RESUMOS APRESENTADOS

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 2742 Resumo encontrados. Mostrando de 2261 a 2270


PN-R0533 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 8

Comparação entre posição natural da cabeça e o plano horizontal de Frankfurt no planejamento de cirurgia ortognática: estudo retrospectivo
João Victor Uchôa Silva, José Nazareno Gil, Luiz Fernando Gil
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi comparar as diferenças angulares entre a posição natural da cabeça (PNC) e o plano horizontal de Frankfurt (PHF) em pacientes com deformidade dentofacial, assim como sua repercussão no planejamento estético facial. Este estudo retrospectivo contemplou 63 pacientes submetidos à cirurgia ortognática que tiveram suas cabeças virtuais posicionadas na PNC e no PHF através do software Dolphin Imaging®, catalogando-se a diferença angular global da amostra e separada por classificação oclusal de Andrews, bem como a posição do incisivo central superior (ICS) e pogônio mole (Pog') considerando a linha vertical verdadeira (LVV) nas duas posições. A média global do ângulo PNC-PHF foi de +1.55° ± 3.77°, sendo o valor estatisticamente diferente de zero (p = 0.02). Quando separados por classes, os pacientes classe II apresentaram maior diferença média angular quando comparados aos classe III (p = 0.047). As posições de ICS e Pog' diferiram entre a PNC (-8.37 mm ± 3.24 e -1.58 mm ± 8.29, respectivamente) e o PHF (-8.95 mm ± 2.78 e -3.01 ± 9, respectivamente), estando posicionadas mais posteriormente à LVV no último (p = 0.02). Análise de concordância de Bland-Altman demonstrou amplos intervalos de confiança para ICS (-2.25 mm a +3.41 mm) e Pog' (-5.31 mm a +8.16 mm), indicando baixa concordância entre as duas posições da cabeça.

Assim, o PHF não pode ser utilizado em substituição à PNC quando se utiliza a LVV no planejamento estético facial.

PN-R0534 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 8

Effects of Nasoalveolar Molding associated with cheiloplasty in cleft lip individuals: a systematic review and meta-analysis
Beatriz Rezende Bergo, Tania Mara de Souza Ianni, Natalia de Abreu Refaxo, Kamila Rodrigues Junqueira Carvalho, Anna Carolina Rye Sato Kimura, Soraia Macari, Lucas Guimarães Abreu
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The aim of this study was to conduct a systematic review to investigate the short- and long-term effects of the Nasoalveolar Molding (NAM) device on nasal symmetry following cheiloplasty. Electronic searches were conducted across six databases in October 2023 to include studies comparing patients undergoing cheiloplasty with and without NAM treatment. Data selection and extraction were performed by two reviewers, and bias risk was assessed using the ROBINS-I tool. Meta-analyses were conducted; standardized mean difference (SMD) and confidence intervals (CI) were provided. Among the 416 references found, nine were included. In the group treated with NAM following cheiloplasty, there was an increase in nostril height and columellar width and length in both short- and long-term (p<0.05). Nostril width and bialar width decreased in the short-term and increased in the long term in individuals undergoing cheiloplasty and treatment with NAM (p<0.05). Meta-analysis showed that bialar width 5 years after surgery in individuals who had undergone cheiloplasty and treatment with NAM was significantly higher than in individuals who had undergone only cheiloplasty (SMD=0.37, [CI =0.04-0.70]). Six studies showed a moderate risk of bias and three showed a serious risk of bias.

The combination of cheiloplasty and NAM treatment resulted in an increase in nostril height and columellar length, promoting improvement in nasal aesthetics and harmony. Additionally, NAM treatment positively affected alar length, but temporarily reduced nostril and bialar width, with these measures being more pronounced in the long-term in patients not receiving NAM treatment.

PN-R0539 - Painel Iniciante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 8

Associação entre polimorfismos do gene PITX2 e a presença do tubérculo de Carabelli
Mariana Espindola de Oliveira, Allan Abuabara, Ariane Beatriz Blancato, Peter Proff, Maria Angélica Hueb de Menezes Oliveira, Cesar Penazzo Lepri, Erika Calvano Kuchler, Flares Baratto Filho
Odontologia UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tubérculo de Carabelli é uma cúspide acessória que se forma em alguns primeiros molares superiores permanentes. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre os polimorfismos do gene PITX2 e a presença do tubérculo de Carabelli. Este estudo transversal incluiu uma população de pacientes ortodônticos de uma clínica universitária em um município da Alemanha. Amostras de saliva foram coletadas para extração de DNA das células bucais. Os polimorfismos genéticos em PITX2 (rs1947187, rs2595110 e rs3796902) foram avaliados utilizando PCR em tempo real com tecnologia TaqMan. Os primeiros molares superiores permanentes foram avaliados por meio do modelo de gesso da documentação ortodôntica e classificados em dois grupos: tubérculo de Carabelli presente ou ausente. A comparação entre os grupos foi realizada na distribuição alélica e na distribuição genotípica nos modelos codominante, recessivo e dominante usando o teste qui-quadrado. Para todas as análises, foi adotado um nível de significância de 5%. Um total de 160 pacientes foram analisados. A expressão positiva ocorreu em 18,2% no dente 16 e 17,5% no dente 26. No polimorfismo genético rs3796902 (PITX2), na análise recessiva (AA+AG vs. GG), pacientes portadores de dois alelos G apresentaram maior risco de apresentar expressão positiva do tubérculo de Carabelli (OR=2,6, IC95% 1,0-7,1; p=0,050).

Dentro das limitações deste estudo, concluiu-se que o gene PITX2 pode estar envolvido com a expressão do tubérculo de Carabelli.

PN-R0541 - Painel Iniciante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 8

Neofobia alimentar e limiar gustativo de crianças e adolescentes autistas e neurotípicas: estudo transversal
Ester Oliveira Santos, Karine Franco Francisco, Vitória Camilo Dos Santos, Mariana Cury Salomão, Juliana Dela Líbera, João Victor Soares Rodrigues, Leticia Helena Theodoro, Karina Helga Leal Turcio
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Problemas sensoriais e seletividade alimentar são relatados no transtorno do espectro autista (TEA). O objetivo deste estudo foi avaliar o limiar gustativo e a neofobia alimentar em TEA e neurotípicos (NT). Este estudo transversal observacional, com 83 participantes, 43 TEA e 40 NT (5 a 16 anos) foi aprovado pelo comitê de ética. Os participantes foram selecionados seguindo critérios de inclusão específicos. Foi aplicado aos pais/cuidadores um questionário de dados pessoais e a Escala de Neofobia. Para os testes gustativos, foram utilizadas tiras impregnadas com substâncias em diferentes sabores (doce, amargo, azedo e salgado) em 4 níveis de diluição, e um neutro (água pura), apresentados em ordem crescente e aleatória. Os resultados revelaram limiares gustativos mais baixos (doce p=<.001; salgado p=0.002; azedo p=0.006; amargo p=0.003), bem como maior neofobia (p=<.001) no grupo TEA. A correlação entre os testes gustativos e a neofobia alimentar foi positiva (r=0.387; p=<.001; salgado r= 0.257; p=0.019; azedo r= 0.277; p=0.011; amargo r= 0.220; p=0.046).

Conclui-se que o grupo TEA tem menor limiar gustativo e maior neofobia que os NT, e existe uma correlação positiva entre neofobia alimentar e limiar gustativo. Estudos devem investigar quais outros mecanismos estão envolvidos na neofobia para que os cirurgiões dentistas sejam capazes de orientar as famílias e apresentar estratégias individualizadas quanto à alimentação saudável para a saúde oral de forma interdisciplinar.

PN-R0545 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 8

Prevalência de queilite actínica e fatores associados em pescadores de uma comunidade rural ribeirinha da Amazônia
Matheus Albuquerque do Valle, Ana Paula Corrêa de Queiroz Herkrath, Romyne Bastos Solano E. Silva, Fernando Jose Herkrath, Juliana Vianna Pereira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a prevalência de queilite actínica em pescadores ribeirinhos e seus fatores associados. Foi realizado estudo transversal, de base domiciliar, envolvendo o universo de pescadores artesanais adultos, do sexo masculino, da comunidade Boas Novas, município do Careiro, Amazonas. A coleta de dados demográficos e socioeconômicos, comportamentos relacionados à saúde e aspectos ocupacionais foi realizada por entrevista, aplicando-se questionário eletrônico no Research Electronic Data Capture. A queilite foi avaliada por meio de exame clínico dos lábios e classificada em graus I, II ou III. Os dados foram analisados no software Stata. Foram avaliados 56 pescadores, com idade média de 41,7 anos, sendo 53,5% pardos, com renda familiar mensal média de R$1.750,57. Cerca de 7% relataram ser tabagistas e 39% consumiam bebida alcoólica. O tempo médio na atividade de pesca foi 27,9 anos. Pouco mais da metade (53,6%) trabalhava sete dias por semana, por 9,8 horas diárias, em média. A grande maioria não utilizava protetor solar (75%) nem protetor labial (89,3%) e utilizava barcos ou canoas sem cobertura solar (85,7%). Aproximadamente 60% dos pescadores apresentaram queilite actínica (3,5% grau I, 28,6% grau II e 28,6% grau III). A análise de regressão múltipla mostrou que a cor da pele branca e não ter ido ao dentista nos últimos três anos foram associados à maior prevalência da lesão, enquanto usar protetor solar labial foi fator de proteção.

Foram elevadas a prevalência e a severidade da queilite actínica em pescadores da comunidade rural ribeirinha localizada em área de alta incidência de radiação ultravioleta. Cor da pele, uso irregular de serviços de saúde bucal e não uso de medidas protetivas solares foram associados à queilite actínica.

PN-R0548 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 8

Incidência de cirurgias bucomaxilofaciais em centro cirúrgico de um hospital municipal terciário de São Paulo
Bárbara Spineli, André Pereira Falcão, Luan Borges Venturi, Wladimir Gushiken de Campos, Carina Domaneschi
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Cirurgia Bucomaxilofacial apresenta casuística considerável em hospitais públicos; assim, entender o perfil de incidência cirúrgico é interessante, oferecendo resposta estatística ao município do cumprimento das demandas de Saúde. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo transversal retrospectivo de cirurgias realizadas em centro cirúrgico em um hospital terciário da zona leste de São Paulo, em 2021, pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Os seguintes dados foram quantificados: número total e mensal de cirurgias realizadas, diagnóstico, sexo e idade dos pacientes, caráter cirúrgico (eletivo ou urgência) e tipo de rebaixamento neurológico anestésico (anestesia geral ou sedação). Em relação aos traumas, houve quantificação da região de fratura envolvida. Resultados demonstraram total de 171 cirurgias neste período. A relação de homem/mulher foi de 117/54, faixa etária principal de operados foi a de 21-30 anos (22,3%) e a maior incidência cirúrgica foi de tratamento cruento ou incruento de fraturas faciais (46,2%). Destes traumas, 82,3% foram na mandíbula, sendo 30% em região de ângulo. Dentre os casos considerados, 83% foram considerados eletivos e 98,8% operados sob anestesia geral. Percebemos a importância dos dados avaliados em relação ao planejamento do município frente ao perfil cirúrgico apresentado, tendo potencial de influenciar o desenvolvimento de políticas públicas de saúde que envolvam as afecções orais e maxilofaciais.

Percebemos a importância dos dados avaliados em relação ao planejamento do município frente ao perfil cirúrgico apresentado, tendo potencial de influenciar o desenvolvimento de políticas públicas de saúde que envolvam as afecções orais e maxilofaciais.

PN-R0563 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Potencial de malignizacao de líquen plano oral: relato de caso
Jullia Rodrigues Cardoso, Sara Lia Gonçalves, Elismauro Francisco de Mendonça, Eneida Franco Vencio, Nádia do Lago Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O líquen plano oral (LPO) é uma desordem potencialmente maligna, crônica e inflamatória, com uma taxa de malignidade variando de 0 a 3,5%. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de LPO em placas/atrófico que evoluiu para carcinoma de células escamosas, 18 meses após o diagnóstico inicial. Trata-se de um paciente do sexo masculino, branco, com 62 anos de idade que apresentou-se com queixa principal de ardência e lesões na língua. Ao exame físico intra-oral observou-se a presença de placas brancas em dorso lingual e áreas atróficas sintomáticas no ápice lingual, diagnosticadas, após exame histopatológico, como LPO. Após nove meses de acompanhamento, as lesões evoluíram para áreas ulceradas que revelaram displasia epitelial moderada no segundo exame histopatológico. Seis meses após, observou-se a progressão para um nódulo com superfície ulcerada. Uma nova biópsia incisional foi realizada, e o exame histopatológico foi compatível com carcinoma de células escamosas. O paciente foi encaminhado para tratamento oncológico em centro especializado, onde foi realizada e exérese da lesão, sem necessidade de radioterapia devido ao diagnóstico precoce.

O paciente segue em acompanhamento por 24 meses, sem sinais de recidiva. Este relato destaca a importância do monitoramento de lesões potencialmente malignas.

PN-R0577 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 10

Cálculos pulpares em dentes íntegros: um estudo em 5.616 pacientes
Matheus Lima Pereira, Patrícia Oliveira de Souza, Benito André Silveira Miranzi, Renata Oliveira Samuel, Cleisla Caroline Maria Reis, Carlos Paulino Dos Santos Júnior, Cesar Penazzo Lepri
Odontologia UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de cálculo pulpar (CP) em dentes saudáveis e associar à idade, ao sexo, e às alterações sistêmicas como hipertensão, diabetes e tabagismo. Foram avaliadas radiografias panorâmicas digitais de indivíduos entre 9 a 75 anos atendidos na Policlínica Odontológica Getúlio Vargas da Universidade de Uberaba no período junho de 2014 a dezembro de 2018. Foram excluídos pacientes com CP em dentes com restaurações e/ou cáries dentárias, assim como os pacientes em tratamento ortodôntico ou com histórico de trauma mecânico e bruxismo. Foram analisados 5.616 prontuários. Os CP foram observados em 263 pacientes, sendo que 96 desses pacientes apresentavam pelo menos um CP em dentes íntegros. Dos pacientes com CP em dentes íntegros, 62 eram do sexo feminino (64,6%) e 34 (35,4%) eram do sexo masculino. Todos os dentes com CP eram molares. Dos 96 pacientes com CP em dentes íntegros, 48 indivíduos (50%) apresentavam CP em apenas um dente; 26 (27,1%) apresentavam CP em dois dentes; 13 (13,6%) tinham CP em três dentes; 6 (6,3%) apresentavam CP em quatro dentes; 1 (1,0%) apresentava CP em cinco dentes; e 2 (2,1%) apresentavam CP em seis dentes. Pacientes com hipertensão arterial sistêmica apresentaram maior frequência de CP em três ou quatro dentes (p =0,0021).

Os resultados sugerem que existe associação entre a presença de cálculos pulpares em dentes íntegros e hipertensão arterial sistêmica.

PN-R0578 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 10

Avaliação do desenvolvimento dos dentes segundos molares em imagens radiográficas panorâmicas na estimativa da idade
Nicole Nunes Viana, Andrezza Ramos Dos Santos, Maria Luiza Dos Anjos Pontual, Andrea Dos Anjos Pontual, Flávia Maria de Moraes Ramos-perez, Danyel Elias da Cruz Perez
Clínica e Odontologia Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho teve como objetivo avaliar a correlação entre o grau de desenvolvimento dos dentes segundos molares permanentes e a idade cronológica e validar as respectivas fórmulas de regressão em uma subpopulação do Nordeste brasileiro. Foram selecionadas 595 imagens radiográficas panorâmicas de indivíduos entre 4 e 16 anos de idade dos estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará. A análise da relação entre estágio de calcificação de Demirjian et al., idade cronológica, sexo e dente foi avaliada pelo modelo de regressão linear múltipla. T-Student com variâncias iguais, t-Student com variâncias desiguais ou Mann-Whitney compararam a idade entre os sexos por dente e estágio de calcificação. A normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e a igualdade de variâncias pelo teste Levene F. Para validar as regressões, o avaliador examinou uma amostra de outras 98 imagens radiográficas panorâmicas nas quais foram avaliadas a diferença média entre a idade cronológica e a estimada (MAE), o coeficiente de correlação de concordância e a análise de Bland-Altmann. O nível de significância foi de 0,05. O sexo masculino apresentou valores superiores. No geral, houve aumento de 1,45 anos entre cada etapa e mais 0,24 anos para o sexo masculino. Os modelos de regressão mostraram em torno de 84% de chance de predizer a idade cronológica na amostra estudada. Houve correlação moderada a perfeita entre a idade cronológica e a estimada pelas fórmulas de regressão, com MAE variando de 0,87 a 0,93, sem possuir diferença significativa a zero em todos os dentes segundos molares.

Portanto, a avaliação do desenvolvimento dos segundos molares pelo método de Demirjian et al. (1973) adaptado pode ser aplicada para estimar a idade cronológica com idade entre 4 e 16 anos.

(Apoio: CNPq  N° 220419121)
PN-R0580 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 10

Análise entre diferentes materiais para a confecção de guias cirúgicos impressos tridimensionalmente
Pedro Augusto Eufrausino Pinto, Gustavo Fernandes Martins de Lima, Ivan Onone Gialain, Egina Maria Gomes Brum, Alexandre Meireles Borba
Odontologia UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os guias interoclusais podem ser utilizados em diversas especialidades da odontologia, refletindo a incorporação das inovações tecnológicas da impressão 3D no mundo da odontologia. O presente trabalho se propôs comparar a acurácia entre guias dentossuportados fabricados por filamentos de ABS e PLA com a resina (padrão ouro). A amostra deste estudo foi composta por 8 indivíduos, dos quais cada um teve a confecção de 3 guias interoclusais (um para resina, um para ABS e um para PLA), totalizando assim 24 guias impressos. Os guias impressos foram escaneados e as imagens foram sobrepostas em oclusão com cada um dos guias dentossuportados. A sobreposição das maxilas se demonstrou exata, sem qualquer discrepância entre os modelos. Já com relação à identificação dos pontos em mandíbula, observou-se uma decrescente discrepância da região dos incisivos à região dos molares, com particular diferença entre cada grupo.

Os resultados não demonstraram diferença estatística entre as impressões de PLA e ABS, no entanto, a diferença entre a posição entre dos guias de filamentos se mostraram diferentes quando comparadas com os guias de resina. Os resultados obtidos sugerem a imprecisão dos guias de filamentos em comparação à resina. No entanto, considerando o baixo poder das amostras, futuros estudos com maior número de amostra podem corroborar ou refutar os achados aqui demonstrados.

(Apoio: CNPq  N° 123305/2023)