto para a sobrevivência, de 3,9% e 4,1% para resina e 1,4% e 1,2% para cerâmica todos em 5 e 10 anos, respectivamente.
Facetas de cerâmica apresentaram ao menos três vezes menos falhas e taxas anuais de falha menores para sobrevivência e sucesso, comparado a facetas de resina composta.
(Apoio: CAPES  N° 88887.608455/2021-00)
PN0534 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Efeito do fluxo salivar na rugosidade e no conteúdo mineral do esmalte clareado: estudo in situ e in vitro
Nogueira IO, Monteiro DDH, Silveira RR, Moreira AN, Magalhães CS
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da saliva humana in vitro e do fluxo salivar in situ na rugosidade e no conteúdo mineral do esmalte clareado. Espécimes dentários foram divididos em cinco grupos (n=15): não clareado (G1); clareado (peróxido de hidrogênio 35%) e mantido em água destilada (G2); saliva humana in vitro (G3); fluxo salivar normal (G4) e baixo fluxo salivar (G5) in situ. A rugosidade do esmalte (Ra, Rz) e o conteúdo de cálcio (Ca) e fósforo (P) foram avaliados por perfilometria e espectroscopia de energia dispersiva, antes (T1), após o clareamento (T2), e após sete dias em cada meio (T3). Capacidade tampão (CT) e pH salivares foram avaliados com fitas colorimétricas. Ca e P na saliva foram quantificados por espectrofotometria de absorbância. Os dados foram analisados por testes não paramétricos e regressão linear (p<0,05). Ra e Rz não diferiram entre grupos T1 (p>0,05); em T2, G1 diferiu dos demais; em T3, G5=G2>G3=G4=G1. Para G1, Ra e Rz em T1=T2=T3; para G2 e G5, T1< T2=T3; para G3, T1< T3< T2; para G4, T1=T3< T2. Conteúdos de Ca e P do esmalte não alteraram com clareamento ou contato com saliva (p≥0,05). Concentração de Ca e CT da saliva não diferiram entre G4 e G5; G5 apresentou maior concentração de P e menor pH que G4. Ra e Rz foram, respectivamente, 0,14 e 1,95 mais baixos em G4 que G5.
Concluiu-se que fluxo salivar normal in situ e saliva humana in vitro promoveram recuperação da rugosidade do esmalte clareado. A recuperação foi maior em G4 que em G5, independentemente do pH, CT e concentrações de Ca e P salivares. As condições experimentais não afetaram o conteúdo mineral do esmalte.
(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-01837-16)
PN0535 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Influência da viscosidade e do tipo de espessante do gel clareador na eficácia e segurança do tratamento clareador
Moecke SE, Andrade ACM, Mafetano APVP, Borges AB, Torres CRG
Odontolodia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a influência da viscosidade e do tipo de espessante em géis com peróxido de hidrogênio 35% quanto ao efeito clareador, efeitos indesejados e as reações que ocorrem no gel durante o processo. Para tal, 240 espécimes foram divididos em grupos com os diferentes espessantes (CAR - carbômero, EEA - emulsão expansiva por alcalinidade, ASM - polímero de ácido sulfônico modificado, PSS - polissacarídeo semissintético, CPA - coloide particulado) e em três viscosidades cada (baixa: 50.000cP, média: 250.000cP, alta: 1.000.000cP). A alteração de cor (ΔEab), microdureza (MD) e penetração de peróxido (PP) foram analisados nos espécimes, enquanto pH, concentração de peróxido (CP) e espécies reativas de oxigênio (ERO) nos géis. Os dados foram analisados com ANOVA dois fatores (α=5%). Os resultados mostram que, a maior viscosidade reduziu ΔEab, PP, alteração de MD e ERO em comparação com a baixa viscosidade. Entretanto, a queda de pH e de CP foram maiores nos géis mais viscosos. Géis com ASM produziram maior ΔEab quando comparado a PSS e EEA. A PP foi maior para CPA e menor para PSS e CAR. A redução de MD foi maior para CAR e menor para CPA. A maior redução de pH foi em EEA e CAR e a menor em PSS. A redução da CP foi maior para PSS e menor para CAR. A maior ERO foi em ASM e a menor em EEA. O tipo de espessante interferiu significativamente no tratamento.
Podemos concluir que a viscosidade e o tipo de espessante influenciam na eficácia e segurança do clareamento dental.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/06961-6)
PN0536 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 28

Avaliação das propriedades de um compósito resinoso contendo nanopartículas de prata recobertas com sílica
Mainente MP, Vilela MS, Viana MM, Bueno-Silva B, Cardoso CAB, Braga RR, Rodrigues MC
Programa de Pós Graduação (ppgo) - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana (AA), grau de conversão (GC), propriedades ópticas (ΔE e transmitância total - TT) e mecânicas (resistência a flexão biaxial - RFB e módulo de elasticidade - ME) de compósitos experimentais contendo 60wt% de sílica silanizada e percentuais 1, 3 e 5wt% de nanopartículas de prata recobertas com dióxido de silício (Ag@SiO2NPs). Um compósito sem NPs foi mantido como controle. A AA foi avaliada através da formação de biofilme oral (n=6) com Streptococcus mutans. O GC dos materiais foi mensurado em espectroscopia no infravermelho (FT-IR, n=3), as avaliações ΔE e TT foram feitas em espectrofotometria (n=10). A RFB e ME foram avaliados em uma máquina de ensaio universal (n=10). Os dados foram analisados através de análise de variância (ANOVA) e Tukey (a=0,05). Os resultados de UFC apresentaram uma diminuição significativa para todas as concentrações de Ag@SiO2NPs avaliadas. O GC foi semelhante entre todos os grupos com valores entre 77 e 83%. Os valores de ΔE de todos os grupos em estudo foram superiores ao limite de detecção visual. A incorporação das Ag@SiO2NPs diminuiu de forma significativa a TT em 470nm para todas as concentrações estudadas. A incorporação das Ag@SiO2NPs diminuiu de forma significativa a RFB dos materiais para todas as concentrações em estudo, já os valores de ME apresentaram reduções significativas, em relação ao controle, somente para os grupos 3 e 5%.
Mais estudos com diferentes combinações de partículas inorgânicas são necessários para tentar otimizar o desempenho desses materiais.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/22999-0 )
PN0537 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 28

Avaliação de uma nova formulação de gel clareador contendo glicerofosfato de cálcio e fluoreto sobre as propriedades mecânicas do esmalte
Garcia KG, Delbem ACB, Nunes GP, Robles HF, Silva-Sousa YTC, Danelon M
Mestrado - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a adição do glicerofosfato de cálcio (CaGP) e fluoreto de sódio (NaF) ao peróxido de hidrogênio a 35% sobre as propriedades mecânicas do esmalte. Blocos de esmalte bovino foram selecionados através da dureza de superfície inicial (SHI) e divididos em cinco grupos experimentais (n = 12): 1) Gel Peróxido de hidrogênio a 35% (PH); 2) Gel PH + 0,1% NaF (PH/F); 3) Gel PH + 0,25% CaGP (PH/CaGP); 4) Gel PH + 0,1% NaF + 0,25% CaGP (PH/F/CaGP) e 5) Gel HP Blue 35% (FGM - Produtos Odontológicos: HP Blue, contendo 2% de gluconato de cálcio à 2% (CaGlu)). Os géis foram aplicados uma única vez, durante 3 sessões de 40 minutos/sessão, a cada 7 dias, totalizando 21 dias. Em seguida, foram determinadas a dureza de superfície final (SHF), porcentagem de perda de dureza de superfície (%SH), dureza integrada (IH) e rugosidade de superfície (Ra) antes e após procedimento clareador. Os dados foram submetidos à ANOVA (1 e 2 critérios) seguido pelo teste Student-Newman-Keuls (p < 0,001). A associação de PH/NaF/CaGP no gel clareador reduziu a %SH em 57%, 46% e 58% quando comparado ao tratamento com os géis PH, PH/NaF e HP Blue, respectivamente (p < 0,001). A dureza integrada (IH) apresentou maior valor quando o gel clareador PH/NaF/CaGP foi aplicado (p < 0,001). Após os tratamentos todos os grupos apresentaram alteração na rugosidade de superfície (p < 0,001).
Conclui-se que a adição de NaF e CaGP ao gel de peróxido de hidrogênio à 35% foi eficaz em reduzir a desmineralização do esmalte dentário e rugosidade, levando à um maior efeito protetivo durante a terapia clareadora.
(Apoio: FAPESP  N° 2020/14770-6  |  PROSUP/CAPES )
PN0540 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 28

Avaliação da atividade antibacteriana de diferentes sistemas adesivos associados à clorexidina
Fachin FG, Aguetoni A, Mendonça MJ, Camilotti V
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A associação dos sistemas adesivos à clorexidina é interessante por ser um método coadjuvante na prevenção do aparecimento de lesões de cárie secundária. Deste modo, o estudo avaliou por meio de pesquisa experimental, a capacidade antibacteriana de três diferentes sistemas adesivos (Single Bond Universal; Adper Single Bond 2 e Ambar Universal) associados à clorexidina (CHX) diante da cepa padrão de Streptococcus mutans (SM). Cinco grupos foram avaliados de acordo com a concentração de CHX: adesivos sem CHX; com CHX previamente incorporada aos adesivos a 0,5%, 1% e 2%, e CHX a 2%. Foram realizados testes antibacterianos de difusão em ágar com SM. O halo de inibição foi medido com o auxílio de um paquímetro digital. Todos os sistemas adesivos sem a adição de CHX não apresentaram ação antibacteriana diante das cepas de SM. O sistema adesivo Single Bond Universal não apresentou atividade antibacteriana em nenhuma concentração de clorexidina. Na concentração de 0,5% de CHX, apenas o Adper Single Bond 2 apresentou efeito antibacteriano. Já nas concentrações de 1% e 2% de CHX, além do Adper Single Bond 2, o Ambar Universal também apresentou atividade antibacteriana. O grupo controle (CHX 2%), por sua vez, apresentou um halo de inibição estatisticamente maior que os outros grupos.
A adição de CHX a 0,5% já foi suficiente para apresentar ação antibacteriaano sistema adesivo Single bond 2 e não diferindo estatisticamente nas concentrações de 1 e 2%. Já o sistema adesivo Ambar Universal precisou de concentração de 1% para apresentar a ação antibacteriana.
PN0541 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 28

Avaliação de ultrassom associado à terapia fotodinâmica antimicrobiana na remoção de lesão cariosa artificial em dentina
Melo PBG, Besegato JF, Bernardi ACA, Bagnato VS, Rastelli ANS
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do uso de ultrassom descariador e o efeito da terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDA) em lesões de cárie dentinária. Espécimes de dentina bovina (n=173), dimensões de 4x4x2 mm foram submetidos à análise de microdureza Knoop superficial para padronização dos espécimes (29 ±3 KHN). Realizou-se a indução de lesões artificiais de cárie em dentina pelo modelo biológico (Streptococcus mutans) durante 7 dias. A dentina infectada foi removida (1 min), com as técnicas: fresa esférica em baixa rotação (FE), escavador de dentina (ED) e ultrassom descariador (UD). Após, realizou-se a TFDA na dentina afetada com LED em 460 nm, 15 J/cm2, durante 11 min. e 36 segs. Realizou-se análises de microscopia de luz polarizada (MLP), taxa de remoção (TR, n=10), microdureza longitudinal (ML, n=10), unidades formadoras de colônia (UFC/mL, n=9) e microscopia confocal (MC, n=2). Os dados apresentaram normalidade (Shapiro-Wilk) e homocedasticidade. Análise de Variância ANOVA a 1 e a 2 fatores (α=0,05) e pós-teste de Tukey foram realizados. A MLP confirmou a formação de lesões (profundidade: ~147,9 µm). Grupos tratados com UD apresentaram menor TR (~5,59 mg, p≤0,05). Os valores de ML aumentaram em função da profundidade. A FE apresentou maior valor de ML, seguido do UD e ED (p≤0,05). UFC (~4,35 log10) e MC mostraram redução significativa de S. mutans após aplicação da TFDA.
O ultrassom descariador mostrou-se eficiente para a remoção de dentina infectada e a TFDA pode ser utilizada como terapia complementar com finalidade antibacteriana.
(Apoio: CAPES  N° 88882.432525/2019-01 )
PN0542 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 28

Adesivo autocondicionante contendo vidro bioativo 45S5: Resistência de união e nanoinfiltração em dentina afetada por carie
Macêdo RFC, Silva JA, Carvalho EM, Cardenas AFM, Siqueira FSF, Ferreira PVC, Souza AF, Bauer JRO
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetivou avaliar o desempenho de um sistema adesivo autocondicionante contendo partículas bioativas aplicado em dentina afetada por cárie. Superfícies dentinárias de 42 humanos hígidos foram expostas, sendo metade submetida à indução artificial de cárie, seguida de remoção parcial do tecido cariado e restauração. Três sistemas adesivos autocondicionantes experimentais foram desenvolvidos: Controle (sem vidro), adesivo contendo 5% (wt) de vidro 45S5 e adesivo contendo 20% (wt) de vidro 45S5. Foi realizado o teste de resistência de união à microtração (Instron 3342) no período de 24h. As interfaces dos corpos de prova fraturados foram observadas em estereomicroscópio para a obtenção do modo de fratura. Para o teste de nanoinfiltração, espécimes foram infiltrados com nitrato de prata e a interface foi analisada em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Os dados foram submetidos ao teste ANOVA (two-way) e pós-teste de Holm- Sidak (α=0,05). Os adesivos bioativos nas concentrações de 5% e 20% não apresentaram diferenças estatísticas significantes na comparação entre a dentina hígida e cariada nos dois testes realizados (p>0,05). O adesivo com 20% de 45S5 teve a menor resistência de união no grupo hígido em comparação aos adesivos controles (p=0,003) e 5% (p=0,02). O adesivo controle apresentou maior nanoinfiltração (0,04) e menor resistência de união (p=0,03) no grupo cariado.
A incorporação de partículas bioativas pode ser uma alternativa viável para manter a integridade da interface e diminuir a nanoinfiltração em dentina afetada por cárie.
(Apoio: CAPES  |  FAPEMA  N° 01628/14)
PN0543 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 28

Efeito da adição de gel de nanoquitosana no primer autocondicionante experimental sobre a superfície dentinária
Dias PC, Quero IB, Faraoni JJ, Palma-Dibb RG
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi analisar a ação de diferentes primers autocondicionantes experimentais (com adição de gel de nanoquitosana - nQ) sobre a superfície dentinária. Secções com dimensões de 3x3mm de dentina coronária bovina foram planificadas/padronizadas e a smear layer formada com lixa #600. Em seguida as secções (n=5) foram tratadas com os diferentes primers: C - Clearfil (controle), P1 - primer experimental sem nQ, P2 - experimental com nQ 5%, P3 - experimental com nQ 10% e P4 - experimental com nQ 15%. Os primers foram aplicados ativamente e deixados na superfície por 20s. Os espécimes foram analisados em microscopia confocal a laser 3D, obtendo imagens para avaliação do grau de modificação da superfície e contagem de túbulos dentinários. Avaliou-se a % de túbulos abertos após a aplicação do primer em relação ao total presente, além da área e perímetro tubular. Os dados foram analisados pelo ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). Observou-se que P1, P2, P3 e P4 apresentaram comportamento semelhante entre si para todas as variáveis (p>0,05) e atuaram mais intensamente na superfície dentinária comparados ao Clearfil, principalmente em relação ao % de túbulos expostos: C (43,13±17,04); P1 (70,95±16,42); P2 (79,22±6,31); P3 (74,03±18,88); P4 (82,96±8,00) (p<0,05). Qualitativamente o P2, P3 e P4 tiveram ação semelhante sobre a dentina e presença de precipitado sobre a superfície.
Concluiu-se que os primers experimentais apresentaram ação efetiva sobre a superfície dentinária e a adição de partículas de nanoquitosana não teve influência nas análises avaliadas.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/20997-6)
PN0544 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

Reações teciduais aos materiais de sutura no plano muscular de ratos
Canedo SL, Carvalho PSP
Implantodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se microscopicamente a reação tecidual aos fios de sutura de seda, nylon, polipropileno e poliglicólico, utilizados no plano muscular de ratos. Foram utilizados neste estudo, 18 ratos da espécie Rattus/Norvegicus da linhagem Albinus/Wistar, os quais foram divididos em 3 grupos de 6 animais cada. Foram realizadas suturas no tecido muscular com os fios de seda, nylon, polipropileno e poliglactina 910 sendo os grupos divididos de acordo com o tempo de eutanásia. O trabalho mostrou nos períodos analisados reação inflamatória intensa ao redor do fio de seda; reação inflamatória moderada aos 5 dias no fio de poliglactina 910 e decrescente no período de 10 dias e ausente aos 20 dias; e ausência de reação inflamatória nos fios nylon e polipropileno. De acordo com esta pesquisa, foi possível concluir que as reações inflamatórias diferiram em todos os fios estudados, sendo mais intensa quando o fio de seda foi utilizado; o fio de poliglactina 910 apresentou reação inflamatória decrescente nos períodos estudados; e foi observado alto grau de biocompatibilidade nos fios de nylon e polipropileno.
De acordo com os resultados, foi possível concluir que as reações inflamatórias diferiram em todos os fios estudados, sendo mais intensa quando o fio de seda foi utilizado; o fio de poliglactina 910 apresentou reação inflamatória decrescente nos períodos estudados; e foi observado alto grau de biocompatibilidade nos fios de nylon e polipropileno produzido pela Techsuture.