Consumo de açúcar e doenças crônicas bucais : estudo populacional suporta a Teoria Integrada da Cárie e Doença Periodontal em adolescentes
Ribeiro CCC, Ladeira LLC, Thomaz EBAF, Moreira ARO, Alves CMC
Odontologia Ii - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cárie e a doença periodontal são exemplos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Este estudo analisou o elevado consumo de açúcar (segundo diretrizes da Organização Mundial da Saúde) associado às DCNT bucais em adolescentes (18 a 19 anos). Estudo de base populacional, usando o Consórcio de Coortes RPS), em São Luís (n = 2.515). A exposição foi o elevado consumo de açúcar de adição (≥ 10% da ingestão diária total de energia), utilizando questionário de frequência alimentar quantitativo e validado. Desfechos foram cárie (número de dentes cariados) e doença periodontal (número de dentes afetados por sangramento na sondagem, profundidade da sondagem periodontal ≥4 mm e nível de inserção clínica ≥4 mm). Modelos foram ajustados para renda familiar, escolaridade do adolescente, sexo, uso de álcool e tabagismo, utilizando regressão logística multinominal. Análise da consistência testada em modelo de regressão de Poisson inflado a zero (ZIP). O elevado consumo de açúcar foi associado a categorias mais altas: ≥4 dentes cariados (OR = 1,63 95%; intervalo de confiança (IC) = 1,27-2,09; p <0,001) e também ≥4 dentes afetados pela doença periodontal (RP = 1,42; IC = 1,03-1,94; p = 0,030). A ZIP confirmou que o açúcar foi associado à cárie (RM = 1,22; IC = 1,14-1,30; p <0,001) e à doença periodontal em adolescentes (RM = 1,15; IC95% = 1,03-1,29; p = 0,011). Os achados suportam à Teoria Integrada da Cárie e Doença Periodontal, e sugere que a restrição do consumo de açúcares de adição como política para reduzir a carga de doença bucais crônicas em adolescentes. (Apoio: FAPs - FAPEMA | FINEP)PO009 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Saúde Bucal e singularidades: estratégias para o cuidado sem preconceito
Bernardo GA, Soares WRP, Silva PL, Falcão EB, Moretti-Pires RO, Canavese D, Neves M
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais reconheceu a vulnerabilidade desta população. A Equipe de Saúde Bucal (ESB) deve conhecer os conceitos de orientação sexual, identidade e expressão de gênero. Realizaram-se dois grupos focais: (1) um com população LGBTQI+, usuária do SUS e outro (2) com estudantes de odontologia LGBTQI+, com objetivo de conhecer demandas deste público nos serviços de saúde bucal. Em amostragem não probabilística (bola de neve), os grupos foram conduzidos por coordenador experiente e roteiro semi-estruturado; dois observadores atuaram com gravação, transcrição e análise dos dados. Grupo 1 evidenciou estigma e discriminação como barreiras ao acesso e à utilização dos serviços; além do desrespeito ao nome social. Grupo 2 relatou a temática LGBTQI+ invisível no ensino odontológico. Como ação coletiva, elaborou-se cartilha inédita e inovadora junto à Secretaria Estadual de Saúde do RS para estratégia de educação permanente das ESB, sobre especificidades de gênero, raça/etnia, orientação sexual e práticas afetivas e sexuais. O acesso desta população ao SUS deve ser garantido com educação em saúde, desde a formação dos profissionais até a oferta de serviços de Saúde Bucal, eliminando iniquidades e ofertando cuidado em saúde integral e culturalmente adequado. (Apoio: Ministério da Saúde)PO010 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Análise do acesso a medidas preventivas de saúde bucal em municípios brasileiros de médio e grande portes
Paula IS, Ávila NF, Paranhos LR, Bulgareli JV, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre o acesso a ações escovação bucal supervisionada e indicadores sociais e orçamentários de municípios brasileiros de médio e grande porte. Foi realizado um estudo transversal com utilização de dados secundários referentes à municípios brasileiros com mais de cem mil habitantes. Foram coletados dados referentes à taxa de escovação bucal supervisionada, indicadores sociais (escolaridade, renda, trabalho, esgotamento, desenvolvimento humano e desigualdade social) e indicadores orçamentários em saúde (composição orçamentária, recursos federais e despesas municipais). A análise bivariada entre os indicadores foi realizada pelo Coeficiente de Contingência e considerado o nível de significância de 5%. Foram incluídos 322 municípios de médio e grande porte brasileiros. Todos os indicadores sociais elencados apresentaram correlação estatisticamente significativa com os indicadores de saúde bucal. Com relação aos indicadores orçamentários, apenas o montante dos recursos originários de impostos constitucionais legais apresentou correlação significativa com os indicadores de saúde bucal. Os resultados do estudo confirmam a importância das iniquidades sociais no acesso a prevenção em saúde bucal, ao passo que os indicadores orçamentários foram pouco relevantes do ponto de vista estatístico.PO011 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Obesidade gestacional: monitoramento espacial no estado de São Paulo
Custódio LBM, Garbin AJI, Garbin CAS, Moimaz SAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A obesidade durante o período gestacional pode estar associada a desfechos negativos como pré-eclâmpsia, eclampsia, altas taxas de partos cesarianos e prematuridade do bebê. Objetivou-se avaliar a prevalência da obesidade no período gestacional nas dimensões temporal e espacial no Estado de São Paulo. Trata-se de um estudo observacional, ecológico realizado no período de 2008 a 2019. Foram coletados dados sobre a obesidade gestacional nos sistemas públicos do Datasus e nos relatórios públicos do portal e-gestor no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). O estado nutricional da gestante foi classificado segundo Índice de Massa Corpórea de acordo com a semana gestacional. Foram realizadas análises espaciais com taxa bruta e padronizada da obesidade gestacional, utilizando os índices de Moran Global e Moran Local. Também foi realizada análise de tendência com as projeções de casos novos para os anos de 2020 a 2022. No período, foram cadastradas no SISVAN 835.608 gestantes, destas 21,55% (n=180.041) encontravam-se na condição de obesidade. A taxa de prevalência teve variação 12,17 a 30,28 entre os anos de 2008 e 2019. A análise da distribuição espacial da obesidade na gestação apresentou correlação com o espaço territorial estudado. Na análise temporal, verificou-se tendência crescente (p=0,02) para as projeções de 2020 a 2022 no número de casos novos de mulheres grávidas com obesidade. Conclui-se que a obesidade gestacional possui correlação com a distribuição espacial no Estado de São Paulo, bem como, tendência crescente para os próximos anos.PO012 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Assistência odontológica multidisciplinar à pessoa com deficiência: impacto na qualidade de vida
Poli MCF, Pereira AL, Belizário LCG, Rocha TE, Theodoro LH, Bassi APF
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de um inquérito na forma de questionários aplicados aos responsáveis em dois momentos (antes e após o tratamento), o impacto das ações de um centro de assistência odontológica multidisciplinar, na qualidade de vida e na melhora da saúde bucal dos indivíduos com necessidades especiais. Os questionários foram aplicados aos responsáveis de 100 pacientes atendidos no Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência (CAOE), uma Unidade Auxiliar de Estrutura Complexa da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP no período de março de 2018 a junho de 2019, contendo 26 questões em dois momentos distintos, início e final do tratamento. Após tabulação dos dados foi possível identificar que após o tratamento houve um aumento de 11% de pacientes com boa relação com os profissionais da saúde e uma diminuição de 13% dos casos onde essa ligação era ruim ou precisava da sedação. Dificuldades de atendimento foram amenizadas em 94% dos casos após o tratamento. Houve um aumento de 7% no número de pacientes que fazem a higienização bucal sem o auxílio do responsável, enquanto ocorreu uma diminuição de 12% dos casos onde a higiene era ruim ou não era possível de se realizar. Conclui-se que as ações de um centro de assistência odontológica multidisciplinar, cumpre seu papel na sociedade na qual está inserida por melhorar de forma efetiva a qualidade de vida e a saúde bucal dos indivíduos com necessidades especiais que carecem de atenção e tratamento odontológico multidisciplinar especializado e integrado.PO013 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Orientações recebidas sobre saúde bucal pelas puérperas usuárias do Sistema Único de Saúde
Silva CAM, Cunha LM, Oliveira DD, Bavaresco CS, Lund RG, Moura FRR
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A gravidez e o puerpério são fases ideais para estabelecer medidas de prevenção em saúde bucal com as futuras mães. O objetivo do presente estudo foi analisar se as puérperas do município de Canoas/RS consultaram com o dentista durante a gestação e se receberam orientações sobre sua saúde bucal e do seu futuro bebê. O estudo foi do tipo transversal e analítico tendo como processo de amostragem do tipo intencional. Para a realização do estudo foram selecionadas 223 puérperas que estavam internadas no alojamento conjunto do Hospital Universitário de Canoas/RS. Foi realizada análise bivariada pelo do teste de qui-quadrado utilizando o SPSS 20.0 com valor de p<0,05. Das 223 puérperas entrevistadas 76% (170) declararam terem sido orientadas a consultar com o dentista e 48% (108) das orientadas efetivamente consultaram. Das puérperas que consultaram, 64% (70) receberam orientações sobre a sua saúde bucal. Na análise bivariada, houve associação entre receber orientação para consultar com o dentista durante a gestação com a realização da consulta (p<0,05). Conclui-se que menos da metade das puérperas entrevistadas realizaram consulta odontológica durante a gestação e das que realizaram mais de 60% receberam orientações sobre a sua saúde bucal, provavelmente por terem sido orientadas a consultar com o dentista.PO014 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Atenção e Assistência Odontológica para indivíduos com Transtorno de Espectro Autista: Projeto de Extensão
Carrer JM, Ferreira MMGG, Teixeira YPF, Amaral MR, Deps TD, Lamarca GA, Castilho LS, Vargas-Ferreira F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi verificar condições clínicas e socioeconômicas encontradas em indivíduos com Transtorno de Espectro Autista (TEA) assistidos no Projeto de Extensão "Odontologia para pacientes com Transtorno de Espectro Autista" iniciado em 2019/2 na Faculdade de Odontologia (FO) da UFMG e relatar as ações de educação, prevenção e promoção de saúde realizadas com os indivíduos e suas famílias. Variáveis coletadas - sexo, idade, cor da pele, escolaridade do responsável, renda e estrutura familiar. Exame clinico para cárie dentária e traumatismo alvéolo-dentário. Durante as consultas, foram ofertadas as mães e/ou responsáveis orientações sobre higiene bucal e a importância do cuidado com a saúde bucal por meio de cartilha e fantoches. Dos 7 indivíduos com TEA (2 meses iniciais do projeto), 71,5% eram do sexo masculino e a idade variou de 6 a 25 anos. A maioria era de cor não branca e de família não nuclear. A escolaridade materna variou de 5 a 12 anos de estudo. As prevalências de cárie e traumatismo alvéolo-dentário, foram, respectivamente, 57,1% e 28,6%. Para todos os responsáveis, houve divulgação da importância do cuidado com a saúde bucal por meio de conversa dialogada e oferta de material de informação conforme capacidade cognitiva do indivíduo. Houve prevalência de condições bucais desfavoráveis entre os indivíduos com TEA. Ainda que incipiente, o projeto propiciou o cuidado necessário aos indivíduos. O atendimento por livre demanda reforça o papel social e estratégico da FO na redução das iniquidades no acesso aos cuidados odontológicos entre indivíduos.PO015 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Análise da relação entre indicadores sociais e o acesso a ações de saúde bucal em pequenos municípios brasileiros
Ávila NF, Paula IS, Bulgareli JV, Paranhos LR, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo teve como objetivo analisar a relação entre indicadores orçamentários e sociais com indicadores de saúde bucal em municípios brasileiros com menos de cinco mil habitantes. Estudo teve delineamento transversal e foi realizado com dados secundários de domínio público disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os indicadores foram analisados por meio do Coeficiente de Contingência. Foi considerando um intervalo de confiança de 95%. Foram incluídos no processo de análise 1197 municípios que apresentaram dados completos nos sistemas de informação escolhidos. Os indicadores sociais que apresentaram relação estatisticamente significativa com os dois indicadores de saúde bucal foram: a taxa de esgotamento, a taxa de cobertura de serviços de saúde bucal, o Índice de Desenvolvimento Humano, o trabalho e a renda. Apenas os recursos municipais per capita investidos em saúde tiveram relação estatisticamente significante com os indicadores de saúde bucal. Além de destacar a importância dos determinantes sociais da saúde no acesso a medidas preventivas e curativas em saúde bucal, os resultados do estudo indicaram a relevância dos recursos próprios investidos pelos municípios.PO016 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Brinquedo terapêutico, biomarcador e escalas avaliando ansiedade em crianças 24 a 36 meses antes e após tratamento restaurador atraumático
Carvalho MTF, Imparato JCP, Duarte DA, Flório FM, Oliveira A MG, Sant´´anna GR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou o uso do brinquedo terapêutico (BT) antes e após tratamento restaurador atraumático (ART) em crianças de 24 a 36 meses através de biomarcadores e escalas visuais de ansiedade. Amostra 217 crianças; ambos gêneros, de dezembro 2018 a agosto 2019, em Bacabal, MA. Pesquisa aprovada CEP, CAAE 08426519.7.0000.5374. Amostra foi separada em dois grupos: controle (A) e experimental (BT), antes e após ART; sem uso e com uso do BT. O profissional que aplicou as escalas e os biomarcadores não foi o mesmo que realizou a ART. Os dados foram analisados através do R For Windows versão 3.6.2, testes estatísticos de Mann-Whitney e Correlação de Spearman. Houve tendência da redução da ansiedade pelo Venha Picture Test (VPT) com frequências de maior ansiedade zerando após o uso do BT. Padrão similar foi encontrado pela Facial Image Scale (FIS) e FIS Turma da Mônica. Quanto aos biomarcadores, à frequência cardíaca do Grupo BT reduziu-se de 110 a 124 bpm da medida inicial (antes do BT) para 99 a 115 bpm após o uso do BT. Entre o grupo BT e o grupo A houve diferença significante estatisticamente no nível 0,1% após o uso do BT. Assim, exceto a saturação de O², todas as outras medidas de ansiedade apresentaram diferenças entre antes e pós uso ao BT; o conhecimento de técnicas de condicionamento, controle comportamental e manejo são necessárias no atendimento infantil; o BT desenvolveu funções motivadora, educativa, terapêutica e comportamental; as escalas de ansiedade demonstraram forma de expressar os sentimentos das crianças.PO017 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Oficinas do aprender brincando sobre saúde (ABSS): o que ficou no ensino infantil de Indaiatuba?
Oliveira A, Haas ABM, Oliveira A MG, Zanin L, Silva ASF, Flório FM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Indaiatuba foi o primeiro parceiro do ABSS em que se realizou no 2º semestre de 2018, 2 oficinas para capacitar Educadores e Monitores de escolas municipais de ensino em práticas de promoção de saúde bucal lúdicas e sustentáveis. O estudo visa avaliar a percepção das equipes de saúde bucal (ESB) quanto às ações de saúde praticadas na rotina das escolas. Formulários foram entregues às 80 ESB responsáveis por cada escola municipal, para avaliar de forma cega ao objetivo do estudo, com notas de 0 a 10, as ações realizadas no dia a dia da escola, voltadas aos temas trabalhados nas oficinas. As escolas foram então divididas em 2 grupos: GO (participantes das oficinas; n=24, 30%) e GNO (não participantes; n=56, 70%). Após tabulação e análise, verificou-se que GO apresentou melhores notas em "parceria da escola com a ESB" (GO=9,57±1,04/GNO=8,69±1,67;MannWhitney 0,0031), "compreensão quanto às orientações em saúde bucal transmitidas pela ESB" (GO=9,35±1,50/GNO=8,33±1,37;teste t 0,0186) e "preocupação com a quantidade de pasta colocada na escova" (GO=8,87±1,66/ GNO=6,87±3,51; MannWhitney 0,0326). Não foi verificada diferença entre os grupos quanto aos quesitos "respeito, na rotina da escola, em relação às orientações em saúde bucal transmitidas pela ESB", "responsabilidade da escola quanto à saúde bucal das crianças" e "preocupação quanto ao uso racional de água durante a escovação". Conclui-se que conteúdos e valores trabalhados nas oficinas do ABSS foram apreendidos na rotina das escolas, justificando-se a continuidade de sua realização com foco na educação infantil.