RESUMOS APRESENTADOS

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 2720 Resumo encontrados. Mostrando de 2171 a 2180


PN-R0196 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Prevalência e o comprometimento por cárie dentária em molares decíduos de pacientes Odontopediátricos atendidos na FOUERJ em 2022
Rebeca Jardim Gualberto Monteiro, Jéssica da Costa Matos Vieira, Michele Machado Lenzi , Vera Campos, Mirian de Waele Souchois de Marsillac
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie dentária em molar decíduo (MD) é um indicador de risco com valor preditivo alto para a dentição permanente. Quando não tratada pode provocar dor persistente, perda do dente, perda de espaço e até sepse, além de redução na qualidade de vida, perda de dias de aula, diminuição da produtividade no trabalho dos responsáveis e problemas familiares. O objetivo do estudo transversal retrospectivo foi o de determinar a prevalência e o comprometimento da cárie dentária em MDs, registrados nos prontuários de crianças de 6 a 12 anos de idade, atendidas na Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2022. Os dados dos prontuários foram analisados no programa SPSS (p=0,05). Neste período foram atendidos 182 pacientes, porém, 8 foram excluídos por não retornarem. Portanto, a amostra foi composta por 174 prontuários, onde 91 (52,3%) dos MDs registraram presença de cárie dentária ao iniciarem o tratamento. A prevalência de cárie nos molares decíduos foi de 299 (41%) dentes, sendo adotado o critério de maior gravidade quando registrada a presença da doença: lesão de mancha branca ativa (MBA), lesão cariosa cavitada em dentina ou restauração insatisfatória; indicação de tratamento pulpar; indicação de exodontia. A lesão de MBA estava presente em 30 (13%) MDs, 195 (65%) MDs apresentavam lesão cariosa cavitada em dentina ou restauração insatisfatória. Dezenove (6%) MDs possuíam indicação para tratamento pulpar e 46 (15%) com indicação de exodontia.

A prevalência de cárie dentária em MDs na amostra foi alta (52,3%) sendo a condição de lesão cariosa cavitada em dentina ou restauração insatisfatória (65%) as mais prevalentes.

PN-R0201 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Explorando a Qualidade do Conteúdo em Vídeos do YouTube sobre o Uso de Chupetas: Uma Análise da Influência da Formação do Produtor de Conteúdo
Luana Hoepers de Jesus, Andrieli Francisco, Caroline da Silva Felisberto, Henrique César Schimitz Gassen, Carla Massignan, Luciana Bolan Frigo, Michele Bolan
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do conteúdo de vídeos sobre o uso de chupeta por crianças na plataforma YouTube. A pesquisa, conduzida em dezembro de 2023, utilizou termos alinhados ao Medical Subject Headings (MeSH) em português, como "chupeta e criança". Foram coletados ao todo pelas duas autoras 66 vídeos, 2 foram excluídos devido ao tempo, duração menor que 1 minuto, 2 por terem mais de 5 anos e 1 vídeo foi excluído pelo youtube durante as revisões, resultando em 61 vídeos. Desses videos, todos eram brasileiros e foi aplicado um questionário elaborado pelas autoras baseado nas diretrizes da American Academy of Pediatric Dentistry para verificar a presença de critérios específicos de qualidade (checkpoints), que abordou sobre remoção, benefícios, malefícios, recomendações e modelos de chupeta. Os vídeos foram assistidos por duas autoras e uma terceira autora que realizou os desempates e categorizados conforme a formação do produtor relatada nos videos: 21 de amadores (34,42%) e 40 de profissionais da saúde (65,58%), incluindo 9 cirurgiões-dentistas generalistas (14,75%) e 7 odontopediatras (11,47%). Em termos de qualidade, apenas um vídeo, produzido por uma cirurgiã-dentista, alcançou a pontuação máxima de cinco pontos. Outros resultados incluíram 6 vídeos com 4 pontos, 19 com 3 pontos, 10 com 2 pontos e 20 com 1 ponto. Notavelmente, os 5 vídeos que não alcançaram nenhum ponto foram todos produzidos por amadores.

A análise, segundo o checkpoint aplicado, revelou que vídeos de alta qualidade de informação são predominantemente produzidos por profissionais da saúde, indicando que a formação especializada exerce uma influência positiva na qualidade das informações transmitidas sobre o uso de chupeta por crianças.

PN-R0215 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11

Associação entre Hábitos de Higiene Bucal e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde de Crianças e Adolescentes em tratamento oncológico
Bernardo Velloso Pimenta, Anna Vitória Mendes Viana Silva, Alice Machado Carvalho Santos, Isabel Zanforlin Freitas, Bruna Paula Guimaraes Silva, Matheus de França Perazzo, Saul Martins Paiva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre hábito de higiene bucal, características sociodemográficas e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de crianças e adolescentes com câncer. Foi realizado um estudo transversal com 103 crianças/adolescentes de um a 18 anos de idade, ambos os sexos, em tratamento oncológico no Ambulatório Borges da Costa do Hospital das Clínicas da UFMG e na Casa de Apoio AURA. Os dados sociodemográficos e do tratamento oncológico foram coletados por questionários, para diagnostico da experiência de cárie dentaria foi usado o índice ceo-d/CPO-D. A QVRS dos participantes foi avaliada usando a versão brasileira do Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQLT) 3.0 Cancer Module. Foram realizadas análises descritivas, Qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher. A amostra foi composta majoritariamente por indivíduos do sexo masculino (56%) na faixa etária de 1 a 7 anos (57%). A maioria dos participantes apresentava até dois dentes cavitados (55,4%) e relatava escovar os dentes mais de duas vezes ao dia (77,7%). A maioria das mães tinha até 34 anos de idade (53%), sendo que 73% delas possuíam mais de 8 anos de escolaridade. Ao analisar os dados foi observado que crianças e adolescentes com idades entre 8 e 18 anos (p= 0,000), filhos de mães com até 8 anos de escolaridade (p=0,022), com hábito de escovar os dentes mais de duas vezes ao dia (p=0,046) e com até dois dentes cavitados (p=0,000) demonstraram uma associação significativa com a QVRS.

Com base nos resultados, observamos que crianças e adolescentes com idades entre 8 e 18 anos, filhos de mães com até 8 anos de escolaridade, com hábito de escovar os dentes mais de duas vezes ao dia e com até dois dentes cavitados apresentaram influencia negativa na QVRS nessa população.

(Apoio: CNPq/INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9  |  CNPq/INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PN-R0226 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11

Atividade antimicrobiana de extratos naturais contra microrganismos hospitalares
Pedro Henrique Borges Paiva, Jeniffer Laleska Santos Amorim, Janaina de Cássia Orlandi Sardi, Rosemary Matias Coelho, Diego Romario-Silva, Thais da Silva Santos, Priscila Vieira da Silva
FACULDADE FAIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Problemas atuais como a resistência aos antibióticos têm ganhado cada vez mais destaque e está colocando em risco a vida de milhões de pessoas a todo ano. Existe uma necessidade pela busca de novos fármacos que tenham boas respostas antimicrobianas. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi realizar um mapeamento de busca de extratos naturais contra cepas microbianas hospitalares. A concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM) e concentração fungicida mínima (CFM) foi avaliada por meio do teste de microdiluição em caldo dos extratos de Pouteria Ramiflora e Tapirira obtusa (caule). Os microrganismos incluíram Staphylococcus aureus, Staphylococcus aureus meticilina resistente, Acinetobacte, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas e Candida auris. Os resultados mostraram resultados de CIM/CFM e CBM variando em torno de 195µg/ml a 1000µg/ml.

Os achados apresentam resultados promissores contra microrganismos hospitalares. A busca por novos antimicrobianos advindos de produtos naturais pode trazer grandes benefícios no controle microbiano. Estudo futuros são necessários para a avaliação da atividade antimicrobiana em biofilmes orais e avaliação do mecanismo de ação.

PN-R0229 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11

Fatores associados à ansiedade odontológica em crianças atendidas em clínica escola
Rafael Domingos Almeida Durand Gomes, Kahoma Kiara Sousa Sales, Monalisa da Nóbrega Cesarino Gomes, Ramon Targino Firmino, Waleska Ohana de Souza Melo, Lunara Fernandes Silva Oliveira, Jossaria Pereira de Sousa, Ana Flávia Granville-garcia
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFACISA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve o objetivo de avaliar os fatores associados (socioeconômicos, características clínicas e relações familiares) à ansiedade odontológica em crianças. Um estudo transversal foi realizado com 88 pares de crianças/responsáveis atendidas em uma clínica escola de Odontologia do Nordeste do Brasil. Foram incluídas crianças de 5 a 12 anos. Os pais/responsáveis responderam três questionários: sociodemográfico, socioeconômico e a Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar (FACES III). Com as crianças, foi realizado o índice CPO-D/ceo-d, e para avaliar a ansiedade, utilizou-se o questionário Escala Modificada de Ansiedade Odontológica Infantil-Faces (MCDASf). Os dados foram analisados por estatística descritiva e Regressão de Poisson (α=5%). Em relação à ansiedade odontológica, observou-se uma média de 16,07 (DP = 4,94). No quesito "idade da primeira visita ao dentista", 63,6% foram ao dentista com 5 anos ou menos. Houve predomínio de participantes que já haviam visitado o dentista pelo menos uma vez (85,2%), e que apresentavam necessidade atual de tratamento curativo (76,1%). Após análise multivariada de Poisson, a idade da primeira visita ao dentista menor ou igual a 5 anos (RP= 1,14; IC95%: 1,01-1,30) e a necessidade atual de tratamento curativo (RP= 1,18; IC95%: 1,01-1,40) foram associadas à ansiedade odontológica infantil.

Conclui-se que a ansiedade odontológica esteve associada à idade da primeira visita ao dentista e à necessidade de realizar tratamento curativo.

PN-R0231 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Avaliação do esmalte dentário humano após descolagem de bráquetes de safira por meio da tomografia de coerência óptica
Elizabety do Nascimento Silva, Frederico Barbosa de Sousa, Rudyard Dos Santos Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o índice de remanescente de adesivo ortodôntico (IRA) em pré-molares humanos por meio da tomografia de coerência óptica (TCO). Sessenta pré-molares foram submetidos à colagem do bráquete de safira, sendo separados de forma randomizada em dois grupos: G1 (n=30), para a utilização do alicate 346R, utilizado tradicionalmente para remoção de bráquetes metálicos, e G2 (n=30) para o 346B, alicate preconizado para bráquetes cerâmicos. Após a remoção e avaliação imediata do IRA pós descolagem (T1), os grupos foram divididos aleatoriamente em dois novos grupos, sendo 15 de cada grupo inicial, SG1 (n=30) e SG2 (n=30), para remoção do adesivo remanescente com dois sistemas de broca distintos. Foi realizado o escaneamento inicial (T0), antes da colagem, logo após a descolagem (T1) e depois da remoção por sistema de broca (T2), sendo a avaliação para os scores IRA realizadas em T1 e T2. Os dados foram tabulados e após análise de normalidade e homogeneidade foi realizado o teste estatístico de Kruskal-Wallis, observando que não houve diferença estatisticamente significante entre os alicates utilizados (p>0,05) e diferença entre as brocas de remoção utilizadas (p<0,05).

Este estudo in vitro confirmou a utilidade clínica da TCO, demonstrou que não há diferença quanto à forma anatômica do alicate a ser utilizado na remoção e que a broca de zircônia em baixa rotação foi mais eficiente para remoção do adesivo ortodôntico após descolagem de bráquetes de safira.

(Apoio: Morelli Ortodontia  |  CNPq  N° 88887.692997/2022-00  |  PIBIC UFPB)
PN-R0232 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

O quanto os odontopediatras sabem sobre bruxismo em crianças? Estudo transversal
Mariana de sá Nass, Anny Karinny Matias de Sena, Patrícia Corrêa-Faria
Financeiro FACULDADE SUL AMERICANA FASAM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O conhecimento dos pais sobre o bruxismo em crianças foi avaliado em estudos anteriores. Entretanto, pouco se sabe sobre o conhecimento dos odontopediatras. O objetivo deste estudo transversal é avaliar oconhecimento de odontopediatras sobre o conceito, os fatores associados e o manejo do bruxismo em crianças. Um questionário eletrônico foi enviado aos odontopediatras registrados no Conselho Regional de Odontologia de Goiás. Foram obtidas informações sobre: 1) características dos participantes; 2) conceito de bruxismo; 3) estratégias para diagnóstico; 4) fatores associados; 5) estratégias para o manejo do bruxismo nas dentições decídua, mista e permanente. Os dados foram analisados descritivamente. Participaram 57 odontopediatras. Houve um elevado nível de conhecimento sobre os conceitos de bruxismo do sono (94,7%) e em vigília (96,5%). A principal estratégia para diagnóstico foi a combinação do relato dos pais/cuidadores sobre sons de ranger de dentes da criança e exame clínico (79,0%). A maioria dos participantes indicou que o bruxismo estava associado com ansiedade/estresse (96,5%), uso de telas (93,0%) e obstrução das vias aéreas (91,2%). Encaminhamento para outro profissional da área da saúde (87,7%), uso de placas oclusais (dentição decídua 12,3%, mista 33,3%, permanente 22,8%), aromaterapia (36,8%) e homeopatia (28,1%) foram as principais estratégias mencionadas para o manejo do bruxismo. Mais de 70% dos odontopediatras se consideraram atualizados sobre o tema.

Concluiu-se que os odontopediatras tinham conhecimento sobre o conceito e os fatores associados ao bruxismo. A discussão de opções para manejo do bruxismo baseadas em evidências científicas é uma necessidade urgente entre os profissionais.

PN-R0233 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Avaliação da contaminação de molde de hidrocolóides irreversíveis não contendo e contendo clorexidina
Nicole Carvalho Gordano, Luísa Lecco Marim, Felipe Miranda Crist, Nathalia Silveira Finck, Paula Sampaio de Mello
FACULDADES ASSOCIADAS ESPÍRITO-SANTENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentro da Odontologia o ambiente de trabalho é um facilitador para transmissão de microrganismos, sendo assim, a biossegurança é importante para evitarmos a contaminação cruzada, processo caracterizado pela transferência inadvertida de microrganismos entre substratos diversos. Dentre tais medidas a clorexidina é uma aliada por conta do notável efeito antibacteriano de amplo espectro. O objetivo é avaliar a contaminação de moldes de hidrocolóides irreversíveis não contendo e contendo clorexidina, quantificar o número de unidades formadoras de colônias e identificar o gênero dos microrganismos. A pesquisa (5.994.470) foi realizada por meio de coleta de controle negativo, ou seja, não foi introduzido na cavidade oral, e posteriormente foi analisada em laboratório de microbiologia. Os materiais utilizados para a moldagem foram os hidrocolóides irreversíveis: AVAGEL com clorexidina (Dentisply, Milford, DE, EUA) e EZACT KROMM (Dentisply, Milford, DE, EUA), manipulados criteriosamente e seguindo as recomendações dos fabricantes. Após a geleificação total do material, foi utilizado um swab estéril para coleta de cada alginato e inoculado em caldo BHI para início das análises microbiológicas e incubado por 48 horas a 37°C. Após 48 horas, o material foi coletado com uma alça bacteriológica estéril e distribuído de maneira uniforme em placas de petri (100 x 20 mm) contendo ágar nutri. Ao analisar a placa, foi notório o crescimento de microrganismos condizente ao alginato AVAGEL contendo clorexidina, enquanto na outra placa, EZACT KROMM, não houve o crescimento de nenhum grupo microbiológico.

Pode-se concluir que o alginato contendo clorexidina não é positivo quanto a diminuição da contaminação e consequentemente da infecção cruzada.

(Apoio: FAPs - Fapes)
PN-R0241 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Potencial antimicrobiano da Spondias tuberosa frente a micro-organismos bucais
Jamyson Martins Alves, José Artur Alves da Silva, Breno Cesar Bastos de Souza, José Alan de Gois Tenório, Maiara Bernardes Marques, Mayara Abreu Pinheiro, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
Campus Arcoverde UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a atividade antimicrobiana da casca de Spondias tuberosa (umbuzeiro) frente ao Streptococcus mutans e o Enterococcus faecalis. A coleta da S. tuberosa foi realizada no município de Tuparatema/PE, suas cascas foram lavadas e mantidas em estufa de ar circulante na temperatura média de 45 ºC durante 7 dias, sendo posteriormente pulverizada em moinho mecânico. Para obtenção do extrato, o material pulverizado foi acondicionado dentro de um Erlenmeyer numa proporção de 1:10 (g/mL) em solução hidroalcoólica (etanol:água - 70% v/v), sendo levado para banho ultrassônico por 15 minutos, posteriormente o material foi filtrado e o solvente evaporado à 40 ºC. As cepas padrões do S. mutans (ATCC 25175) e E. faecalis (ATCC 29212) foram utilizados, sendo os inóculos preparados de acordo com os procedimentos recomendados pelo CLSI. O extrato foi então solubilizado em água destilada (concentração inicial = 2 mg/mL) e diluído em placa de 96 poços, o digluconato de clorexidina 0,12% foi utilizado como controle positivo e a água destilada como controle negativo. Para avaliação da atividade antimicrobiana foram executados os testes de Concentração Inibitória Mínima (CIM), Concentração Bactericida Mínima (CBM), Cinética Microbiana (CM) e Inibição da Formação de Biofilme (IFB). Para o S. mutans, a CIM foi de 1 mg/mL, a CBM foi de 2 mg/mL (ação bactericida). Para o E. faecalis, a CIM foi de 1 mg/mL, a CBM foi de 2 mg/mL (ação bactericida), a CM foi de 24 horas. Observou-se IFB em uma concentração de até 32,5 mcg/mL para ambos os microrganismos.

Conclui-se então que a Spondias tuberosa possui atividade antimicrobiana frente ao Streptococcus mutans e ao Enterococcus faecalis.

(Apoio: CNPq  N° 165034/2023-8)
PN-R0244 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Estudo sobre toxina botulínica e a potencial redução do intervalo entre as injeções na harmonização orofacial: uma revisão da literatura
Polyne Graboschii Whittaker Franco, Kamila de Campos Godoy Cristino, Patricia Moreira de Freitas, Bruna Marin Fronza
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática é destacar se há justificativa para a periodicidade de 3 a 6 meses entre as aplicações da toxina botulínica tipo A em bloqueio neuromuscular na harmonização orofacial. E esclarecer a possibilidade de agendamentos de reaplicação com intervalos mais curtos entre eles. A revisão da literatura foi conduzida na base de dados PubMed. Os estudos incluídos estabeleceram uma conexão entre a toxina botulínica tipo A, respostas fisiológicas, duração dos efeitos paralíticos musculares e sua inter-relação com o desenvolvimento de imunogenicidade. A Incobotulinumtoxina se destacou por não conter proteínas auxiliares. Esse fato pode ser uma razão potencial para sua menor propensão à imunogenicidade.

Apesar da preocupação prevalente sobre o desenvolvimento de anticorpos neutralizantes aos efeitos da toxina botulínica, estudos científicos e a busca pelo aprimoramento e conhecimento das propriedades da BoNT-A injetável proporcionam caminhos para mitigar o risco de resistência imunológica. Ainda destacando que, em estudos com dosagens em linhas glabelares, alcançando até 100 U aplicadas na região, ou mesmo estudos nos quais a aplicação ocorre em músculos maiores do corpo com doses de até 1.000 U, mostram que a formação de anticorpos é inexistente ou mínima. Os resultados obtidos sugerem a possibilidade de estabelecer diretrizes consistentes que podem ser extrapoladas para outras aplicações da toxina botulínica em contextos estéticos, fornecendo, assim, uma base sólida para pesquisas futuras e práticas clínicas objetivando intervalos menores entre aplicações, bem como diminuição de volume dessas doses.