RESUMOS APROVADOS

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 2947 Resumo encontrados. Mostrando de 2491 a 2500


RCR248 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

Lesões orais, doença autoimune e histórico de cirurgia bariátrica e carcinoma: relato de caso
Aragão AS, Ferreira MH, Gobbi MF, Santos GMASA, Bergamin LG, Castro FG, Bezinelli LM, Eduardo FP
Odontologia Forense e Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Relatar um caso envolvendo lesões orais de líquen plano e síndrome de Sjogren e sua relação com história médica. Paciente do sexo feminino, 54 anos, referiu dor em lesões orais de aparecimento intermitente, há 2 meses. Paciente foi tratada com antifúngicos, sem melhora. Possuía histórico de carcinoma basocelular em nariz, tratado há 6 meses, e cirurgia bariátrica há 12 anos. Ao exame clínico observou-se lesões ulceradas associadas a eritema em mucosa labial superior, eritema e edema em lábio inferior; demais mucosas íntegras. Executou-se biópsia incisional em lesão ulcerada na mucosa labial superior e a peça cirúrgica foi entregue para realização da análise anatomopatológica. As hipóteses diagnósticas foram infecção viral, autoimune e neoplasia. O resultado da biópsia mostrou sialodenite crônica e infiltrado inflamatório crônico de padrão liquenoide considerando um quadro de associação entre síndrome de Sjogren e liquen plano oral. Em consulta subsequente foi conversado sobre caráter crônico da doença autoimune e necessidade de acompanhamento periódico com dentista, além de prescrição de elixir de dexametasona. A biópsia incisional descartou a hipótese de neoplasia, por isso é fundamental a capacitação para indicar e realizar esse procedimento.
O líquen plano e a síndrome de Sjogren são doenças autoimunes que se diagnosticadas e tratadas corretamente possuem bom prognóstico. Para correto diagnóstico e tratamento é necessário observar história médica detalhada, realizar exame clínico completo e saber dar seguimento com os procedimentos adequados.
RCR249 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

Atuação do cirurgião-dentista no tratamento de radiodermite no paciente oncológico: relato de caso
Aires BTC, Ramos RSC, Costa CPS
Pós Graduação - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi relatar o tratamento de radiodermite no paciente oncológico. Paciente sexo masculino, 74 anos, com diagnóstico de neoplasia maligna de hipofaringe, foi submetido a tratamento radioterápico da região de cabeça e pescoço (33 sessões) no Hospital São Luiz Jabaquara, São Paulo-SP. A equipe de Odontologia do Hospital foi acionada para realizar tratamento preventivo de lesões de mucosite oral. Na 23a sessão de radioterapia, o paciente apresentou vermelhidão em pescoço e queixa de ardência (radiodermite grau I). Caso discutido com equipe médica que prescreveu predinisolona 10 mg. Na 25a sessão de radioterapia apresentou queixa álgica, presença de exsudato inflamatório em pescoço e descamação intensa da região (radiodermite grau III), o que resultou em interrupção do tratamento. Então a equipe de Odontologia sugeriu associar as medicações furoato de mometasona , mepitex e prontosar a laserterapia na região do pescoço (laser vermelho- 4, laser infra-vermelho- 3J, a cada 12 horas), permitindo que o paciente conclui-se o tratamento radioterápico sem interrupções. Ao final do tratamento radioterápico as lesões do pescoço se agravaram (radiodermite grau IV), necessitando de seguimento por mais 10 dias, até remissão total das lesões.
Conclui-se que o cirurgião-dentista tem muito a contribuir nas equipes multidisciplinares de tratamento do paciente oncológico, diminuindo as interrupções e o agravamento de intercorrências.
RCR250 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

Líquen Plano Oral como comorbidade da Doença Tireoidiana: Uma Revisão Integrativa
Mares JLSO, Melo NS, Porto SS, Figueiredo PTS, Leite AF, Mesquita CRM, Massignan C
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho buscou responder, por meio de revisão integrativa, a seguinte questão: o Líquen Plano Oral (LPO) é comorbidade para as doenças tireoidianas (DT)? Para a construção da pesquisa, foi definida a pergunta norteadora, seguida da busca nas bases de dados Pubmed, Scopus e Lilacs, avaliação e análise dos dados através de categorização temática. Foram incluídos: estudos experimentais, ensaios clínicos, e revisões sistemáticas ou não, publicados em Inglês, Português, Espanhol ou Francês, e excluídos relatos de caso e carta ao editor, além dos que não apresentavam dados. Outros cinco estudos complementares foram encontrados com pesquisa manual. A busca foi feita por um pesquisador (JM) em julho de 2020, e os demais, corrigiram a pesquisa e avaliaram os dados. Inicialmente, 271 artigos foram encontrados, dos quais 17 foram selecionados. Foi feita a análise textual discursiva para a categorização dos dados, de onde emergiram 4 temas integrativos: eventos imunológicos, relações com medicamentos, expressões de proteínas em análises histopatológicas e hipotireoidismo. A análise de dados mostrou que, dos estudos selecionados, 80% concordam que LPO e DT são comorbidades.
Os achados deste estudo apontam que LPO e DT podem ser vistos como comorbidades, sendo explicado, principalmente, por eventos imunológicos. Essa associação pode indicar uma via de mão-dupla ao cirurgião-dentistas (CD) e endocrinologistas. Diante das evidências disponíveis, sugere-se investigar a coexistência de LPO e endocrinopatias por parte do CD, por meio de exames de triagem, como TSH, T3 e T4.
(Apoio: CNPq  N° 1)
RCR251 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 1

O papel das Terapias Fotônicas aplicadas no manejo da osteonecrose associada a bisfosfonatos em pacientes oncológicos: Relato de casos
Rodrigues M, Santos AS, Mena VRPG, Carvalho MH, Barbosa FS, Marques MM, Pedroni ACF
UNIVERSIDADE IBIRAPUERA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose associada ao uso de bisfosfonatos (MRONJ, do inglês- medication-related osteonecrosis of the jaw) é uma condição considerada rara, mas que vem sendo cada vez mais observada nos consultórios odontológicos. O manejo dessas lesões ainda é um desafio para os dentistas, principalmente em pacientes que necessitam realizar extração dentária e fazem uso de medicações antireabsortivas para tratamento de câncer ou osteoporose. As terapias fotônicas como a terapia de fotobiomodulação (PBM, Photobiomodulation) e a terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT, Antimicrobial Photodynamic Therapy) podem ser usadas, isoladas ou em associação, em diferentes etapas do tratamento das lesões de MRONJ, com o objetivo de diminuir a infecção local, modular a inflamação, promover analgesia e acelerar o reparo da lesão. O objetivo deste trabalho é apresentar os protocolos usados para tratamento da MRONJ e os desfechos encontrados em uma série de 3 casos em pacientes oncológicos, que foram atendidos no Instituto Sorrir Para Vida, São Paulo, utilizando uma associação de PBM e aPDT no pré, trans e pós-cirúrgico.
Todos os casos apresentaram regressão completa da lesão, sem recidivas. Além disso, o uso da PBM e aPDT no pré-cirúrgico favoreceram um procedimento cirúrgico mais conservador, controlando infecção, estimulando a rápida formação do tecido de granulação, permitindo a identificação do tecido saudável no leito cirúrgico. Apesar de apenas 3 casos, podemos inferir que a combinação da PBM e aPDT foram eficientes como auxiliares para o tratamento das lesões de MRONJ.
RCR252 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Comparação de imagens tomográficas de multidetectores e de feixe cônico para identificação humana: Relato de Caso
Lima NFC, Borges LD, Andrade VM, Antunes ASM, Brito GR, Verner FS, Visconti MA, Souza ACB
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para a identificação cadavérica por meio da Odontologia Legal, a documentação odontológica antemortem se torna essencial, por se tratar de um processo comparativo. Com isso, a elaboração e arquivamento dos prontuários precisam ser feitos de forma adequada e seguir as normatizações vigentes. Os exames de imagem que compõem o prontuário são recursos importantes para os processos de identificação. Trata-se de um relato de caso de identificação humana forense em um cadáver semi-esqueletizado, que ocorreu através da comparação entre imagens de tomografia computadorizada de multidetectores antemortem e de tomografia computadorizada de feixe cônico postmortem, além dos achados do exame clínico cadavérico. A retenção prolongada de dois molares decíduos e a inclusão de pré-molares inferiores, em ambos os lados, foram cruciais para a identificação, pois estas alterações da normalidade aumentaram a especificidade das características individuais. Apesar de não haver quantidade de convergências, a qualidade e singularidade das características confrontadas permitiram alcançar uma conclusão positiva do processo de identificação odontológica.
Apesar de não haver quantidade de convergências, a qualidade e singularidade das características confrontadas permitiram alcançar uma conclusão positiva do processo de identificação odontológica.
RCR253 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Múltiplos folículos dentários hiperplásicos calcificantes: uma perspectiva imaginológica
Rodrigues LG, Silva VB, Khouri MS, Silva FE, Souto LAP, Ribeiro IC, Silva AIV, Manzi FR
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Múltiplos folículos dentários hiperplásicos calcificantes (MFDHC) é uma condição muito rara que se caracteriza por múltiplos dentes permanentes impactados com alargamento dos folículos dentários contendo calcificações em seu interior. A Tomografias Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é o exame ideal para identificação de dentes inclusos, com ela é possível mensurar o tamanho do folículo e avaliar com maior detalhe possíveis lesões associadas a esses dentes. Este estudo busca comparar o comportamento dos múltiplos folículos dentários hiperplásicos calcificantes em exames por imagem através de três casos clínicos com o diagnóstico imaginologico de MFDHC. Para isso, será demostrado três casos clínicos que foram documentadas na região sudeste do Brasil.
A TCFC se mostrou uma importante ferramenta de diagnóstico para os MFDHC, uma vez que com ela é possível identificar estas pequenas calcificações em permeio ao dente incluso, além de mensurar o tamanho do folículo. Com o diagnóstico imaginológico consistente, tratamentos menos invasivos tornam-se uma opção para essa condição, uma vez que o comprometimento funcional e estético é frequente nesses pacientes, que são geralmente jovens.
RCR254 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Relato de caso clínica: Reconstrução Facial Forense (RFF) como técnica auxiliar da identificação humana
Machado CR, Curi JP, Cardoso SV, Melani RFH, Ramos GF, Ramos MODR, Beaini TL
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Reconstrução Facial Forense (RFF) tem o propósito de substituir os tecidos moles perdidos para estimar a aparência do indivíduo com base em seu crânio. Essa técnica pode ser útil quando não há informações para métodos de comparação que permita a identificação. O objetivo é apresentar um caso de RFF de uma ossada não identificada no IML do Tocantins que é o primeiro trabalho de uma série proposta pelo projeto contemplado pelo edital PROCAD-CAPES 2020 segurança pública. Foi recebido para exame um cadáver humano em estado avançado de esqueletização. Com base no estudo antropológico, trata-se de um indivíduo do sexo feminino, com estatura estimada em 1,60m, idade entre 45 e 60 anos, com características físicas miscigenadas. Foram escolhidas as médias de tecidos moles a serem utilizadas e um modelo de rosto 3D feito sob medida no software MakeHuman® compatíveis. Fotografias padronizadas do crânio foram enviadas ao OFLAB USP e um modelo 3D do crânio foi obtido no programa Metashape®. Na FOUFU, o modelo 3D foi um importado no Blender®, junto a modelos de músculos, marcadores de tecidos moles e o modelo básico da face. Esse template foi ajustado sobre os marcadores produzindo uma face estimada. O processo foi concluído e um relatório foi enviado ao IML de origem com imagens a serem divulgadas.
A RFF não identifica o indivíduo, mas a imagem foi amplamente veiculada na mídia esperando que seja reconhecida por familiar da pessoa que possa apresentar mais informações às autoridades, permitindo a realização de exames comparativos de identificação humana.
(Apoio: CAPES)
RCR255 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Identificação humana por meio de radiografia panorâmica: relato de caso
Antunes ASM, Lima NFC, Verner FS, Souza ACB, Visconti MA
Patologia e Diagnóstico Oral - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A unicidade das características odontológicas para identificação humana está consolidada na literatura. A perenidade é outro requisito fundamental no qual os dentes se destacam, pois são capazes de resistir à ação física e ao tempo. Com isso, torna-se notório o seu uso nos processos de identificação humana, fundamentando a importância do papel desempenhado pela Odontologia legal. O objetivo foi, por meio de um relato de caso, evidenciar um procedimento de identificação humana através de exames radiográficos. Foi encaminhada ao Instituto Médico Legal, apenas uma mandíbula completamente esqueletizada, pertencente a um indivíduo sepultado há aproximadamente 06 anos na condição de não identificado. Na época do óbito, o cadáver foi encontrado putrefeito, sem possibilidade de identificação pelas impressões digitais. O cadáver não foi submetido ao exame Odonto-legal, porém, foi coletado material genético para exame de DNA, que posteriormente se mostrou inviável. Cerca de 06 anos depois, a comparação odontológica consistia no último recurso a ser empregado. Através do confronto entre os exames Ante Mortem e Post Mortem foram observadas compatibilidades em relação aos eventos restauradores ainda presentes, dimensões e faces envolvidas, os contornos anatômicos dos dentes presentes, assim como, dos contornos deixados pelas impressões das raízes nos espaços alveolares correspondentes às avulsões que ocorreram após a morte.
A análise comparativa permitiu a conclusão de um caso de identificação aberto por quase 06 anos de forma rápida e segura.
RCR256 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Efeito da pandemia da COVID-19 na rotina clínica e de ensino da radiologia odontológica: Uma revisão narrativa da literatura
Lima KL, Silva LR, Nunes FF, Santos AA, Prado TBP, Silva BSF, Yamamoto-Silva FP
Ciências Estomatológicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho é analisar o impacto da pandemia ocasionada pelo vírus Sars-CoV-2 sobre a rotina em clínicas e no ensino da radiologia oral e maxilofacial através de uma revisão narrativa da literatura disponível. Para isso, foi realizado a busca em base de dados do PubMED, Scopus e Web of Science com os descritores COVID-19 and (Oral radiology or dental radiology). Após a busca, foram incluídas 19 publicações de diferentes modalidades: Estudo retrospectivo, comunicações rápidas, cartas ao editor e recomendação de associações. Os protocolos sugerem modificações desde a recepção ao paciente, considerando tratamentos eletivos ou de urgência, procedimentos pré-operatórios relacionados ao ambiente e aos equipamentos além de cuidados durante a execução e ao término do procedimento. No atendimento clínico, além do aperfeiçoamento dos protocolos de biossegurança, indicam-se a prescrição preferencial de imagens extraorais, como a radiografia panorâmica, a forte recomendação para a utilização da radiologia digital e o incentivo à telerradiologia, reduzindo potenciais fontes de contaminação. Em relação ao ensino, o uso de ferramentas virtuais viabiliza efetivamente a prática à distância de assuntos específicos, como a interpretação radiográfica.
Com a pandemia da COVID-19 diversas orientações e protocolos específicos foram necessários para manutenção da saúde e oferta do serviço, entretanto, essas impulsionaram uma transição idealizada há algum tempo, uma radiologia odontológica moderna.
RCR257 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Defeito ósseo de Stafne em mandíbula mimetizando lesão osteolítica: relato de caso
Limongi MC, Silva RS, Barraque TCN, Barbosa DG, Silva AIV, Manzi FR
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Defeito ósseo de Stafne é definido radiograficamente como uma imagem radiolúcida, corticalizada, na maioria das vezes unilateral com bordas bem definidas, localizadas entre pré-molares e ângulo da mandíbula, na região da fóvea submandibular e abaixo do canal mandibular. Com etiopatogenia incerta, o defeito ósseo de Stafne é considerado uma variação anatômica e por esse motivo não requer tratamento. Este trabalho relata caso clínico do paciente 35 anos, que procurou atendimento odontológico com finalidade reabilitadora, e ao realizar o exame de tomografia computadorizada foi observado a presença de imagem hipodensa, de contornos irregulares, com descontinuidade das corticais ósseas da base da mandíbula, cortical lingual além de descontinuidade da cortical do canal mandibular, sugestiva de lesão osteolítica de origem inflamatória e/ou neoplásica ou defeito ósseo de Stafne. Devido à ausência de sinais e sintomas e ao fato do paciente relatar já apresentar tal condição em outros exames radiográficos desde sua juventude, conclui-se como hipótese de diagnóstico a presença de um defeito ósseo de Stafne mimetizando lesão osteolítica.
Os achados têm grandes semelhanças com processos patológicos malignos e inflamatórios o que leva, muitas vezes, às intervenções cirúrgicas desnecessárias. Por ser assintomático e encontrado ocasionalmente nos remetem a maior investigação e análise minuciosa para um diagnóstico correto. Portanto, geralmente concorda-se que o tratamento cirúrgico não é indicado, mas deve ser realizado acompanhamento clínico e radiográfico.