RESUMOS APRESENTADOS

2720 Resumo encontrados. Mostrando de 2201 a 2210
PN-R0347 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 17
Levantamento Etnobotânico de Plantas Medicinais em Saúde Bucal em um município no Nordeste do Estado do Pará
Sabrina Ellen Costa Kato, Maycon Douglas Oliveira de Araújo, João Gabriel Soares de Oliveira, Marina Lima Wanderley, Aluísio Ferreira Celestino Júnior
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento da fitoterapia, inclusive na odontologia, pois se trata do país com a maior diversidade vegetal do mundo. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de abordagem quantitativa, com a finalidade de analisar o uso e a prescrição de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais, no âmbito da saúde bucal do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Bragança-PA. Foram selecionados 32 cirurgiões-dentistas que atuam no SUS e 30 pacientes da área rural, foi aplicado um questionário para coleta de dados, onde 62 pessoas (90,16%) responderam que utilizam as plantas medicinais para prevenir ou tratar algum problema, sendo que, 30% dos pacientes utilizam as plantas para prevenir ou tratar algum problema de saúde bucal, as plantas mais utilizadas foram: casca do coco (Cocos nucifera L.) (33,3%), árvore do cajú (Anarcadium occidentale) (22,2%) e o pião branco (Jatropha curcas) (22,2%). Já para a prescrição, apenas 3 (9,38%) dentistas prescreveram as plantas medicinais, sendo elas: Arnica (Solidago chilensis Meyen) (33,3%), camomila (Matricaria recutita) (33,3%) e pião roxo (Jatropha gossypiifolia L.) (33,3%).
Assim, o trabalho aponta que há um déficit de informações sobre a utilização e prescrição das plantas medicinais em saúde bucal, afirmando a importância de outros estudos sobre o assunto abordado.
PN-R0348 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 17
Contexto socioeconômico impacto autopercepção e acesso aos serviços de Saúde Bucal em escolares de Garanhuns/PE
Lurian Sthefani Carvalho Martins, José Victor Correia de Melo, José Alan de Gois Tenório, Adriano Referino da Silva Sobrinho, Nathalia Larissa Bezerra Lima, Ana Laura Vilela de Carvalho, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Buscou-se avaliar como o contexto socioeconômico impacta na autopercepção e no acesso ao serviço de saúde bucal de 178 escolares de 12 anos na cidade de Garanhuns/PE. Os participantes foram divididos em três grupos: Quilombolas (comunidade do Castainho), Rurais (Distrito de São Pedro) e Urbanos (Centro de Garanhuns). Utilizou-se o Teste de Monte Carlo para Qui-Quadrado devido às baixas frequências de algumas respostas. Os resultados revelaram diferenças significativas na raça/cor (p<0.001), com predominância de indivíduos negros nos grupos Quilombola e Urbano, e na última consulta odontológica, onde o atendimento público foi mais frequente entre os grupos Rural e Quilombola (p<0.001). Por outro lado, o grupo Quilombola apresentou menos incômodo nos dentes ao comer em comparação aos outros dois grupos (p=0.005). Além disso, houve diferenças na autopercepção da necessidade de tratamento dentário (p=0.018), com maior reconhecimento desta necessidade no grupo Urbano comparado aos outros grupos. Outras variáveis, como incômodo ao comer e ao dormir, não mostraram diferenças significativas.
Conclui-se que o local de moradia/estudo influencia significativamente a autopercepção e o acesso ao serviço de saúde bucal entre os escolares. Tais achados destacam a importância de políticas de saúde pública que considerem as especificidades regionais na oferta de serviços odontológicos.
PN-R0352 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Consulta odontológica e a cobertura de saúde bucal no SUS: Uma análise descritiva com dados de uma pesquisa nacional de base escolar
Carolyne Silveira da Motta, Maria Beatriz Junqueira de Camargo, Hellen Monique da Motta, Letícia Regina Morello Sartori, Nathalia Ribeiro Jorge da Silva, Sarah Arangurem Karam
Centro de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se descrever a prevalência de ida ao dentista segundo variáveis sociodemográficas entre os adolescentes de 13 a 15 anos participantes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE); além de estratificar a ida ao dentista por estado e relacionar a cobertura odontológica estadual da atenção primária. Este é um estudo descritivo utilizando dados da PeNSE 2019. A variável dependente foi ida ao dentista no último ano. As variáveis estratificadoras foram estado, sexo, cor da pele/raça, escolaridade materna e dor dentária. A cobertura de saúde bucal, utilizou dados do Sistema de Informações da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SISAPS). Realizou-se a análise com teste Qui-quadrado e correlação de Pearson, com comando svy. Foi considerado o nível de confiança de 5% (p<0,05) e Intervalo de Confiança de 95%(IC95%). A prevalência de adolescentes que frequentaram o dentista nos últimos 12 meses foi de 66,7%. A ida ao dentista foi mais frequente no sexo feminino (68,4% [IC95% 67,27-69,49]), entre os escolares com dor de dente (69,4% [IC95% 67,61-71,10]) e com mães que completaram o Ensino Superior (77,9% [IC95%76,56-79,18]). Em relação a cor da pele, os adolescentes autodeclarados pretos apresentaram uma diferença de 10 pontos percentuais na ida ao dentista em comparação aos brancos (61,9% v.s. 71,8%, respectivamente). Os estados com cobertura odontológica elevada, como os da região Norte e Nordeste apresentaram menor reporte de uso dos serviços, enquanto estados com menor cobertura apresentaram maior proporção de ida dos estudantes ao dentista.
Encontrou-se uma desigualdade na ida ao dentista segundo condições socioeconômicas, além dos estados com maior cobertura apresentarem menores prevalências de consulta odontológica.
PN-R0353 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Fatores associados às perdas dentárias em uma comunidade quilombola do Nordeste brasileiro
Anny Gabrielly da Silva, Adriano Referino da Silva Sobrinho, Andressa Carvalho Machado, Breno Cesar Bastos de Souza, Basilio Rodrigues Vieira, Moan Jéfter Fernandes Costa, Mayara Abreu Pinheiro, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados às perdas dentárias em uma comunidade quilombola do Nordeste brasileiro. Realizou-se uma pesquisa transversal na comunidade quilombola Castainho, Garahuns-PE. Os dados foram coletados por meio de questionários e exames bucais validados conduzidos por uma equipe de 5 pesquisadores calibrados. Regressões
logísticas
uni e multivariadas
ajustadas
foram
realizadas
para
testar
a
associação entre a perda dentária com fatores sociodemográficos e condições bucais (p = 0,05). De 191 indivíduos, 80,6% eram edêntulos, dos quais 66,5% apresentavam edentulismo parcial e 14,1% total. Em média, cada quilombola perdeu 9 dentes ao longo da vida. Cerca de 50,3% dos edêntulos parciais não utilizavam próteses e 9 edêntulos totais não tinham suas arcadas reabilitadas. As chances de edentulismo foram significativamente maiores entre indivíduos pardos (OR = 5,1; IC95% = 1,7-15,5; p = 0.021), com acesso regular ao dentista (OR = 4,8; IC95% = 1,7-13,3; p = 0.002), percebendo impactos negativos em suas atividades diárias (OR = 21,6; IC95% = 7,6-61,2; p < 0.001) e com doença periodontal (OR = 5,6; IC95% = 2,4-12,9; p < 0.001). Os fatores protetores incluíram ser do sexo feminino (OR = 0,3; IC95% = 0,1-0,8; p = 0.0021), receber benefícios governamentais (OR = 0,3; IC95% = 0,1-0,9; p = 0.043) e experimentar dor dentária (OR = 0,2; IC95% = 0,0-0,5; p < 0.001) ou facial (OR = 0,1; IC95% = 0,0-0,4; p < 0.001) nos últimos 6 meses.
Conclui-se que acesso regular ao dentista, pele parda, percepção de impactos negativos nas atividades e doença periodontal foram fatores de risco a perda dentária, enquanto que ser do sexo feminino, receber benefícios governamentais e experimentar dor orofacial foram protetores.
PN-R0358 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Utilização dos serviços de saúde bucal por pescadores residentes em uma comunidade rural Ribeirinha no Amazonas
Carla Rilane Bernardes Guimarães, Juliana Vianna Pereira, Romyne Bastos Solano E. Silva, Fernando Jose Herkrath, Diego dos Santos Cordeiro, Ana Paula Corrêa de Queiroz Herkrath
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi caracterizar a utilização dos serviços de saúde bucal por pescadores de uma comunidade rural ribeirinha. Realizou-se um estudo transversal, cuja população foi o universo de pescadores artesanais adultos (18 anos) do sexo masculino, moradores da comunidade Boas Novas, no município do Careiro, Amazonas. A coleta de dados foi feita através de entrevista, utilizando-se questionário eletrônico estruturado no Research Electronic Data Capture (REDCap), o qual envolveu características demográficas, condição socioeconômica e utilização dos serviços de saúde bucal. Os dados foram exportados para o software SPSS, versão 25.0, e analisados por meio de estatística descritiva. Foram avaliados 56 pescadores, com idade média de 41,7 anos (±DP=13,2), variando de 19 a 78 anos. Aproximadamente três quartos declararam-se pretos e pardos. A escolaridade média foi 7,2 (±DP=4,9) anos de estudo e a renda familiar média foi R$1.750,57 (±DP=3.924,44). Aproximadamente 66% da população não utilizaram os serviços de saúde bucal no ano anterior e, dentre estes, mais da metade (35,7%) relatou ter consultado um dentista há mais de três anos. O serviço público foi o local mais frequente da última consulta (60,7%), sendo dor dentária (30,4%) e necessidade de exodontia (32,1%) os principais motivos do atendimento. Apenas 12,5% dos participantes procuraram serviços de saúde bucal para prevenção.
Identificou-se elevado percentual de pescadores que não fizeram uso recente dos serviços de saúde bucal. A utilização dos serviços foi frequentemente motivada pela dor dentária e pela necessidade de intervenções curativas. Além disso, ficou evidente a dependência dos serviços públicos de saúde bucal pela população de estudo.
(Apoio: CNPq N° PIB-S/0162/2023)
PN-R0367 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Cálculo dentário situação de gestantes atendidas no pré-natal
Christiane Carvalho Murta Botelho, Ariely Barbosa Freitas, Alice Cristina Maximiano Goulart de Lima E. Silva, Alison Araújo de Freitas Lima, Laura Tannus Mendes Coelho, Ana Caroline da Veiga Rodrigues, Ludmila Maduro de Oliveira Martins, Mabel Miluska Suca Salas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho tem como proposta determinar a prevalência de placa dentária e fatores associados de gestantes atendidas no setor público. Este estudo é do tipo observacional transversal (parecer n°6.185.182). Gestantes adultas do pré-natal acompanhadas nas estratégias de saúde da família participaram do estudo. Foi elaborado um questionário com base na literatura, pré-testado e aplicado nas gestantes. Os exames clínicos bucais foram realizados por cirurgiões dentistas que usaram equipamentos de proteção individual e sondas CPI, previamente treinados e calibrados. Para avaliar a presença de cálculo dentário foi usado o componente cálculo do índice periodontal comunitário nas unidades básicas de saúde. A estatística foi usando os testes de Qui-quadrado, Fisher, tendência linear dependendo do tipo de variável e Regresão de poisson na análise multivariada.
A prevalência de cálculo dental foi 53,6%, sendo que 100% das gestantes apresentaram até 8 superfícies com cálculo. A maioria teve a última visita ao médico no último mês (79,6%), para realizar o pré-natal (77,8%). As gestantes relataram não fumar (94,6%), não consumir bebidas alcoólicas (87,3%) e ter mudado de hábitos alimentares (61,1%). Entre as mulheres, 42,1% tinham outros filhos, destes 42,4% dos partos foram cesarianas. A média de filhos foi de 1,5 sendo e 1,8% apresentavam até 5 filhos. Na análise bivariada a maior prevalência de cálculo esteve associado ao trimestre gestacional (p<0,0032). Na análise final, o cálculo aumentou com o fumo (RP1.93 IC 95% (1.16:3.21)), o trimestre gestacional (RP2.55 IC95%(0.82:7.87)) ter tido tratamento dentário priorizado durante à gestação (RP2.39 IC95%(1.20:5.21)), sangramento durante a escovação (RP1.84 IC95% (1.06:3.19)).
PN-R0368 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Declínio da COVID-19: Desafios do retorno às atividades presenciais nos Estágios Obrigatórios de uma faculdade de Odontologia do nordeste
Kessia Evelyn Pereira de Sousa, Rebeca Milene Maciel Dos Santos, Mayron Guedes Silva, Isidorio Alexandre do Nascimento Neto, Rayenne Augusta Mota Ferreira, Amanda Silva Passos, Pablo Mendes Machado, Maria Aurea Lira Feitosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo investigar a percepção de estudantes de Odontologia durante o retorno às atividades presenciais de Estágio Obrigatório em uma universidade pública do nordeste brasileiro, após o período de restrições durante a pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo prospectivo descritivo com 114 discentes por meio de questionários online, que abordaram: aspectos relacionados ao desenvolvimento das atividades do estágio; benefício didático; motivação e avaliação geral do ensino remoto. Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva com medidas de frequência absoluta e frequência relativa (%). Observou-se que cerca de 64% da amostra (IC 95% 46.5 - 65.4) não sentiu maior motivação para o estudo online durante a pandemia, comparado ao presencial. No entanto, 38,6% (IC 95% 29,6 - 48,2) discordaram da ineficácia do ensino online. Houve insatisfação na aprendizagem remota (45,7%, IC 95% 36.2 - 55.2) e 46,5% (IC 95% 37.1 - 56.0) não se sentiram preparados para atividades práticas presenciais. Porém, 41,2% (IC 95% 32.1 - 50.8) acreditavam que os prejuízos acadêmicos podiam ser superados com o retorno presencial.
O estudo destacou os impactos do ensino remoto e das restrições presenciais nas práticas odontológicas, revelando sentimentos de medo entre os discentes, além da preocupação com a segurança durante os atendimentos. Ainda, houve insatisfação com o aprendizado remoto e redução na autoconfiança para executar procedimentos práticos.
(Apoio: FAPEMA N° 001)
PN-R0374 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 19
Placa dentária e fatores associados de gestantes atendidas em unidades básicas de saúde em Minas Gerais
Alison Araújo de Freitas Lima, Ariely Barbosa Freitas, Alice Cristina Maximiano Goulart de Lima E. Silva, Laura Tannus Mendes Coelho, Priscila Costa Dias Cruz E. Silva, Nathália Mairink Siqueira, Christiane Carvalho Murta Botelho, Mabel Miluska Suca Salas
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho visa determinar a prevalência de placa dentária e fatores associados de gestantes atendidas no setor público. Trata-se de estudo transversal (parecer n°6.185.182) que incluiu 57 gestantes adultas acompanhadas no pré-natal de Estratégias de Saúde da Família de Governador Valadares. As entrevistas foram mediante um questionário confeccionando com base na literatura e previamente testado. Os exames clínicos bucais foram realizados por residentes cirurgiões dentistas treinados e calibrados que usaram e o índice de placa visível. A análise estatística foi descritiva e inferencial bivariada e multivariada (Qui-quadrado, Fisher, tendência linear e Regresão de poisson) com nível de significância de 95%. A prevalência de placa visível foi 94,6%, sendo que 67,9% das gestantes apresentaram placa em quase todas as superfícies. A maioria das gestantes apresentavam uma média de idade de 26 anos, eram solteiras (45,6%), com cor de pele parda (57,9%), estavam desempregadas (43,9%) e 37,5% recebiam bolsa família. As gestantes estavam em média na 24ª semana gestacional, 14% relataram intercorrências em saúde durante as gestações, a maioria hipertensão/pré-eclampsia (33,4%) e infecções urinárias (22,2%). Na análise multivariada, a prevalência de placa esteve associada a maior idade (RP 1.17 IC95% (0.99:1.39)), não lembrar se realizou o pré-natal durantes as gestações anteriores (RP 1.14 IC95% (1.01:1.29)), ter tido um aborto espontâneo (RP1.21 IC95%(0.75:1.97)) e a última visita ao dentista ter sido nos últimos 6 meses (RP1.16 IC95%(1.01:1.33)) .
A prevalência de placa dentária foi muito alta entre as gestantes e esteve associada a faixa etária e fatores gestacionais anteriores.
PN-R0376 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 19
Identificação de carboidratos presentes em rótulos de fórmulas infantis e sua relação com a cárie dentária
Matheus Pessôa Marques, Yasmin Samar Oliveira de Jesus Rodrigues, Rafaela Andrade de Vasconcelos, Raphaela Farias Rodrigues, Bárbara Jéssica de Assunção Costa, Eudson da Silva Ferreira, Gabriel Pereira Nunes Maia, Dayse Andrade Romão
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As fórmulas infantis são utilizadas como substitutos do leite materno, no entanto possuem diferentes tipos de carboidratos em sua composição, o que pode influenciar no desenvolvimento de cárie na infância. O objetivo deste estudo foi identificar os tipos de carboidratos presentes em rótulos de fórmulas infantis disponíveis em Maceió (AL) e correlacioná-los com o desenvolvimento de cárie. Para isto, foi conduzida uma pesquisa observacional e descritiva, na qual foram analisados diferentes aspectos das fórmulas infantis comercializadas, incluindo faixa etária, marca, fabricante, composição geral do rótulo e tipos de carboidratos presentes. Foram identificados 15 tipos de fórmulas infantis comercializadas por 02 fabricantes em farmácias e supermercados na cidade de Maceió (AL). Dentre as 15 amostras analisadas, 14 marcas continham maltodextrinas, enquanto em uma marca foi encontrado amido em sua composição, ambos carboidratos fermentáveis por bactérias do biofilme.
As fórmulas infantis estão amplamente disponíveis no mercado e apresentam uma diversidade de carboidratos em sua composição. Todos os tipos de carboidratos encontrados nas fórmulas infantis avaliadas apresentam potencial cariogênico segundo a literatura. Em acréscimo, o hábito de adicionar sacarose à preparação da mamadeira pode induzir a formação de um biofilme dental cariogênico, principalmente em fórmulas à base de maltodextrinas.
PN-R0378 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 19
Experiência de cárie e fatores associados em gestantes atendidas em Estratégias de Saúde da Família
Laura Tannus Mendes Coelho, Alice Cristina Maximiano Goulart de Lima E. Silva, Ariely Barbosa Freitas, Alison Araújo de Freitas Lima, Ana Caroline da Veiga Rodrigues, Valéria de Oliveira, Christiane Carvalho Murta Botelho, Mabel Miluska Suca Salas
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo tem como proposta determinar a experiência de cárie e fatores associados de gestantes atendidas no pré-natal. Trata-se de um estudo transversal realizado com gestantes adultas atendidas na atenção primária em Governador Valadares, aprovado previamente pelo comitê de ética em pesquisa (parecer6.185.182). Os exames bucais foram feitos por cirurgiões dentistas previamente treinados e calibrados usando o índice de CPO-D para identificar a cárie dentária. Os questionários baseados na literatura foram previamente testados e aplicados. Os dados foram organizados no Excel e as análises estatísticas foram descritivas e inferenciais (Software STATA versão 12.0), usando os testes de qui quadrado, fisher ou tendência linear a depender da variável e na análise multivariada a regressão de poisson, sendo calculada a razão de prevalência e intervalos de confiança 95%. Foram atendidas 57 gestantes nas Estratégia Saúde da Famílias, a maioria solteiras (45,6%), apresentavam baixo nível de educação (45,6%) e baixa renda (59,6%). Também relataram ter tido/ter cárie dentária (75,9%), usar fio dental (72%) e perceber sangramento gengival durante escovação (43,9%). A prevalência de cárie nelas foi 87,5% sendo o CPO-D médio 5,7. A maior prevalência de cárie esteve associada a renda de 1-3 salários mínimos (RP 1.32(IC95%1.05:1.67)), a cárie autopercebida (RP 2.23(IC 95%1.27:3.91)) e consumo de biscoitos/bolachas/pão e bolos de 1-3 vezes (RP 1.33(IC 95% 0.71:2.50)). Já a menor prevalência de cárie esteve associada a maior consumo de frutas por semana (RP 0.48(IC95% 0.30:0.77) e à primeira gestação (RP 0.63(IC95% 0.46:0.85)).
A experiência de cárie nas gestantes foi alta e esteve associada as aspectos sociais, comportamentais e da gestação.