RESUMOS APROVADOS

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 2947 Resumo encontrados. Mostrando de 1901 a 1910


PI0228 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Efeito de coleta da saliva para aplicação em plataforma sustentável de diagnóstico salivar
Taveira EB, Vega MFG, Cunha TM, Martins MM, Caixeta DC, Carneiro MG, Goulart LR, Sabino-Silva R
Instituto de Ciências Biomédicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Parceria público/privada UFU e IMUNOSCAN LTDA com depósito de patente no INPI."

A espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier e reflexão atenuada (ATR-FTIR) apresenta potencial para diagnóstico clínico de doenças orais e sistêmicas sem a utilização de reagentes. Uma das limitações da plataforma ATR-FTIR para saliva é o tempo de formação de biofilme, para isto desenvolvemos um sistema high-throughput sustentável em pastilhas de alumínio (SFTS-A) protegido por patente para diagnóstico clínico. Nosso objetivo foi avaliar se diferentes tipos de coleta de saliva afetam uso clínico do SFTS-A. Para isto, nós avaliamos por meio deste sistema a saliva de 10 pessoas coletadas de forma sequencial aleatorizada por meio de: saliva não-estimulada (Falcon), saliva estimulada com parafilme (Parafilme) e por meio de Salivette (Salivette). Adicionalmente, uma alíquota da saliva não-estimulada também foi inserida no Salivette (Falcon> Salivette) (CEP-UFU). 10µl de saliva foram inseridos no SFTS-A em duplicata sob chapa quente (80ºC). Os espectros ATR-FTIR (4000-400 cm-1, 32 varreduras) foram analisados por ANOVA (p < 0,05).
A análise demonstrou que os espectros de Salivette e Falcon> Salivette registrados apresentaram ruídos excessivos que inviabilizam a análise da amostra. O modo vibracional de glicosilação/carbohidratos em 1049 cm-1 (p < 0,05) de Parafilme apresentou redução em comparação com Falcon. Em conclusão, o sistema high-throughput sustentável acoplado a plataforma ATR-FTIR de diagnóstico salivar é efetiva para análises diagnósticas em coletas de saliva não-estimulada ou saliva estimulada por parafilme.
(Apoio: CAPES  N° #23038.014934/2020-59  |  FAPEMIG  N° #APQ-02872-16  |  CNPq  N° 465669/2014-0)
PI0229 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Avaliaçãoo da eficácia de diferentes anestésicos para realização de anestesias maxilares infiltrativas
Baldi NE, Pedrone LA, Mello PS
ESCOLA SUPERIOR SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de três anestésicos tópicos para punção anestésica na altura do fundo do vestíbulo do canino superior, assim como na região palatina. Foram selecionados 30 voluntários para três sessões de atendimento, cada uma com um dos anestésicos tópicos: benzocaína 20% (BZO), lidocaína 5% (LID) e mistura eutética de lidocaína 2,5% e prilocaína 2,5% (LEP). Após secagem da mucosa, o anestésico tópico foi aplicado e mantido em posição por dois minutos. Em seguida, o excesso do anestésico tópico foi retirado. Foi realizada uma punção a 2 mm do fundo de vestíbulo do canino superior esquerdo, assim como, na região palatina, a 1 cm do colo do dente. A dor à punção foi avaliada por meio de uma escala analógica visual e uma escala numérica de 11 pontos. Também foi avaliada a duração da anestesia tópica com o uso de sonda exploradora, a cada minuto. Para a punção no fundo de vestíbulo, independente da escala de dor utilizada, a BZO apresentou resultados significativamente inferiores em comparação à LEP e à LID, as quais não diferiram entre si. Para a punção na região palatina, independente da escala, a LEP apresentou resultados significativamente superiores em relação à BZO e à LID, as quais não diferiram entre si. Sobre a duração do efeito anestésico tópico, para a punção vestibular, a duração da LEP e LID foi significativamente superior à BZO; na mucosa palatina, não houve diferenças significativas entre os três anestésicos testados.
É possível concluir que a LEP e a LID são boas opções para reduzir a dor do paciente durante a punção da agulha, sendo superiores à BZO.
PI0230 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Quantificação dos flavonóides presentes na borra da própolis vermelha de Alagoas
Santos MLS, Hilário JS, Queiroga DEU, De Carvalho Silva LT, Ferreira SMS, Santos AF, Panjwani CMBRG
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A própolis vermelha é encontrada no nordeste do Brasil. Após a primeira extração da própolis vermelha de Alagoas, o produto de descarte é chamado de borra da própolis vermelha de Alagoas (BPVAL). O objetivo deste trabalho foi quantificar os flavonoides presentes na BPVAL. Para isso, construiu-se uma curva padrão com a quercetina obtendo-se a equação da reta para o cálculo (em%). A solução de quercetina foi preparada para 2mL de etanol. O cloreto de alumínio a 2%, pesou-se em balança analítica 0,8g de cloreto de alumínio que foi solubilizado em 40mL de Etanol. O preparo das soluções da amostra (quercetina) foi realizado em vidro âmbar em triplicata com 2mL de quercetina e 1 mL da solução etanólica de cloreto de alumínio a 2%. A leitura do branco foi realizada com 2mL de etanol e 1mL de cloreto de alumínio a 2%. A amostra da BPVAL foi preparada com etanol (1mg/mL). As reações foram feitas em triplicatas, acrescentou-se 2mL da amostra BPVAL acrescido de 1mL de cloreto de alumínio a 2% em vidro âmbar. As amostras foram mantidas no escuro por 30 minutos, após o tempo, foram lidas em espectofômetro UV-VIS a 420nm. O teor de flavonoides totais foi expresso como mg de EQ (equivalente de quercetina) por g. Com relação aos flavonoides totais, os resultados obtidos foram expressos em miligramas de EQ/g de extrato, observando-se 329,8723 mg EQ/g do extrato da BPVAL.
Os resultados deste trabalho permitem concluir que a BPVAL apresenta flavonoides, o que indica potencial antioxidante e possível reaproveitamento dessa matéria prima na indústria.
(Apoio: CNPq  N° 60030001356/2018  |  FAPEAL - PPG EMPRESA  N° 60030001356/2018)
PI0231 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Extrato de pequi (Caryocar brasiliense Cambess) e luz azul: uma associação promissora
Diniz LA, Diniz IMA, Ferreira LAQ, Caldeira ASP, Ribeiro RB, Ferreira MVL, Braga FC, Benetti F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a atividade antimicrobiana e a citotoxicidade de três soluções à base de extratos de pequi (EP) associadas ou não à luz azul (terapia fotodinâmica/PDT). Para isso, foi feito o cultivo de Streptococcus mutans e queratinócitos humanos (HaCat). Os experimentais foram: Controle; EP10µg/mL; EP30µg/mL; EP90µg/mL; Luz Azul/LA (445nm, 100mW, 2.3W/cm2, spot 0.043cm2, 60s); EP10 + LA (PDT10); EP30 + LA (PDT30); EP90 + LA (PDT90). Foram feitos ensaios de difusão em ágar nos tempos 24 e 48h, viabilidade após 24, 48 e 72h e migração celular depois de 72h. Em 24h, o efeito antibacteriano foi diretamente proporcional aos EP isolados, e a PDT10 a única com diferença superior em relação ao EP10 (p<0,05). A atividade antibacteriana foi evidente para EP30 e 90, e todos os grupos PDT após 48h de cultura (p<0,05). Quanto à citotoxicidade, apenas após 48h a PDT90 causou redução na viabilidade (p<0,05). Após 72h, o efeito citotóxico da PDT30 e do EP90 também passou a ser maior que do grupo controle, ambos se igualando ao grupo PDT90 (p<0,05). Os EP isolados estimularam a migração das HaCat, o que culminou na redução da área da ferida experimental (p<0,05). Qualquer PDT, entretanto, reduziu significativamente essa resposta. A luz isolada não prejudicou a viabilidade, mas comprometeu a migração (p<0,05).
Os extratos isolados em baixas concentrações possuem potencial fitoterápico para reparo tecidual. A associação (PDT) é alternativa promissora para redução de Gram+ com citotoxicidade leve a moderada em células eucariotas.
PI0232 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Atividade antimicrobiana de clorexidina microencapsulada sobre microrganismos da cavidade bucal e orofaringe
Dias BAS, Rodrigues MA, Veríssimo MHG, Sampaio FC, Carvalho MMSG, Linden L, Lins RBE, Brito MCT
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A clorexidina é um antisséptico eficaz contra a colonização por microorganismos na cavidade bucal para pacientes hospitalizados, porém em concentrações mais elevadas ou em uso contínuo, está associada ao aparecimento de efeitos adversos. Para diminuir esses efeitos, foi desenvolvido a microencapsulação da clorexidina com o agente encapsulante maltodextrina formando o composto MC:CLX:MT. O objetivo deste trabalho foi de avaliar e comparar a atividade antimicrobiana in vitro da MC:CLX:MT sobre bactérias e fungos da orofaringe, através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM). Microrganismos Staphylococcus aureus ATCC 15656, Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853, Streptococcus mutans INCQS 00446, Klebsiella pneumoniae ATCC 12883, Streptococcus pneumoniae ATCC 6303, e fungo Candida albicans ATCC 26645, foram inoculados em meio de cultura líquido por 24 horas a 37ºC, seguido de padronização para 0,5 da escala de McFarland. As determinações da CIM e CBM foram realizadas por microdiluição em caldo. O controle negativo foi solução salina e o controle positivo a clorexidina não encapsulada.
Observou-se que a atividade antimicrobiana (CIM) da MC:CLX:MT foi eficaz (≤100 uL) frente aos microrganismos S.pneumoniae, S. mutans, P.aeruginosa e S. aureus..Esses resultados foram confirmados com os valores de CBM próximos à CIM para K.pneumoniae e C.albicans. A clorexidina microencapsulada desse estudo mostrou-se promissora permitindo, portanto, melhor uso clínico desse agente antimicrobiano.
(Apoio: CAPES  N° 314613/2018-8)
PI0233 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

O ensino remoto emergencial durante a pandemia para graduandos de Odontologia
Barros LVF, Campos-Júnior RA, Silva ISN, Ferreira EF, Mania TV, Correia KVD
UNIVERSIDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - VITÓRIA DA CONQUISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa teve como objetivo investigar questões relacionadas ao ensino remoto (ER) emergencial para discentes de Odontologia de uma Instituição de Ensino Superior privada, durante a pandemia. Utilizaram-se questionários estruturados auto aplicáveis online, contendo 24 perguntas fechadas sobre o ER. Participaram da pesquisa 135 estudantes, com predomínio do sexo feminino (68,15%). Para eles, a qualidade da plataforma utilizada foi avaliada como regular (52,59%), assim como sua capacidade de adaptação (45,93%). Foram importantes dificuldades apontadas: falta de interação durante as aulas (80,74%), problemas técnicos (78,52%), ambiente doméstico desfavorável (70,37%), vergonha ou timidez para se comunicar durante as aulas (60,74%) e conciliação dos estudos à rotina doméstica durante a pandemia (55,56%). O maior tempo disponível para estudo em casa não representou uma facilidade (60,74%). As avaliações acadêmicas no ER, por outro lado, foram consideradas mais fáceis (50,37%), e a maioria declarou tê-las encarado de forma séria (88,15%). O ER foi considerado uma importante ferramenta para a continuidade dos estudos durante a pandemia (96,30%), e, apesar das dificuldades elencadas, muitos manifestaram que a modalidade de ensino poderia continuar após a pandemia (64,44%).
Este estudo identificou que o ER, para estudantes de Odontologia, possui fragilidades principalmente quanto à qualidade das plataformas utilizadas e à falta de interação com professores e colegas, por outo lado se mostrou como um instrumento de ensino aceito pelos estudantes.
PI0234 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Qualidade de vida relacionada à saúde, qualidade de sono e sonolência em estudantes de Odontologia de uma Universidade do Sudeste do Brasil
Vitro MM, Ifanger I, Caldeira FID, Carvalho LS, Rodriguez LS, Pigossi SC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS), a qualidade de sono (QS) e o índice de sonolência (IS) em estudantes de Odontologia, de diferentes semestres do curso, de uma universidade do Sudeste do Brasil. Para isso, 55 alunos de Odontologia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) responderam aos questionários: SF-36 (Medical Outcomes Study 36-item Short-From Health Survey), PSQI (Índice de QS de Pittsburgh) e ESS (Escala de Sonolência de Epworth). A relação entre fatores demográficos (FD), desempenho acadêmico (DA), SF-36, PSQI e ESS foi analisada (α=0,05). Os piores parâmetros de QVRS relatados foram observados nos domínios Dor Corporal (DC), Limitação por Aspectos Emocionais (LAE), Limitação por Aspectos Sociais (LAS), Percepção de Saúde (PS) e Vitalidade (V) das seguintes variáveis: Coeficiente de DA (DC [p=0,068]); LAS [p=0,033] e V [p=0,063]); Idade (DC [p=0,039]); Número de reprovações (LAS [p=0,023]), PS [p=0,096] e V [p=0,086]); Sexo (DC [p=0,035], LAE [p=0,036] e V [p=0,011]). Quanto ao índice relativo da QS, discrepâncias nos domínios do PSQI puderam ser observadas quando são relacionadas à FD e ao DA. Não houve diferença estatística quanto ao IS dos universitários de acordo com os valores médios dos domínios da ESS.
Portanto, os questionários SF-36, PSQI e ESS demonstraram ser instrumentos confiáveis para mensurar o impacto da QVRS em estudantes do curso de Odontologia. Além disso, alunos da Faculdade de Odontologia da UNIFAL-MG, em específico, exibiram indicadores ruins sobre a QVRS e índice de QS inadequado.
PI0235 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em estudantes de graduação e pós-graduação em odontologia: um estudo transversal
Almeida RZ, Casarin M, Gomes JMP, Freitas BO, Muniz FWMG
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em estudantes de um curso de odontologia do Sul do país. Realizou-se a coleta de dados por meio de um questionário online, com coleta de dados demográficos, comportamento em geral, desempenho acadêmico e medo e ansiedade frente à pandemia de COVID-19. A Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse foi aplicada, considerando-se apenas o domínio depressão. Análises ajustadas e independentes foram realizadas para os diferentes graus acadêmicos (graduação e pós-graduação) com uso de regressão de Poisson. Sobre a prevalência de depressão moderada, 40,5% dos alunos de graduação (n=134) e 26% (n=20) dos pós-graduandos apresentaram, respectivamente, escores compatíveis com essa classificação. Na análise multivariada final, alunas de graduação apresentaram maior depressão que os do sexo masculino (razão de prevalência [RP]: 2,01; intervalo de confiança de 95%[IC95 %]: 1,36-2,96). Contudo, alunos de graduação que possuíam média escolar ≥7,0 (RP: 0,56; IC95%: 0,41-0,76) e sem exposição ao fumo (RP: 0,54; IC95%: 0,36-0,82) apresentaram menor RP para depressão. Pós-graduandos que reportaram orientação sexual não heterossexual apresentaram uma RP 6,70 (IC95%: (2,21-20,29) maior para depressão em comparação com os heterossexuais. Medo ou ansiedade ao COVID-19 não estiveram associados à depressão (P>0,05).
Concluiu-se que o sexo, o desempenho acadêmico e a exposição ao fumo na graduação, além da orientação sexual dos pós-graduandos, apresentaram relevância na depressão autorrelatada.
PI0236 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Dental adventure: jogo digital como estratégia de promoção de saúde bucal
Rodrigues LM, Castro VQ, Praxedes-Neto RAL, Souza SLX, Menezes JMF, Filho EMB, Silva PGB, Lima RA
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi a construção de um aplicativo com formato de jogo virtual com a finalidade de promover orientação e motivação em saúde bucal infantil. Foi realizado um estudo quantitativo, transversal, analítico. A pesquisa foi aprovada no Comitê de ética (Protocolo 91008518.1.0000.5049). Na fase I foi desenvolvido o jogo, chamado Dental Adventure, nas plataformas IOs e Android, tendo como público alvo crianças entre sete e dez anos. A fase II se deu com a validação do mesmo por experts (especialistas em educação e/ou saúde pública) que responderam um questionário de avaliação para fins de aprimoramento e, para a usabilidade do produto, o system-usability-scale (SUS®). Na fase III o jogo foi utilizado por 101 crianças, sendo aplicado um pré e pós teste sobre conhecimentos em saúde bucal. O teste McNemar foi utilizado para análise dos dados (nível de confiança 95%). O aplicativo obteve escore SUS de 72,90 (boa avaliação). As questões com maior significância estatística foram às relativas à alimentação saudável, sendo o item "comer alimentos saudáveis" o de maior significância (p=0,001), saindo de 21,8% de acertos para 44,6%. Na questão "Quando os dentes devem ser escovados?", os itens "após as principais refeições" e "ao acordar, após as refeições e antes de dormir" tiveram significância (p=0,038 e p=0,015, respectivamente). Sobre a satisfação no uso do jogo, 72 (71,3%) crianças marcaram os seis itens de satisfação máxima.
Conclui-se que o aplicativo desenvolvido pode representar mais uma ferramenta na estratégia de prevenção e controle da cárie dental.
PI0237 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Fatores sociais associados exodontia em municípios brasileiros de grande porte: uma análise multivariada
Paula IS, Ávila NF, Paranhos LR, Bulgareli JV, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi identificar indicadores sociais associados a maior proporção de exodontias em municípios brasileiros de grande porte. Foi realizada uma pesquisa transversal retrospectiva com dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, referentes 324 municípios brasileiros com população acima de cem mil habitantes. Sete indicadores sociais foram selecionados para análise: Índice Gini, cobertura de serviços odontológicos, esgotamento sanitário adequado, Produto Interno Bruto per capta, salário médio, percentual da população ocupada e taxa de escolarização. A variável dependente foi a Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos, dicotomizada pela mediana (5,69%) para identificar municípios com maior ou menor proporção de exodontias. A associação das variáveis foi analisada pelo teste de Mann-Whitney. Em seguida, as variáveis com probabilidade de erro inferior a 20% foram incluídas em um modelo de Regressão Quase-Poisson. As análises foram realizadas no Software Jamovi. Somente a cobertura de serviços odontológicos não apresentou diferença estatisticamente significante na análise bivariada. Na análise multivariada, apenas o Índice Gini e o Percentual da População Ocupada mantiveram-se estatisticamente associadas ao desfecho.
A modelagem estatística realizada reforçou a importância de desigualdade social como um preditivo para um maior nível de exodontias diante dos demais procedimentos odontológicos.