Geminação e Fusão em Dentes Homólogos: relato de caso clínico raro
Amaral MA, Mateus ABA, Manzi FR, Silva AIV
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Geminação e a Fusão são anomalias de forma que ocorrem durante a morfodiferenciação do germe dentário como resultado de uma aberração do desenvolvimento do ectoderma e o mesoderma, sendo estas raras na dentição permanente. Os dentes fundidos têm câmara pulpar e canais radiculares separados, enquanto dentes geminados geralmente mostram uma única raiz grande e canal radicular. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico raro de Geminação e Fusão em dentes homólogos. Paciente 44 anos, sexo masculino, feoderma, compareceu ao Departamento de Odontologia da PUC-MG, na qual foi feito o pedido de radiografia periapical com o objetivo de investigar os dois incisivos centrais superiores, que clinicamente, apresentam-se como dentes grandes, ambos maiores que o tamanho considerado padrão de incisivos centrais. Após realizada as radiografias periapicais concluiu-se fusão dentária no dente 21 e o dente 11 com diagnóstico inconclusivo. Solicitou-se então, uma tomografia computadorizada que concluiu o diagnóstico de geminação no dente 11. O caso não exigiu nenhum tipo de intervenção, já que essas anomalias não causam danos à saúde do paciente, apenas alguns ajustes estéticos para maior satisfação do paciente.RCR259 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Imaginologia
O papel da tomografia computadorizada de feixe cônico na avaliação da qualidade e densidade óssea em sítios pré-implantares
Silva JK, Nunes FF, Silva LR, Lima KL, Mota-Neto MA, Silva BSF, Yamamoto-Silva FP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem sido um importante recurso no planejamento pré-cirúrgico de implantes, além de fornecer um adequado reconhecimento das estruturas anatômicas adjacentes, apresenta características importantes que permitem a realização de medidas lineares. Sabidamente a qualidade e densidade óssea são processos que influenciam no sucesso dos procedimentos em implantodontia, sendo necessário compreender a validade da TCFC na avaliação da microestrutura óssea. Dessa maneira, o objetivo da revisão foi compreender o papel da tomografia computadorizada de feixe cônico na avaliação da qualidade e densidade óssea de regiões pré-implantares. Foi realizada uma busca na base eletrônica Pubmed, no período de janeiro a fevereiro de 2021, com os seguintes termos: Tomografia computadorizada de feixe cônico; implantação dentária; qualidade óssea e densidade óssea. Observou-se controvérsias sobre a capacidade da TCFC como ferramenta para mensuração da microestrutura óssea, além da indicação que parâmetros de aquisição individualizados das imagens possibilitam uma melhor acurácia. Notou-se também que o termo "densidade óssea", apesar de amplamente difundido, ainda necessita do estabelecimento de parâmetros mais claros para sua qualificação. Concluiu-se que a TCFC fornece informações adequadas para a avaliação e planejamento de implantes, mas isso está mais relacionado a sua capacidade de realizar mensurações lineares que à avaliação da qualidade e densidade óssea, necessitando de mais estudos para melhores evidências.RCR260 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Imaginologia
O Fluxo CAD-CAM e Odontologia Digital: Revisão de Literatura
Rosemberg ET, Salles LP
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A inovação tecnológica refletiu de forma disruptiva na Odontologia. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre as tecnologias digitais, histórico e automação digital em Odontologia. Base de dados: PubMed, SciELO, LILACS. A tomografia cone bean (CBCT) e as impressoras 3D iniciaram a automação com o fluxo digital CAD-CAM (computer aided design e computer aided manufacturing). O fluxo CAD-CAM é utilizado há mais de 25 anos na Odontologia, sendo a prótese a especialidade pioneira com o sistema CEREC. O fluxo digital inicia com a CBCT do paciente, posterior manipulação de softwares para planejamento e volta ao mundo físico com impressão 3D. Diversos softwares, pagos e livres, estão disponíveis: Mesh Mixer, ExoCad, Dolphin e outros. A partir da prótese, as tecnologias digitais expandiram para guias cirúrgicas de implante, cirurgia ortognática, endodontia guiada em canais calcificados, guias de gengivoplastia, placas miorrelaxantes e alinhadores de ortodontia. Muitas clinicas já estão inseridas no digital, seja pela própria aquisição das tecnologias ou pela terceirização das etapas com empresas especializadas em planejamento digital. A automatização em Odontologia com tecnologias digitais permite mais previsibilidade, precisão, ganho de tempo clínico e resultados satisfatórios tanto na função quando na estética. A tecnologia digital tem evoluído expressivamente, ao ponto de possivelmente originar uma nova especialidade: A Odontologia Digital. Muitas inovações estão por vir, como os procedimentos robóticos em Odontologia.RCR261 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Imaginologia
Principais achados incidentais em TCFC na região de cabeça e pescoço e o impacto na vida dos pacientes: uma revisão integrativa da literatura
Souza DL, Ramos MEE, Bortoluzzi EA, Nomura LH, Garcia LFR, Teixeira CS, Alves AMH, Corrêa M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Tivemos como proposito identificar os principais achados incidentais (AIs) na região de cabeça e pescoço com o uso de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) e os impactos na vida dos pacientes. O estudo foi realizado utilizando como método a revisão integrativa, iniciado com pergunta norteadora seguida de buscas nas bases de dados Pubmed, Scopus, Biblioteca Virtual em Saúde e Dentistry & Oral Sciences Source por trabalhos de 2009 até o ano de 2019. Tornaram-se objeto deste trabalho quarenta e uma pesquisas. Os achados incidentais mais relatados pelos artigos estão presentes nas regiões ósseas e de ATM, sendo encontrados 35 diferentes AIs. No entanto, eles também são comuns em vias aéreas, como o espessamento de mucosa e cistos de retenção mucoso. Entre os dentários, os mais apontados são os dentes impactados e supranumerários. Já no grupo das calcificações de tecidos moles, o tonsilólito e a calcificação do processo estilo-hióide são as mais frequentes. Ateromas e lesões malignas são achados com menor prevalência, mas importantes devido ao impacto na vida do paciente. Os principais AIs são os ósseos/ATM, seguidos pelos dentários, as calcificações de tecidos moles, os das vias aéreas e outros achados. A maioria deles não afetam a vida do paciente. Porém, alguns AIs requerem intervenções imediatas e geralmente estão associados a pacientes idosos. Por fim, mais da metade dos estudos apontaram que os AIs estão localizados em região extragnática.RCR263 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Patologia Oral
Desafios do tratamento odontológico do paciente pré transplante hepático
Schröter GT, Silva FF, Franco JB, Peres MPSM, Moreira MSNA, Costa C
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O tratamento odontológico de pacientes previamente ao transplante hepático é desafiador e complexo. A realização de procedimentos cruentos como por exemplo exodontias muitas vezes é necessária e devido à doença hepática, há o desenvolvimento de diversas complicações como diminuição da produção dos fatores de coagulação e trombocitopenia, favorecendo o aumento do risco de sangramento frente aos procedimentos cruentos. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão crítica sobre os cuidados a serem tomados pelo cirurgião-dentista no tratamento odontológico dos pacientes pré transplante hepático. Foi realizada uma revisão dos artigos publicados na base de dados PubMed, de 2005 a 2020. O risco de sangramento é de difícil previsibilidade, mas seu controle pode ser obtido com medidas hemostáticas locais, sendo hemoderivados utilizados apenas quando estritamente necessário. A necessidade de profilaxia antibiótica não é bem estabelecida, entretanto, o protocolo mais indicado é 2g de amoxicilina e 500mg de metronidazol uma hora antes do procedimento, assim como a reposição de hemoderivados. Quanto ao controle da dor, analgésicos locais tem se mostrado efetivos e anestésicos locais como a articaína e prilocaína apresentam menor hepatotoxicidade. Frente à alteração da homeostase, o cirurgião-dentista deve estar capacitado para tomar decisões que visem a prevenção e controle adequado do sangramento, infecções e dor, com o objetivo de evitar complicações decorrentes de focos de infecção odontogênico após o transplante hepático.RCR264 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Patologia Oral
Carcinoma de células escamosas não queratinizante em palato e orofaringe
Araújo LS, Santos RC, Faé DS, Mariz BALA, Almeida OP, Aquino SN, Verner FS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Carcinoma de Células Escamosas (CEC) oral apresenta-se clinicamente como lesões leucoplásicas, eritroplásicas, leucoeritroplásicas bem como lesões exofiticas e endofíticas em borda lateral de língua e assoalho de boca. O objetivo do trabalho é relatar o diagnóstico de um CEC não queratinizante em região de palato e orofaringe. Paciente do sexo masculino, 50 anos de idade, compareceu à clínica com queixa de lesão em boca há 60 dias e tosse. Relatou ainda dor na região. Ao realizar o exame extraoral, linfonodos palpáveis na região submandibular e cervical à direita foram observados. Ao exame intraoral, foi observada lesão em palato se estendendo para orofaringe, com fístula em palato mole à direita, associada à área eritematosa extensa, com discreto aumento de volume em palato duro e mole. Tomografia computadorizada de feixe cônico não evidenciou destruição óssea. Foi realizada biópsia incisional, cuja análise histopatológica foi inespecífica, sendo observadas ilhas de células neoplásicas malignas em meio a estroma de tecido conjuntivo fibroso. Notou-se necrose e intensa atipia celular nas ilhas. Para o diagnóstico definitivo de CEC não queratinizado, realizou-se reações laboratoriais de imuno-histoquímica. Os marcadores Ki67, CK14, p63 foram positivos, enquanto os marcadores CK7, S100, P16 e actina de músculo liso foram negativos. Esse caso destaca a dificuldade do diagnóstico do CEC em palato e orofaringe, com características clínicas e histopatológicas inespecíficas, sendo necessária a utilização de imunohistoquímica para diagnóstico conclusivo.RCR265 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Patologia Oral
Atendimento odontológico em paciente com doença do enxerto contra o hospedeiro: relato de caso
Melo WWP, Silva GK, Martini K, Feitosa LC, Roza BA, Schirmer J, Uchôa SALC, Abranches DC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Relata-se o caso da paciente do gênero feminino, 60 anos, diagnosticada com a doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH), cinco meses após o Transplante de células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) de um doador com antígeno leucocitário humano idêntico, realizado na Unidade de Internação de Transplante de Medula Óssea do Hospital São Paulo, por apresentar Leucemia Mieloide Aguda (LMA) de alto risco. Paciente era portadora de Diabetes Mellitus tipo II, hipertensão arterial e dislipidêmica há 10 anos. Foi avaliada e diagnosticada com DECH de boca grau I, pela equipe de odontologia do hospital. Constataram-se lesões liquenoides em mucosa jugal, palato e rebordo alveolar superior e inferior, características de DECH crônica. Paciente fazia uso de próteses totais superior e inferior. Por decorrência de complicações advindas do TMO, evoluiu a óbito. A DECH é uma complicação de caráter imunológica advinda do enxerto de células imunocompetentes originadas de um doador a um hospedeiro imunocomprometido. Embora não haja definição fisiopatologia desta doença, acredita-se que decorre da ação de células T, onde a mesma reconhece os tecidos do hospedeiro transplantado diferenciando-os através dos antígenos de histocompatibilidade. A DECH pode apresentar-se de forma aguda ou crônica, sendo a maior causa de mortalidade em pacientes submetidos ao TCTH. Portanto, o cirurgião-dentista tem importante papel no cuidado dos pacientes que apresentam tal doença, atuando no diagnóstico diferencial das lesões bucais assim como no auxílio ao tratamento e resolutividade da doença.RCR266 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Patologia Oral
Manifestações orais da COVID-19: Revisão de Literatura
Maciel-Neto LS, Pereira ML, Furtado TCS, Faria JB, Pereira SAL
Lab de Biopatologia e Biologia Molecular - UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A doença Coronavírus (COVID-19) é uma doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2 que foi detectado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, Hubei, China. Esse vírus alastrou-se pelo mundo, tornando-se uma emergência de saúde pública de preocupação global. Em 2020 a COVID-19 foi declarada pela Organização Mundial da Saúde como uma pandemia, devido as proporções tomadas. Desde a sua origem, esta doença viral tem deixado milhões de pessoas contaminadas e milhares de óbitos pelo mundo. É uma doença que tem causado várias manifestações clínicas nos indivíduos diagnosticados com o vírus, tanto a nível sistêmico, como na cavidade oral. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi realizar revisão da literatura sobre as manifestações orais na COVID-19. Foi realizada revisão bibliográfica de vários artigos científicos publicados no mundo a fim de descrever as particularidades do vírus, as formas de transmissão, tratamento, diagnóstico e todas as manifestações orais associadas à COVID-19. Concluímos que esta doença pode provocar várias manifestações orais como úlceras, distúrbios do paladar e estomatite aftosa. Entretanto, ainda não foi possível concluir se tais manifestações estão diretamente relacionadas ao vírus ou se estão ligadas ao uso de medicamentos, necessitando assim de mais estudos a respeito. (Apoio: CNPq | FAPEMIG | PIBIC-UNIUBE)RCR267 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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7 - Patologia Oral
Os 100 artigos mais citados sobre carcinoma epidermoide intraoral e fatores associados: uma revisão bibliométrica
Melo GS, Flausino CS, Darella IK, Miguel AFP, Martins-Júnior PA, Rivero ERC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito desta revisão foi analisar os 100 artigos mais citados sobre carcinoma epidermoide intraoral e fatores associados. Uma busca na literatura foi realizada em 12 de novembro de 2020 através da base de dados Web of Science. Após a seleção dos estudos, os dados pertinentes foram tabulados e o programa VOSviewer foi utilizado para gerar mapas bibliométricos. Os artigos foram organizados com base no número de citações, o qual variou de 118 a 1513 por estudo. Um total de 11 estudos apresentaram pelo menos 400 citações. Os artigos foram publicados entre 1965 e 2016 e eram, em sua maioria, revisões narrativas (n=31) e estudos de caso-controle (n=31). O autor e instituição com maior número de artigos publicados foram, respectivamente: Franceschi, S (n=9) e a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) (n=9). Os países mais proeminentes foram os Estados Unidos da América (EUA) (n=37), Reino Unido (n=14) e França (n=8). O Brasil contribuiu com um estudo entre os 100 mais citados e os autores eram afiliados ao Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer. Os mapas bibliométricos demonstraram associações fortes entre os termos álcool, tabaco com/sem fumaça e papiloma vírus humano (HPV). Termos emergentes como noz de areca e betel quid foram observados em artigos mais recentes. De modo geral, os fatores associados mais proeminentes foram álcool, tabaco e HPV, os tipos de estudo mais comuns foram revisões narrativas e de caso-controle e os artigos foram, em sua maioria, desenvolvidos pelos EUA e pela IARC. (Apoio: CAPES N° 88887.200723/2018-00)RCR268 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
7 - Patologia Oral
Displasia cemento-óssea associada à osteonecrose na região mandibular
Chang M, Faé DS, Verner FS, Rios CHN, Aquino SN
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A displasia cemento-óssea (DCO) é uma lesão fibro-óssea não neoplásica caracterizada pela substituição de tecido ósseo por tecido conjuntivo fibroso, e normalmente apresenta-se assintomática. No entanto, a condição pode tornar-se sintomática quando associado à osteomielite, com possibilidade de evolução para osteonecrose e formação de sequestro. O objetivo neste estudo é relatar um caso clínico de osteonecrose associada à DCO em mandíbula. Paciente do sexo masculino, 34 anos de idade, melanoderma, com queixa de esfoliação de dente decíduo, sem erupção do dente permanente, e de lesão em mandíbula do lado esquerdo, com tempo de evolução indeterminado. No exame intraoral foi observada presença de fístula alveolar com exposição óssea, de coloração amarelada. O exame de tomografia computadorizada de feixe cônico evidenciou dente 34 retido com extensa lesão adjacente de densidade mista, com expansão e descontinuidade da cortical óssea vestibular, e deslocamento dos dentes 35 e 33. Foi realizada biópsia excisional e os aspectos microscópicos revelaram fragmento de mucosa alveolar exibindo epitélio estratificado pavimentoso ceratinizado hiperplásico. Em lâmina própria observou-se tecido de granulação, presença de restos epiteliais odontogênicos e tecido ósseo necrótico com presença de colonização bacteriana. O diagnóstico foi compatível com osteonecrose associada à DCO. Esse caso reforça que a DCO é uma lesão que apresenta possibilidade de evolução para necrose óssea, exigindo assim, um acompanhamento clínico e imaginológico criterioso.