Percepção visual de espelhamento de íris e o padrão de fratura de próteses oculares em relação a afinidade de dois materiais de pintura
Favrin M, Cometti GF, Pinto HG, Berard LT, Rabelo IJ, Gomes B, Medeiros IS, Dias RB
Cirurgia,prótese,traumato. Maxilofaciais - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O espelhamento de íris e a afinidade entre seus materiais de pintura determinam o sucesso de uma prótese ocular (PO).Avaliar a ocorrência de espelhamento de íris a olho nu e o comportamento dos materiais de pintura após uma fratura intencional. 12 próteses oculares foram confeccionadas e divididas em 2 grupos de acordo com o material utilizado para a pintura dos botões de íris. G1: pigmento mineral associado ao monopolye G2: tinta acrílica. Três avaliadores analisaram visualmente as amostras em 3 tempos: botões de íris pintados (T1), T1 centralizado sem ceroplastia (T2) e PO finalizada (T3) e classificaram com a presença ou não do espelhamento de íris. Em seguida as amostras foram segmentadas medindo 1mm x 1mm (CP) e realizada a fratura intencional do CP que revelou o padrão de fratura das amostras de cada grupo. Na análise visual, G1 apresentou amostras com espelhamento de íris em dois tempos (T2 e T3), porém a menor quantidade de amostras. Já G2 apresentou maior quantidade de amostras com espelhamento de íris, mas apenas em T3. O coeficiente de correlação de Pearson calculado foi +0,73. O teste T-Student calculado não foi estatisticamente significante (p>0,05). A microscopia óptica revelou que as fraturas apresentadas por G1 foram 44% mistas e 28% coesivas e adesivas, já G2 apresentou fraturas 68,6% adesivas, 31,4% mistas e não apresentou fraturas coesivas. A pintura realizada no G2 é a mais recomendada por apresentar forte união com os materiais que compõe a PO, tanto na análise visual (com a menor ocorrência de falhas) quanto em microscópio (com a presença de fraturas coesivas). (Apoio: CAPES)PI0157 - Painel Iniciante
Área:
6 - Prótese
Distribuição de tensões em prótese obturadora de palato do tipo barra-clipe, retida por implantes: Análise por Elementos Finitos
Binda NC, Tribst JPM, Borges ALS, Dal-Piva AMO, Zeidler SLV, Ferreira CEA, Bottino MA, Villefort RF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A resposta mecânica de prótese obturadora de palato tipo barra-clipe, e barras de fixação em diferentes materiais, foi avaliada por Análise de Elementos Finitos. O modelo de maxila com defeito do Tipo IIb recebeu cinco implantes de hexágono externo, sobre os quais foi simulada uma barra em três materiais diferentes: PEEK (poli éter-éter-cetona), titânio e cobalto-cromo. A geometria foi importada para o software de análise e dividida em malha composta por elementos tetraédricos e nós. Os materiais foram assumidos como isotrópicos, elásticos e homogêneos e os contatos considerados colados. Após fixação do modelo na base do osso cortical, foi aplicada carga em duas regiões: área do cíngulo do incisivo central (magnitude de 100 N a 45 °); e superfície oclusal do elemento 26 (magnitude de 150 N; normal à superfície). A microdeformação e a tensão de von-Mises foram selecionados como critérios de análise. O carregamento posterior gerou maior microdeformação nos ossos cortical e medular, na região vestibular do implante mais distal no lado de aplicação da carga, independente do material simulado. O carregamento anterior apresentou menor microdeformação e mais implantes envolvidos na dissipação de carga. O PEEK mostrou um comportamento promissor para o tecido ósseo e para a integridade da barra e do sistema barra-clipe. Entretanto, a concentração de tensões no parafuso protético pode representar aumento de risco de falha. O uso de cobalto-cromo pode reduzir a tensão no parafuso, mas aumenta a microdeformação óssea, enquanto o titânio apresenta comportamento intermediário. (Apoio: CAPES N° 10/2018 | FAPs - FAPES N° 83574662)PI0158 - Painel Iniciante
Área:
6 - Prótese
Resistência de união a microtração de materiais CAD/CAM por diferentes tipos de estratégias adesivas
Gamella A, Rossi NR, Grangeiro MTV, Matos JDM, Anami LC, Bottino MA, Melo RM, Paes-Junior TJA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar a resistência de união através de diferentes agentes cimentantes pelo teste de microtração em materiais CAD/CAM. Para isso, as cerâmicas Vita Enamic (PIC) e Vita Mark II (F) foram cortadas em blocos e divididas em 6 grupos (n=6), variando o tipo agente cimentante. Foi usado ácido fluorídrico 5% e silano para todos os grupos. F + Cimento resinoso (F + CR); F + Resina flow (F + RF); F + Resina composta aquecida (F + RCA); PIC + Cimento resinoso (PIC + CR); PIC + Resina flow (PIC + RF); PIC + Resina composta aquecida (PIC + RCA). Os blocos cerâmicos foram cimentados em blocos de resina composta e após 24 imersos em água destilada foram seccionados em palitos com área de secção transversal de 1 mm². A seguir, foi realizado do teste de microtração para as amostras imediatas. As demais amostras sofreram envelhecimento por termociclagem, com banhos de água destilada entre 5 e 55ºC com tempo de permanência de 30 segundos. Os valores de resistência de união por microtração foram submetidos a ANOVA três-fatores e teste de Tukey 95%. De acordo com os resultados obtidos, foi possível observar que houve diferença estatística significante apenas para os agentes cimentantes (p=0,024) e para termociclagem (p=0,000). O cimento resinoso obteve maiores valores de resistência de união. A cimentação através do cimento resinoso proporciona melhores resultados de resistência de união tanto para PIC como F.PI0159 - Painel Iniciante
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6 - Prótese
efeito de diferentes tipos de tratamento de superfície na resistência de união adesiva da dentina selada contaminada por cimento temporário
Morais RC, Andrade GS, Grassi EDA, Augusto MG, Saavedra GSFA
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de diferentes tratamentos de superfície na resistência de união adesiva da dentina selada contaminada por cimento temporário através do teste resistência de união adesiva por cisalhamento (RU). 60 espécimes bovinos com a dentina exposta foram utilizados. O selamento dentinário com resina fluida (SDR) foi realizado em todos os grupos, com exceção do grupo controle (CTRL), todos os grupos foram submetidos à contaminação com cimento temporário sem eugenol e o tratamento de superfície foi feito de acordo com o grupo experimental: 1) Controle (CTRL); 2) Profilaxia (PROF); 3) Jateamento com óxido de alumínio (JAT) e 4) Asperização com ponta diamantada (PD). Após os protocolos de limpeza, uma matriz cilíndrica (Ø3 mm interno) foi adaptada na superfície dentinária e o cimento resinoso foi inserido no interior da matriz. As amostras foram submetidas a termociclagem (10000 ciclos). O teste foi realizado em uma Máquina de Ensaio Universal (velocidade de 0,5 mm/s; célula de carga de 50 KgF; fio de aço 0,2 mm). Os dados foram analisados pelo teste de one-way ANOVA e Tukey (α=0.5). Não houve diferença estatística entre os grupos PROF, JAT e PD. O grupo PROF não foi diferente ao grupo CTRL. O grupo CTRL obteve menores valores de RU. O selamento imediato foi positivo para a RU. O modo de falha predominante foi coesiva da dentina, sendo mais prevalentes nos grupos JAT e PD. O selamento imediato foi positivo para a RU. O modo de falha predominante foi coesivo da dentina, sendo mais prevalentes nos grupos JAT e PD. (Apoio: CNPq N° 1)PI0160 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Efeito da aplicação prévia ou adição de dessensibilizantes no peróxido de hidrogênio na cor, microdureza e rugosidade do esmalte clareado
Mouta LC, Macêdo VMA, Santos ME, Duarte RM, Meireles SS
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vitro avaliou o efeito dos géis de peróxido de hidrogênio a 35% (35PH) com diferentes agentes dessensibilizantes e seus efeitos na cor, microdureza e rugosidade do esmalte clareado. Quarenta espécimes (6 × 6 × 2 mm2) foram obtidos a partir de vinte molares humanos. Após a aferição da cor com espectrofotômetro, estes foram randomizados em quatro grupos (n = 10): 35 PHs: 35PH sem agente dessensibilizante (pH = 5,7); 35 PHCa: 35PH com cálcio (pH = 7,7); 35 PHK: 35PH com nitrato de potássio a 0,5% (pH = 2,6); e 35PH + TFa: 35HPs + aplicação tópica de 5% de nitrato de potássio e 2% de fluoreto de sódio (TFa). Os espécimes foram avaliados no baseline e 1 semana após os tratamentos quanto à cor (∆Eab* e ∆E00), microdureza Vickers (MV) e rugosidade superficial e volumétrica (Ra e Sa, µm) através de perfilômetro 3D sem contato. Os dados foram analisados através do testes de ANOVA e Tukey (p < 0,05). Ambos os grupos foram efetivos no clareamento e não houve diferenças entre eles para nenhum dos parâmetros de cor avaliados. Todos os grupos reduziram a MV, porém, o 35PHK resultou numa redução significativamente maior do que os outros grupos. Observou-se aumento da rugosidade para 35PHCa e 35PH+TFa. Os géis de 35PH com diferentes agentes dessensibilizantes não afetaram a eficácia do clareamento. No entanto, todos os tratamentos reduziram a microdureza e a adição de cálcio ao 35PH ou aplicação prévia de TFa não evitaram o aumento da rugosidade do esmalte nas condições. (Apoio: CNPq)PI0161 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Influência da granulometria e fabricante na microgeometria de pontas diamantadas e na rugosidade superficial de resina composta
Naves AMA, Cardoso IO, Machado AC, Allig GR, Peres TS, Gonçalves VC, Soares PV, Raposo LHA
Prótese Fixa e Oclusão - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi analisar a microestrutura de pontas diamantadas e a rugosidade gerada por estas na superfície de uma resina composta. Foram utilizadas pontas diamantadas #2135 de diferentes fabricantes e granulometria: KG Sorensen (M, F, FF), Microdont (M, F, FF), FAVA (M, F, FF), American Burrs (M, F, FF), Option (M, F, FF), Prima Dental (M, F, FF), AllPrime (M, FF) e Kavo (M, F). Para análise da microgeometria, as pontas diamantadas foram submetidas a microscopia eletrônica de varredura (MEV) em aumentos de 40 e 150X (n=1). Discos de 4 mm Ø foram confeccionados com resina composta nanoparticulada (Filtek Z350, 3M ESPE) (n=10) e a asperização da resina foi realizada com as pontas diamantadas de forma a abranger toda a superfície do disco. Os espécimes foram então submetidos a análise de rugosidade superficial por meio do rugosímetro de contato (excursão de 0,25µm, velocidade de 0,5 mm/s). Os dados foram submetidos a ANOVA 2-way e teste de Tukey (α=0,05). Na microgeometria, observou-se falta de padronização em alguns fabricantes e granulações, assim como falha no processo de impregnação do diamante, principalmente na extremidade da ponta ativa. Para rugosidade superficial, foram observadas diferenças significativas entre os fabricantes e granulometrias. Destacou-se negativamente a alta rugosidade para AllPrime-FF e positivamente a baixa rugosidade para KG Sorensen-FF. O fabricante e a granulometria influenciam a microgeometria de pontas diamantadas e a rugosidade produzida por estas na superfície de uma resina composta nanoparticulada.PI0162 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Efeito de diferentes estratégias de usinagem em CAD/CAM nas características de superfície de uma vitrocerâmica
Grethe MR, Ferranti KN, Britto VT, Benetti P, Della Bona A, Zhang Y, Borba M
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do protocolo de usinagem em CAD/CAM nas características de superfície de uma vitrocerâmica à base de silicato de lítio e zircônia (ZLS, Suprinity, Vita). Foram confeccionados 10 discos de ZLS com 1,2 mm de espessura x 12 mm de diâmetro em CAD/CAM utilizando dois protocolos de usinagem (n=5): GN - normal; GS - suave. Análise de difração de raios-x (XRD) foi realizada para caracterização das fases cristalinas. As características de superfície foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura (MEV) e em rugosímetro de contato, sendo três leituras em cada disco (cut-off de 2,5 mm, e velocidade de 0,5 mm/s). O parâmetros Ra, Rt e Rz foram analisados com teste t (α=0,05). Nas análises em XRD, foram detectados picos de ortofosfato de lítio, metassilicato de lítio e dissilicato de lítio. Em MEV, não foi observado diferenças discrepantes no padrão de superfície dos discos usinados pelos dois protocolos. GS obteve maior Ra do que GN (p<0,001). Não houve diferenças entre os grupos para Rt (p=0,067) e Rz (p=0,755). Concluiu-se o tipo de protocolo de usinagem em CAD/CAM afetou parcialmente as características de superfície da ZLS. (Apoio: FAPs - Fapergs/CAPES N° 19/2551-0000677-2 | CNPq N° 302587/2017-9 | UPF N° Programa PIBIC)PI0163 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Correlação entre propriedades de superfície do titânio e adesão bacteriana
Lima JP, Simões IG, Puls GL, Kreve S, Ramos AP, Reis AC, Valente MLC
Odontologia Restaudora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a influência de quatro superfícies de titânio na adesão bacteriana, em correlação com as propriedades de rugosidade e energia livre de superfície. Foram obtidos 30 discos de Ti-6Al-4V pelo método de usinagem convencional e 10 por manufatura aditiva, técnica de fusão seletiva a laser (SLM), totalizando 4 grupos de análise (n=10): G1 - Usinado polido; G2 - Usinado com tratamento de superfície H3PO4 + NaOH; G3 - Usinado com tratamento de superfície de hidroxiapatita (HA); e G4 - Manufaturado pela técnica SLM. A rugosidade foi avaliada por microscópio confocal a laser 3D, a energia livre de superfície através da medição de ângulo de contato estático (θ) e a formação de micro-organismos pelo método de Unidades Formadoras de Colônias (UFC). Os dados foram analisados pelo teste Kruskal-Wallis e o teste de correlação de Spearman foi empregado para avaliar a correlação entre rugosidade/UFC e energia livre de superfície/UFC (α=0,05). O G4 apresentou maior rugosidade e menor energia livre de superfície 32,06 (mJ/m2) (p<0,05), bem como, maior número de unidades formadoras de colônia 6,52 UFC/mL em relação aos demais grupos avaliados. A correlação entre as variáveis rugosidade/UFC e energia livre de superfície/UFC foi de fraca magnitude. Conclui-se que as diferentes superfícies influenciam nas propriedades de rugosidade e energia livre de superfície, bem como na adesão bacteriana, porém, não foi verificada uma clara correlação entre tais propriedades avaliadas e a adesão de bactérias. (Apoio: FAPESP N° 19/14287-6)PI0164 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Efeito de diferentes protocolos de usinagem em CAD/CAM na topografia de zircônias policristalinas
Pizzolatto G, Lorencet RB, Britto VT, Benetti P, Della Bona A, Zhang Y, Borba M
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo investigou o efeito do tipo de protocolo de usinagem em CAD/CAM nas características de superfície de dois tipos de zircônias. Foram utilizadas as policristalinas: convencional 3Y-TZP (3Y) e translúcida 5Y-PSZ (5Y). Corpos-de-prova em forma de disco (1,2 mm de espessura x 14 mm de diâmetro) de cada cerâmica foram produzidos em CAD/CAM com três protocolos de usinagem distintos (n=5): suave (S), normal (N) e rápido (R). Os parâmetros de rugosidade Ra, Rq e Rz foram obtidos utilizando um rugosímetro de contato. Três leituras foram realizadas por corpo-de-prova. A topografia de superfície foi analisada qualitativamente em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Dados de Ra, Rq e Rz foram analisados com teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis e teste de Student-Newman-Keuls (α=0,05). Houve diferença entre os grupos para Ra (p<0,001), Rq (p<0,001) e Rz (p=0,001). Para os três parâmetros, Ra, Rq e Rz, o grupo 3Y-S obteve a maior mediana. Quando os resultados de uma mesma cerâmica foram comparados, o protocolo S obteve a maior mediana de Ra e Rq, enquanto o protocolo R obteve a menor. Análise em MEV mostrou diferentes padrões nas superfícies para os grupos experimentais. Concluiu-se que os diferentes protocolos de usinagem em CAD/CAM influenciam as características de superfície das zircônias policristalinas. (Apoio: FAPs - Fapergs/CAPES N° 19/2551-0000677-2 | CNPq N° 302587/2017-9 | CNPq N° Programa PIBIC)PI0165 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Desempenho clínico de ionômero de vidro resinoso bioativo em lesões moderadas de cárie: ensaio clínico randomizado
Silva TB, Diniz ACS, Couto GAS, Bauer JRO, Firoozmand LM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de materiais bioativos podem ser uma estratégia para o tratamento de lesões cariosas. O objetivo deste estudo foi avaliar por meio de ensaio clínico randomizado a retenção e qualidade do cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIV-MR) associado ao biovidro 45S5 (CIV-MR+45S5) aplicado em molares permanentes com lesões moderadas de cárie e sua influência na prevenção da progressão da cárie. Sessenta e seis molares permanentes homólogos com lesões moderadas de cárie (ICDAS 3 e 4) foram randomicamente tratados com CIV-MR ou CIV-MR+45S5, perfazendo o ensaio de boca-dividida. Avaliações do índice de sangramento gengival (ISG), índice de placa visível (IPV), análise clínica e radiográfica dos dentes, e avaliação dos materiais (retenção e qualidade) foram realizadas após 1 mês do tratamento. Após os tratamentos foram realizadas moldagens para análises microscópicas das superfícies tratadas. Os dados foram analisados pelo teste Chi-quadrado de independência (ᵪ2=0,05). Após um mês, o CIV-MR apresentou maior retenção total (p=0,046), bem como melhor desempenho clínico (p<0,05). Porém houve predomínio de dentes completamente selados e com ICDAS ≤ 3 (p>0,05), nos dois grupos. Microscopicamente não houve diferença na retenção dos materiais (p=0,347). Houve redução no ISG e IPV, e radiograficamente nenhum dos grupos apresentou progressão de cárie. O uso de CIV-MR+45S5, em lesões moderadas de cárie, parece ser uma alternativa promissora na prevenção da evolução da doença cárie apresentando-se desempenho clínico e microscópico equivalente ao CIV-MR. (Apoio: FAPEMA N° PICBS2171-2020)