RESUMOS APRESENTADOS

2720 Resumo encontrados. Mostrando de 2221 a 2230
PN-R0424 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2
A influência de unidades fotopolimerizadoras no manchamento de resinas compostas após diferentes técnicas de polimento
Bianca Barroso Santana, Luan Júlio Ruiz da Silva, Gabriela Monteiro Barbosa Xavier , Yngrid Fernanda Oliveira Paes, Cecy Martins Silva, Jesuina Lamartine Nogueira Araújo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes unidades de fotoativação na alteração de cor (ΔE) e rugosidade superficial (Ra) de resinas compostas submetidas a técnicas de polimento distintas. Foram confeccionados 240 corpos de prova corpos de prova (n=10) com matriz circular bipartida (5x2mm), das resinas Forma-Ultradent (F) e Tetric N-ceram- Ivoclar/Vivadent (TN), divididas em grupos de acordo com a unidade fotoativadora, sistema de polimento (Sof-lex Pop on/3M-ESPE ou Opti 1 Step Polisher/Kerr Corporation) e solução de imersão (água destilada, café ou vinho tinto): F-BP e TN-BP (Bluephase-Ivoclar/Vivadent,20s/1200mW/cm2); F-V e TN-V (Valo-Utradent,24s/1000mW/cm2). Foram realizados ciclos de imersão por 7 dias. Para Ra foram feitas três medições com cut off de 0,25mm e para alteração de cor foi calculado o ΔE00 (CIEDE2000), as análises foram feitas em T0 (antes das imersões) e T1 (após último ciclo de imersão). Os dados foram analisados por ANOVA 3-fatores e Tukey (α=0,05). Observou-se que os grupos imersos em café e vinho apresentaram maior ΔE, independente do sistema de polimento e fotoativação (p=0,734). Para Ra, houve diferença significativa para a técnica de polimento(p<0.001) e fotoativação(p=0,006).
Soluções corantes podem interferir na coloração de diferentes resinas compostas, assim como fontes de ativação e sistemas de polimento podem influenciar na sua rugosidade superficial.
PN-R0428 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2
Efeito anti-erosivo de soluções experimentais à base de sementes de Myrciaria dúbia sobre leões iniciais de erosão em dentina
Tayanne Laíse da Rocha Pirixan, Ana Carolina Saraiva Miranda, Gabriela Carvalho Santos Fernandes, Sandro Cordeiro Loretto, Lorâine Perez Manzoli, Paula Mendes Acatauassú Carneiro, Milton Carlos Kuga, Cristiane de Melo Alencar
Clínica Odontológica da UNESP INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo investigou o potencial preventivo de soluções experimentais à base de Myrciaria dúbia (camu-camu) da Amazônia sobre as estruturas orgânica e inorgânica da dentina. A solução foi obtida através de prensagem a frio a partir das sementes de camu-camu. Além disso, amostras de dentina bovina foram obtidas e pré-erodidas em solução de ácido cítrico e randomizadas em quatro grupos (n=20): G1 - água destilada; G2 - solução experimental à base de polifenóis concentrados provenientes do Myrciaria dúbia; G3 - solução experimental à base de polifenóis provenientes do Myrciaria dúbia diluída em 50%; e G4 - material antierosivo comercial. Foi realizada ciclagem erosiva e tratamento durante três dias. Perfilometria 3D foi realizada para mensuração de rugosidade e perda de volume. Posteriormente, foi realizada microscopia eletrônica de varredura. Além disso, foi realizada avaliação do grau de maturação das fibrilas colágenas tipo I e tipo III mediante Picrocirius red. O teste ANOVA One way seguido de pós teste de Tukey foi usados para analisar os dados (α = 0,05). A perda volumétrica foi significativamente menor no grupo experimental G2, quando comparado aos demais grupos (p<0.05). Túbulos obliterados foram observados principalmente no grupo G2. O grupo G1 demonstrou exposição acentuadados túbulos dentinários. Foi detectada maior porcentagem de fibrilas colágenas Tipo III no grupo G1 (23%). O grupo G2 demonstrou a menor porcentagem de fibrilas colagens Tipo III (8%) em comparação aos demais grupos.
A solução experimental baseada em polifenóis antioxidantes de Myrciaria dúbia apresentou desempenho promissor na dentina erodida nesta investigação. Mais investigações devem ser realizadas para verificar a efetividade de um produto viável.
(Apoio: CNPq)
PN-R0429 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2
Avaliação da Resistência de União em Reparos de Resina Acrílica para Bases de Próteses com Resina Composta de Tonalidade Gengival
Marina Nunes de Faria Corrêa, Rafael Martins Dos Santos, Gabriela Cardoso de Cardoso, Rodrigo Rohenkohl Silva, Cristina Pereira Isolan, Carlos Enrique Cuevas Suárez, Rafael Guerra Lund, Carla Lucia David Peña
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avalia a resistência de união ao cisalhamento (RUC) entre resina acrílica para próteses dentárias e resinas compostas de tonalidade gengival com diferentes adesivos. Foram avaliadas 80 amostras em 9 grupos independentes e 1 grupo de referência coesiva, seguindo as Diretrizes CRIS. Tubos de PVC preenchidos com resina acrílica (JET, Artigos Odontológicos Clássico Ltda, São Paulo, SP, Brasil) foram envelhecidos em uma escovação mecânica (MEV 3Y-XT; Odeme, Luzerna, SC, Brasil) por 15.000 ciclos. A randomização foi feita no Excel 2007. Foram realizados reparos com as resinas compostas (n=8): Sigma Natural Flow (NF), Amaris Gingiva (AG) e NT Premium Gengiva (PG), e adesivos: Single Bond Universal (SBU) e Scotchbond Multipurpose Plus (SMB), além de um grupo controle que usou o mesmo material do substrato para reparos. O teste de RUC foi feito em máquina de ensaios mecânicos (DL500; EMIC, São José dos Pinhais, PR, Brasil), e as falhas foram avaliadas sob estereomicroscópio de luz. O método estatístico aplicado baseou-se em ANOVA de dois fatores (adesivo x resina) com p<0,05 no software Sigma Plot 12 (Systat Inc., San Jose, CA, EUA). A resina AG teve valores menores que a referência coesiva (p=0,005). O adesivo SBU aumentou os valores de RUC (p=0,001) em comparação com a aplicação direta das resinas e o SBM.
Conclui-se que, com exceção da resina AG aplicada diretamente, as resinas mostraram resultados similares à referência coesiva.
(Apoio: CAPES N° 0001)
PN-R0430 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2
Estabilidade de cor e microdureza de cimentos resinosos associados a laminados cerâmicos
Nathália Guiomar Suzin, Clarissa Dias Reder, Márcia Borba, Giana da Silveira Lima, João Paulo de Carli, Micheline Sandini Trentin, Júlia Cadorim Facenda
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi investigar o efeito do tipo de cimento resinoso na translucidez (TP), brancura (WID) e cor (ΔE00) de laminados cerâmicos submetidos ao envelhecimento em água, bem como avaliar a microdureza dos agentes cimentantes. Três cimentos resinosos foram avaliados: RXV (Rely X Veneer, 3M), NX3-f e NX3-d (NX3 fotoativado e dual, Kerr). Foram confeccionados corpos-de-prova compostos por 3 camadas (n=10): dente bovino, cimento e vitrocerâmica reforçada por leucita. Os parâmetros de cor foram obtidos com um espectofotômetro 48 horas após a cimentação, 45 dias e 6 meses após o envelhecimento em água destilada, para calcular a diferença de translucidez (ΔTP00), brancura (ΔWID) e cor (ΔE00). Os valores obtidos foram analisados através da comparação com os limiares de perceptibilidade (PT00= 0,81; WPT = 0,61; TPT = 0,62) e de aceitabilidade (AT00 = 1,77; WAT = 2,90; TAT = 2,62) e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. O ensaio de microdureza Vickers dos cimentos foi realizado (300 g, 20 s) após 24h e 7 dias de confeção dos corpos-de-prova. Os dados de microdureza foram avaliados com teste de ANOVA e Tukey (α=0,05). Para ΔE00 os grupos apresentaram valores similares e menores do que PT00, tanto em 45 dias como em 6 meses. Os grupos apresentaram ΔTP00 e ΔWID perceptíveis, mas aceitáveis clinicamente em 45 dias e 6 meses. Houve diferença significativa entre os cimentos para microdureza, tanto em 24h como em 7 dias de avaliação (p<0,001). O cimento RXV obteve os maiores valores, seguido de NX-f e NX-d.
Conclui-se que os cimentos RXV, NX3-f, NX3-d apresentam estabilidade de cor favorável para a cimentação de laminados cerâmicos.
(Apoio: PibicUPF)
PN-R0436 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3
Avaliação da eficácia antimicrobiana de cimentos ionoméricos enriquecidos com própolis vermelha
Thays Maria de Oliveira Almeida, Maria Helena Nunes Borges, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Mayara Abreu Pinheiro, Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida, Geisa Aiane de Morais Sampaio
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo objetivou, avaliar a atividade antimicrobiana em culturas de Streptococcus mutans, de Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) com adição de Extrato Etanólico de Própolis Vermelha (EEPV). Foram utilizados cinco CIVs (Riva, Maxxion, Vidrion, Vitremer e Ketac) com adição de EEPV em concentrações de 11% e 20%. Para os grupos controle, os CIV foram manipulados segundo as instruções dos fabricantes. As cepas bacterianas de S. mutans de estoque de cultura, foram cultivadas em BHI e semeadas em uma diluição de 10-1, contendo 1,2 x 10-8 UFC/ml. As amostras dos cimentos foram colocadas em íntimo contato com o microrganismo por 48 horas, em estufa bacteriológica. Após este período, os diâmetros das zonas de inibição foram medidos com um paquímetro digital. Os CIVs Maxxion e Vitremer, demonstraram um aumento significativo no tamanho das zonas de inibição nos grupos com adição de EEPV 11% em relação ao grupo controle. Na comparação dos resultados entre as diferentes marcas de cimentos testados, os cimentos Maxxion e Vitremer apresentaram diferença significativa em relação aos cimentos Vidrion e Riva.
Em conclusão, observou-se que a adição de EEPV 11% demonstrou ser capaz de aumentar a capacidade antimicrobiana dos CIVs testados. Os cimentos Maxxion e Vitremer foram os que apresentaram o melhor potencial antimicrobiano após a adição do EEPV 11%.
(Apoio: CNPq | CNPq | CNPq N° BIC-0054-4.02/23)
PN-R0437 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3
Propriedades físicas, químicas e organolépticas, de gel clareador dental de baixa concentração modificado com dióxido de titânio
Rebeca Freire Dos Santos, Hugo Juan da Silva Rolim, Ana Beatriz Bezerra de Albuquerque Ferro, Nayra Bezerra Matias, Danilo Rodrigues de Souza, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Mayara Abreu Pinheiro, Moan Jéfter Fernandes Costa
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo visa modificar o gel clareador dental à base de peróxido de hidrogênio (H2O2) a 10% pela adição de dióxido de titânio (TiO2), com a finalidade de qualificar o uso do produto. Foram avaliadas propriedades físicas, químicas e organolépticas do produto inicial modificados com diferentes concentrações de TiO2 (0,1%; 0,5% e 1%) e o grupo controle (gel clareador puro) em três recortes de tempo: T0 (baseline), T1 (1 mês) e T2 (3 meses). Dentre os testes feitos para avaliar as propriedades estão a verificação da espalhabilidade, pH, odor, mudança de fases e cor (subjetiva - visual e objetiva - colorímetro). Os resultados do pH obtiveram uma leve variação (1 ponto para menos) em todas as concentrações e recortes de tempo, sem alterações direta no produto final. A espalhabilidade aumentou ligeiramente nos três tempos, salvo uma certa estabilidade entre T1 e o T2, sugerindo uma adaptação do produto às condições de aplicação, melhorando a fixação em termos de viscosidade. Não houve alterações no odor. Na avaliação subjetiva, a cor do produto variou com o passar do tempo e das concentrações, melhorando fatores como opacidade e translucidez do produto. Com relação ao colorímetro, o cálculo do ΔE00 demonstrou mudanças diretas no eixo luminosidade, em todas as concentrações e na comparação direta entre T0 e T2 / T0 e T1, sendo mais evidentes. Além disso, notou-se o predomínio da despigmentação das cores amarelas e vermelhas, revelando a prevalência do verde e azul.
Portanto, nota-se que o novo produto possui propriedades melhoradas, criando uma nova possibilidade de qualificação do produto final, tendo em vista que o TiO2 pode aumentar a oxidação dos cromóforos pigmentados e melhorar o resultado final do procedimento.
PN-R0438 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3
Incorporação de nanopartículas de clorexidina ao cimento mta branco
William Nagib do Nascimento Said, Nancy Gurgel Figueiredo, Bianca de Sousa Veiga, Martiane de Oliveira Silva, Braulio Soares Archanjo, Renata Antoun Simão, Maíra do Prado
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo dessa pesquisa foi sintetizar nanopartículas de clorexidina hexametafosfato (Nnps-CHX-HMP), caracterizá-las, e avaliar o efeito da sua incorporação ao cimento reparador MTA branco. Para produção das Nnps-CHX-HMP foi utilizada água deionizada, digluconato de clorexidina à 20% e hexametafosfato de sódio. As nanopartículas foram avaliadas topograficamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e o tamanho das partículas, pelo teste de dispersão dinâmica de luz. Foram avaliados 3 grupos: controle (MTA Branco Angelus, sem a incorporação de Nnps-CHX-HMP- 0%) e incorporação de 1% e 2% de Nnps-CHX-HMP, em peso, ao pó do cimento. A topografia do material foi avaliada por MEV. A análise de tempo de presa (TP) foi realizada de acordo com a ISO 6876:2012. Para avaliação de pH, o material foi inserido em tubos de polietileno, imersos em água destilada e mantidos em estufa. O pH foi aferido no período de 3h, 24h, 48h, 72h, 7 e 30 dias. Os resultados foram analisados estatisticamente pelos testes de Dunn (TP) e Levene (pH). O tamanho médio das partículas foi de 148±13nm. A incorporação das nanopartículas nas duas concentrações não levou a modificações significativas na topografia. Verificou-se alterações significativas nos valores de pH até 72h e no tempo de presa inicial e final.
Nesse estudo foi possível sintetizar e incorporar nanopartículas de clorexidina ao cimento MTA branco. Embora não fossem verificadas modificações topográficas e no pH por 7 e 30 dias, a incorporação levou a alterações significativas no tempo de presa e no pH do material por até 72 horas.
(Apoio: FAPs - Faperj N° E-26/200.589/2024 | FAPs - Faperj N° E-26/200.254/2023 | Funadesp N° 1700473)
PN-R0444 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3
Potencial antimicrobiano de cimentos ionoméricos modificados por resina com adição de própolis vermelha
Maria Helena Nunes Borges, Thays Maria de Oliveira Almeida, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Mayara Abreu Pinheiro, Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida, Geisa Aiane de Morais Sampaio
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a ação antimicrobiana em culturas de Streptococcus mutans, de Cimentos de Ionômero de Vidro modificados por resina (CIVMR) com adição de Extrato Etanólico de Própolis Vermelha (EEPV). Foram utilizados quatro CIVMRs (Gold Label, Ionolux, Vitro Fill e Riva) com adição de EEPV em concentrações de 11% e 20%. Para os grupos controle, os CIVMR foram manipulados e fotopolimerizados segundo as instruções dos fabricantes. As cepas bacterianas de S. mutans de estoque de cultura, foram cultivadas em BHI e semeadas em uma diluição de 10-1, contendo 1,2 x 10-8 UFC/ml. As amostras dos cimentos foram colocadas em íntimo contato com o microrganismo por 48 horas, em estufa bacteriológica. Após este período, os diâmetros das zonas de inibição foram medidos com um paquímetro digital. A análise dos dados demonstrou um aumento significativo no tamanho das zonas de inibição dos CIVMRs Gold Label e Vitro Fill nos grupos com adição de EEPV 11% em relação aos seus grupos controles. Na comparação entre as diferentes marcas de cimentos com adição EEPV 11%, os CIVMRs Gold Label e Vitro Fill apresentaram um tamanho de zonas de inibição maiores, com diferença significativa com o cimento Ionolux.
Em conclusão, observou-se que a adição de EEPV 11% demonstrou ser capaz de aumentar a capacidade antimicrobiana dos CIVMRs testados e os cimentos Gold Label e Vitro Fill foram os que apresentaram o melhor potencial antimicrobiano após a adição do EEPV 11%.
(Apoio: UPE)
PN-R0448 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3
Análise da estabilidade de cor em resinas compostas submetidas a métodos de pós-polimerização adicional
Ana Beatriz da Costa Peres, Luiza Helena Justino, Manoela Vieira, Renata Gondo, Silvana Batalha Silva, Lauren Bohner, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a estabilidade de cor de resinas compostas (RC) utilizadas em restaurações semidiretas, submetidas a diferentes métodos de pós-polimerização adicional. Espécimes de RC das marcas: Applic (A), Forma (F), Vittra (V) e Zirconfill (Z) foram preparadas e a cor inicial, antes e após a polimerização, foram registradas. Os grupos foram formados de acordo com os métodos de pós-polimerização adicionais realizados: controle (c), fotopolimerização adicional (f), autoclave (a) e micro-ondas (m). Depois de 24 horas e 7 dias da confecção dos espécimes, novas mensurações de cor foram realizadas. O espectrofotômetro Easyshade e a fórmula do sistema CIELAB foram utilizados. Análises complementares em microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram efetuadas. Os dados foram avaliados pelos testes de Kruskall-Wallis, Friedman e post-hoc de Dunn (p≤0,05). A resina Applic não alterou a cor nos três períodos avaliados para os grupos (f), p=0.67; (a), p=0.67; (m), p=0.20. Para resina Forma, (f) alterou a cor após 24h (p=0.00) e (a) depois de 7 dias (p=0.00). Para as resinas Vittra e Zirconfill, somente (m) e (f) não causaram alteração de cor (p=0.407), respectivamente.
O método de pós-polimerização adicional deve ser definido de acordo com as características da resina composta empregada. O uso da fotopolimerização adicional para as resinas Applic e Zirconfill, e do micro-ondas para as resinas Vittra e Forma causaram as menores alterações de cor.
PN-R0450 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 3
Relação da cor e da translucidez com a liberação de monômeros residuais de uma resina nanocerâmica após imersão em café
Lucas Coser, Bruna Mueller, Ricardo Antonio Francisco Machado, Elisângela Guzi de Moraes, Karina Luzia Andrade, Luisa Isago Fusinato, Thayli Ramires Araujo, Cláudia Ângela Maziero Volpato
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade de cor e a translucidez de uma resina nanocerâmica submetida à imersão em café e correlacionar com a liberação de monômeros residuais. Amostras (n=74) foram confeccionadas com blocos de resina nanocerâmica (Gammatheta KZR-CAD HR 3) com 1mm de espessura. Sessenta e quatro amostras foram divididas em 16 recipientes (n=4) contendo 5ml da solução de café e avaliadas por meio da Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massas (CG-MS) após 7 dias (T1), 14 dias (T2), 21 dias (T3) e 28 dias (T4). Análises das amostras de cada material (n=10) com relação as diferenças de cor (ΔE00), luminosidade (ΔL'), croma (ΔC'), matiz (ΔH'), parâmetro de translucidez (PT) e razão de contraste (RC) foram realizadas em espectrofotômetro (Minolta CM 3600A) antes (T0) e após imersão em 5ml da solução (T1, T2, T3 e T4). Análise estatística de ΔE00, PT e RC foi realizada por ANOVA a dois critérios. ΔL, ΔC' e ΔH' foram calculados por ANOVA de medidas repetidas. Comparações múltiplas foram avaliadas pelo teste HSD de Tukey (α≤0.05). As diferenças de cor aumentaram de forma gradual após a imersão no café (7 dias= 2,17ΔE00, 14 dias= 2,79ΔE00, 21 dias= 3,86ΔE00 e 28 dias= 4,30ΔE00), com semelhança estatística para T3 e T4 (p<0,001). Foi observada redução de luminosidade (L*) (p<0,001) e a translucidez diminuiu em todos os tempos (p<0,001), porém sem diferença estatística após T1.
Não houve liberação significativa de monômeros residuais em todos os tempos avaliados. O café foi capaz de alterar a cor inicial da RNC testada e reduzir a sua translucidez ao longo do tempo avaliado, porém não houve correlação entre a alteração de cor e a liberação de monômeros residuais.