RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 591 a 600


PN0362 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Fabricação, caracterização e avaliação biológica de nanotubos de TiO2 em liga do tipo β
Italiano AEV, Reis BA, Ramos MLG, Fernandes L, Vaz LG
Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Técnicas e materiais utilizados para fabricação de implantes dentários são rotineiramente aprimorados, a fim de obter um material com propriedades físico-mecânicas e bioativas que otimizem a osseointegração em áreas desafiadoras, compensando a baixa qualidade óssea ou a menor área de contato osso implante. O objetivo deste estudo foi obter uma liga de titânio do tipo β com adição de Nb, Zr e Ta, modificar as superfícies com 2 metodologias para obtenção de nanotubos e em seguida avaliar a influência dos tratamentos na adesão de células MC3T3-E1 nos substratos. Discos de Ti-35Nb-7Zr-Ta foram anodizados com eletrólito composto por 0,3 M de HF ou com eletrólito de glicerol (90%) combinado com 2.5 g de NH4F e água destilada. A caracterização das superfícies foi realizada por meio de técnicas para avaliação da topografia superficial e composição química. A análise de adesão celular foi realizada em microscópio de alta resolução (FEG) em 3 períodos. Com ensaios de Difração de Raio X, observamos que a liga obtida foi do tipo β e no FEG diferentes comprimentos de nanotubos foram formados, sendo de 542 nm com HF e 125 nm com NH4F. A adesão e proliferação celular foi consideravelmente maior nos grupos tratados.
Sendo assim, na liga do tipo β diferentes padrões de nanotubos foram formados e ambos possibilitam a adesão celular, no entanto, mais estudos precisam ser realizados para verificar a influência desses padrões em mais testes biológicos.
(Apoio: CAPES)
PN0363 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Distribuição de tensões em implantes extracurtos de diâmetro largo como ancoragem para coroas unitárias e esplintadas
Vargas-Moreno VF, Gomes RS, Ribeiro MCO, Cury AAB, Machado RMM
Prótese Dentária e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários extracurtos (IDEC) de diâmetro largo, Ø6mm (DL), e a esplintagem de coroas protéticas, podem melhorar a biomecânica de reabilitações que apresentem maior proporção coroa/implante (C/I). Este estudo avaliou, por meio da análise de elementos finitos, a influência do DL e a esplintagem entre as próteses na distribuição de tensões de IDEC (5mm de comprimento), instalados na região posterior de rebordo mandibular atrófico retendo coroas com C/I 3:1. As variáveis de estudo foram o diâmetro do implante (largo (L) x regular (R)) e o tipo de reabilitação protética (unitária (U) x esplintada (E)). Modelos 3D foram criados para os 4 grupos: UR - IDEC Ø4mm; UL - IDEC Ø6mm; ER - IDEC Ø4mm; EL - IDEC Ø6mm. Comparado ao UR, o UL apresentou redução de tensão de 6% no abutment e de 43,89% no implante, no osso medular a redução foi de 16,57% na tensão mínima principal (σmin) e aumento de 8,6% na tensão de cisalhamento (τmax), e no osso cortical redução de até 59,39%. Na comparação EL x ER, observou-se aumento de tensão de 10,49% no abutment e de 9,75% na τmax no osso medular, e redução de 41,41% nos implantes, 28,38% na σmin no osso medular e de 53,65% na τmax no cortical. Ao comparar ER e UR nota-se redução da tensão de até 49% no implante, 54% no abutment, 56% no cortical e 16% na τmax no medular, ao mesmo tempo que aumenta 7% na σmin. Semelhantemente, a isso, ao comparar o EL com UL, há redução em até 53% no implante, 52% no abutment, 50% no cortical e 15% no medular.
De acordo com os resultados IDEC com DL e coroas esplintadas resultam em uma reabilitação com melhor distribuição de tensões.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0364 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Análise biomolecular da ação da melatonina na regeneração de defeitos críticos em ratas osteoporóticas
Tolomei CBS, Abreu LHF, Eleutério RG, Costa KLD, Sperandio M, Peruzzo DC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da administração local de melatonina (MLT), associada ou não a um biomaterial xenógeno, na expressão gênica e secreção proteica de Colágeno tipo-I (COL-I), em ratas, com ovarectomia (O) e sem (S- SHAM). Dezesseis ratas foram divididas em dois grupos (n=8): O- animais ovarectomizados; e S - exteriorização e recolocação imediata dos ovários. Após 45 dias, foram executados dois defeitos críticos na calota craniana. Os grupos (O e S) foram subdivididos de acordo com o preenchimento dos defeitos: O-C/S-C - coágulo; O-BO/S-BO - substituto ósseo xenógeno Bio-Oss; O-MLT/S-MLT - pó puro de MLT; e, O-MLTBO/ S-MLTBO - associação de MLT e Bio-Oss. Depois de 45 dias, as ratas foram eutanasiadas e as amostras analisadas para mensurar a expressão gênica (Rt-PCR) e a secreção (ELISA) do COL-I. Análise dos dados (ANOVA dois critérios e Tukey, alfa=5%) atestou que, para a expressão gênica, foi observado um aumento significativo (p< 0,05) somente para o grupo O-MLT, sem diferença para os outros tratamentos. Em relação à secreção proteica, pode-se observar que o grupo que não recebeu biomaterial (C) exibiu resultados estatisticamente menores (p<0,05), independente da condição sistêmica. A aplicação da MLT, isolada ou associada, não resultou em aumento significativo da produção de COL-I, quando comparada ao BO isolado.
A MLT aplicada localmente parece ter pouco efeito na modulação da produção do COL-I. Porém, em casos de baixa densidade óssea, pode-se justificar o uso de biomateriais, como uma alternativa para estímulo da neoformação óssea.
PN0365 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Avaliação da incidência de parestesia do nervo alveolar inferior utilizando Articaína e Mepivacaína em cirurgias de terceiros molares
Ferriolli SC, Benetti LP, Baggio AMP, Bizelli VF, Ramos EU, Oliveira WC, Bassi APF
Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado, triplo-cego, cruzado, pareado, teve como objetivos avaliar a incidência de dor pós-operatória e parestesia com dois tipos de anestésicos locais, articaína e mepivacaína. Um estudo comparativo para avaliar a incidência de parestesia entre os dois anestésicos ainda não foi realizado em grupos distintos empregados isoladamente. Para tanto, 20 indivíduos de ambos os gêneros, entre 18 e 35 anos, sem patologias locais ou sistêmicas, possuindo terceiros molares inferiores retidos bilaterais, em posição similar, foram selecionados e submetidos a cirurgias para remoção dos mesmos. A intervenção cirúrgica foi realizada sempre pelo mesmo operador, com a administração de um anestésico em cada lado, escolhido de forma aleatória, definido pelo Excel 2018. Comprimidos de paracetamol 500 mg foram prescritos como medicação para analgesia de escape. A dor foi avaliada por meio da escala visual em caixa de 11 pontos nas 24 horas pós operatórias. A parestesia, quando presente, foi avaliada aos 7 dias pós-operatórios. Todos os dados foram submetidos à análise estatística, considerando o nível de significância de 5%
Concluiu-se que a Articaína não está relacionado a causas de parestesia do nervo alveolar inferior, considerando ainda que todos os pacientes operados com o anestésico possuíam terceiros molares sem íntimo contato com o nervo. O anestésico Articaína trouxe melhores resultados em relação a dor pós-operatórias em comparação com o anestésico Mepivacaína, ainda que a diferença não tenha sido estatisticamente significante.
PN0367 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Estabilidade primária e secundária em implantes com superfície hidrofílica: Estudo clínico randomizado controlado
Barbosa PP, Cruvinel TM, Sakakura CE, Zuza EP, Oliveira GJPL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado de boca dividida avaliou a estabilidade primária e secundária de implantes com superfícies hidrofílicas e hidrofóbicas apresentando semelhantes macroestruturas em região posterior de maxila. Vinte paciente com edentulismo parcial posterior em maxila participaram desse estudo. Cada paciente recebeu um tipo de implante com macroestrutura híbrida (Cilíndrico no terço média e coronal e cônico no terço apical) e com diferentes superfícies de implantes de maneira aleatória em quadrantes opostos. Os grupos avaliados nesse estudo foram: DAS- Implantes com superfície modificada por duplo ataque ácido e jato de areia; DAS-H- Implantes com superfície modificada por duplo ataque ácido e jato de areia, armazenados em solução salina 0,9% para conferir propriedades altamente hidrofílicas na superfície. Foi executado a análise de frequência de ressonância para obtenção do coeficiente de estabilidade do implante (ISQ). Os períodos de análise foram no momento da instalação dos implantes e 28, 40 e 90 dias após o procedimento cirúrgico.
Não houve diferenças entre as superfícies DAS e DAS-H na estabilidade primária ou durante a conversão da estabilidade primária em secundária, porém, houve uma redução na estabilidade dos implantes no período de 28 dias, que voltou a o nível dos observados no período baseline na avaliação executada após 40 e 90 dias do procedimento cirúrgico. A superfície hidrofílica não demonstrou superioridade na obtenção da estabilidade primária e na sua conversão para secundária em região posterior de maxila.
PN0368 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Síntese e caracterização de nanofibras de PCL associada ao biovidro e PCL associada ao biovidro dopado com magnésio e lítio
Kukulka EC, Maroscia G, De Souza JR, Campos TMB, Borges ALS
Materiais Odontológicos e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi sintetizar e caracterizar fibras ultrafinas de policaprolactona (PCL) associadas a um novo biovidro 58S, produzido pela rota sol-gel precipitado e ao biovidro dopado com magnésio e dopado com lítio, produzidas pelo processo de eletrofiação a fim de selecionar a melhor associação de parâmetros para a produção de fibras com este processo. Três soluções de PCL puro 20% foram preparadas e acrescidas de 7% de biovidro e biovidros dopados (10% Mg(NO3)2 e 5% Li2CO3) e foram submetidas ao processo de eletrofiação, onde foram associados alguns parâmetros (fluxo, distância e voltagem) resultando em 6 grupos, 2 para cada solução, (A a F) divididos em subgrupos (1 a 9), originando 54 subgrupos de fibras que foram caracterizadas morfologicamente (microscopia eletrônica de varredura e análise do diâmetro médio das fibras). Os resultados obtidos foram analisados por estatística descritiva por meio de média e desvio padrão e análise da frequência de distribuição do diâmetro das fibras e mostraram que a adição do biovidro altera os padrões de eletrofiação da solução de PCL puro, assim como a adição de íons terapêuticos. Foi possível determinar a associação de parâmetros de eletrofiação mais favorável para cada solução.
As associação mais favoráveis foram B1 (10 kV, 10 cm e 2,0 mLh-1 de fluxo) para a solução de PCL com biovidro produzido pela rota sol-gel precipitado, D7 (10 kV, 15 cm e 2,0 mLh-1 de fluxo) para a solução de PCL com biovidro produzido pela rota sol-gel precipitado dopado com magnésio e F4 (10 kV, 12 cm e 2,0 mLh-1 de fluxo) para o dopado com lítio.
(Apoio: CAPES  N° 88882.434243/2019-01)
PN0369 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Insucesso de implantes osseointegráveis em pacientes portadores de alterações sistêmicas. Estudo retrospectivo de 17 anos
Tonini KR, Valle LSEMB, Sol I, Carvalho PSP, Ponzoni D
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi relacionar doenças sistêmicas e medicamentos usados para tratar tais condições com o insucesso dos implantes osseointegrados. Foram analisados dados de 602 prontuários de pacientes que receberam tratamento reabilitador com implantes ossseointegrados no período de 2000 a 2017, concluído no mínimo há 6 meses. Foram coletados dados de idade, gênero, presença ou não de doença e/ou condição sistêmica, uso ou não de medicações, número de implantes instalados e perdidos e tipo de prótese confeccionada. Testes estatísticos de qui-quadrado e teste exato de Fisher foram utilizados para relacionar as variáveis com a perda de implante, com nível de significância de p<0,05. Foram instalados 1887 implantes com índice de sucesso de 97,51%(47 implantes perdidos em 41 pacientes). Dos 602 pacientes, 71,43 %(430) apresentavam alguma alteração ou condição sistêmicae 28,57% (172) eram saudáveis. Dos 41 pacientes que tiveram perda de implantes, 73,2% eram portadores de alterações/condições sistêmicas; não diferindo estatisticamente do grupo que não teve perda de implante (P=0,494). Desses pacientes, 39% faziam uso de medicações, sem diferença estatística com os pacientes que não perderam implantes (42,6%) (P=0,776).
A presença de condições e/ou doenças sistêmicas, assim como o uso de medicações não puderam ser associadas ao insucesso dos implantes osseointegrados.
PN0370 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 18

Avaliação da expressão de RANKL e osteoprotegerina em tec osseo após a instalação de implantes com diferentes superfícies em tíbias de coelho
Goulart FOG, Martinez EF

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a expressão da proteína ligante do receptor ativador do fator NF-kB (RANKL) e osteoprotegerina (OPG), no tempo imediato e após 40 dias de inserção de implantes osseointegráveis instalados em tíbia de coelhos. Seis coelhos adultos machos e saudáveis receberam dois tipos de implantes com diferentes tratamentos de superfícies, uma com duplo ataque ácido (Porous®) e outra com duplo ataque ácido incorporado com íons fluoreto (Porous Nano®), ambos comercializados pela empresa Conexão. Implantes foram inseridos em tíbias de coelhos utilizando-se torque e após 40 dias, os animais eutanasiados e biópsias ósseas ao redor dos implantes dentários, removidas e submetidas à análise por imuno-histoquímica para quantificar a expressão de RANKL e OPG. No dia 40 na superfície óssea em contato com implante POROUS foi encontrado 7,73% de células imunomarcadas para RANKL enquanto a superficie NANO apresentou 12,18% de células coradas. A porcentagem de células coradas para OPG no dia 40 na superfície POROUS foi de 12,74% enquanto na superficie POROUS NANO foi encontrado 5,89% de células coradas para OPG. De modo geral, os implantes do grupo POROUS melhor contribuíram para a dinâmica do reparo ósseo.
Não houve influência do tratamento de superfície avaliado no torque de remoção,em ambos os tempos avaliados.A expressão de RANKL foi maior em células ósseas adjacentes à implantes com superfície Porous Nano aós 40 dias de análise.A expressão de OPG foi maior em células ósseas adjacentes à implantes com superfície Porous aós 40 dias de análise.
PN0371 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 18

Resposta de osteoblastos cultivados sobre superfícies de zircônia e titânio modificadas com ácido fluorídrico e expostos ao LPS
Moura-Neto J, Castro-Raucci LMS, Cardoso LM, Pansani TN, Silva-Sousa YTC, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resposta de pré-osteoblastos cultivados sobre superfícies de zircônia (Zr) e titânio (Ti) modificadas com ácido fluorídrico (HF) e então submetidos ao estímulo com lipopolissacarídeos (LPS) de Porphyromonas gingivalis. Inicialmente, discos padronizados de Zr e Ti foram condicionados com HF e as superfícies caracterizadas em MEV. Usando meio de cultura α-MEM suplementado com 10% de soro fetal bovino (SFB), pré-osteoblastos murinos (MC3T3-E1) foram cultivados sobre a superfície dos discos condicionada ou não com HF (Zr, Zr/HF, Ti e Ti/HF). Após 24 horas de incubação, os pré-osteoblastos foram expostos (4 horas) ao LPS adicionado no meio de cultura α-MEM sem SFB. Em seguida, as células foram avaliadas quanto a viabilidade, produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e expressão gênica do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucinas 1β (IL-1β) e 6 (IL-6). Os dados foram avaliados por ANOVA e Tukey (α=0,05). A rugosidade superficial dos discos de Zr e Ti aumentou significativamente após condicionamento com HF (p<0,05). As células expostas ao LPS apresentaram aumento de viabilidade, produção de EROs e expressão de IL-1β e IL-6 (p<0,05). Níveis mais elevados de EROs foram obtidos para Ti, seguido por Ti/HF e Zr/HF. Os menores níveis das citocinas pró-inflamatórias foram observados para Zr (p<0,05).
Concluiu-se que, independente da rugosidade superficial, discos de Ti fazem com que pré-osteoblastos cultivados sobre eles aumentem a resposta oxidativa e expressão de citocinas pró-inflamatórias em comparação a discos de Zr.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/11211-6  |  CNPq  N° 302108/2019-0)
PN0372 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 18

Análise histomorfométrica e microtomográfica da osseointegração de implantes instalados previamente à radioterapia
Reis NTA, Oliveira GJPL, Claudino M, Pitorro TEA, Irie MS, Zanetta Barbosa D, Soares PBF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da radiação ionizante no processo de osseointegração de implantes. Vinte coelhos receberam implante na tíbia esquerda e foram randomizados em dois grupos: não irradiado (grupo controle) e irradiado, que recebeu dose única de 30 Gy, 2 semanas após instalação dos implantes. Quatro semanas após instalação do implante, os animais foram sacrificados e as amostras implante/osso removidas. Análises microtomográfica (volume cortical - CtV, mm3; espessura cortical - CtTh, mm e porosidade - CtPo,%) e histomorfométrica (Contato osso implante - %BIC e área óssea entre as roscas - %BABT) foram realizadas para avaliar processo de osseointegração. Análise de variância ANOVA foi realizada para os valores de Ct.V, Ct.Th e Ct.Po e teste de Mann Whitney para análise de BIC e BABT. O grupo não irradiado apresentou valores significativamente maiores de Ct.V (P <0,022) e menores de Ct.Po (P <0,002) que o grupo irradiado. Não houve diferença em relação aos parâmetros histomorfométricos BIC e BABT para os grupos avaliados.
A instalação de implantes previamente à radioterapia não gerou interferência nos parâmetros histomorfométricos avaliados nesse estudo. O protocolo terapêutico de câncer de cabeça e pescoço mediado pela radioterapia não requer remoção de implantes presentes em áreas cobertas pela radiação.
(Apoio: CAPES  N° 001)