RESUMOS APRESENTADOS

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 2742 Resumo encontrados. Mostrando de 2241 a 2250


PN-R0437 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3

Propriedades físicas, químicas e organolépticas, de gel clareador dental de baixa concentração modificado com dióxido de titânio
Rebeca Freire Dos Santos, Hugo Juan da Silva Rolim, Ana Beatriz Bezerra de Albuquerque Ferro, Nayra Bezerra Matias, Danilo Rodrigues de Souza, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Mayara Abreu Pinheiro, Moan Jéfter Fernandes Costa
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo visa modificar o gel clareador dental à base de peróxido de hidrogênio (H2O2) a 10% pela adição de dióxido de titânio (TiO2), com a finalidade de qualificar o uso do produto. Foram avaliadas propriedades físicas, químicas e organolépticas do produto inicial modificados com diferentes concentrações de TiO2 (0,1%; 0,5% e 1%) e o grupo controle (gel clareador puro) em três recortes de tempo: T0 (baseline), T1 (1 mês) e T2 (3 meses). Dentre os testes feitos para avaliar as propriedades estão a verificação da espalhabilidade, pH, odor, mudança de fases e cor (subjetiva - visual e objetiva - colorímetro). Os resultados do pH obtiveram uma leve variação (1 ponto para menos) em todas as concentrações e recortes de tempo, sem alterações direta no produto final. A espalhabilidade aumentou ligeiramente nos três tempos, salvo uma certa estabilidade entre T1 e o T2, sugerindo uma adaptação do produto às condições de aplicação, melhorando a fixação em termos de viscosidade. Não houve alterações no odor. Na avaliação subjetiva, a cor do produto variou com o passar do tempo e das concentrações, melhorando fatores como opacidade e translucidez do produto. Com relação ao colorímetro, o cálculo do ΔE00 demonstrou mudanças diretas no eixo luminosidade, em todas as concentrações e na comparação direta entre T0 e T2 / T0 e T1, sendo mais evidentes. Além disso, notou-se o predomínio da despigmentação das cores amarelas e vermelhas, revelando a prevalência do verde e azul.

Portanto, nota-se que o novo produto possui propriedades melhoradas, criando uma nova possibilidade de qualificação do produto final, tendo em vista que o TiO2 pode aumentar a oxidação dos cromóforos pigmentados e melhorar o resultado final do procedimento.

PN-R0438 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3

Incorporação de nanopartículas de clorexidina ao cimento mta branco
William Nagib do Nascimento Said, Nancy Gurgel Figueiredo, Bianca de Sousa Veiga, Martiane de Oliveira Silva, Braulio Soares Archanjo, Renata Antoun Simão, Maíra do Prado
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa pesquisa foi sintetizar nanopartículas de clorexidina hexametafosfato (Nnps-CHX-HMP), caracterizá-las, e avaliar o efeito da sua incorporação ao cimento reparador MTA branco. Para produção das Nnps-CHX-HMP foi utilizada água deionizada, digluconato de clorexidina à 20% e hexametafosfato de sódio. As nanopartículas foram avaliadas topograficamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e o tamanho das partículas, pelo teste de dispersão dinâmica de luz. Foram avaliados 3 grupos: controle (MTA Branco Angelus, sem a incorporação de Nnps-CHX-HMP- 0%) e incorporação de 1% e 2% de Nnps-CHX-HMP, em peso, ao pó do cimento. A topografia do material foi avaliada por MEV. A análise de tempo de presa (TP) foi realizada de acordo com a ISO 6876:2012. Para avaliação de pH, o material foi inserido em tubos de polietileno, imersos em água destilada e mantidos em estufa. O pH foi aferido no período de 3h, 24h, 48h, 72h, 7 e 30 dias. Os resultados foram analisados estatisticamente pelos testes de Dunn (TP) e Levene (pH). O tamanho médio das partículas foi de 148±13nm. A incorporação das nanopartículas nas duas concentrações não levou a modificações significativas na topografia. Verificou-se alterações significativas nos valores de pH até 72h e no tempo de presa inicial e final.

Nesse estudo foi possível sintetizar e incorporar nanopartículas de clorexidina ao cimento MTA branco. Embora não fossem verificadas modificações topográficas e no pH por 7 e 30 dias, a incorporação levou a alterações significativas no tempo de presa e no pH do material por até 72 horas.

(Apoio: FAPs - Faperj  N° E-26/200.589/2024  |  FAPs - Faperj  N° E-26/200.254/2023  |  Funadesp   N° 1700473)
PN-R0444 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3

Potencial antimicrobiano de cimentos ionoméricos modificados por resina com adição de própolis vermelha
Maria Helena Nunes Borges, Thays Maria de Oliveira Almeida, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Mayara Abreu Pinheiro, Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida, Geisa Aiane de Morais Sampaio
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a ação antimicrobiana em culturas de Streptococcus mutans, de Cimentos de Ionômero de Vidro modificados por resina (CIVMR) com adição de Extrato Etanólico de Própolis Vermelha (EEPV). Foram utilizados quatro CIVMRs (Gold Label, Ionolux, Vitro Fill e Riva) com adição de EEPV em concentrações de 11% e 20%. Para os grupos controle, os CIVMR foram manipulados e fotopolimerizados segundo as instruções dos fabricantes. As cepas bacterianas de S. mutans de estoque de cultura, foram cultivadas em BHI e semeadas em uma diluição de 10-1, contendo 1,2 x 10-8 UFC/ml. As amostras dos cimentos foram colocadas em íntimo contato com o microrganismo por 48 horas, em estufa bacteriológica. Após este período, os diâmetros das zonas de inibição foram medidos com um paquímetro digital. A análise dos dados demonstrou um aumento significativo no tamanho das zonas de inibição dos CIVMRs Gold Label e Vitro Fill nos grupos com adição de EEPV 11% em relação aos seus grupos controles. Na comparação entre as diferentes marcas de cimentos com adição EEPV 11%, os CIVMRs Gold Label e Vitro Fill apresentaram um tamanho de zonas de inibição maiores, com diferença significativa com o cimento Ionolux.

Em conclusão, observou-se que a adição de EEPV 11% demonstrou ser capaz de aumentar a capacidade antimicrobiana dos CIVMRs testados e os cimentos Gold Label e Vitro Fill foram os que apresentaram o melhor potencial antimicrobiano após a adição do EEPV 11%.

(Apoio: UPE)
PN-R0448 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3

Análise da estabilidade de cor em resinas compostas submetidas a métodos de pós-polimerização adicional
Ana Beatriz da Costa Peres, Luiza Helena Justino, Manoela Vieira, Renata Gondo, Silvana Batalha Silva, Lauren Bohner, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a estabilidade de cor de resinas compostas (RC) utilizadas em restaurações semidiretas, submetidas a diferentes métodos de pós-polimerização adicional. Espécimes de RC das marcas: Applic (A), Forma (F), Vittra (V) e Zirconfill (Z) foram preparadas e a cor inicial, antes e após a polimerização, foram registradas. Os grupos foram formados de acordo com os métodos de pós-polimerização adicionais realizados: controle (c), fotopolimerização adicional (f), autoclave (a) e micro-ondas (m). Depois de 24 horas e 7 dias da confecção dos espécimes, novas mensurações de cor foram realizadas. O espectrofotômetro Easyshade e a fórmula do sistema CIELAB foram utilizados. Análises complementares em microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram efetuadas. Os dados foram avaliados pelos testes de Kruskall-Wallis, Friedman e post-hoc de Dunn (p≤0,05). A resina Applic não alterou a cor nos três períodos avaliados para os grupos (f), p=0.67; (a), p=0.67; (m), p=0.20. Para resina Forma, (f) alterou a cor após 24h (p=0.00) e (a) depois de 7 dias (p=0.00). Para as resinas Vittra e Zirconfill, somente (m) e (f) não causaram alteração de cor (p=0.407), respectivamente.

O método de pós-polimerização adicional deve ser definido de acordo com as características da resina composta empregada. O uso da fotopolimerização adicional para as resinas Applic e Zirconfill, e do micro-ondas para as resinas Vittra e Forma causaram as menores alterações de cor.

PN-R0450 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3

Relação da cor e da translucidez com a liberação de monômeros residuais de uma resina nanocerâmica após imersão em café
Lucas Coser, Bruna Mueller, Ricardo Antonio Francisco Machado, Elisângela Guzi de Moraes, Karina Luzia Andrade, Luisa Isago Fusinato, Thayli Ramires Araujo, Cláudia Ângela Maziero Volpato
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade de cor e a translucidez de uma resina nanocerâmica submetida à imersão em café e correlacionar com a liberação de monômeros residuais. Amostras (n=74) foram confeccionadas com blocos de resina nanocerâmica (Gammatheta KZR-CAD HR 3) com 1mm de espessura. Sessenta e quatro amostras foram divididas em 16 recipientes (n=4) contendo 5ml da solução de café e avaliadas por meio da Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massas (CG-MS) após 7 dias (T1), 14 dias (T2), 21 dias (T3) e 28 dias (T4). Análises das amostras de cada material (n=10) com relação as diferenças de cor (ΔE00), luminosidade (ΔL'), croma (ΔC'), matiz (ΔH'), parâmetro de translucidez (PT) e razão de contraste (RC) foram realizadas em espectrofotômetro (Minolta CM 3600A) antes (T0) e após imersão em 5ml da solução (T1, T2, T3 e T4). Análise estatística de ΔE00, PT e RC foi realizada por ANOVA a dois critérios. ΔL, ΔC' e ΔH' foram calculados por ANOVA de medidas repetidas. Comparações múltiplas foram avaliadas pelo teste HSD de Tukey (α≤0.05). As diferenças de cor aumentaram de forma gradual após a imersão no café (7 dias= 2,17ΔE00, 14 dias= 2,79ΔE00, 21 dias= 3,86ΔE00 e 28 dias= 4,30ΔE00), com semelhança estatística para T3 e T4 (p<0,001). Foi observada redução de luminosidade (L*) (p<0,001) e a translucidez diminuiu em todos os tempos (p<0,001), porém sem diferença estatística após T1.

Não houve liberação significativa de monômeros residuais em todos os tempos avaliados. O café foi capaz de alterar a cor inicial da RNC testada e reduzir a sua translucidez ao longo do tempo avaliado, porém não houve correlação entre a alteração de cor e a liberação de monômeros residuais.

PN-R0453 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 4

Impacto do bochecho com extrato de Acmella olarecea (jambu) para dessensibilização no clareamento dentário: um estudo in silico e in vitro
Nayra Bezerra Matias, Hugo Juan da Silva Rolim, Ana Beatriz Bezerra de Albuquerque Ferro, Rebeca Freire Dos Santos, Nadiely de Barros Lima, Basilio Rodrigues Vieira, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Moan Jéfter Fernandes Costa
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nova abordagem para sensibilidade ao clareamento dentário através de bochecho à base de extrato hidroalcóolico de Acmella olarecea (extrato de jambu - EJ). Foi realizado um screening in silico de 14 drogas através do potencial de ligação ao receptor de dor TRPA1 presente na polpa dentária. A molécula ativa do jambu, spilanthol, foi comparada as demais drogas, a fim de analisar afinidade com o TRPA1. A energia de ligação foi calculada em ∆G -kcal/mol usando o AutoDock Vina©. Ademais, análises de alteração de cor em corpos de prova de resina composta fotopolimerizável foram analisados utilizando um colorímetro (Engecolor) para verificação das coordenadas L, A, B e cálculo do ΔE00. Foram utilizados 4 grupos de bochecho (G1 - água destilada; G2 - EJ 10% por 1 min; G3 - EJ 10% [G3.1, G3.2 e G3.3] por 1 min em intervalos de 15 min; G4 -Desensibilize KF 2% por 10 min [acordo com o fabricante]) em T0 (baseline) e T1 (7 dias). Para o G2 e G3 houve profilaxia com taça de borracha e pasta profilática após o protocolo experimental (G2P e G3P). Pela energia de ligação, o spilanthol obteve ∆G -6,7 kcal/mol, com menor ∆G e maior afinidade que o tramadol (∆G -6,0 kcal/mol) e o ibuprofeno (∆G -6,1 kcal/mol), por exemplo. Para as análises do ∆E00, G1 e G2, G2P e G4 tiveram distribuições similares e mais baixas, sem diferença estatística (p-valor 0.04; p-valor 0.01, respectivamente). G3P e G4 apresentaram alterações de cor mais consistentes e controladas, sem diferença estatística (p-valor 0.001).

A análise do ∆E00 mostrou que as mudanças foram similares e controladas, retornando ao normal após a profilaxia, sem diferença estatística significativa, indicando a viabilidade de usar jambu como dessensibilizante natural, associando ligação ao receptor de dor sem alterações na cor final

(Apoio: CNPq  N° 171232)
PN-R0463 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 4

Caracterização de sistemas adesivos odontológicos em dentina cárie-afetada: Uma abordagem para intervenção mínima
Júlia Silveira Longaray, Carla Lucia David Peña, Cristina Pereira Isolan, Alejandro Elizalde Hernández, Carlos Enrique Cuevas Suárez, Rafael Ratto de Moraes, Gabriela Cardoso de Cardoso, Rafael Guerra Lund
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi caracterizar sistemas adesivos universais por meio de testes in vitro, avaliando sua resistência de união ao cisalhamento (RUC) e exposição de colágeno imediata e de longo prazo em dentina afetada por cárie (DAC) e dentina sadia (DS). Quatro adesivos foram avaliados: Single Bond Universal [SBU], Âmbar Universal [AMB], Clearfil SE Bond [CSEB] e ADHE-SE [ADSE]). Foram realizadas medições de pH (n=3), grau de conversão (GC) (n=3) e ângulo de contato (AC) (n=3) para cada adesivo. Para os testes, foram utilizados 240 incisivos bovinos para criar discos padronizados de dentina, divididos em DS (n=80) e DAC (n=80). Os discos DAC foram revestidos com esmalte comum, exceto na superfície bucal, para induzir o desafio cariogênico anaerobicamente por 14 dias. Em seguida, aplicou-se adesivos em DS e DAC, seguidos de resina composta para simular restaurações. A RUC foi testada em 24 h e 6 meses em uma máquina de ensaios universais. A coloração tricrômica de Goldner foi utilizada para visualização de colágeno. Os dados foram analisados no software Sigmaplot v. 12. Os resultados indicam que o adesivo CSEB obteve maiores valores de RUC em ambas condições. A RUC imediata à DAC foi menor para a maioria dos adesivos, exceto AMB e ADHE-SE. Após 6 meses, a RUC foi similar entre DAC e DS (p>0,05). ADHE-SE teve maior pH e menor GC, enquanto AMB teve maior GC. Em 24 h, o SBU teve menor exposição de colágeno e o ADHE-SE teve maior exposição. Os AC foram similares (p>0,05). Conclui-se que seleção do adesivo depende do substrato e das condições clínicas.

Conclui-se que seleção do adesivo depende do substrato e das condições clínicas.

(Apoio: CAPES  N° 0001)
PN-R0464 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 4

Auto-percepção estética do sorriso para alunos de diferentes cursos de graduação
Eduarda da Silveira Benevides, Sérgio Ricardo Canedo Xavier, Carla Cristina Neves barbosa, Carla Minozzo Mello, Maria Luísa Gomes Guadelupe, Diovanna Victoria Parreiras Marques, Rodrigo Simões de Oliveira, Ilana Ferreira de Oliveira Christovam
UNIVERSIDADE DE VASSOURAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A exigência estética é um assunto da atualidade, sendo a atratividade do sorriso um ponto importante na harmonia facial do indivíduo. Pretende-se identificar se há diferença na auto-percepção da estética do sorriso entre os alunos dos diferentes cursos de graduação na modalidade presencial da Universidade de Vassouras. Dentre as diferentes áreas do conhecimento, pretende-se avaliar a exigência estética entre alunos do curso de Odontologia e alunos leigos, assim como apresentar a característica mais atrativa e a menos atrativa citadas nesta auto-avaliação. Trata-se de um estudo transversal no qual os dados foram coletados por meio de um questionário desenvolvido no Google Forms e apresentado a partir de um QR-CODE durante as aulas (com agendamento prévio com o docente) por um integrante da pesquisa. Participaram apenas alunos inscritos no primeiro semestre letivo de 2024. A auto-percepção sobre a estética do sorriso foi realizada através de uma escala de atratividade, numerada de zero (menos satisfeito) a 10 (mais satisfeito) e de questionamentos relacionados às características mais e menos atrativas identificadas em seu sorriso. Foram obtidas 453 respostas, sendo 114 do curso de Odontologia; 64 de Educação Física; 18 de Fisioterapia; 85 de Enfermagem; 119 de Medicina Veterinária e 53 da Medicina. Entre estes alunos, a pontuação média da escala de satisfação com o sorriso é de 7,3 e dos alunos do curso de Odontologia é de 7,7. Os universitários relataram que a forma dos dentes é a característica que mais gostam em seu sorriso enquanto a cor é a menos atrativa.

Embora os dados não tenham sido testados estatisticamente, a auto-percepção estética entre os graduandos da Universidade apresentou pequena variabilidade entre os diferentes cursos.

(Apoio: Universidade de Vassouras)
PN-R0468 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 4

Desenvolvimento de gel inédito de vanadato de prata e avaliação de seu efeito antimicrobiano contra novo modelo de biofilme oral
João Pedro Nunes Sessa, João Marcos Carvalho Silva, Ana Beatriz Vilela Teixeira, Viviane de Cássia Oliveira, Marco Antonio Schiavon, Andréa Cândido Dos Reis
Departamento de Materiais e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, objetivou-se desenvolver um gel de 0,12% de vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (β-AgVO3) e avaliar seu efeito antimicrobiano frente à um modelo de biofilme oral inédito contendo Candida albicans, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enteroccocus faecalis e Pseudomonas aeruginosa. O biofilme foi formado na superfície de espécimes de resina acrílica termopolimerizável (RAT) por 72 horas e realizada lavagem para remoção de células planctônicas. Em seguida, aplicou-se 1 g do gel de β-AgVO3 (G1) por 10 minutos. Foram utilizados gel de clorexidina 0,12% (G2) como controle positivo e gel sem antimicrobiano (G0) como negativo. Após isso, os espécimes de RAT foram lavados para remoção dos géis, transferidos para tubos com 20 mL de PBS e realizado o desprendimento do biofilme em cuba ultrassônica. Utilizou-se a suspensão dos tubos para avaliar a atividade antimicrobiana por contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC/mL) e atividade metabólica (XTT). Um espécime de RAT de cada grupo teve o biofilme fixado para posterior avaliação por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi aplicado teste ANOVA e pós-teste de Tukey (p<0,05) para comparar a contagem de UFC/mL, e teste de Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn para comparar atividade metabólica. O gel de β-AgVO3 reduziu a zero a contagem de UFC/mL de C. albicans, S. aureus, E. coli e P. aeruginosa, e o gel de clorexidina 0,12% reduziu a zero a contagem de C. albicans. Observou-se maior quantidade de células metabolicamente ativas após tratamento com G0, seguido de G2 e G1.

Conclui-se que o gel de β-AgVO3 mostrou ação antimicrobiana superior contra todos os micro-organismos em comparação com o gel de clorexidina 0,12% e sem antimicrobiano.

(Apoio: CNPq  N° 131495/2022-4)
PN-R0475 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5

Avaliação do efeito da associação do LED violeta com géis clareadores modificados com nano tubos de dióxido de titânio
Jully Anna Cardoso Correa, Marjorie de Oliveira Gallinari, Lara Maria Bueno Esteves, Karen Milaré Seicento Aidar, Alice de Oliveira Santos, Paulo Noronha Lisboa Filho, Erika Soares Bronze-uhle, André Luiz Fraga Briso
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A incorporação de catalisadores nos géis clareadores, como os nanotubos de dióxido de titânio (N) tem favorecido o aumento do efeito clareadora por acelerar a reação de oxidação dos procedimentos clareadores. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da incorporação de N na composição de géis clareadores contendo diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio (PH) (35%, 17,5% e 9%), associando ou não com a irradiação do LED violeta (L). Discos de dente bovino foram distribuídos aleatoriamente nos grupos (n=10): placebo; PH35; PH17,5; PH17,5-N; PH17,5-V; PH17,5-N-V; PH9; PH9-N; PH9-V; PH9-N-V. Foram avaliados a alteração de cor, difusão do PH, degradação do PH, análise do pH inicial e final e liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs). Após tabulação dos dados, os mesmos foram submetidos a testes estatísticos específicos. Analisando o pH observou que os grupos com nanotubos de TiO2 apresentaram pH mais próximo do neutro e maior estabilidade, enquanto que o gel PH35% apresentou pH próximo ao nível crítico da cavidade bucal. Em relação à degradação do PH foi possível observar que incorporação dos nanotubos nos géis clareadores (PH9-N e PH17,5-N) mantiveram os géis mais estáveis durante toda a aplicação do gel clareador. Analisando a eficácia clareadora observou-se que os grupos PH9-N-V, PH9-V e PH17,5-V se assemelharam ao grupo PH35% na segunda sessão clareadora e em relação à difusão do PH, o grupo PH9-N apresentou a menor taxa de difusão do PH.

Conclui-se que a incorporação de nanotubos de TiO2 nos agentes clareadores com baixas concentrações têm mostrado ser uma técnica promissora por ter alta eficácia com menor difusão do PH à câmara pulpar. Além disso o LED violeta potencializou o efeito catalisador dos nanotubos.

(Apoio: CNPq  N° 152143/2022-0)