RESUMOS APRESENTADOS

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 2742 Resumo encontrados. Mostrando de 2271 a 2280


PN-R0584 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 10

Histopatologia do periodonto em portador de Diabetes Mellitus
Arthur Francisco Felix Carneiro, Jaqueline de Carvalho Rinaldi
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Trata-se de uma revisão de literatura no qual objetivou-se investigar a histopatologia periodontal em portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). A pesquisa utilizou os buscadores Scielo, PubMed e MEDLINE, com cronologia dos últimos 3 anos empregando os descritores "diabetes mellitus"; "doença periodontal" (DP); "histopatologia" e "processo de reparo". De 392 trabalhos, 190 foram pré-selecionados pelo título, 98 após leitura do resumo e 34 pela leitura na íntegra. Destes, 12 descreveram uma relação bidirecional entre DP e DM1. Além disso, 4 trabalhos descreveram que a hiperglicemia induziu aumento de interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNFα) e prostaglandina E2 (PGE2) no sangue e na saliva no DM1. Este contexto pró-inflamatório levou à maior atividade osteoclástica, portanto reabsorção óssea. Outros 3 trabalhos relataram o impacto da DM1 nas taxas de proliferação/diferenciação celular bem como na organização da matriz extracelular óssea. Também foi descrito que a disbiose e anormalidades da resposta imune foram relacionadas a maior prevalência e/ou complicação da DP em diabéticos. O excesso de glicosilação alterou a síntese/remodelação do colágeno, prejudicando o reparo tecidual. Considerando que o DM1 é uma doença sistêmica que afeta milhões de pessoas no mundo todo, o acompanhamento destes pacientes por uma abordagem integrada e multidisciplinar é essencial. O controle da perda óssea, recessão gengival e com a evolução da doença, a perda dentária, dificuldade na mastigação/digestão e na fala são importantes para melhor qualidade de vida do paciente.

Assim, a literatura sugere que o DM1 interfere na histopatologia bem como na progressão da DP em pacientes diabéticos.

PN-R0587 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 10

Cigarro eletrônico no ambiente acadêmico da Odontologia: É preciso se preocupar?
Anna Clara de Jesus Melo, Anna Vitoria Souza de Oliveira, Túlio Silva Rosa, Durval Nolasco Das Neves Neto, Angélica Pereira Rocha, Ana Lúcia Roselino Ribeiro
CENTRO UNIVERSITÁRIO ITPAC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os cigarros eletrônicos são dispositivos amplamente difundidos, especialmente entre jovens e adultos jovens, suscitando crescente preocupação na esfera da saúde pública. Neste contexto, este estudo tem por escopo avaliar o consumo e a percepção dos acadêmicos de Odontologia acerca dos cigarros eletrônicos e seus potenciais efeitos adversos nos tecidos da cavidade bucal. Conduzido como uma pesquisa observacional transversal de abordagem quanti-qualitativa, o estudo empregou um questionário como instrumento de coleta de dados, direcionado a acadêmicos do 1º ao 10º período de uma faculdade do norte do Tocantins. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 68034923.9.0000.0014). Dos 128 participantes que responderam ao questionário via formulário eletrônico do Google Forms, a maioria era do gênero feminino (71,09%), com uma média de idade de 20 anos. Notavelmente, 24 participantes admitiram o uso de cigarros eletrônicos (18,75%), frequentemente associados a uma variedade de sabores, com presença de nicotina e consumo simultâneo de bebidas alcoólicas. Dentre os resultados mais impactantes, está a resposta em relação ao conhecimento acerca das possíveis consequências do uso de cigarros eletrônicos para a saúde bucal. Dos 24 fumantes, 19 (79,16%) afirmaram estar cientes, mencionando potenciais complicações como câncer oral, estomatite nicotínica, inflamação labial e xerostomia.

Portanto, esses resultados sugerem que uma parcela dos acadêmicos de Odontologia está exposta ao consumo de cigarros eletrônicos de forma consciente perante aos riscos, um comportamento preocupante à luz do conhecimento adquirido durante sua formação acadêmica sobre os impactos adversos desses dispositivos na cavidade bucal.

(Apoio: PROBIC / FUNADESP)
PN-R0607 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 11

Um novo dispositivo para avaliação da colonização bacteriana in vitro em membranas para regeneração guiada de tecidos e óssea
Kelly Batista Maier, Ana Clara Kuerten Gil, Lucas Menezes Dos Anjos, Gabriel Leonardo Magrin, Josiane de Almeida, Cesar Augusto Magalhães Benfatti
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A contaminação bacteriana de membranas biológicas pode levar ao insucesso da dos procedimentos regenerativos periodontais. A falta de um método padronizado para avaliar a aderência bacteriana e as características de penetração nas membranas resulta na incerteza científica sobre tais características microbiológicas. Objetivo: Avaliar novo dispositivo para testar aderência e penetração de bactérias em membranas para regeneração guiada in vitro. Materiais e métodos: Os sistemas CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer Aided Manufacturing) foram usados para construir o dispositivo 3D. Três tipos de biomateriais foram utilizados (n=6): DT) membrana de colágeno; DS) membrana de polímeros; e LP) barreira de politetrafluoroetileno denso. Os biomateriais foram adaptados aos dispositivos e testados com duas culturas bacterianas, de A. actinomycetemcomitans b e de S. mutans. A penetração e a aderência bacteriana foram quantificadas através da contagem de unidades formadoras de colônias (UFCs) (n=4). A microscopia confocal a laser foi utilizada para observar a viabilidade bacteriana nos biomateriais (n=2). A análise estatística foi realizada. Resultados: Grupo DS mostrou maior aderência de S. mutans (P=0,05). DS teve menor aderência de A. actinomycetemcomitans b comparado ao LP (P=0,011) e DT (P=0,001). Barreiras limitaram penetração, que foi mais evidente em membranas DS comparadas com S. mutans (p=0,016). A. actinomycetemcomitans b penetrou mais por DS que DT e LP (P<0,01). DT e DS permitiram maior penetração de S. mutans em comparação com LP.

O dispositivo foi capaz de padronizar os testes, permitindo assentamento e selamento completa dos biomateriais.

(Apoio: CAPES)
PN-R0616 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 12

Frequência do bruxismo na vigília e investigação de fatores associados, em acadêmicos de Odontologia: estudo piloto
Barbara Torres de Azevedo, Ana Lurdes Conte, Thais Gimenez, Amanda Garcia Higa, Adriana de Oliveira Lira
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar associação entre presença de bruxismo de vigília (BV) e aspectos clínicos. As variáveis foram coletadas mediante questionários, de alunos de graduação em Odontologia. Foram excluídos alunos que se recusaram a participar da pesquisa. As variáveis avaliadas foram história parental com BV, rinite, sibilos, alteração do movimento mandibular, sensação de rosto cansado, duro ou tenso e dor orofacial (região orelha, cabeça/ pescoço/dentes). Foi realizada uma análise univariada e aquelas que apresentaram p<0,20, foram incluídas no modelo de análise de regressão múltipla. Somente permaneceram no modelo final as variáveis que apresentaram p <0,05. No total, 104 alunos entre 18 e 51 anos de idade (média 25,9 DP=6,47), sendo 17 (16,3%) homens e 87 (83,7%) mulheres, responderam o questionário. Na análise múltipla, apenas o relato da sensação de rosto cansado, duro ou tenso, apresentou associação com BV (p<0,01) (OR 152,38 (IC 13,63-1702,81).

Alunos com a sintomatologia de cansaço ou tensão no rosto tem 152 vezes mais chances de apresentar BV

PN-R0620 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 12

Comparação da resina acrílica termopolimerizável e de impressão 3D submetidas a diferentes protocolos antimicrobianos
Camila Álvares Moço, Maria Eduarda Broering da Silva, Ana Beatriz Sato Kamio, Matheus Germano Ramos da Silva, Andressa da Silva Barboza, Thais Mageste Duque, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar a resina acrílica termopolimerizável com a de impressão 3D submetidas a protocolos para controle microbiano de bactérias e leveduras. Espécimes com rugosidade de superfície padronizadas foram alocados em grupos segundo os protocolos de desinfecção: escovação isolada, imersão isolada e associação de ambos os métodos com géis a base de Hipoclorito de Sódio (NaOCl) e Hipoclorito de Cálcio, Ca(ClO)₂. A comparação entre as resinas considerou a ação antimicrobiana (UFC/mL, análise quantitativa) para o biofilme monoespécie de S. aureus, E. coli, P. aeruginosa e Candida spp. Análises qualitativas foram feitas por microscopia eletrônica de varredura. Os dados foram submetidos ao teste t para amostras independentes. O teste de igualdade de variâncias foi aplicado quando os dados apresentaram distribuição normal e o teste U de Mann- Whitney quando não houve (p≤0,05). A resina de impressão 3D obteve menor número de UFC/mL em comparação a termopolimerizável. Ambas as resinas obtiveram máxima ação antimicrobiana após escovação associada à imersão nos géis experimentais. Já os métodos isolados com Ca(ClO)₂ reduziram a zero a contagem dos microrganismos, com exceção da C. albicans. Para resina termopolimerizável, os métodos isolados com NaOCl em gel não foram suficientes para eliminar a microbiota.

Conclui-se que a resina de impressão 3D possibilita melhor desempenho dos protocolos de desinfecção com Ca(ClO)₂ e NaOCl em gel, em comparação a resina termopolimerizável.

PN-R0625 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 12

Autocuidado no manejo da disfunção temporomandibular: uma revisão de literatura
Ana Caroline Salvador, Adriana Battisti Archer, Ricardo Armini Caldas, Lauren Oliveira Lima Bohner, Fabiane Miron Stefani, Renata Coelho Scharlach, Ligia Figueiredo Valesan, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As disfunções temporomandibulares (DTM) são condições patológicas complexas e multifatoriais que afetam os músculos da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas de homens e mulheres de todas as idades. O tratamento deve iniciar por abordagens não invasivas como a mudança de hábitos através do autocuidado. Assim, o presente trabalho tem por objetivo revisar a literatura sobre autocuidados no manejo da DTM. Dessa forma, uma busca por artigos científicos foi realizada nas bases de dados PubMed, Web of Science, LILACS e Embase. Após remover as duplicatas (159 artigos), o estudo contou com 317 títulos e resumos para análise. Foram incluídos estudos que abordaram mecanismos de ação, objetivos terapêuticos, indicações, contraindicações e técnica de cada autocuidado, indexados nas bases de dados selecionadas, publicados em inglês, português e espanhol, dos últimos 10 anos, com artigos completos, originais e disponibilizados na íntegra. E excluídos teses, dissertações, resumos de anais, artigos de opinião, comentários, cartas, editoriais, ensaios com animais, artigos técnicos, pôsteres, assim como, aqueles que era impossível avaliar a ação dos autocuidados isolada e quando não eram descritos detalhadamente. Desses artigos, 21 foram lidos na íntegra e 8 foram selecionados.

Informações sobre DTM e o sistema estomatognático, detecção e remoção de hábitos parafuncionais, exercícios de alongamento e relaxamento, termoterapia, adaptação da dieta devido a condição dolorosa e higiene do sono foram os autocuidados mais citados na literatura. Apesar das limitações dos estudos, há uma crescente em estudos de alto impacto realizados para avaliar os autocuidados e suas particularidades no manejo da DTM.

PN-R0628 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 12

Desinfecção de dentaduras: sequência de métodos, concentração do NaOCl e temperatura intraoral na ação antimicrobiana
Ana Beatriz Sato Kamio, Maria Eduarda Broering da Silva, Andressa da Silva Barboza, Artur Ferronato Soto, Matheus Germano Ramos da Silva, Thais Mageste Duque, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a ação antimicrobiana de protocolos de desinfecção para dentaduras, variando a sequência de intervenção, concentrações (0,1 e 0,25%) do hipoclorito de sódio (NaOCl) e exposição subsequente a temperatura intraoral. O polimetilmetacrilato termopolimerizado (PMMA) foi distribuído em grupos (n=15): E (escovação), I0,1% e I0,25% (imersão isolada em NaOCl), E+I0,1% e E+I0,25% (escovação seguida por imersão), I+E0,1% e I+E0,25% (imersão seguida por escovação), E+I0,1%+T e E+I0,25%+T (escovação, imersão e exposição a temperatura intraoral, por 8 horas). As amostras foram contaminadas com biofilme de Candida albicans. A temperatura intraoral simulou o uso da prótese ao dormir após desinfecção das próteses. Contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC/mL) e análise por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) foram realizadas. Os protocolos foram comparados por ANOVA One-way, post-hoc de Tukey (α≤0.05). A associação dos métodos com NaOCl a 0,25% reduziu as contagens de UFC/mL, independente da sequência da intervenção. E+I0,25%, I0,25%+E e E+0,1% foram similares, porém a imersão prévia à escovação em NaOCl 0,1% causou menor ação da solução. A temperatura intraoral indicou recolonização por C. albicans, em conformidade com as imagens da MEV.

Conclui-se que as combinações dos métodos mecânico e químico com NaOCl a 0,25% foram as mais eficazes contra C. albicans. A eficácia do NaOCl a 0,1% depende da sequência de intervenção. A temperatura intraoral influenciou a recolonização microbiana pós desinfecção.

PN-R0643 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 13

Efeito dos polimentos e da ciclagem térmica associada a imersão em soluções corantes nas propriedades ópticas de cerâmicas híbridas
Yasmin Caldeira Pontes, Thiago Scudeler Foltran, Victor Alves Nascimento, Beatriz Marques Pereira, Kevin Henrique Cruz, Marcio Campaner, Elidiane Cipriano Rangel, Aldiéris Alves Pesqueira
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo deste estudo foi avaliar as características ópticas de 03 cerâmicas com matriz resinosa, uma resina nanocerâmica (Cerasmart), uma cerâmica infiltrada por polímero (VITA Enamic) e outra cerâmica de zircônia e sílica em uma matriz interpenetrante de resina (SHOFU HC), após diferentes protocolos de polimento associados ou não a deposição de filme por PECVD (plasma-enhanced chemical vapor deposition), após ciclagem térmica associada a imersão em soluções ácidas/corantes. Os polimentos realizados foram: 1) PM- Polimento mecânico com kit Ceramisté (SHOFU); 2) SP - Selante Palaseal (Kulzer); 3) PM+ PECVD e 4) SP+PEVCD. Os espécimes foram submetidos ciclagem térmica (CT) de 30.000 ciclos (5 e 55oC), seguido da imersão em solução corante por 36 dias: água destilada (CT + IAD), chá preto (CT + ICP) e vinho tinto (CT + IVT). As variáveis de resposta do estudo foram ΔE00, ΔL, ΔC, ΔH. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA de 3 fatores) e teste de Bonferroni. A termociclagem associada a imersão em soluções corantes (chá preto e vinho tinto) promovem ΔE00 nas cerâmicas superiores aos valores de aceitabilidade clínica. Nos parâmetros de ΔL e ΔH, ambos tiveram seus maiores valores após CT+IVT, independente da cerâmica e tratamento de superfície. Já no ΔC os maiores valores foram encontrados após CT+ICP. Do maior ao menor potencial corante, as soluções foram classificadas em: vinho > chá preto> água destilada. As cerâmicas apresentaram propriedades ópticas similares, independente do tratamento de superfície e envelhecimento.

Conclui-se que a aplicação de PECVD foi benéfica para reduzir a alteração de cor nas cerâmicas com matriz resinosa, principalmente quando associada a aplicação de selante e após imersão em vinho tinto.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/00807-3  |  FAPs - FAPESP  N° 2021/08529-7)
PN-R0663 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14

Análise biomecânica de implantes instalados em osso alveolar reparacional de ratos tratados com ácido zoledrônico
Maria Fernanda Bessi Falcone, Laís Kawamata de Jesus, Henrique Hadad, Maísa Pereira da Silva, Maria Eduarda de Freitas Santana Oliveira, Letícia Gabriella de Souza Rodrigues, Roberta Okamoto, Francisley Ávila Souza
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar de forma indireta a osseointegração de implantes instalados em osso alveolar reparacional de ratos tratados com ácido zoledrônico por meio da análise biomecânica. Para tal, 48 ratos machos (Wistar) foram tratados com 8 aplicações de 0,035mg/kg de ácido zoledrônico (ZOL) por via caudal com intervalos de 15 dias entre as aplicações. Após a quarta aplicação de ZOL foi realizada a exodontia do primeiro molar inferior esquerdo e os animais foram divididos em seis grupos de acordo com o tratamento do alvéolo dental: GS (alvéolo preenchido por coágulo sanguíneo - sem aplicação de ZOL), GZ (Coágulo), GB (β-tricálcio-fosfato), GBD (β-tricálcio-fosfato + gel de doxiciclina 10%), GBDP (β-tricálcio-fosfato + gel de doxiciclina 10% + terapia fotodinâmica antimicrobiana) e GDP (gel de doxiciclina 10% + terapia fotodinâmica antimicrobiana). Após 28 dias das exodontias, foi instalado um implante (2.2mmx4mm) na região do alvéolo reparacional. Após 28 dias das instalações dos implantes foi realizado a análise biomecânica por meio do contra-torque. Os valores obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística, considerando P < 0,05. Os valores de contra-torque para o grupo GS (4,179 N.cm) foi estatisticamente superior quando comparado com GZ (1,320 N.cm; P < 0,001), GB (2,244 N.cm; P = 0,004), GBD (2,460 N.cm; P = 0,013) e GBDP (2,350 N.cm; P = 0,007). E o grupo GDP (3,180 N.cm) apresentou valores significativamente maiores de contra-torque quando comparado com GZ (P = 0,006) e sem diferença estatística para GS (P = 0,315).

Conclui-se que GDP apresentou maiores valores de contra-torque quando comparado com as terapias prévias locais em osso alveolar reparacional de ratos tratados com ZOL.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/09254-7)
PN-R0669 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14

Veracidade de modelos de arco completo obtidos com escâneres intraorais por operadores com diferentes níveis de experiência: estudo in vivo
Emanuele da Silva, Karen Katlein Dolenkei, Amanda Das Graças Soares, Nicole Anália Borges Rocha, Rodrigo Silva Moreira, Rodrigo Freitas da Silva, Lucas do Nascimento Tavares, Luís Henrique Araújo Raposo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vivo avaliou a veracidade de modelos de arco completo obtidos com diferentes escaneres intraorais (IOS) por operadores com níveis de experiência distintos. Voluntários (n=15) foram escaneados por dois operadores (baixa e alta experiência) utilizando dois escâneres intraorais (Trios 3 e Virtuo Vivo) obtendo modelos digitais em STL. Posteriormente, esses indivíduos foram moldados por operador experiente empregando material elástico (Hydrogum V) e após obtenção de modelos em gesso, estes foram escaneados em escâner de bancada (inEos X5) para obtenção do modelo de referência. Análise tridimensional dos modelos foi realizada em software abrangente de metrologia (Geomagic Control 3D). Os dados paramétricos foram analisados por ANOVA em 2 fatores seguido de teste de Tukey HSD (α=0,05). Não foram encontradas diferenças significativas entre os modelos obtidos pelos diferentes IOS com operadores distintos em relação ao modelo mestre (P>.001). Nas análises dos modelos da maxila, não foram encontradas diferenças significativas entre os IOS (P=.511), entre os operadores (P=.712) e relacionando escâner com operador (P=.717). Nas análises da mandíbula, também não foram encontradas diferenças significativas entre os IOS (P=.901), entre os operadores (P=.856) e relacionando os operadores com os escâneres (P=.519).

Os escâneres intraorais e os diferentes níveis de experiência dos operadores resultaram em modelos digitais de arco completo com precisão similar entre si e em relação ao modelo mestre, para maxila e mandíbula.

(Apoio: CAPES)