Avaliação da radiopacidade do cimento ionômero de vidro incorporado com vanadato de prata
Aguiar HC, Teixeira ABV, Tardelli JDC, Valente MLC, Botelho AL, Ferreira I, Reis AC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito desse estudo foi avaliar a influência na propriedade física de radiopacidade da incorporação do vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) no cimento ionômero de vidro (CIV). As amostras (dimensões Ø9 x 2 mm, n=10) foram confeccionadas com a incorporação de AgVO3 ao CIV Maxxion R (FGM, Brasil) nas concentrações de 0%, 1%, 2,5% e 5% (em massa). Foi utilizado um sensor radiográfico digital (Fona CDR Elite, DMM Health) ao lado de uma escala de alumínio para avaliar as amostras. As radiografias digitais (SPECTRO 70X, Dabi Atlante - 70kV, 8mA e 0,35 seg de exposição) foram obtidas a uma distância de 30 cm do foco. O software Image J (NIH) avaliou o valor de tons de cinza que foram convertidos em mmAl. A distribuição dos dados foi verificada pelos testes ANOVA e pós-teste de Tukey (α=0,05). A incorporação do AgVO3 aumentou a radiopacidade do CIV e o grupo incorporado com 5% de AgVO3 apresentou o maior valor de radiopacidade (p<0,05). No entanto, o grupo incorporado com 1% de AgVO3 não aumentou a radiopacidade em relação ao grupo controle (0%) (p>0,05). A incorporação de 2,5% e 5% de AgVO3 aumentou a radiopacidade do CIV.PI0177 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Análise da permeabilidade da dentina tratada com vidros bioativos experimentais
Destro JM, Reis BO, Souza MT, Siqueira RL, Zanotto ED, Briso ALF, Cintra LTA, Dos-Santos PH
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade obliteradora de diferentes agentes dessensibilizantes em dentina humana através da mensuração da permeabilidade dentinária. Selecionou-se cinquenta molares humanos, dos quais foram obtidos blocos de dentina (4x4x1mm) posteriormente distribuídos em grupos de acordo com o dessensibilizante utilizado (n=10): Grupo 1 - Controle (Saliva artificial); Grupo 2 - Ultra EZ (Ultradent); Grupo 3 - Desensibilize Nano P (FGM); Grupo 4 - Vidro Bioativo T5-OH (solução experimental); Grupo 5 - Vidro Bioativo F18 (solução experimental). Os tratamentos foram realizados por 15 dias. As amostras foram submetidas à análise de permeabilidade antes e após os procedimentos dessensibilizantes e o desafio com ácido cítrico. Os dados foram analisados por ANOVA dois fatores medidas repetidas e Teste de Tukey (α=0,05). Resultados mostraram que não houve diferença entre os agentes dessensibilizantes após os tratamentos (p>0,05), porém o grupo controle apresentou os maiores valores (0,131 ± 0,076 Lp, p<0,05). Após o desafio ácido, o grupo controle manteve os maiores valores (0,044 ± 0,014 Lp) com diferença para os demais grupos (p<0,05), exceto para o Desensibilize Nano P (0,037 ± 0,019 Lp). Assim, foi possível concluir que o uso de dessensibilizantes à base de vidros bioativos causou efeito similar ao uso de produtos disponíveis comercialmente, em relação à permeabilidade e propriedades biológicas da dentina. (Apoio: CAPES N° 88882435591201901 | CAPES N° 88887363216201900)PI0178 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Avaliação da rugosidade da camada de caracterização extrínseca das novas zircônias translúcidas
Souza YA, Grangeiro MTV, Bottino MA, Tribst JPM
Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade das novas zircônias de elevada translucidez após a sinterização e caracterização extrínseca. Os discos de zircônia foram seccionados, sinterizados, limpos em banho ultrassônico e caracterizados. As amostras de zircônias de elevada translucidez (HT), super translucidez (ST) e extra translucidez (XT) foram pigmentadas e finalizadas com aplicação de glaze. A rugosidade foi analisada através do rugosímetro de contato, com parâmetro de rugosidade média (Ra), e a avaliação morfológica em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados foram analisados estatisticamente por Anova 1 fator e Tukey (p>0,05). A estatística apontou que não houve diferença estatística entre a rugosidade média (Ra) das superfícies das zircônias caracterizadas. As médias e desvios padrões foram HT (0,065 ± 0,01 µm), ST (0,086 ± 0,04 µm) e XT (0,074 ± 0,01 µm). A aplicação de pigmentação seguida de glaze mimetiza a estrutura dental natural e promove uma menor rugosidade superficial. (Apoio: FAPESP N° 2020/15478-7)PI0179 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Efeito de águas minerais com diferentes phs sobre o esmalte dental bovino
Bentes AGS, Almeida AS, Xavier GMB, Sano IS, Santos CD, Alves EB, Silva CM, Araújo JLN
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vitro avaliou a rugosidade superficial (Ra) e a microdureza Knoop (KHN) do esmalte bovino submetido a imersão em diferentes águas minerais. Foram selecionadas três marcas de água mineral com pH entre 5,3 e 6,7 e confeccionados 48 espécimes (n=12) com incisivos bovinos. Blocos de esmalte (4x4x2mm) foram obtidos por meio de cortadeira de precisão e incluídos em resina acrílica quimicamente ativada. Os espécimes foram divididos em 4 grupos: GC (grupo controle/água destilada-pH 7,0), GPE (água Perrier - pH 5,5), GPR (água Prata - pH 6,7) e GSL (água São Lourenço - pH 5,3). Os ciclos de imersão foram realizados 6 vezes ao dia durante 5 dias, sendo 5 minutos na água mineral correspondente ao grupo e 60 minutos em saliva artificial com pH neutro, no período noturno os espécimes foram armazenados em estufa a 37°C. Para a KHN realizou-se três endentações nos corpos de prova com carga de 50Kgf por 15 seg e para Ra três medições com cut off de 0,25mm, ambas realizadas antes e ao final do experimento. Os dados foram analisados por teste t de Student (p<0,05). Observou-se diferença estatística significativa para a microdureza Knoop e rugosidade superficial nos grupos GPE (KHN p<0,0001 e Ra p<0,001) e GSL (KHN p<0,0001 e Ra p=0,009), o grupo GPE apresentou maior valor médio para microdureza enquanto GSL apresentou maiores médias de rugosidade. Os grupos GC e GPR não demostraram diferenças significantes após as imersões. O consumo de águas minerais com pH ácido pode promover alterações nas propriedades mecânicas do esmalte dental bovino.PI0180 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Análise química de enxaguatórios bucais anticáries ácidos: pH, acidez titulável (AT) e níveis de íons cálcio (Ca), potássio (K) e sódio (Na)
Pinto TTM, Lopes GO, Carvalho Filho PR, Vasconcelos-Junior NT, Faial KCF, D'Almeida-Couto RS
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar quimicamente três enxaguatórios bucais anticáries ácidos disponíveis comercialmente, por meio do pH, Acidez Titulável (AT) e nível dos íons Cálcio (Ca), Potássio (K), Sódio (Na). Os grupos experimentais foram: Água destilada (Controle), Listerine® Anticáries, Elmex® Anticáries, Colgate® OrthoGard®. Foram avaliados o pH e AT, as leituras das amostras foram feitas em triplicas utilizando um pHmetro calibrado. A quantificação dos íons Ca, K e Na foi realizada por Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma Induzido (ICP OES). Os dados estatísticos foram analisados por ANOVA seguido de teste Tukey (p≤0,05%). Os valores de pH e AT foram, respectivamente: Listerine® Anticáries (3,5 / 1,6 mL); Elmex® Anticáries (4,0 / 1,1 mL); Colgate® OrthoGard® (4,5 / 11,9 mL). Os níveis de íon Ca foram inferiores a 0,5 mg/L e diferentes estatisticamente do Controle (3,6 mg/L) (p<0,01). Os níveis de íons K e Na foram, respectivamente: Controle (20 mg/L / 7,4mh/L), Listerine® Anticáries (12,6mg/L / 27 mg/L); Elmex® Anticáries (0,4 mg/L / 20,9 mg/L) e; Colgate® OrthoGard® (14,1 mg/L / 165,1mg/L). Todos os enxaguatórios bucais apresentaram pH com valores abaixo do limite crítico para a desmineralização da estrutura dental (<5,5), destacando-se o Colgate® Orthogard®, com elevada AT, o que pode tornar esses produtos potencialmente erosivos para o tecido dentário. Os níveis de íons Ca foram reduzidos em todos os enxaguatórios e houve expressiva concentração dos íons K e Na nos enxaguatórios Colgate® Orthogard® e Listerine® Anticáries. (Apoio: UFPA)PI0181 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Efeito das nanoestruturas de TiO2 funcionalizadas nas propriedades mecânicas de resinas compostas experimentais
Ishiara FYI, Guimarães GMF, Bronze-Uhle ES, Lisboa Filho PN, Furuse AY
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de nanoestruturas de TiO2 funcionalizadas nas propriedades mecânicas de resinas experimentais. Nanotubos e nanopartículas de TiO2 (0,3 e 0,9% em peso), funcionalizados com APTMS (3-aminopropil trimetoxisilano) ou TSMPM (3-Trimetoxisilil-Propil-Metacrilato), foram adicionados nas resinas contendo BisGMA/TEGDMA (75-25%), canforoquinona (0,25%) e DABE (1%), em peso. Para avaliar a resistência à flexão de 3 pontos (RF) e módulo de elasticidade (ME), barras de resina (8x2x2 n=5) foram confeccionadas, fotoativadas a 1000mV/cm2 - 20s e submetidas ao teste. Para avaliar a profundidade de polimerização, foram feitas barras (4x2x2 n=6) e avaliadas pela dureza Knoop, com 5 endentações, do topo até a base do espécime. Para RF e ME observou-se diferenças significantes entre os grupos (p<0,05) e os menores valores encontrados para o G3 (Nanotubos+APTMS-0,9%) e os maiores para o G8 (Nanopartículas+TSMPM-0,3%). Para a profundidade de polimerização, diferenças significantes foram encontradas entre os grupos (p<0,001), profundidades (p<0,001) e efeito de interação (p=0,00155). Os menores valores de dureza (topo) foram encontrados para o Grupo controle e os maiores para o G7 (Nanopartículas+APTMS-0,9%). Os menores valores (base) para o G3 (Nanotubos+APTMS-0,9%) e os maiores para o G8 (Nanopartículas+TSMPM-0,3%). Conclui-se que ambas as nanoestruturas de TiO2 na concentração de 0,3% funcionalizadas com TSMPM apresentaram resultados superiores em relação às propriedades mecânicas avaliadas. (Apoio: FAPESP N° 2019226182 | FAPESP N° 2019054279)PI0182 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Análise da sorção da água de dispositivos oclusais poliméricos: estudo in vitro
Carvalho ACH, Carvalho LH, Morais DDS, Xavier JMA, Xavier MA, Arruda MJALLA, Ribeiro AIAM
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dispositivos oclusais, largamente utilizados na Odontologia, podem ser produzidos por diferentes materiais poliméricos Polimetilmetacrilato (PMMA), Polietileno Teraftalto (PET) através da termopolimerização, termoformagem ou fotopolimerização, respectivamente. Objetivou-se caracterizar e comparar as propriedades de placas acrílicas incolores usadas na Impressão Tridimensional (Grupo I), termoformada de PET (Grupo II) e de resina convencional (Grupo III). A sorção de água foi avaliada e os dados submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. As amostras foram pesadas a cada 24h em uma balança analítica até a obtenção de uma massa constante, denominada de M1. Após a pesagem, foram imersas separadamente em recipientes de 5 ml cada, contendo água destilada, permanecendo em estufa a 28ºC por 21 dias (ASTM D570). Nas primeiras 8h, foram pesadas a cada hora, duas vezes ao dia nos dias 2 e 3, e a cada 24h nos períodos subsequentes. Quando retiradas da água nos tempos pré-determinados, foram secas com papel absorvente, suas dimensões aferidas com paquímetro, pesadas, obtendo-se a M2. A sorção de água foi determinada comparando as massas entre a amostra seca e após a imersão. Após a análise dos dados, verificou-se que a resina termopolimerizada, PET e fotopolimerizada apresentaram índices de absorção de 0,35% , 1,37% e 2,84% consecutivamente. Concluiu-se que a absorção de água de todas as resinas tende a aumentar com o tempo de imersão, obedecendo a ordem GIII < GII < GI, apesar da pequena quantidade absorvida em até 21 dias, por todas as resinas em estudo.PI0183 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Efeito do LED Violeta na alteração cromática e na variação de temperatura dentinária
Clemente CF, Alcântara S, Silva LMAV, Esteves LMB, Santos PH, Fagundes TC, Cintra LTA, Briso ALF
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o efeito do LED violeta aplicado diretamente no tecido dentinário pigmentado por diferentes substâncias. Foram analisadas a alteração cromática, o efeito clareador e a variação da temperatura. Para tanto, 75 discos de dentina de dente bovino foram divididos em 5 grupos (n=12): PN- Pigmentação Natural; CP- Chá Preto; CS- Café Solúvel; VT- Vinho Tinto; SE- Sangue Equino. Foram realizados protocolos de pigmentação e todos os grupos atingiram o mesmo valor de alteração cromática. Na sequência, foi realizada 1 sessão clareadora e a variação de temperatura foi mensurada simultaneamente, através de um aparelho termopar tipo K. Os dados de alteração cromática (Delta E, a b e L), efeito clareador (WID) e variação da temperatura (Delta T) foram submetidos à Análise de Variância e Teste Tukey ao nível de significância de 5%. As alterações cromáticas mais relevantes foram atingidos pelo grupo CS, assemelhando ao grupo controle (NE), respondendo de forma positiva ao tratamento. Em contrapartida, o grupo SE foi o que mais distanciou do grupo controle, denotando dificuldade de resposta ao tratamento. Com relação ao índice de clareamento ∆WID apenas o grupo VT apresentou resultados inferiores aos demais. As maiores alterações de temperatura foram observadas no grupo SE. Conclui-se que o LED violeta proporcionou alteração cromática gerando efeito clareador, sendo as pigmentações com vinho tinto e sangue as com maior dificuldade em responder ao tratamento, além de promover maior elevação da temperatura nos dentes pigmentados com sangue. (Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) N° 2020/10021-9)PI0184 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Atividade proteolítica e degradação da matriz dentinária tratada com eluato de partículas S-PRG
Fernandes LO, Souza IG, Mendes-Soares IP, Anselmi C, de-Souza-Costa CA, Hebling J
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito inibitório de um eluato de partículas de ionômero de vidro pré-reagidas (S-PRG) sobre metaloproteinases da matriz (MMPs) e sobre a degradação da matriz dentinária. Quarenta espécimes de dentina (5×2×0,5 mm) obtidos de molares humanos foram desmineralizados para produzir matrizes dentinárias. A massa seca inicial (balança de precisão) e a atividade total inicial de MMPs (colorimetria; Sensolyte) de cada espécime foram determinadas para a distribuição homogênea em 4 grupos (n=10): água por 1 min (controle); clorexidina 2% (CHX) por 1 min; eluato de partículas S-PRG por 1 min; ou por 30 min. Os espécimes foram mergulhados nas soluções pelo tempo determinado, seguido de secagem com papel absorvente. Após os tratamentos, a atividade de MMPs foi reavaliada. Os espécimes foram então armazenados em solução tampão tipo saliva a 37 ºC por 21d. A massa foi reavaliada semanalmente, e a presença de colágeno (Col) e de hidroxiprolina (Hyp) na solução tampão foi determinada após 7d. Os dados foram analisados com ANOVA/Tukey, testes t pareados e ANOVA com medidas repetidas/Sidak (α=5%). Todos os tratamentos reduziram a atividade total de MMPs e a liberação de Col e Hyp. A exposição ao eluato de S-PRG por 1 min e 30 min reduziu a atividade de MMP em até 55,4%, sendo o maior tempo similar ao tratamento com CLX. Aos 21d, tratamentos com eluato por 1 ou 30 min apresentaram menor perda de massa, intermediária entre CHX e controle. Em conclusão, o tratamento com eluato de S-PRG, mesmo que por apenas 1 min, reduziu a atividade de MMPs e a degradação da matriz dentinária. (Apoio: CNPq N° 303391/2019-7)PI0185 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Avaliação da desmineralização do esmalte adjacente a cavidades restauradas com materiais bioativos em comparação com uma resina composta
Fernandes JB, Contreras SCM, Garcia MT, Junqueira JC, Bresciani E, Caneppele TMF
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparar o grau de desmineralização sofrido pelo esmalte após a indução de cárie artificial em amostras restauradas com materiais bioativos ou resina composta. Foram obtidos 50 espécimes a partir de incisivos bovinos. Esses tiveram cavidades padronizadas confeccionadas em sua superfície de esmalte, que foram restauradas com um dos seguintes materiais: Cention N (CN); Cention N + adesivo (CA); Equia Forte (EF); Tetric N-Ceram (TC); 10 amostras permaneceram sem restauração (SR - grupo controle). Todas foram então submetidas a envelhecimento (5.000 ciclos térmicos), esterilizadas e expostas a um desafio cariogênico utilizando um sistema bacteriano com Streptococcus mutans. A desmineralização decorrente da formação de cárie artificial foi quantificada por meio da microdureza Knoop (KHN) (superficial e subsuperficial). Os efeitos do desafio foram ainda avaliados por microscopia de luz polarizada. A KHN superficial final foi comparada à inicial resultando na porcentagem de perda dessa KHN (%PMS), cujos resultados foram submetidos a análise de variância de ANOVA 1 fator e ao teste de Tukey. Os dados referentes a KHN de subsuperfície foram submetidos aos mesmos testes estatísticos. Os grupos EF, CN e CA apresentaram desmineralização estatisticamente semelhante, e menor do que os grupos TC e SR em ambas as avaliações. Materiais restauradores bioativos forneceram proteção ao esmalte adjacente, evidenciada pela menor variação dos valores de KHN em comparação aos obtidos no esmalte vizinho às restaurações em resina composta e às cavidades sem restauração. (Apoio: FAPESP N° 2019/14729-9)