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RESUMOS APROVADOS

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 2365 Resumo encontrados. Mostrando de 221 a 230


FC013 - Fórum Científico
Área: 4 - Ortodontia

Efeitos dentoesqueléticos do Twin Block e do Herbst com e sem ancoragem esquelética no tratamento da Classe II: um ensaio clínico randomizado
Palomares NB, Batista KBSL, Lima TA, Carvalho FAR, Quintão CCA, Quintão CCA
Precom - Clínica de Ortodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar os efeitos dentoesqueléticos do tratamento da Classe II com propulsores mandibulares removíveis, fixos e associados à ancoragem esquelética. Trinta e quatro pacientes Classe II 1a divisão (não tratados, overjet ≥ 6 mm, no pico do surto) foram randomizados em 3 grupos de tratamento: TB (Twin Block; n = 13); HAD (aparelho de Herbst; n = 11); e HAE (Herbst com 2 mini-implantes; n = 10). Foram obtidas tomografias iniciais (T1) e após 12 meses (T2), das quais foram gerados modelos virtuais 3D da maxila, mandíbula, incisivos centrais e 1os molares. A posição espacial do centroide (centro geométrico) dos modelos foi calculada automaticamente. O deslocamento dos centroides T1-T2 foi analisado em sistema de coordenadas cartesiano. O teste de Wilcoxon avaliou diferença intra-grupo; o teste de Kruskal Wallis, a intergrupo. Foi detectada restrição de crescimento anteroposterior maxilar (HAE: -0,26; TB -0,25; HAD: 0,18 mm) e crescimento mandibular anteroposterior (HAE: 4,21; HAD: 3,49; TB: 1,24 mm). A movimentação dos dentes superiores foi <1mm. O principal efeito dentário foi perda de ancoragem inferior (HAD: 1,73; TB: 1,45; HAE: 1,07 mm), com mínima projeção de incisivos (< 1mm nos 3 grupos). A correção do overjet foi maior nos grupos HAD e HAE (-4 mm) do que no TB (-3 mm). Na correção molar, os grupos HAE e HAD obtiveram 100% de sucesso, superior ao TB (55,6%).
Conclui-se que o aparelho de Herbst com 2 mini-implantes obteve melhores efeitos dentoesqueléticos na correção da Classe II 1a divisão, do que o Herbst convencional e o Twin Block, após 12 meses de tratamento.
(Apoio: FAPs - FAPERJ - Bolsa Nota 10 Doutorado  N° 200.563/2018  |  FAPs - FAPERJ - Bolsa de Doutorado  N° 201.787/2015)
FC014 - Fórum Científico
Área: 4 - Ortodontia

Impacto da protração maxilar com miniplacas de ancoragem óssea na qualidade de vida de pacientes com fissura transforame unilateral
Nascimento VC, Martins MM, Vilella BS, Garib DG, Faco RAS, Vilella OV
Odontoclínica - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar se a protração maxilar com miniplacas de ancoragem óssea melhora a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em pacientes com fissura. Foi realizado um estudo longitudinal em 20 pacientes (10-14 anos) com fissura transforame unilateral. A avaliação da QVRSB foi realizada com a versão em português do Questionário de Qualidade de Vida para Pacientes Ortocirúrgicos (B-OQLQ) que possui quatro domínios: aspectos sociais da deformidade, estética facial, função oral e consciência da deformidade facial. O questionário foi aplicado em dois tempos: T1, logo após a instalação das placas; e T2, entre 12-18 meses após o inicio da protração maxilar. Foi aplicado o teste t pareado para avaliação longitudinal e teste t independente para a comparação entre os sexos, adotando p<0,05. O protocolo de tratamento avaliado melhorou significativamente a QVRSB (p=0,0306). O domínio "aspectos sociais" foi o único domínio que mostrou diferença significativa de T1 para T2 (p=0,0086). O sexo feminino teve a sua QVRSB mais afetada do que o sexo masculino em todos os domínios. Porém, a diferença foi significativa apenas para os domínios "aspectos sociais" (p=0,0425) e "consciência da deformidade" (p=0,0407) em T1.
O protocolo de tratamento avaliado foi capaz de aumentar a QVRSB de 75% dos pacientes. O aumento significativo no domínio "aspectos sociais" entre T1 e T2 sugere que ocorreu a melhora na autoestima. Esse parece ser um tratamento promissor para impactar positivamente a QVRSB e a autoestima dos pacientes com fissura, ainda no início da adolescência.
FC015 - Fórum Científico
Área: 4 - Ortodontia

Influência da aplicação local de ozônio ao movimento dentário induzido em ratos
Faccini M, Agostini F, Campos FUF, Casaroto AR, Salmeron S, Segundo ASG, Carinhena G, Freitas KMS
Odontologia - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a ação do ozônio (O3) na movimentação dentária induzida em ratos. 24 ratos Wistar divididos em 3 grupos (n=8). Grupo1 (G1)controle,(G2) 10µg/ml e (G3) 60 µg/ml de O3 aplicado em fundo de sulco após a instalação das molas niquel-titânio. Essas, eram instaladas do primeiro molar superior ao incisivo central superior do lado direito com força de 50 g. Os ratos foram eutanasiados 3 e 5 dias após o procedimento. Lâminas de cortes histológicos foram obtidas longitudinais ao longo eixo do primeiro molar, no sentido mesiodistal. Avaliou-se o número de osteoclastos, osteoblastos, vasos sanguíneos, áreas hialinas, células polimorfonucleares e mononucleares, formação de tecido osteoide e reabsorção radicular através de microscópio óptico, em áreas de tensão e pressão. A comparação dos resultados foi realizada pelos testes de Kruskal-Walllis, Dunn e qui-quadrado. No lado de pressão aos 3 dias observou-se número maior de osteoclastos G2 e G3, vasos sanguíneos e células polimorfonucleares G2. Aos 5 dias mais osteoclastos G2, vasos sanguíneos e osteoblastos G2 e G3 e menos células polimorfonucleares G3. No lado de tensão aos 3 dias, mais vasos sanguíneos, osteoblastos e células mononucleares G2. Aos 5 dias menos vasos sanguíneos G3 e mais células polimorfonucleares e mononucleares G1. Formação de tecido osteoide, ausência de áreas hialinas e maior reabsorção radicular G2 e G3
A terapia com O3 aumentou o número de células nos lados de tensão e pressão na concentração de 10 µg/ml e demonstrou parâmetros histológicos favoráveis à osteorremodelação.
FC017 - Fórum Científico
Área: 5 - Dentística

Cinética de degradação, eficácia clareadora e citotoxicidade trans-amelodentinária de géis clareadores contendo óxido de manganês
Ribeiro RAO, Duque CCO, Zuta UO, Leite MLAS, Soares DG, Hebling J, de-Souza-Costa CA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a eficácia clareadora, citotoxicidade e cinética de degradação de géis clareadores contendo 10% e 35% de H2O2 catalisados com óxido de manganês (MnO). Discos de esmalte/dentina foram manchados e submetidos ao clareamento com géis contendo ou não MnO. No controle positivo, um gel com 35% de H2O2 foi usado aplicado e no controle negativo nenhum tratamento foi feito. Para determinar a eficácia clareadora dos géis (sistema CIE L*a*b*), discos foram clareados por 45 min com géis contendo 2mg/mL, 6mg/mL ou 10mg/mL de MnO. Para análise de viabilidade celular (MTT assay e MEV) e estresse oxidativo, o clareamento foi realizado nos discos adaptados em câmaras pulpares artificiais. Os extratos (meio de cultura + componentes tóxicos difundidos dos géis) foram aplicados por 1 h sobre células odontoblastóides MDPC-23. A quantificação de H2O2 foi determinada (violeta leuco-cristal/peroxidase). A melhor concentração do catalisador MnO foi usada nas análises de cinética de degradação. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA; Tukey; p<0,05). A adição de MnO nos géis com 10% e 35% de H2O2 aumentou a eficácia clareadora, bem como reduziu a difusão trans-amelodentinária de H2O2, o estresse oxidativo e os efeitos tóxicos dos produtos sobre as células pulpares. Esses efeitos foram mais significativos para a concentração de 10mg/mL de MnO.
Concluiu-se que a adição do MnO em géis clareadores favorece a cinética de degradação do H2O2, o que aumenta a eficácia estética do produto, bem como diminui o estresse oxidativo e a toxicidade sobre células pulpares
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/14457-6)
FC018 - Fórum Científico
Área: 7 - Estomatologia

Avaliação da eficácia do FITOPROT como terapia alternativa para tratamento da queilite actínica: ensaio clínico randomizado triplo cego
Vilela ACS, Silva RNF, Mendonça EF, Arantes DAC, Batista AC, Valadares MC, Corrêa-Faria P, Costa NL
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do uso tópico de uma formulação mucoadesiva à base de Curcuma longa L. e Bidens pilosa L. no tratamento da queilite actínica (QA). Trata-se de um ensaio clínico randomizado triplo cego placebo controlado em pacientes com QA. Os participantes foram randomizados aleatoriamente em grupo intervenção (FITOPROT; n=10) e controle (placebo; n=12). Todos os pacientes usaram a formulação, 3 vezes ao dia, por 90 dias, e foram avaliados mensalmente (30, 60 e 90 dias). Ao longo da terapia os seguintes critérios foram analisados: evolução clínica, efeitos adversos, tolerância e satisfação. Os resultados das avaliações demonstraram haver uma melhora clínica das lesões ao término do tratamento nos dois grupos, no entanto, houve uma significativa melhora no grupo intervenção quando comparado ao controle, nos três momentos de avaliação (T1, T2 e T3; p<0,05). Com relação aos efeitos adversos, houve queixa de leve ardência tolerável por 3 participantes do grupo intervenção (4,7%) e 2 do grupo controle (9,5%). Ao final dos 90 dias de tratamento, 77,8% dos pacientes do grupo intervenção e 87,5% do grupo controle concordaram que as lesões melhoraram e ficaram satisfeitos com o produto.
Os resultados do presente estudo demonstram que o FITOPROT é um fitoterápico eficaz e seguro para o tratamento de pacientes com QA, podendo, desta forma, ser considerada uma terapia alternativa.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
FC019 - Fórum Científico
Área: 7 - Patologia Oral

Efeito das vesículas extracelulares derivadas de células epiteliais malignas na expressão de metaloproteases por células mioepiteliais
Souza IF, Teixeira LN, Araujo VC, Navarini NF, Demasi APD, Martinez EF
Patologia Bucal - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na carcinogênese, a comunicação entre células dentro do microambiente tumoral é fundamental para o desenvolvimento e progressão dos tecidos neoplásicos. Recentemente, estudos têm enfatizado a importância de um mecanismo de comunicação celular mediado por vesículas denominadas vesículas extracelulares (VE). Essas estruturas, produzidas por diferentes tipos celulares, são capazes de modular a atividade celular por indução de alterações epigenéticas, atuando no comportamento invasivo de células cancerosas, degradação da matriz extracelular, invasão e metástase, reforçando o papel dessas vesículas como importantes moduladores da progressão tumoral. O presente estudo avaliou o efeito in vitro de vesículas extracelulares na comunicação entre células mioepiteliais benignas (MioEP) e epiteliais malignas (EP) humanas sobre a expressão gênica e proteica de metaloproteases (MMP -2, -9) em culturas de células MioEP após exposição às vesículas extracelulares derivadas das EP. Os resultados revelaram que VE derivadas de células Ep modularam positivamente a expressão de genes associados aos processos de invasão e metástase em células MioEP, por aumento na expressão e secreção de MMPs-2 e -9 e TIMP-2 diminuída (p<0,05).
Sugere-se que as VE atuem na degradação da matriz extracelular modulando a expressão de metaloproteases e inibidores pelas células MioEP, favorecendo o preparo do microambiente para migração da células neoplásicas malignas.
(Apoio: CNPq  N° #302138/2017-0  |  FAPESP  N° #2015/16289-5)
FC020 - Fórum Científico
Área: 7 - Patologia Oral

Análise in vitro e in vivo da capacidade osteogênica de lesão central de células gigantes
Miguita L, Pereira NB, Bastos VC, Sousa JC, Reis AMS, Andrade LO, Dias AAM, Gomes CC
Patologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A lesão central de células gigantes (LCCG) é uma lesão benigna dos ossos maxilares que pode apresentar comportamento agressivo. Histologicamente, a lesão é constituída por uma população celular heterogênea de células mononucleares com a presença de células gigantes multinucleadas. Entre as células mononucleares encontram-se células altamente proliferativas e de possível origem osteoblástica. Devido a estes fatos, este estudo objetivou analisar a capacidade de diferenciação osteogênica de LCCG, por meio de ensaios in vitro e in vivo. Para tanto, foram obtidas culturas primárias de LCCG tanto pela técnica de explante como por digestão enzimática, efetuada a indução de diferenciação osteogênica por 21 dias e analisadas pelas técnicas de Von Kossa, alizarina vermelha e expressão gênica de Osteocalcina e RUNX2. Nas linhagens sem indução também foram analisados os níveis de fosfatase alcalina. Foi realizado xenotransplante de fragmentos do tumor no dorso de camundongos BalbC/Nude. Foram obtidas células de LCCG para cultivo celular a partir de ambas técnicas aplicadas. Após indução osteogênica houve um aumento de depósitos de cálcio positivos para Von Kossa e Alizarina Vermelha e aumento da expressão de Osteocalcina e RUNX2 após 21 dias de indução. Também observarmos o aumento de níveis de fosfatase alcalina nas linhagens sem indução osteogênica. Nos experimentos in vivo, após 47 e 56 dias, houve formação de material osteóide nos xenotransplantes.
Os resultados sugerem a existência de células osteogênicas na LCCG in vitro e in vivo.
(Apoio: FAPEMIG  |  CNPq  |  CAPES)
FC021 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Deposição de imunocomplexos no tecido gengival na presença de periodontite e lúpus eritematoso sistêmico: análise por imunofluorescência
Pires JR, Degand DRF, Nunes AJF, Pessoa LC, Greghi SLA, Nogueira MRS, Santana ACP
Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune caracterizada pela formação de complexos antígeno-anticorpo que se depositam em diferentes tecidos, levando ao dano tecidual, incluindo os tecidos periodontais. O objetivo primário deste estudo foi avaliar a deposição de imunocomplexos no tecido gengival de indivíduos diagnosticados com LES comparativamente a indivíduos saudáveis sistemicamente. Foram incluídas 50 mulheres de 20 a 65 anos, sendo 25 com diagnóstico de LES (LES+) e 25 sem LES (LES-). Realizamos exame periodontal, avaliação de radiografias panorâmicas e biópsias de tecido gengival, para investigação da deposição de complexos antígeno-anticorpo. Houve marcação por imunofluorescência significativamente maior de IgM (p= 0,03) e de outros imunocomplexos (p= 0,01) em biópsias gengivais em LES+ do que em LES-. A prevalência, extensão e severidade de doença periodontal são maiores em pacientes LES- do que em LES+; não há diferença na prevalência de pacientes com gengivite e periodontite e, na perda óssea observada radiograficamente observada em pacientes com LES+ e LES-; há correlação entre consumo de baixas doses diárias de prednisona e perda de inserção clínica ≤ 3.
Os resultados obtidos sugerem que as condições periodontais de pacientes LES+ são melhores do que àquelas observadas em pacientes LES-, provavelmente devido ao uso contínuo de imunossupressores. A maior deposição de complexos antígeno-anticorpo no tecido gengival em pacientes LES+, sugere que biópsias gengivais podem ser consideradas no diagnóstico complementar de LES.
(Apoio: CAPES  N° 001)
FC022 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Efeitos anti-inflamatório e antirreabsortivo da atorvastatina na perda óssea alveolar de ratos diabéticos com periodontite experimental
Angelino GB, Ferreira VCS, Pereira KMA, Gondim DV, Feitosa SG, Gusmão JNFM, Dias NRM, Goes P
Morfologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo trouxe evidências ao investigar os efeitos anti-inflamatórios e antirreabsortivos da atorvastatina (ATV) na perda óssea alveolar de ratos com diabetes mellitus (DM) e periodontite (PE). Para isso foram utilizados ratos wistar, divididos em quatro grupos (n=6): Naïve (N), PE, DM+PE e ATV. Inicialmente, os animais DM+PE e ATV foram submetidos à diabetes por meio da administração de estreptozotocina após 10 horas de jejum. Em seguida, os animais foram submetidos a periodontite induzida por ligadura. O grupo PE recebeu solução salina, enquanto que o grupo ATV recebeu 27 mg/kg v.o. de ATV, 30 minutos antes da indução da periodontite até o 11o dia. O grupo N não foi submetido a intervenções. Todos os animais foram eutanasiados após 11 dias da indução da PE. Os parâmetros analisados foram: análise macroscópica e micro-tomográfica do osso, análise microscópica do periodonto e análise histométrica. Os achados mostraram que DM+PE aumentou a perda óssea em 53% comparado ao grupo PE. Além disso, apresentaram maior intensidade do infiltrado inflamatório e aumento no número de osteoclastos (42%) e uma redução da quantidade de osteoblastos (22%), evidenciando que a DM potencializa perda óssea. As análises mostraram que o grupo ATV exibiu melhores resultados nos parâmetros lineares ósseos, além de redução do infiltrado inflamatório e de osteoclastos em 34,1% quando comparado ao DM+PE.
Desse modo, ATV reduziu reabsorção óssea alveolar e inflamatória, podendo apresentar um futuro promissor no tratamento adjuvante da PE mesmo em condições exacerbadas como a diabetes.
(Apoio: CAPES)
FC023 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Efeito da laserterapia (GaAlAs) no palato após remoção de enxerto de tecido conjuntivo epitelizado: um ensaio clínico randomizado
Bitencourt FV, David SC, Schutz JS, Fonseca JG, Kirst Neto AO, Schindler E, Visioli F, Fiorini T
Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da laserterapia (GaAlAs) sobre os parâmetros de dor e cicatrização na área doadora de enxerto de tecido conjuntivo epitelizado. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, paralelo, controlado e triplo-cego (CEP parecer 2.918.157; ReBEC RBR-9NBFSF). Os participantes foram aleatoriamente distribuídos no grupo teste (n=22) - Laser GaAlAs aplicados imediatamente, 24 e 48 horas após a cirurgia, ou grupo controle (n=22) - placebo nos mesmos tempos. Dor foi avaliada por meio da Escala Visual Analógica (EVA) em 6, 24, 48 e 72 horas e o consumo de medicamentos medido pelo número de comprimidos utilizados. Cicatrização foi avaliada em 7, 14 e 28 dias após a cirurgia através da percentagem de fechamento da ferida. Os dados foram submetidos ao teste two-way ANOVA e post hoc de Sidak`s (p<0,05). Em relação a dor, não houve diferença significativa para o grupo placebo ao longo do tempo (p>0,05), enquanto foi observada uma diferença significativa no grupo GaAlAs às 24h (p=0,001), 48h (p=0,001) e 72h (p=0,001). A necessidade de analgésico foi significativamente maior no grupo placebo em comparação ao grupo GaAlAs (p=0,004). O número necessário para tratar (NNT) foi de 2,43. O grupo GaAlAs apresentou um fechamento de ferida significativamente maior em 7 dias em comparação ao grupo placebo (p=0,028).
A laserterapia (GaAIAs) foi associada a um menor consumo de medicação resgate no pós-operatório. Além disso, foi capaz de acelerar a cicatrização e o tempo de resolução da dor na área doadora.
(Apoio: CAPES  N° 001)