RESUMOS APROVADOS

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 2938 Resumo encontrados. Mostrando de 2491 a 2500


RCR256 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Efeito da pandemia da COVID-19 na rotina clínica e de ensino da radiologia odontológica: Uma revisão narrativa da literatura
Lima KL, Silva LR, Nunes FF, Santos AA, Prado TBP, Silva BSF, Yamamoto-Silva FP
Ciências Estomatológicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho é analisar o impacto da pandemia ocasionada pelo vírus Sars-CoV-2 sobre a rotina em clínicas e no ensino da radiologia oral e maxilofacial através de uma revisão narrativa da literatura disponível. Para isso, foi realizado a busca em base de dados do PubMED, Scopus e Web of Science com os descritores COVID-19 and (Oral radiology or dental radiology). Após a busca, foram incluídas 19 publicações de diferentes modalidades: Estudo retrospectivo, comunicações rápidas, cartas ao editor e recomendação de associações. Os protocolos sugerem modificações desde a recepção ao paciente, considerando tratamentos eletivos ou de urgência, procedimentos pré-operatórios relacionados ao ambiente e aos equipamentos além de cuidados durante a execução e ao término do procedimento. No atendimento clínico, além do aperfeiçoamento dos protocolos de biossegurança, indicam-se a prescrição preferencial de imagens extraorais, como a radiografia panorâmica, a forte recomendação para a utilização da radiologia digital e o incentivo à telerradiologia, reduzindo potenciais fontes de contaminação. Em relação ao ensino, o uso de ferramentas virtuais viabiliza efetivamente a prática à distância de assuntos específicos, como a interpretação radiográfica.
Com a pandemia da COVID-19 diversas orientações e protocolos específicos foram necessários para manutenção da saúde e oferta do serviço, entretanto, essas impulsionaram uma transição idealizada há algum tempo, uma radiologia odontológica moderna.
RCR257 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Defeito ósseo de Stafne em mandíbula mimetizando lesão osteolítica: relato de caso
Limongi MC, Silva RS, Barraque TCN, Barbosa DG, Silva AIV, Manzi FR
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Defeito ósseo de Stafne é definido radiograficamente como uma imagem radiolúcida, corticalizada, na maioria das vezes unilateral com bordas bem definidas, localizadas entre pré-molares e ângulo da mandíbula, na região da fóvea submandibular e abaixo do canal mandibular. Com etiopatogenia incerta, o defeito ósseo de Stafne é considerado uma variação anatômica e por esse motivo não requer tratamento. Este trabalho relata caso clínico do paciente 35 anos, que procurou atendimento odontológico com finalidade reabilitadora, e ao realizar o exame de tomografia computadorizada foi observado a presença de imagem hipodensa, de contornos irregulares, com descontinuidade das corticais ósseas da base da mandíbula, cortical lingual além de descontinuidade da cortical do canal mandibular, sugestiva de lesão osteolítica de origem inflamatória e/ou neoplásica ou defeito ósseo de Stafne. Devido à ausência de sinais e sintomas e ao fato do paciente relatar já apresentar tal condição em outros exames radiográficos desde sua juventude, conclui-se como hipótese de diagnóstico a presença de um defeito ósseo de Stafne mimetizando lesão osteolítica.
Os achados têm grandes semelhanças com processos patológicos malignos e inflamatórios o que leva, muitas vezes, às intervenções cirúrgicas desnecessárias. Por ser assintomático e encontrado ocasionalmente nos remetem a maior investigação e análise minuciosa para um diagnóstico correto. Portanto, geralmente concorda-se que o tratamento cirúrgico não é indicado, mas deve ser realizado acompanhamento clínico e radiográfico.
RCR258 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

Geminação e Fusão em Dentes Homólogos: relato de caso clínico raro
Amaral MA, Mateus ABA, Manzi FR, Silva AIV
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Geminação e a Fusão são anomalias de forma que ocorrem durante a morfodiferenciação do germe dentário como resultado de uma aberração do desenvolvimento do ectoderma e o mesoderma, sendo estas raras na dentição permanente. Os dentes fundidos têm câmara pulpar e canais radiculares separados, enquanto dentes geminados geralmente mostram uma única raiz grande e canal radicular. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico raro de Geminação e Fusão em dentes homólogos. Paciente 44 anos, sexo masculino, feoderma, compareceu ao Departamento de Odontologia da PUC-MG, na qual foi feito o pedido de radiografia periapical com o objetivo de investigar os dois incisivos centrais superiores, que clinicamente, apresentam-se como dentes grandes, ambos maiores que o tamanho considerado padrão de incisivos centrais. Após realizada as radiografias periapicais concluiu-se fusão dentária no dente 21 e o dente 11 com diagnóstico inconclusivo.
Solicitou-se então, uma tomografia computadorizada que concluiu o diagnóstico de geminação no dente 11. O caso não exigiu nenhum tipo de intervenção, já que essas anomalias não causam danos à saúde do paciente, apenas alguns ajustes estéticos para maior satisfação do paciente.
RCR259 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 2

O papel da tomografia computadorizada de feixe cônico na avaliação da qualidade e densidade óssea em sítios pré-implantares
Silva JK, Nunes FF, Silva LR, Lima KL, Mota-Neto MA, Silva BSF, Yamamoto-Silva FP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem sido um importante recurso no planejamento pré-cirúrgico de implantes, além de fornecer um adequado reconhecimento das estruturas anatômicas adjacentes, apresenta características importantes que permitem a realização de medidas lineares. Sabidamente a qualidade e densidade óssea são processos que influenciam no sucesso dos procedimentos em implantodontia, sendo necessário compreender a validade da TCFC na avaliação da microestrutura óssea. Dessa maneira, o objetivo da revisão foi compreender o papel da tomografia computadorizada de feixe cônico na avaliação da qualidade e densidade óssea de regiões pré-implantares. Foi realizada uma busca na base eletrônica Pubmed, no período de janeiro a fevereiro de 2021, com os seguintes termos: Tomografia computadorizada de feixe cônico; implantação dentária; qualidade óssea e densidade óssea. Observou-se controvérsias sobre a capacidade da TCFC como ferramenta para mensuração da microestrutura óssea, além da indicação que parâmetros de aquisição individualizados das imagens possibilitam uma melhor acurácia. Notou-se também que o termo "densidade óssea", apesar de amplamente difundido, ainda necessita do estabelecimento de parâmetros mais claros para sua qualificação.
Concluiu-se que a TCFC fornece informações adequadas para a avaliação e planejamento de implantes, mas isso está mais relacionado a sua capacidade de realizar mensurações lineares que à avaliação da qualidade e densidade óssea, necessitando de mais estudos para melhores evidências.
RCR260 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 2

O Fluxo CAD-CAM e Odontologia Digital: Revisão de Literatura
Rosemberg ET, Salles LP
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inovação tecnológica refletiu de forma disruptiva na Odontologia. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre as tecnologias digitais, histórico e automação digital em Odontologia. Base de dados: PubMed, SciELO, LILACS. A tomografia cone bean (CBCT) e as impressoras 3D iniciaram a automação com o fluxo digital CAD-CAM (computer aided design e computer aided manufacturing). O fluxo CAD-CAM é utilizado há mais de 25 anos na Odontologia, sendo a prótese a especialidade pioneira com o sistema CEREC. O fluxo digital inicia com a CBCT do paciente, posterior manipulação de softwares para planejamento e volta ao mundo físico com impressão 3D. Diversos softwares, pagos e livres, estão disponíveis: Mesh Mixer, ExoCad, Dolphin e outros. A partir da prótese, as tecnologias digitais expandiram para guias cirúrgicas de implante, cirurgia ortognática, endodontia guiada em canais calcificados, guias de gengivoplastia, placas miorrelaxantes e alinhadores de ortodontia. Muitas clinicas já estão inseridas no digital, seja pela própria aquisição das tecnologias ou pela terceirização das etapas com empresas especializadas em planejamento digital. A automatização em Odontologia com tecnologias digitais permite mais previsibilidade, precisão, ganho de tempo clínico e resultados satisfatórios tanto na função quando na estética.
A tecnologia digital tem evoluído expressivamente, ao ponto de possivelmente originar uma nova especialidade: A Odontologia Digital. Muitas inovações estão por vir, como os procedimentos robóticos em Odontologia.
RCR261 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 2

Principais achados incidentais em TCFC na região de cabeça e pescoço e o impacto na vida dos pacientes: uma revisão integrativa da literatura
Souza DL, Ramos MEE, Bortoluzzi EA, Nomura LH, Garcia LFR, Teixeira CS, Alves AMH, Corrêa M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tivemos como proposito identificar os principais achados incidentais (AIs) na região de cabeça e pescoço com o uso de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) e os impactos na vida dos pacientes. O estudo foi realizado utilizando como método a revisão integrativa, iniciado com pergunta norteadora seguida de buscas nas bases de dados Pubmed, Scopus, Biblioteca Virtual em Saúde e Dentistry & Oral Sciences Source por trabalhos de 2009 até o ano de 2019. Tornaram-se objeto deste trabalho quarenta e uma pesquisas. Os achados incidentais mais relatados pelos artigos estão presentes nas regiões ósseas e de ATM, sendo encontrados 35 diferentes AIs. No entanto, eles também são comuns em vias aéreas, como o espessamento de mucosa e cistos de retenção mucoso. Entre os dentários, os mais apontados são os dentes impactados e supranumerários. Já no grupo das calcificações de tecidos moles, o tonsilólito e a calcificação do processo estilo-hióide são as mais frequentes. Ateromas e lesões malignas são achados com menor prevalência, mas importantes devido ao impacto na vida do paciente.
Os principais AIs são os ósseos/ATM, seguidos pelos dentários, as calcificações de tecidos moles, os das vias aéreas e outros achados. A maioria deles não afetam a vida do paciente. Porém, alguns AIs requerem intervenções imediatas e geralmente estão associados a pacientes idosos. Por fim, mais da metade dos estudos apontaram que os AIs estão localizados em região extragnática.
RCR263 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 2

Desafios do tratamento odontológico do paciente pré transplante hepático
Schröter GT, Silva FF, Franco JB, Peres MPSM, Moreira MSNA, Costa C
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento odontológico de pacientes previamente ao transplante hepático é desafiador e complexo. A realização de procedimentos cruentos como por exemplo exodontias muitas vezes é necessária e devido à doença hepática, há o desenvolvimento de diversas complicações como diminuição da produção dos fatores de coagulação e trombocitopenia, favorecendo o aumento do risco de sangramento frente aos procedimentos cruentos. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão crítica sobre os cuidados a serem tomados pelo cirurgião-dentista no tratamento odontológico dos pacientes pré transplante hepático. Foi realizada uma revisão dos artigos publicados na base de dados PubMed, de 2005 a 2020. O risco de sangramento é de difícil previsibilidade, mas seu controle pode ser obtido com medidas hemostáticas locais, sendo hemoderivados utilizados apenas quando estritamente necessário. A necessidade de profilaxia antibiótica não é bem estabelecida, entretanto, o protocolo mais indicado é 2g de amoxicilina e 500mg de metronidazol uma hora antes do procedimento, assim como a reposição de hemoderivados. Quanto ao controle da dor, analgésicos locais tem se mostrado efetivos e anestésicos locais como a articaína e prilocaína apresentam menor hepatotoxicidade.
Frente à alteração da homeostase, o cirurgião-dentista deve estar capacitado para tomar decisões que visem a prevenção e controle adequado do sangramento, infecções e dor, com o objetivo de evitar complicações decorrentes de focos de infecção odontogênico após o transplante hepático.
RCR264 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 2

Carcinoma de células escamosas não queratinizante em palato e orofaringe
Araújo LS, Santos RC, Faé DS, Mariz BALA, Almeida OP, Aquino SN, Verner FS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Carcinoma de Células Escamosas (CEC) oral apresenta-se clinicamente como lesões leucoplásicas, eritroplásicas, leucoeritroplásicas bem como lesões exofiticas e endofíticas em borda lateral de língua e assoalho de boca. O objetivo do trabalho é relatar o diagnóstico de um CEC não queratinizante em região de palato e orofaringe. Paciente do sexo masculino, 50 anos de idade, compareceu à clínica com queixa de lesão em boca há 60 dias e tosse. Relatou ainda dor na região. Ao realizar o exame extraoral, linfonodos palpáveis na região submandibular e cervical à direita foram observados. Ao exame intraoral, foi observada lesão em palato se estendendo para orofaringe, com fístula em palato mole à direita, associada à área eritematosa extensa, com discreto aumento de volume em palato duro e mole. Tomografia computadorizada de feixe cônico não evidenciou destruição óssea. Foi realizada biópsia incisional, cuja análise histopatológica foi inespecífica, sendo observadas ilhas de células neoplásicas malignas em meio a estroma de tecido conjuntivo fibroso. Notou-se necrose e intensa atipia celular nas ilhas. Para o diagnóstico definitivo de CEC não queratinizado, realizou-se reações laboratoriais de imuno-histoquímica. Os marcadores Ki67, CK14, p63 foram positivos, enquanto os marcadores CK7, S100, P16 e actina de músculo liso foram negativos.
Esse caso destaca a dificuldade do diagnóstico do CEC em palato e orofaringe, com características clínicas e histopatológicas inespecíficas, sendo necessária a utilização de imunohistoquímica para diagnóstico conclusivo.
RCR265 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 2

Atendimento odontológico em paciente com doença do enxerto contra o hospedeiro: relato de caso
Melo WWP, Silva GK, Martini K, Feitosa LC, Roza BA, Schirmer J, Uchôa SALC, Abranches DC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Relata-se o caso da paciente do gênero feminino, 60 anos, diagnosticada com a doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH), cinco meses após o Transplante de células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) de um doador com antígeno leucocitário humano idêntico, realizado na Unidade de Internação de Transplante de Medula Óssea do Hospital São Paulo, por apresentar Leucemia Mieloide Aguda (LMA) de alto risco. Paciente era portadora de Diabetes Mellitus tipo II, hipertensão arterial e dislipidêmica há 10 anos. Foi avaliada e diagnosticada com DECH de boca grau I, pela equipe de odontologia do hospital. Constataram-se lesões liquenoides em mucosa jugal, palato e rebordo alveolar superior e inferior, características de DECH crônica. Paciente fazia uso de próteses totais superior e inferior. Por decorrência de complicações advindas do TMO, evoluiu a óbito. A DECH é uma complicação de caráter imunológica advinda do enxerto de células imunocompetentes originadas de um doador a um hospedeiro imunocomprometido. Embora não haja definição fisiopatologia desta doença, acredita-se que decorre da ação de células T, onde a mesma reconhece os tecidos do hospedeiro transplantado diferenciando-os através dos antígenos de histocompatibilidade. A DECH pode apresentar-se de forma aguda ou crônica, sendo a maior causa de mortalidade em pacientes submetidos ao TCTH.
Portanto, o cirurgião-dentista tem importante papel no cuidado dos pacientes que apresentam tal doença, atuando no diagnóstico diferencial das lesões bucais assim como no auxílio ao tratamento e resolutividade da doença.
RCR266 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 2

Manifestações orais da COVID-19: Revisão de Literatura
Maciel-Neto LS, Pereira ML, Furtado TCS, Faria JB, Pereira SAL
Lab de Biopatologia e Biologia Molecular - UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A doença Coronavírus (COVID-19) é uma doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2 que foi detectado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, Hubei, China. Esse vírus alastrou-se pelo mundo, tornando-se uma emergência de saúde pública de preocupação global. Em 2020 a COVID-19 foi declarada pela Organização Mundial da Saúde como uma pandemia, devido as proporções tomadas. Desde a sua origem, esta doença viral tem deixado milhões de pessoas contaminadas e milhares de óbitos pelo mundo. É uma doença que tem causado várias manifestações clínicas nos indivíduos diagnosticados com o vírus, tanto a nível sistêmico, como na cavidade oral. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi realizar revisão da literatura sobre as manifestações orais na COVID-19. Foi realizada revisão bibliográfica de vários artigos científicos publicados no mundo a fim de descrever as particularidades do vírus, as formas de transmissão, tratamento, diagnóstico e todas as manifestações orais associadas à COVID-19.
Concluímos que esta doença pode provocar várias manifestações orais como úlceras, distúrbios do paladar e estomatite aftosa. Entretanto, ainda não foi possível concluir se tais manifestações estão diretamente relacionadas ao vírus ou se estão ligadas ao uso de medicamentos, necessitando assim de mais estudos a respeito.
(Apoio: CNPq  |  FAPEMIG  |  PIBIC-UNIUBE)