RESUMOS APROVADOS

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 2953 Resumo encontrados. Mostrando de 1801 a 1810


PI0124 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

Estudo longitudinal retrospectivo sobre saúde bucal de pacientes pediátricos com Transtorno do Espectro Autista atendidos na FO/UFRJ
Marques VO, Kort-Kamp LM, Castro GFBA
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Determinou-se a condição de saúde bucal de pacientes pediátricos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) atendidos na Clínica de Pacientes com Deficiência, FO-UFRJ. Este estudo longitudinal retrospectivo avaliou 656 prontuários de 1990 a 2020. Desses, selecionou-se 298 prontuários e a amostra foi dividida em 2 grupos: pacientes com TEA (G1) e pacientes com alterações neurológicas não TEA (G2). Os dados foram analisados descritivamente e pelos testes t de Student e Qui² (α= 0,05%). Os pacientes com TEA (n= 66) apresentaram predileção pelo sexo masculino (80,3%) (p= 0,00). A média de idade foi similar em G1 (7,3±2,7) e G2 (7,3±3,4), assim como a frequência de cárie (G1 56,1%; G2 59,5%), média de dentes cariados e índice de CPO-D. No entanto, o índice de ceo-d foi maior em G2 (3,6±4,4) (G1 2,4±3,1) (p= 0,04). Os procedimentos restauradores foram os mais realizados nos dois grupos (G1 54,5%; G2 62,1%), e mais de 66% de G1 e G2 apresentou bom comportamento. O uso de técnicas de controle de comportamento não farmacológicas foi similar em ambos os grupos, no entanto, G1 utilizou com maior frequência (15,2%) a sedação inalatória com N2O/O2 (G2 4,7%) (p= 0,00). A taxa de abandono de alta foi maior em G2 (55%) que em G1 (29,8%) (p= 0,00), assim como o número de revisões (p=0,02).
O número de pacientes com TEA atendidos no serviço aumentou consideravelmente de 2000 a 2020, tendo estes uma elevada necessidade de tratamento odontológico, assim como os pacientes com outras alterações comportamentais.
PI0125 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

Conhecimento de Cirurgiões-Dentistas da região da Zona da Mata - MG sobre traumatismos dentoalveolares
Soares LP, Fiche GE, Villela MD, Fernandes RB, Procopio SW, Campos MJS, Scalioni FAR, Machado FC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas (CD) da região da Zona da Mata - MG sobre traumatismos dentoalveolares (TD). Foi aplicado um questionário on-line, com questões sobre informações pessoais e 11 questões fechadas sobre conhecimentos em relação ao tema. Realizou-se análise descritiva. O percentual de acertos das 11 questões específicas foi calculado de acordo com as diretrizes de 2020 da IADT (International Association of Dental Traumatology). A amostra foi composta por 213 CD, que atuam nos serviços privado (n=182), público (n=60) e/ou na área acadêmica (n=33). Dos participantes, 39% possuem menos de 5 anos de formados e 72,7% possuem pós-graduação. Apenas 4,2% consideram o seu conhecimento sobre TD ruim ou muito ruim, porém 85,9% não conhecem as diretrizes de 2020 da IADT e 92,5% sentem necessidade de obter mais informações sobre o tema. O percentual total de acertos dos CD foi de 47,8% em relação às 11 questões específicas. Destas, 9 tiveram menos de 50% de acertos e 5, menos de 35%. As questões com menor percentual de acertos foram sobre: melhor opção para atendimento em caso de avulsão de dente permanente, melhor solução para transporte de dente permanente avulsionado, tipo e tempo de contenção para dente permanente com e sem fratura óssea associada e conduta em relação ao tratamento endodôntico em intrusão de dente permanente com formação radicular completa.
O estudo revelou que há falta de conhecimento sobre TD pelos CD avaliados, ressaltando a necessidade de maiores informações sobre o tema de acordo com as diretrizes da IADT.
PI0126 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Efeito da combinação da arginina e fluoreto de sódio sobre a vitalidade e polissacarídeos extracelulares de biofilmes microcosmos intactos
Nonoyama EAH, Mendez DAC, Poiani JGR, Buzalaf MAR, Cruvinel T
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar o efeito da arginina a 2,5% e 8%, associada ou não ao fluoreto de sódio a 1450 ppm sobre a vitalidade e a produção de polissacarídeos extracelulares (PECs) de biofilmes microcosmos intactos. Amostras de saliva de três voluntários foram usadas para obter um pool microbiológico para crescimento dos biofilmes. Os biofilmes cresceram sobre blocos de vidro com rugosidade semelhante ao esmalte, em placas de 24 poços. O meio utilizado foi McBain modificado com sacarose a 0,2% trocado a cada 24 horas durante os primeiros 3 dias. Posteriormente, os espécimes foram aleatoriamente divididos nos seguintes grupos: a) McBain modificado a 0,2% (sem tratamento, controle), b) arginina a 2,5%, c) arginina a 8%, d) fluoreto de sódio (NaF), e) fluoreto de sódio-arginina 2,5% e f) fluoreto de sódio-arginina 8%. Os meios contendo os tratamentos foram trocados a cada 24 horas durante 7 dias. A vitalidade e a produção de PECs dos biofilmes foram determinadas por microscopia confocal de varredura a laser. A análise estatística foi realizada pelos testes de Kruskal Wallis e post-hoc de Dunn (P<0,05). A vitalidade dos biofilmes foi reduzida nos grupos tratados com NaF (grupos d, e, f). Porém, o biovolume e a produção de PECs dos biofilmes que receberam qualquer tipo de tratamento foram estatisticamente reduzidos em relação ao grupo controle.
Portanto, pode-se concluir que o NaF, associado ou não à arginina, foi capaz de controlar a vitalidade e formação de PECs de biofilmes microcosmos intactos.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/01654-8)
PI0127 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Movimento de incisivo central pela linha média no retratamento da maloclusão classe II com dentes impactados e agenesia: Relato de Caso
Silva ARC, Pereira CP, Santos MSC, Lacerda-Santos R, Tanaka OM, Paranhos LR, Maia LC, Pithon MM
Ds i - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente painel é relatar o retratamento de uma maloclusão de classe II com a presença de 4 dentes impactados e agenesia de incisivo lateral superior direito. O tratamento consistiu em tracionar os dentes que não erupcionaram após abertura de espaço. Na sequência movimentou-se o incisivo central superior esquerdo pela linha média substituindo com auxílio de mecânica com slidingjig e mini-implante. O incisivo central do lado direito foi distalizado para o local do incisivo lateral superior que apresentava-se ausente. Os resultados alcançados após finalização do tratamento ortodôntico foi uma boa intercuspidação dentária com guias de desoclusão e boa estética do sorriso. Após finalização do tratamento ortodôntico o paciente foi encaminhado para reanatomização dos dentes anteriores afim de melhoria na estética ao sorrir.
Pode-se concluir com a descrição desse caso clínico que o movimento de incisivo central pela linha média mostra-se um procedimento válido na ausência de dentes anteriores sendo sua execução facilitada com a associação de slidingjig e mini-implante ortodôntico.
(Apoio: CNPq  N° 309800-2019/6)
PI0128 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Redução do número de procedimentos odontopediátricos no serviço público (SUS) em Goiás: reflexos da pandemia de COVID-19
Florêncio MMC, Vaz GG, Araujo RLF, Corrêa-Faria P
Universidade Federal de Goiás - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pandemia de COVID-19 exigiu mudanças na rotina e até mesmo adiamento de atendimentos odontológicos. O objetivo do estudo foi verificar o impacto da pandemia na atenção odontológica de crianças goianas. Um estudo ecológico retrospectivo foi realizado com dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) - número absoluto de restaurações, tratamentos endodônticos e extrações de dentes decíduos realizados em cada mês (2019 a janeiro de 2021). O desfecho do estudo - diferença no número de procedimentos - foi calculado de duas formas: 1) comparação do número de procedimentos realizados em fevereiro e março de 2019, quando foi confirmado o primeiro caso em Goiás; 2) comparação do número de procedimentos realizados em cada mês de 2020/21 com seu correspondente em 2019. A diferença no número de procedimentos foi calculada em número absoluto e em porcentagem de aumento/redução. No 1º mês da pandemia, houve redução de 24% no total de procedimentos. Maior redução foi observada para as restaurações (28%), seguido por extrações (21%). Ao comparar os meses de 2020 com os respectivos meses de 2019, houve redução de até 83% no total de procedimentos; no segundo semestre a redução variou entre 76% e 83%. Houve redução de até 100% do número de restaurações. Menor redução foi observada no número de procedimentos endodônticos (23 a 88%).
A pandemia impactou negativamente o número de procedimentos pediátricos realizados no SUS, em Goiás. A saúde bucal das crianças goianas pode ser comprometida com a redução dos atendimentos/procedimentos.
PI0129 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Comparação da percepção da dor em pacientes Classe II tratados com dois tipos de propulsores mandibulares
Duarte NC, Francisco SA, Topolski F, Correr GM, Morais ND, Moro A
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um fator que influencia no sucesso do tratamento ortodôntico é a aceitação do aparelho e das técnicas ortodônticas pelos pacientes. É comum relatos de dor ou desconforto após as ativações, principalmente na primeira semana após a instalação do aparelho, devido a isto, os profissionais buscam melhorar o conforto dos pacientes durante o tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar a dor de pacientes que utilizaram propulsores mandibulares em conjunto com aparelho fixo autoligado. A amostra foi composta por 20 pacientes com idade entre 11 e 14 anos que foram submetidos ao tratamento ortodôntico com os propulsores mandibulares PowerScope (n=10) e Herbst (n=10) além de utilizarem aparelho fixo autoligado. A análise subjetiva da dor e desconforto foi realizada através da aplicação da escala visual analógica (EVA) de minutos antes da instalação até o 15o dia após a instalação. Após a tabulação dos dados, foram calculadas as médias e desvios padrão. Para a comparação entre os grupos foram realizados os testes ANOVA e t de Student, com nível de significância de 5% (p<0,05). Em todos os grupos houve aumento de dor entre as primeiras 8 e 24h, e após esse período, a dor foi diminuindo exponencialmente.
Não houve diferença em relação ao nível de dor quando comparado o uso dos propulsores mandibulares e aparelho fixo autoligado.
(Apoio: CNPq)
PI0131 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

A teleodontologia na assistência odontológica frente ao cenário pandêmico da Doença pelo Coronavírus (COVID-19)
Santos APF, Silva GG, Lopes MC, Silva-Sobrinho N, Torres RT, Nagibo RC, Sarmento LC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A crise sanitária provocada pelo vírus SARS-CoV-2 alterou a rotina dos atendimentos odontológicos levando a novas estratégias em biossegurança. Este estudo objetivou abordar o uso da teleodontologia como ferramenta de biossegurança na assistência odontológica frente ao cenário pandêmico da COVID-19. Dessa forma, foi realizada uma revisão integrativa de literatura nas plataformas Pubmed e BVS, utilizando os descritores: "teleodontologia", "teleodontology", "teledentistry" e "COVID-19", tendo como critérios de inclusão: artigos de março a novembro de 2020, em português, inglês e espanhol, e que respondesse à pergunta norteadora: Como utilizar a teleodontologia como medida de biossegurança no enfrentamento do SARS-COV-2?, e como critérios de exclusão: artigos indisponíveis por completo e gratuitamente, não publicados em periódico científico, através da busca sistematizada, 20 artigos foram selecionados. Os estudos mostraram que a teleodontologia permite a assistência desde a triagem até situações emergênciais, possibiltando o acesso ao atendimento odontológico, reduzindo o contato presencial e consequentemente o risco de infecção cruzada. No Brasil, embora com limitações, vem sendo utilizada e regulamentada na atenção primária.
Nesse contexto, a teleodontologia apresentou-se como uma ferramenta que pode ser utilizada de forma síncrona e assíncrona, sendo uma medida de biossegurança viável para continuidade da assistência odontológica, com o intuito de assegurar a saúde do paciente, profissional e equipe.
PI0132 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Uso do Instagram® como instrumento de divulgação de evidências científicas no período da pandemia de Covid-19
Costa IB, Chagas JS, Cruz LR, Dhyppolito IM, Santos APP, Barja-Fidalgo F
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em 2018 o Instagram® (IG) contabilizou um bilhão de usuários e o projeto Crescer Sorrindo UERJ está ativo nesta plataforma com o objetivo de popularizar o conhecimento científico. Diante da dificuldade de acesso a evidências científicas e o crescente número de "fake news", em especial durante a pandemia de Covid-19, fica clara a importância de ampla divulgação de informações de qualidade. O objetivo desse estudo foi analisar o perfil de seguidores do IG @crescersorrindo_uerj e as métricas de publicações relacionadas à Covid-19. Foi utilizada a ferramenta IG Insights® para extração de dados, considerando o período de 17/04/2020 a 17/04/2021. Em abril de 2021 o perfil possuía 2.802 seguidores, sendo a maioria do sexo feminino (90%), entre 25-34 anos (34%) e do Brasil (96%). No período considerado foram feitas 9 publicações (6 posts e 3 vídeos) sobre o tema, cujo alcance (A) e interações (I) foram analisadas. Dentre os posts, os de maiores A abordaram os grupos de prioridade na vacinação (A: 2.130, I: 503); possíveis benefícios e eficácia da vacina (A: 1.400, I: 167) e as recomendações da FIOCRUZ para redução de risco de transmissão nas festas de fim de ano (A: 1.078, I: 155). Dentre os vídeos (IGTV), o de maior alcance foi sobre a "eficácia da CoronaVac" (A: 1.155, I: 137), seguido de "testagem para COVID-19" (A: 1.065, I: 66) e "o que esperar após a vacina" (A: 873, I: 75).
Nesse sentido, o IG mostra-se uma excelente ferramenta para a divulgação científica, contribuindo para a popularização do conhecimento baseado em evidência e para o combate às "fake news".
PI0133 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Quais fatores influenciam no conhecimento dos cirurgiões dentistas brasileiros sobre traumatismos dentoalveolares?
Oliveira ARS, Jural LA, Santos K, Ribeiro-Lages MB, Marañón-Vásquez G, Magno MB, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar fatores que influenciam no nível de conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre traumatismos dentários (TDs). Um questionário online foi elaborado, validado e disponibilizado para Cirurgiões-Dentistas (CDs) das 5 regiões do Brasil. Acadêmicos de Odontologia foram excluídos da pesquisa. Dados sociodemográficos, formação em pós-graduação, frequência de atendimento aos TDs foram coletadas, bem como questões sobre prevenção, tratamento e sequelas de TDs em dentes decíduos e permanentes. Diferença na média entre os grupos foram avaliadas através dos testes Mann Whitney e Kruskall-Wallis e a regressão de Poisson multivariada foi realizada (p<0.05). A média de idade, anos de formado e acertos dos 568 respondentes foram 40.3±11.8, 16.9±12.2 e 9.1±1.8, respectivamente. Gênero e ter se formado em Instituição de Ensino Superior pública ou privada não influenciaram na média de acertos (p>0.05). Porém, ter pós-graduação (scrictu e/ou latu sensu) e mais de 10 anos de formado influenciaram positivamente no conhecimento sobre TDs (p>0.001). Dois modelos de regressão foram elaborados, ajustados para anos de formado, frequência de atendimento a TDs e ter especialização (modelo 1) ou ser odontopediatra (modelo 2). Os modelos 1 e 2 revelaram que maiores frequências de atendimento a TDs e ser odontopediatra, respectivamente, estão associados a maiores médias de conhecimento sobre TDs.
Aspectos relacionados à formação acadêmica e frequência de atendimento a TDs influenciam no nível de conhecimento dos CDs brasileiros sobre TDs.
(Apoio: PIBIC UFRJ)
PI0134 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 8

Alterações oclusais na amelogênse imperfeita
Carvalho JLR, Cançado RH, Lanza LD, Avelar FM, Lanza CRM
Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológ. - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A amelogênese imperfeita (AI) é uma alteração genética rara que afeta o esmalte dentário e a dentina de ambas dentições com ampla variabilidade fenotípica. Essa alteração estrutural provoca problemas oclusais, periodontais, na fonética e na autoestima, podendo acarretar alterações no sistema estomatognático onde requer tratamento complexo e multidisciplinar. Este estudo observacional de caráter descritivo avaliou as alterações oclusais decorrentes da AI em uma amostra por conveniência formada pelos pacientes com AI atendidos em um projeto de extensão universitário. A coleta dos dados foi feita pela análise oclusal estática clínica e da documentação ortodôntica obtidos nos prontuários dos pacientes e comparados à normalidade por fase de dentadura. Sete pacientes foram incluídos no estudo (9 a 22 anos), 03 na dentadura mista e 04 na dentadura permanente, sendo 05 do sexo feminino e 02 do sexo masculino. Todos os pacientes avaliados apresentaram alterações oclusais, sendo encontrados 24 diferentes tipos, sendo as mais prevalentes: classe II bilateral, diastemas, deficiência transversal, perda de dimensão vertical, impactação de dentes permanentes, retenção prolongada de decíduos e alteração gengival.
A amelogênense imperfeita pode estar associada a alterações que causam má-formação, tanto dentária quanto esquelética, que tendem a se agravar com o tempo. O diagnóstico precoce da AI, somada a uma intervenção é de fundamental importância para monitoramento, prevenção e tratamento de problemas oclusais comuns nessa doença.