Análise comparativa in vitro da biodegradação de três membranas xenógenas colagênicas
Carvalho MVRA, Bridi EC, Joly JC, Teixeira LN, Martinez EF
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de membranas poliméricas colagênicas, são utilizadas para obtenção seletiva de células nos sítios a serem reparados. Aliado a isso, o potencial de degradação das membranas é um quesito de suma importância para propiciar em tempo adequado o ganho tecidual na região a ser regenerada. Assim, diante das diversidades de membranas no mercado, este estudo teve como objetivo analisar in vitro o tempo de degradação de 3 diferentes membranas: Bio-Gide®, Jason Membrane® e Creos Xenoprotect®. Foram utilizadas para os ensaios, membranas de 30x40 mm cortadas em segmentos de 10 x 10 mm para cada tempo de ensaios. Assim, no desafio colagenolítico foram analisadas 9 amostras, no total sendo 3 de cada tipo de membrana e 3 em cada tempo de desafio. No ensaio em tampão de solução salina foram analisadas 9 amostras no total sendo 3 de cada tipo de membrana em 5 tempos de desafio. Os dados foram tabulados e submetidos aos testes estatístico não paramétricos tendo sido adotado nível de significância de 5%. Os resultados indicaram que quando imersa em PBS, observou-se que para Bio-Gide houve diminuição significativa da massa no decorrer do tempo, sem variação significativa para a membrana Jason. Quando realizada a imersão em colagenase, observou-se que as três membranas apresentaram diminuição significativa na massa sendo que a membrana Jason apresentou massa significativamente menor que as demais. Conclui-se que as três membranas apresentaram diminuição na massa após desafio colagenolítico em ambos os tempos, ou em imersão em PBS após 198 dias, sendo mais evidente para a membrana Bio-Gide.PN0353 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Aumento ósseo vertical e horizontal associando regeneração óssea guiada e fibrina rica em plaquetas - estudo clínico retrospectivo
Valladão-Júnior CAA, Monteiro MF, Joly JC
Centro de Pós-graduação Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo clínico retrospectivo analisa o ganho ósseo vertical e horizontal de rebordo alveolar pelo método de regeneração óssea guiada (ROG), utilizando membranas, enxertos ósseos e fibrina rica em plaquetas (PRF), previamente a instalação de implantes dentários. Foram submetidos ao procedimento de ROG 18 pacientes (10 com defeitos ósseos horizontais e 8 verticais). Para tratamento dos defeitos horizontais, utilizou-se um enxerto composto de osso autógeno particulado e mineral ósseo bovino inorgânico (MIOB) na proporção de 1:1, misturado com a forma injetável de PRF (i-PRF), coberto com uma membrana de colágeno absorvível. Os defeitos verticais foram tratados com o mesmo enxerto composto, coberto por uma membrana de politetrafluoroetileno não absorvível de alta densidade (d-PTFE-Ti). O ganho ósseo foi mensurado nas imagens de tomografia computadorizada, comparando o baseline e o pós-operatório de 7,5 (± 1,0) meses. A ROG produziu um aumento significativo na espessura (p <0,001) e altura (p <0,005) óssea, com ganho de 5,9±2,4mm para defeitos horizontais e 5,6±2,6mm para defeitos verticais. Em defeitos horizontais, o ganho foi maior na maxila do que na mandíbula (p=0,014) e em regiões anteriores do que posteriores (p=0,033). Para os aumentos verticais não houve diferença estatística significante (p>0,05), entre regiões. A ROG utilizando um enxerto composto de osso autógeno particulado, MIOB e i-PRF foi eficaz para o aumento ósseo vertical e horizontal em regiões maxilares e mandibulares, permitindo volume ósseo suficiente para instalação de implantes.PN0354 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Alterações volumétricas na reconstrução maxilar anterior usando DBBM associado a PRF e tela de titânio
Parize G, Tunchel S, Blay A, Kim YJ, Duailibi Neto EF, Pallos D
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A reabilitação de pacientes que perderam elementos dentários pode apresentar algumas limitações como a perda de estrutura óssea. Existem algumas formas de reconstruir o rebordo alveolar para a instalação do implante na posição adequada. Objetivo: o presente estudo avaliou, por meio de tomografia computadorizada, o aumento ósseo horizontal e o volume obtido a partir de enxerto de biomaterial ósseo xenógeno associado a plasma rico em fibrina (PRF) e tela de titânio. Materiais e Métodos: oito pacientes saudáveis que necessitaram de grandes reconstruções ósseas horizontais foram incluídos. A quantidade de ganho ósseo horizontal foi medida em tomografia computadorizada antes e 6 meses após o enxerto, em três níveis de espessura e na altura total. Cada enxerto foi plotado na imagem sagital, aproximadamente no meio da face, usando o software OnDemand 3D DentalTM. A análise volumetrica foi obtida usando o programa Invesalius 3.0. O levantamento estatístico foi realizado por meio do teste t pareado com nível de significância de 5%. Resultados: um paciente teve exposição da membrana sem complicações na colocação do implante. Um total de 20 implantes foram instalados com sucesso. A altura média inicial foi de 15,61 ± 4,3 mm e a final foi de 17,94 ± 5,2 mm apresentando diferença significante (p = 0,001) e um ganho médio de 2,33 mm. O ganho do volume foi de 40 a 160% dependendo do defeito. O uso de enxerto ósseo xenogêno associado a PRF e tela de titânio é uma escolha segura e com resultados promissores. Mais estudos são necessários para observar a osseointegração a longo prazo.PN0355 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação da viabilidade de células osteoblásticas cultivadas com material aloplástico BLUEBONE®
Vieira IC, Joly JC, Martinez EF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A ausência de volume ósseo necessário é um dos maiores desafios em reabilitações orais com implantes osseointegrados. Para algumas reabilitações, é necessário o uso de enxertos, e existem vários materiais disponíveis, de diversas origens, como de animais ou sintéticos. Este estudo in vitro objetivou avaliar o efeito de dois diferentes substitutos ósseos, sendo um de origem bovina (Bio-Oss®) considerado padrão ouro e um sintético (Bluebone®), em culturas de células osteoblásticas. Para todos os experimentos, as células osteoblásticas da linhagem SAOS-2 foram plaqueadas em uma densidade de 110 células/mm2. Após 24 h, as culturas foram expostas aos biomateriais, segundo as normas da ISO 10993, e após 24h foi realizada diluição 1:30 e 1:20. A viabilidade das células expostas foi avaliada por MTT, após 24, 48 e 72h. Como controle, as células foram cultivadas somente no meio basal, sem exposição aos biomateriais. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, considerando o nível de significância de 5%. No tempo de 24 h, não houve diferença significativa entre os grupos estudados (p>0,05). Já no tempo de 48 h, a densidade óptica foi significativamente maior para o Bio-Oss com diluição 1:30 quando comparado ao Bluebone, nas duas diluições (p<0,05). As células osteoblásticas tratadas com Bio-Oss na diluição 1:20 e o grupo controle apresentaram maior viabilidade quando comparado ao Bluebone na diluição 1:20 (p<0,05). Conclui-se que as células osteoblásticas cultivadas na presença de Bluebone® apresentaram viabilidade semelhante ao BioOss®.PN0356 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Distribuição de tensão e microdeformação periférica de próteses múltiplas sobre implantes utilizando pilares com diferentes geometrias
Tanaka LEB, Matos JDM, Tribst JPM, Ramos NC, Bottino MA, Nishioka RS, Lopes GRS
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento biomecânico de diferentes pilares (CMN e minipilar) reabilitados com uma prótese múltipla de três elementos, utilizando o método de elementos finitos. Com a utilização do software Rhinoceros foram modelados blocos em poliuretanos e cada bloco recebeu três implantes na configuração "off set", seus respectivos pilares (CMN ou minipilar) e uma prótese múltipla de três elementos. Os modelos foram exportados para o software Ansys a fim de realizar uma análise estática estrutural. Todas as estruturas foram consideradas homogêneas, isotrópicas e elásticas. Os contatos entre as estruturas foram considerados não lineares com coeficiente de atrito de 0,3 entre as estruturas metálicas e considerada colada entre o implante e o substrato. Foi aplicada uma carga axial (300N) sobre cada um dos 3 implantes (pontos A, B e C). A microdeformação (με) e a tensão máxima principal foram adotadas como critérios de falha. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e ao teste de comparação múltipla de Dunn (α = 0,05). Os resultados de deformação não apresentaram diferença estatística (p = 0,932) para o pilar CMN (605,1 ± 358,6 με) e o minipilar (598,7 ± 357,9 με). As maiores tensões se concentraram nos pilares, com o valor de 98,5 MPa para o minipilar e 91,6 MPa para o pilar CMN. A utilização do pilar CMN suportando uma prótese múltipla apresentou comportamento biomecânico compatível aos minipilares, sem que causassem uma deformação periférica deletéria (>3.000 με).PN0357 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Resposta inflamatória de diferentes tipos de membranas absorvíveis. Estudo em defeitos críticos de calotas de ratos
Baggio AMP, Bizelli VF, Ferriolli SC, Ramos EU, Bassi APF
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A regeneração óssea guiada tornou-se uma prática comum na Implantodontia. Para a regeneração de defeitos ósseos, é necessário uso de membranas que auxiliem neste processo, pois são barreiras que evitam o crescimento de tecidos indesejáveis nas áreas de defeitos e o entendimento das fases que compõem esse processo são de vital importância. Esse estudo tem como objetivo avaliar e comparar, por meio da análise histomorfométrica, o perfil inflamatório durante a fase inicial do reparo ósseo, cinco membranas de colágeno comercialmente disponíveis em defeitos críticos de calvária de ratos. Foram utilizados 60 ratos Albinus Wistar, divididos em cinco grupos, sendo 12 animais para cada grupo e cada grupo constituído de dois subgrupos, de acordo com os tempos de estudo: 7 e 15 dias. Grupo BG (BioGide®); JS (Jason®); CS (Collprotect®); GD (GemDerm®) e GDF (GemDerm Flex®). Decorridos os períodos experimentais, as peças foram processadas em laboratórios e coradas com Hematoxilina e Eosina. Os resultados mostraram que o Grupo BG demonstrou um perfil inflamatório em relação a quantidade de células inflamatórias e vasos sanguíneos ideal, apresentando diferença estatística significante para os grupos JS e CS em relação a quantidade de células inflamatórias e diferença estatística significante para os grupos JS, CS e GD em relação a quantidade de vasos sanguíneos. Apesar das membranas serem compostas pelo mesmo material, diferentes origens e maneiras de obtenção assim como a espessura da membrana, podem interferir na resposta biológica do material. (Apoio: CAPES)PN0358 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Biocompósito à base de Quitosana e Hidróxido de cálcio para aplicação intracanal
Nunes BS, Fook MVL, Sousa WJB, Amoah SKS, Barbosa WT, Pina HV, De Martin AS, Rosendo RA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo desenvolveu um biocompósito à base de quitosana com hidróxido de cálcio e Clorexidina 2%, visando sua aplicabilidade no tratamento intracanal e a redução de microrganismos no sistema de canais radiculares. A preparação da solução de quitosana deu-se solubilizando a mesma em ácido acético a 2% e 4% (v/v) por 1 h em temperatura ambiente (25° C) sob agitação magnética (430 rpm). A obtenção do hidróxido de cálcio foi realizada em duas etapas: a primeira consistiu na síntese do óxido de cálcio e a segunda, no Hidróxido de cálcio. As amostras foram obtidas com diferentes concentrações de quitosana, hidróxido de cálcio e clorexidina 2%. Foram codificadas como M1: Medicação 1, M2: Medicação 2, M3: Medicação 3, M4: Medicação 4, M5: Medicação 5 e M6: Medicação 6. Foram caracterizadas por Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier, Difração de Raios X, Viscosidade, Atividade Antimicrobiana in vitro. A Espectroscopia, identificou bandas de absorção características das matérias primas utilizadas na pesquisa. A técnica de Difração de Raios X identificou que o material possui estrutura semicristalina e a presença do hidróxido de cálcio tornou o biocompósito mais cristalino; no teste de viscosidade as amostras apresentaram comportamento pseudoplástico. A análise microbiológica mostrou-se positiva para todas as amostras testadas, com os maiores halos de inibição para as amostras M3 e M4. Dessa forma, pode-se concluir que a formulação desenvolvida à base de quitosana apresenta potencial promissor como medicação intracanal.PN0359 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Comparação entre cirurgias guiada flapless e convencional para inserção de implantes: estudo clínico randomizado
Matumoto EK, Nomiyama LM, Ribeiro FV, Cirano FR, Casati MZ, Pimentel SP, Corrêa MG
Odontologia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar os desvios lineares (DL) e angular (DA), parâmetros centrados no paciente (PCP), nível ósseo marginal (NOM), aspectos imuno-enzimáticos de implantes instalados com cirurgia guiada e convencional. Assim, 29 pacientes totalmente edêntulos foram selecionados e quadrantes superiores foram randomicamente designados a: Cirurgia Guiada (GS): cirurgia guiada flapless; Cirurgia convencional (CS): cirurgia e planejamentos convencionais (com retalho). Tomografias foram realizadas no baseline e 10 dias após as cirurgias para mensuração dos desvios e radiografias, no baseline, após 6 e 12 meses, para a análise do NOM. O fluido peri-implantar foi coletado aos 7, 14, 30 e 90 dias após a inserção dos implantes para avaliação de imuno-enzimatica. GS apresentou menores desvios lineares e angular (p<0,05). Entretanto, GS exibiu maior discrepância no posicionamento da plataforma (p<0,05). Maiores valores de NOM vertical foram observados em GS no baseline (p<0,05) e, menores valores horizontais foram observados em CS, independente do período avaliado (p<0,05). CS apresentou maiores níveis de PLFG e VEGF-A, G-CSF, IL1-β, IL-6, TNF-α e IL-8 no 7º dia e de BMP-9 e PLGF no 30º dia (p<0,05). Maior morbidade foi verificada em CS (p<0,05). Pode-se concluir que GS flapless para instalação de implantes dentais em pacientes desdentados totais de maxila possibilita menores desvios lineares e angulares e menor morbidade do que a técnica convencional. Entretanto, NOM foi menor in GS e aparentemente a CS conduziu a maior atividade de angiogênese e remodelação óssea. (Apoio: FAPESP N° 2018/05376-2)PN0360 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
A influência da prótese oculopalpebral em implantes com comprimentos diferentes
Cortizo DL, Gamarra RS, Dib LL
Doutorado - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A retenção protética oculopalpebral em pacientes oncológicos é realizada com no mínimo 2 implantes osseointegrados, comumente é observado tecido delgado, pouca vascularização e comprimento ósseo reduzido. A proposta do presente estudo foi comparar por meio da análise fotoelástica, a tensão que a prótese exerce sobre os implantes extraorais, com comprimentos diferentes 3 e 5mm e a influência na sobrevida dos implantes. Realizados dois modelos fotoelásticos com 2 implantes iguais em cada um e uma prótese oculopalpebral (13,14 g). Da seguinte forma, um com 2 implantes de 3,75 x 3mm e outro 3,75 x 5mm (Conexão Sistema de Próteses), posicionados em região de 13 e 15hs, com a prótese retida em 3 tempos diferentes 15, 30, 60 min. Observadas diferenças qualitativas, nos modelos de 5mm, as franjas localizadas entre os dois implantes com maior intensidade da distal do implante de 13hs, distribuindo-se para o de 15hs, comparando com implante menor, foi observada maior intensidade ao redor das roscas do implante de 13hs, maior intensidade distal e 15hs menor, poucas franjas, pouca intensidade ao redor do implante e em região apical, em equilíbrio. As análises quantitativas e estatísticas deste estudo ainda serão realizadas. Nos dois modelos o aumento da tensão foi diretamente proporcional a exposição de tempo de uso da prótese e a distribuição de tensões no implante menor foi localizada, sendo menos distribuída na região entre os implantes, causando maior sobrecarga local, influenciando a longo tempo na sobrevida dos implantes extraorais. (Apoio: CAPES)PN0361 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Avaliação do efeito antimicrobiano do Blue®m na interface pilar-implante in vitro
Neiva-Junior R, Han WH, Martins AMF, Ferrari-Junior SH, Carvalho RDP, Cogo-Müller K, Pallos D, Kim YJ
Odontologia - UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A peri-implantite tem sido descrita como uma alteração patológica dos tecidos ao redor dos implantes osseointegrados, sendo o acúmulo do biofilme considerado como um de seus principais fatores etiológicos. Consequentemente a infiltração marginal bacteriana entre a conexão pilar-implante pode acarretar a peri-implantite. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do Blue®M gel oral na prevenção da contaminação microbiana por Porphyromonas gingivalis da interface pilar-implante, em três diferentes tipos de conexões, HE, HI e CM. Foram utilizados o total de 45 conjuntos de implantes dentários de três tipos de conexões diferentes e pilares que foram divididos em três grupos, sendo que cada grupo possui cinco conjuntos de cada conexão (n=5/conexão/grupo): grupo Blue®M (BM) (n=15) grupo Clorexidina 2% (CX) (n=15) e grupo de controle positivo bacteriano (n=15). Os conjuntos de implantes e pilares foram incubados em tubos de ensaios contendo cultura de Porphyromonas gingivalis em condições de anaerobiose, após 4 dias de incubação as amostras da interface pilar-implante foram coletadas e processadas para quantificação absoluta pela qPCR. Verificou-se que dos três tipos de conexões pesquisadas neste trabalho, o vedamento da conexão HE apresentou o pior resultado em todos os grupos, seguido de HI e CM, respectivamente. Concluiu-se que há contaminação bacteriana em todos tipos de conexões na interface pilar-implante. A aplicação do Blue®M diminuiu a infiltração bacteriana através do microgap da conexão pilar-implante