RESUMOS APROVADOS

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 2947 Resumo encontrados. Mostrando de 2481 a 2490


RCR237 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 1

Laserterapia como uma possibilidade de tratamento da síndrome da ardência bucal
Diniz TB, Oliveira CA, Dantas MTC, Souza PEA, Souto GR, GROSSMANN SMC
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Síndrome da Ardência Bucal (SAB) é uma condição crônica caracterizada pela sensação espontânea de queimação, calor ou dor em mucosa oral sem alteração clínica. O objetivo do estudo foi investigar a interferência do uso de laser de baixa potência na sintomatologia da SAB. Trata-se de paciente do gênero feminino, 60 anos que compareceu à Clínica de Estomatologia da PUC Minas queixando-se de sensação de boca seca e ardência. Durante a anamnese, relatou ser hipertensa controlada em uso de medicamentos. Informou ser ansiosa e ter realizado tratamento para depressão com médico psiquiatra. Nenhuma alteração foi observada no exame extra oral. Ao exame intraoral, observou-se língua fissurada, varizes linguais e secreção salivar espessa e espumosa. Foi proposto como tratamento inicial o uso de saliva artificial, pastilha de xilitol com ácido cítrico e bochecho com nistatina por quinze dias. Na consulta de retorno, relatou melhora dos sintomas e houve suspensão da nistatina. Após trinta dias de uso da saliva artificial e da pastilha, foi proposta a aplicação semanal de laser de baixa potência (infra-vermelho) com potência de 100 mW - 2 J/cm²) nos locais de sintomatologia. A dor foi medida antes e após a aplicação usando a escala visual analógica (EVA). Na primeira aplicação (21 pontos na língua) relatou melhora da dor 8 para 5. Na segunda aplicação após sete dias, foram 11 pontos, com relato de melhora da dor de 6 para 4.
O uso do laser de baixa potência mostrou-se eficaz na redução da dor para 0 na SAB, após 4 sessões de aplicação. A paciente continua em acompanhamento sem sintomatologia.
(Apoio: CNPq  N° 2019/22396-1S)
RCR239 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 1

Produtos naturais e COVID-19: uma revisão narrativa dos riscos à mucosa oral
Brandão HN, Campos DS, Muniz IAF, Shinkai RSA, Trindade TG, Cosme-Trindade DC
Prótese Dental - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O surto da COVID-19 deflagrou uma crise global sem precedentes, levando os indivíduos ao uso de produtos naturais para prevenção e/ou tratamento da doença. Esta revisão narrativa objetivou discutir as propriedades e reações adversas na cavidade bucal associadas ao uso destes produtos. Foi realizada busca nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS e Google Scholar, sem restrição de idiomas e ano de publicação. Produtos naturais usados no tratamento de outras viroses têm sido sugeridos como possíveis agentes antivirais durante a Pandemia, porém sem comprovação científica específica. Além da falta de evidência de sua eficácia, seu uso pode estar relacionado a efeitos adversos, inclusive na cavidade oral. Queimaduras químicas na mucosa oral e face, ulcerações, reações alérgicas e irritação na boca foram citados em estudos de relato de caso com uso de produtos naturais como alho, própolis e gengibre. É papel do cirurgião-dentista educar seus pacientes e alertá-los quanto à toxicidade destes produtos e possíveis riscos à mucosa oral, bem como orientá-los a evitar a automedicação. Os profissionais devem realizar anamnese rigorosa para reconhecer sinais clínicos sugestivos da ação deletéria de produtos naturais, e agir na manutenção da saúde oral e encaminhamento adequado do paciente doente.
Embora alguns produtos naturais sejam usados pela população para proteção/cura da COVID-19, sua eficácia e segurança são questionadas pela falta de ensaios clínicos e evidência científica robusta.
RCR240 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 1

Uso da fotobiomodulação no tratamento da neuralgia pós-herpética: uma revisão integrativa
Catão JSSB, Lacerda-Santos JT, Granja GL, Batista ALA, Catão MHCV
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS - CAMPINA GRANDE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão integrativa objetivou sumarizar as características da neuralgia pós-herpética (NPH) e o efeito da fotobiomodulação no tratamento desta doença. Foi realizada uma busca nas bases de dados eletrônicas PubMed via Ovid, SciELO, Scopus e Web of Science. Os seguintes termos e sinônimos foram selecionados através do MeSH (Medical Subject Headings): "Neuralgia, Postherpetic", "Postherpetic Neuralgia", "Neuralgia" "Low-Level Laser Therapy", "LLLT", "Photobiostimulation Laser Irradiation", "Photobiomodulation". Foram incluídos artigos de ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos não randomizados e estudos observacionais (transversais, caso-controle e coorte), que avalizaram o efeito da fotobiomodulação de baixa intensidade no tratamento da NPH. Foram excluídos os estudos experimentais in vivo ou in vitro, relatos de casos, série de casos, carta ao editor, revisões da literatura e revisões sistemáticas. A busca e seleção dos artigos foi realizada em fevereiro de 2021, por um único pesquisador. Como resultado das buscas eletrônicas foram encontrados 71 artigos e um artigo foi selecionado por meio da busca manual. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, três artigos foram considerados para a síntese desta revisão.
Os resultados encontrados, sugerem que a fotobiomodulação pode ser uma alternativa favorável no tratamento de pacientes com NPH. Entretanto, devido à escassez de estudos, recomenda-se que novos ensaios clínicos sejam conduzidos para determinar a efetividade e o protocolo da fotobiomodulação.
RCR241 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 1

Manifestações orais da radioterapia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço: Revisão de literatura
Alves RO, Silva IVS, Soares LFF, Silveira MI, Caldeira FID, Rodriguez LS, Pigossi SC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão de literatura narrativa foi investigar as prevalências das manifestações orais oriundas do tratamento radioterápico em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS/BIREME e Google Acadêmico nos meses de Março e Abril de 2019. Os artigos incluídos (15 estudos) demonstraram que as principais manifestações orais decorrentes da terapia antineoplásica foram a mucosite e a xerostomia. A partir desse resultado uma nova busca foi realizada e foram incluídos estudos que avaliaram a eficácia de diferentes condutas para a prevenção e/ou tratamento da mucosite (7 estudos) e xerostomia (9 estudos). Em relação à mucosite, a laserterapia demonstrou ser um tratamento consagrado na literatura, tanto como forma de prevenção como de tratamento, garantindo uma remissão mais rápida das lesões e da dor nos pacientes irradiados. Referente a xerostomia, os estudos que avaliaram o emprego da acupuntura demonstraram que essa conduta é capaz de aumentar o fluxo salivar e melhorar os sintomas subjetivos desta condição. Ainda, a laserterapia, o emprego de substitutos salivares e o uso da pilocarpina preferencialmente no início da terapia por irradiação, também foram indicados para a redução dos problemas decorrentes da xerostomia.
Conclui-se que as manifestações orais mais prevalentes em pacientes irradiados foram a xerostomia e a mucosite e que a laserterapia parece ser a modalidade terapêutica mais investigada e indicada atualmente para a prevenção e tratamento de ambas as condições.
RCR242 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 3

Restauração do incisivo decíduo com morfologia alterada usando tecnologia digital em criança com síndrome congênita do zika vírus
Amorim AA, Alencar PNB, Couto JLP, Carvalho EDF, Cavalcante DS, Lima MCF, Carvalho IF, Sousa FB
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) é uma infecção viral advinda da transmissão, pelo mosquito Aedes aegypti, do vírus zika ao feto durante a gravidez. Este relato descreve o caso clínico de uma criança do sexo feminino, de 20 meses, com SCZV e alterações sistêmicas como microcefalia, artrogripose, alterações oculares, e alterações no sistema estomatognático, como atraso na erupção dentária, palato ogival, frênulo do lábio curto e morfologia alterada do incisivo decíduo superior (dente 61), a qual apresentava-se como queixa principal da mãe. Assim, realizou-se a reabilitação do dente 61 desta criança, por meio de restauração indireta em resina fotopolimerizável sobre modelo impresso, após escaneamento digital intraoral e, posterior cimentação da peça em boca. Com o tratamento, obteve-se uma restauração de excelência, aonde o uso de tecnologia digital, gerou melhoria na qualidade do registro, se comparado à moldagem convencional. Além do mais, o modo de confecção restaurador em ambiente extrabucal, garante uma melhor precisão da técnica e tempo de atendimento clínico reduzido, o que torna-se relevante em pacientes com necessidades especiais.
O uso da técnica de restauração indireta com resina composta associada ao escaneamento digital mostrou-se como opção de excelência para o tratamento reabilitador no dente com alteração de morfologia, em paciente com SCZV, garantindo um resultado satisfatório, com restabelecimento funcional e estético, com maior previsibilidade de resultado para o profissional e maior conforto possível ao paciente.
RCR243 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 1

Tratamento de papilomas escamoso em paciente com síndrome de Goltz: relato de caso
Fonseca MT, Silva AMFS, Siqueira GM, Cavalcante MBC, Arantes DAC, Costa NL, Goulart DR
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A síndrome de Goltz é uma doença genética dominante ligada ao cromossomo X que afeta os tecidos ectodérmicos e mesodérmicos. Este trabalho tem o objetivo de relatar o caso de um paciente do sexo masculino, feoderma, 31 anos, em tratamento multidisciplinar com outras especialidades devido ao diagnóstico prévio de síndrome de Goltz. O paciente compareceu ao Serviço de Estomatologia da FO/UFG queixando-se de "lesão na boca" com tempo de evolução de 7 meses, crescimento progressivo e sintomatologia dolorosa provocada durante a mastigação. Ao exame físico extraoral observou-se as seguintes características da síndrome: anoftalmia unilateral, lesões cutâneas atróficas crômicas, cabelos escassos, ectrodactilia, mão direita em forma de "garra de lagosta" e assimetria corporal. Ao exame físico intraoral observou-se presença de 2 nódulos distintos, localizados em comissura labial e dorso da língua, mas com características semelhantes, sendo eles pediculados, bem delimitados e superfície irregular papilomatosa. Além disso, paciente apresentava edentulismo parcial devido a agenesias e perdas precoces. A tomografia computadorizada odontológica não revelou alterações em maxila e mandíbula.
[I] Foram realizadas biópsias excisionais das duas lesões sob anestesia local, sendo o exame anátomopatológico de ambas compatível com papiloma escamoso. O paciente encontra-se em acompanhamento há 6 meses não tendo apresentado recidiva até o presente. Ressalta-se, com o presente caso, a importância do cirurgião-dentista no cuidado multiprofissional desses pacientes.
RCR244 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

Epidermólise bolhosa distrófica recessiva: sugestão de protocolo de atendimento odontológico
Lopes LC, Souza MS, Oliveira DD, Souto GR, Souza PEA, Horta MCR, GROSSMANN SMC
Odontologia - Icbs - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Paciente A.R, feminino, 9 anos, procurou atendimento na PUC Minas, com lesões cariosas e higiene dental insatisfatórios. Constatou-se que a paciente apresentava epidermólise bolhosa distrófica recessiva, baixo peso e histórico de cirurgias. No exame extra-bucal observou-se múltiplas lesões cutâneas vésico-bolhosas e ulceradas. No intra-bucal observou-se lesões ulceradas em mucosa bucal, lábio e língua, anguiloglosia e lesões cariosa extensas. Foi proposto um protocolo de atendimento incluindo cuidados pré, trans e pós-operatórios. Orientou-se a higienização dos dentes com escova bitufo extra-macia. Previamente ao atendimento restaurador foi indicado o uso de bochecho com solução de saliva artificial, 3x/dia; bochecho com gluconato de clorexidina 0,12%, 2x/dia; e uso de creme hidratante e cicatrizante nos lábios. Foi realizado Tratamento Restaurador Atraumático. Após os procedimentos, prescreveu-se uso tópico bucal de Dexametasona (0,1 mg/ml/100ml), 2x/dia, e Nistatina (100000 UI/200ml), 3x/dia, durante 15 dias; Saliva artificial gel, 3x/dia, e complementação alimentar, 1x/dia, uso constante, além de sessões de laser de baixa potência.
No acompanhamento de 15 dias a paciente apresentou melhora significativa da saúde bucal e não relatou nenhuma bolha após a manipulação da mucosa. Após 4 meses de retorno, a paciente passou por nova avaliação clínica. Foi realizada profilaxia, aplicação tópica de flúor e indicação de aplicação de selante, seguida de supervisão e aplicação de laser de baixa potência nas lesões intrabucais, semanalmente.
RCR245 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

Lesão Central De Células Gigantes Agressiva: Relato De Caso
Oliveira CA, Diniz TB, Correa CFD, Silva AHA, Souto GR, Horta MCR, GROSSMANN SMC
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Lesão Central de Células Gigantes (LCCG) é um processo proliferativo não neoplásico, intraósseo, geralmente assintomático e benigno apresentando comportamento agressivo ou não. Este caso, trata-se de uma paciente melanoderma, sexo feminino, 29 anos, encaminhada para a Clínica de Estomatologia da PUC Minas pela Ortodontista com queixa de sintomatologia dolorosa e aumento de volume no fundo de saco vestibular da região de incisivos e pré-molares do lado direito da mandíbula. A radiografia panorâmica mostrou imagem radiolucida mal delimitada na região anterior de mandíbula. A punção aspirativa mostrou líquido sanguinolento. Diante das hipóteses de LCCG, Ameloblastoma e Cavidade Óssea Idiopática, foi executada uma biopsia incisional. O histopatológico mostra fragmento de tecido conjuntivo fibroso, exibindo células mesenquimais mononucleadas fusiformes e ovoides permeadas por células gigantes multinucleadas de formato e tamanho variados, áreas de hemorragia e deposição de hemossiderina. A partir das características clínicas e histopatológicas o diagnóstico foi de LCCG. Foi realizada a enucleação cirúrgica e curetagem da lesão, com fixação de barra de titânio na base de mandíbula, indicação de tratamento endodôntico dos dentes afetados e acompanhamento pós-operatório, devido risco de recidiva da lesão.
O diagnóstico de LCCG pode se tornar complexo pelas características da lesão, necessitando de um apurado exame clínico e exames complementares bem indicados. Dessa forma, é possível realizar o tratamento adequado de acordo com a gravidade da lesão.
RCR246 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

Terapia fotodinâmica na prevenção e tratamento da osteonecrose dos maxilares: uma revisão integrativa da literatura
Fernandes-Neto JA, Gouveia ACV, Farias LG, Ferreira ACD, Simões TMS, Silva MGB, Batista ALA, Catão MHCV
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o uso da terapia fotodinâmica (PDT) na prevenção e tratamento da osteonecrose dos maxilares, por meio de uma revisão integrativa da literatura. Foi realizada uma busca em 8 bases (MEDLINE, Scopus, ISI Web os Science, Cochrane Library, LILACS, SciELO, BBO e Clinical Trials) utilizando estratégias preestabelecidas, sem restrição de idiomas, data de publicação e país de estudo. Procedeu-se uma triagem baseada nos títulos, resumos e leitura completa dos trabalhos por 2 avaliadores, de forma simultânea e independente. Foram identificados 309 estudos e 2 referências foram adicionadas manualmente. Após exclusão dos duplicados, 236 estudos foram selecionados para análise de títulos e resumos, e 17 foram analisados integralmente. Após a leitura dos artigos, 11 preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos. Dentre os 11, 8 foram relatos de caso ou série de casos, 2 estudos in vivo com animais e 1 estudo in vitro. Todos os estudos com seres humanos utilizaram PDT conjuntamente com outros tratamentos e o azul de metileno foi o fotossensibilizador mais utilizado. Apesar da diversidade de protocolos, os estudos apontaram que a PDT pode ser considerada uma terapia coadjuvante útil na prevenção e no tratamento da osteonecrose dos maxilares.
Mesmo com os resultados positivos já encontrados, devido à ausência de ensaios clínicos randomizados, sugere-se que esses estudos sejam desenvolvidos, a fim de que se tenha uma evidência científica mais forte e apoiar com maior segurança o uso da PDT no manejo da osteonecrose dos maxilares.
RCR247 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

Manifestações bucais associadas ao COVID-19 - Uma Revisão de Literatura
Souza MBM, Viana BB, Brandão HN, Amorim LS, Costa PCQG, Queiroz RG, Sarmento HR, Perez LEC
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) é potencialmente grave e possui distribuição global devido à sua alta taxa de contágio e disseminação por meio de gotículas de saliva e aerossóis em contato com mucosas. Os principais sintomas atribuídos ao COVID-19 são tosse seca, febre, falta de ar e, em alguns casos, disgeusia e anosmia, não sendo descrito, ainda, como um sinal patognomônico. Assim, com o objetivo de investigar e analisar manifestações bucais associadas ao COVID-19, o presente trabalho realizou uma revisão narrativa. Para tal, foram utilizadas as bases de dados PubMed, Web of Science e Scopus, onde foram selecionados 30 artigos publicados no período de 2019 a 2021, nas línguas inglesa e portuguesa. Segundo os artigos, as principais manifestações bucais relatadas foram: disgeusia, xerostomia, gengivite descamativa, descamação da língua, lesões vesículo-bolhosas e úlceras. Configura-se como um ponto de divergência na literatura a real causa das manifestações. Apesar de alguns autores apresentarem somente o vírus como responsável por tais quadros, o dano imunológico, o impacto da terapia medicamentosa e até o estresse da internação podem ser fatores decisivos das manifestações bucais.
Dessa forma, o cirurgião-dentista apresenta um papel importante, pois pode reconhecer sinais e sintomas que podem identificar a doença de maneira precoce, prevenindo sua transmissão e encaminhando corretamente os pacientes, proporcionando, assim, um melhor prognóstico.