RESUMOS APROVADOS

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 2935 Resumo encontrados. Mostrando de 1901 a 1910


PI0235 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em estudantes de graduação e pós-graduação em odontologia: um estudo transversal
Almeida RZ, Casarin M, Gomes JMP, Freitas BO, Muniz FWMG
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em estudantes de um curso de odontologia do Sul do país. Realizou-se a coleta de dados por meio de um questionário online, com coleta de dados demográficos, comportamento em geral, desempenho acadêmico e medo e ansiedade frente à pandemia de COVID-19. A Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse foi aplicada, considerando-se apenas o domínio depressão. Análises ajustadas e independentes foram realizadas para os diferentes graus acadêmicos (graduação e pós-graduação) com uso de regressão de Poisson. Sobre a prevalência de depressão moderada, 40,5% dos alunos de graduação (n=134) e 26% (n=20) dos pós-graduandos apresentaram, respectivamente, escores compatíveis com essa classificação. Na análise multivariada final, alunas de graduação apresentaram maior depressão que os do sexo masculino (razão de prevalência [RP]: 2,01; intervalo de confiança de 95%[IC95 %]: 1,36-2,96). Contudo, alunos de graduação que possuíam média escolar ≥7,0 (RP: 0,56; IC95%: 0,41-0,76) e sem exposição ao fumo (RP: 0,54; IC95%: 0,36-0,82) apresentaram menor RP para depressão. Pós-graduandos que reportaram orientação sexual não heterossexual apresentaram uma RP 6,70 (IC95%: (2,21-20,29) maior para depressão em comparação com os heterossexuais. Medo ou ansiedade ao COVID-19 não estiveram associados à depressão (P>0,05).
Concluiu-se que o sexo, o desempenho acadêmico e a exposição ao fumo na graduação, além da orientação sexual dos pós-graduandos, apresentaram relevância na depressão autorrelatada.
PI0236 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Dental adventure: jogo digital como estratégia de promoção de saúde bucal
Rodrigues LM, Castro VQ, Praxedes-Neto RAL, Souza SLX, Menezes JMF, Filho EMB, Silva PGB, Lima RA
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi a construção de um aplicativo com formato de jogo virtual com a finalidade de promover orientação e motivação em saúde bucal infantil. Foi realizado um estudo quantitativo, transversal, analítico. A pesquisa foi aprovada no Comitê de ética (Protocolo 91008518.1.0000.5049). Na fase I foi desenvolvido o jogo, chamado Dental Adventure, nas plataformas IOs e Android, tendo como público alvo crianças entre sete e dez anos. A fase II se deu com a validação do mesmo por experts (especialistas em educação e/ou saúde pública) que responderam um questionário de avaliação para fins de aprimoramento e, para a usabilidade do produto, o system-usability-scale (SUS®). Na fase III o jogo foi utilizado por 101 crianças, sendo aplicado um pré e pós teste sobre conhecimentos em saúde bucal. O teste McNemar foi utilizado para análise dos dados (nível de confiança 95%). O aplicativo obteve escore SUS de 72,90 (boa avaliação). As questões com maior significância estatística foram às relativas à alimentação saudável, sendo o item "comer alimentos saudáveis" o de maior significância (p=0,001), saindo de 21,8% de acertos para 44,6%. Na questão "Quando os dentes devem ser escovados?", os itens "após as principais refeições" e "ao acordar, após as refeições e antes de dormir" tiveram significância (p=0,038 e p=0,015, respectivamente). Sobre a satisfação no uso do jogo, 72 (71,3%) crianças marcaram os seis itens de satisfação máxima.
Conclui-se que o aplicativo desenvolvido pode representar mais uma ferramenta na estratégia de prevenção e controle da cárie dental.
PI0237 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Fatores sociais associados exodontia em municípios brasileiros de grande porte: uma análise multivariada
Paula IS, Ávila NF, Paranhos LR, Bulgareli JV, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi identificar indicadores sociais associados a maior proporção de exodontias em municípios brasileiros de grande porte. Foi realizada uma pesquisa transversal retrospectiva com dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, referentes 324 municípios brasileiros com população acima de cem mil habitantes. Sete indicadores sociais foram selecionados para análise: Índice Gini, cobertura de serviços odontológicos, esgotamento sanitário adequado, Produto Interno Bruto per capta, salário médio, percentual da população ocupada e taxa de escolarização. A variável dependente foi a Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos, dicotomizada pela mediana (5,69%) para identificar municípios com maior ou menor proporção de exodontias. A associação das variáveis foi analisada pelo teste de Mann-Whitney. Em seguida, as variáveis com probabilidade de erro inferior a 20% foram incluídas em um modelo de Regressão Quase-Poisson. As análises foram realizadas no Software Jamovi. Somente a cobertura de serviços odontológicos não apresentou diferença estatisticamente significante na análise bivariada. Na análise multivariada, apenas o Índice Gini e o Percentual da População Ocupada mantiveram-se estatisticamente associadas ao desfecho.
A modelagem estatística realizada reforçou a importância de desigualdade social como um preditivo para um maior nível de exodontias diante dos demais procedimentos odontológicos.
PI0238 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Associação entre fatores socioeconômicos e origem do encaminhamento hospitalar de pacientes com câncer bucal
Raymundo MLB, Freire DEWG, Silva RO, Freire AR, Ferreira LF, Araújo ECF, Lucena EHG, Cavalcanti YW
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo buscou verificar se a origem do encaminhamento hospitalar de pacientes com câncer bucal está associada a fatores socioeconômicos. Realizou-se um estudo transversal, a partir dos registros hospitalares de câncer do Instituto Nacional do Câncer (RHC-INCA), considerando as localizações primárias (C00 a C06) diagnosticadas entre 2016 e 2019. Dados sobre sexo, cor da pele (brancos e não brancos), escolaridade (até o fundamental completo; ensino médio; ensino superior incompleto e completo) e origem do encaminhamento (SUS e não SUS) foram analisados por regressão logística múltipla (p<0,05). Em relação ao ano, em 2017, os indivíduos tiveram 27% mais chance de serem encaminhados pelo SUS, se comparado com 2016 (OR=1,27; IC 95%=1,098-1,480); em 2018, os indivíduos tiveram 28% mais chance de serem encaminhados pelo SUS se comparado a 2016 (OR=1,28; IC 95%=1,101-1,490); em 2019 não houve diferença entre a origem do encaminhamento. Com relação ao sexo, homens tiveram 40% mais chance de terem o SUS como origem do encaminhamento (OR=1,40; IC 95%=1,233-1,600). Indivíduos não brancos tiveram 34% mais chance de ter o SUS como origem do encaminhamento (OR=1,34; IC 95%=1,190-1,512). Indivíduos analfabetos ou que cursaram até o ensino fundamental, tiveram 6,38 vezes mais chance de serem encaminhados pelo SUS, do que indivíduos com ensino superior (OR=6,38; IC 95%=5,228-7,796).
Conclui-se que o encaminhamento hospitalar de pacientes com câncer bucal via SUS prioriza indivíduos com vulnerabilidade social, o que pode ser um indicador de equidade.
PI0239 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Depressão e comportamentos suicidas entre estudantes de pós-graduação em Odontologia durante a pandemia de COVID-19
Dias BMF, Teixeira KOM, Lisboa JL, Ferreira RC, Zarzar PMPA, Sampaio AA
Colegiado de Pós-graduação Em Odontologi - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a frequência e os fatores associados aos sintomas de depressão entre estudantes de Programas de pós-graduação stricto sensu em Odontologia durante a pandemia de COVID-19. Estudo transversal realizado com estudantes de universidades públicas e privadas do Brasil entre janeiro e abril de 2021. Os dados foram coletados por meio de questionário online, composto pelos instrumentos Inventário Beck de Depressão, Youth Risk Behavior Survey, e perguntas sobre perfil sociodemográfico, características do curso da pós-graduação e religiosidade. Foi realizada análise descritiva e de regressão logística. Dos 405 estudantes que responderam ao questionário, a depressão moderada/severa foi observada em 29,6% (n = 120), com sentimento de tristeza (OR= 13,2; 6,55-26,8), ideação suicida (OR= 27,8; 3,40-228,0), exaustão no home-office (OR: 12,32; 2,31-65,65) e relato de necessidade de acompanhamento psicológico/psiquiátrico (OR: 3,81; 1,47-9,92) associados a maiores chances de depressão moderada/severa. Estudantes que moravam sozinhos (OR= 0,20; 0,06-0,69), possuíam renda mensal familiar > 2 salários-mínimos (OR= 0,21; 0,07-0,61 / OR= 0,29; 0,09-0,89) e ter > 2 turnos de aulas síncronas (OR= 0,35; 0,13-0,97) apresentaram menores chances.
Em torno de 30% dos estudantes de pós-graduação em odontologia apresentaram sintomas de depressão moderada/severa durante a pandemia. Renda, aspectos psicológicos, comportamentais e atividades acadêmicas foram associadas à ocorrência de depressão.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0240 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Implantação de uma rotina de cuidados em higiene bucal e o tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva
Soares KM, Dias VFL, Carvalho AIS, Araujo NGC, Freire WAS, Ribeiro ILA, Viana-Filho JMC, Almeida LFD
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o efeito de uma rotina de higiene bucal no tempo de internação dos pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), comparando a quantidade de dias de internação antes e após a implantação. Realizou-se um estudo quase-experimental, desempenhado em uma UTI na cidade João Pessoa-PB, Brasil. A amostra foi composta por 126 prontuários de pacientes admitidos entre janeiro de 2004 e dezembro de 2020. Esses prontuários foram alocados com pareamento por sexo e idade, em grupos com e sem rotina de higiene bucal com clorexidina 0,12%, uma vez ao dia, cinco vezes por semana. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, no software IBM SPSS (25.0). A média de idade foi de 55 anos (±18,76) e o sexo masculino foi o mais predominante (51,6%; n=65). As doenças de base mais prevalentes foram as cardiovasculares (40,5%; n=51) e a Hipertensão Arterial foi a comorbidade sistêmica mais encontrada (11,1%; n=14). A identificação de restos radiculares foi a alteração bucal mais presente (19,0%; n=12) e nenhum procedimento odontológico foi registrado nos prontuários, com exceção da higiene bucal. O tempo mediano de internação antes e após a implantação da rotina de higiene bucal foram de 3 e 5 dias, respectivamente. Observou-se um aumento no tempo de internação na UTI após a implementação da rotina de higiene oral com clorexidina 0,12% (OR=2,82; IC95%=1,06-4,87; p=0,033).
Houve aumento no tempo de internação dos pacientes na UTI após implantação da rotina de higiene bucal com clorexidina 0,12%, uma vez ao dia, cinco vezes por semana.
PI0241 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 11

Alfabetismo midiático e perfil de busca de informações sobre saúde na internet
Ceron DF, Collet GO, Fracasso MLC, Ferreira FM, Scheffel DLS, Martins RYT, Santin GC
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência do alfabetismo midiático em saúde no perfil de busca de informações sobre saúde na internet bem como na qualidade de tomada de decisões referentes a saúde. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra não probabilística do tipo bola de neve. Os dados foram coletados entre janeiro e fevereiro de 2021 por meio de um questionário online, elaborado na plataforma Google Forms, encaminhado aos participantes pelos aplicativos de mensagens WhatsApp, Facebook e Instragram. Para isso, foi utilizado o questionário eHealth Literacy Scale (eHeals), além de questões sobre busca a respeito de saúde na internet, questões socioeconômicas e demográficas. 418 voluntários responderam ao questionário. A pontuação média foi 27,85 (±8,13), houve relação estatisticamente significativa entre o escore do questionário eHeals e aqueles que buscam informações na internet sobre sintomas (p<0,001), diagnóstico e tratamento sugerido pelo profissional (p<0,001) e também entre aqueles que buscam as redes sociais do dentista antes de marcar uma consulta (p<0,001). Este estudo demonstrou que pessoas com maior nível de alfabetismo de mídia em saúde foram mais críticas quanto as informações disponíveis na internet, e não deixaram de seguir orientações dos profissionais da saúde devido a alguma informação encontrada online.
Sendo assim, foi possível observar que o alfabetismo de mídia em saúde pode estar associado a decisões e escolhas mais prudentes em relação a saúde, podendo ajudar no auto gerenciamento das condições de saúde.
PI0242 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 11

Fatores associados ao absenteísmo nos Centros de Especialidades Odontológicas no Brasil a partir do PMAQ-CEO
Santos FGA, Galvão ICM, Rodrigues RCS, Martins JPG, Lima KF, Silva RO, Cavalcanti YW, Lucena EHG

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificar os fatores associados ao absenteísmo de usuários em Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) no Brasil. Realizou-se um estudo transversal baseado nos dados do 2º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO). A variável dependente foi o absenteísmo dos usuários nos CEO. As variáveis independentes foram: gestão de lista de espera, confirmação prévia da consulta, forma de marcação de consulta, forma de acesso da demanda, realização de sobreagendamento (overbooking), priorização de pacientes quanto à condição de saúde, de saúde bucal, econômica, idade e necessidade individual do paciente. Os dados foram analisados de forma descritiva e por regressão multivariada de Tweedie (p<0,05). Dos 1042 CEO avaliados no 2º ciclo do PMAQ-CEO, 772 tinham conhecimento do percentual de absenteísmo no serviço. O absenteísmo variou de 0 a 66% (média de 19,12%). A regressão ajustada demostrou que quando a consulta é marcada apenas pelo próprio paciente (B=0,815 [0,708 - 0,937] IC 95%, p=0,004), há aumento do absenteísmo. Por outro lado, a forma de acesso da demanda quando mista, sendo espontânea e referenciada, (B= -9,16[-1,734 - -0,098] IC 95%, p=0,028) e apenas referenciada (B= -9,56[-1,772 - -0,139] IC 95%, p=0,022) resultou na diminuição do absenteísmo.
O absenteísmo nos CEO está associado a forma de marcação de consulta e de acesso ao serviço. Os resultados sugerem que a marcação de consulta não deve depender apenas dos usuários, devendo ser estimulada a demanda referenciada.
PI0243 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 11

Gamificação como estratégia pedagógica no ensino superior: uma revisão integrativa
Araújo LF, Silva DRS, Miranda MAA, Saito MT, Silveira ADS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gamificação do ensino tem se mostrado um importante aliado do processo de aprendizado quando aplicado na forma de metodologia ativa. O objetivo deste trabalho é investigar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, diferentes processos de aplicação da gamificação como método pedagógico no ensino superior. Foi realizada uma busca sistematizada nas bases LILACS, MEDLINE, SciELO e PUBMED, com os termos "game based" AND "graduation" OR "college". Elencaram-se como critérios de inclusão artigos publicados entre janeiro de 2016 e abril de 2021, sem restrição de idioma. Foram excluídos artigos que não apresentassem relação com o tema ou estudos de revisão sistemática. A busca inicial identificou 867 estudos e após a leitura do título, resumo, e do artigo na íntegra, selecionaram-se 8 artigos. Jogos de simulação ou em realidade alternativa (5) foram os mais descritos seguidos por jogos de perguntas e respostas (2), e outros jogos lúdicos (1). Nos estudos analisados, as metodologias ativas baseadas na gamificação são válidas como método complementar no processo de ensino-aprendizagem na graduação.
Contudo, a escassez de trabalhos que atenderam aos critérios de inclusão sugere que o processo de gamificação ainda é utilizado e avaliado de forma incipiente como método pedagógico no ensino superior.
PI0244 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 11

A fronteira internacional exerce influência sobre os indicadores municipais de saúde bucal?
Costa MW, Carli AD, Zárate P, Tagliaferro EPS, Probst LF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar os Indicadores de Saúde Bucal de municípios da região de fronteira internacional com municípios que não fazem fronteira. Estudo observacional do tipo transversal que incluiu dados coletados no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) referentes aos 79 municípios sul-mato-grossenses no período de 2016-2019. Para análise, os municípios foram divididos entre municípios fronteiriços, da faixa de fronteira e não-fronteiriços e os indicadores de atrição, da relação restauração e extração, de ênfase em ações coletivas, da relação 1ª consulta e urgência e da cobertura da equipe de saúde bucal foram comparados por meio do teste não-paramétrico (Kruskal-Wallis), adotando-se 5% como nível de significância (Bioestat 5.3). A análise evidenciou que não houve diferença entre os indicadores, com exceção do indicador da relação restauração e extração, para o qual os municípios fronteiriços apresentaram piores resultados em comparação aos municípios não-fronteiriços (p<0,05).
O indicador da relação entre restaurações e exodontias expressa a orientação das ações para a reabilitação ou para a mutilação. A diferença encontrada pode indicar um importante dinamismo nas áreas de fronteira e procura por atendimento de estrangeiros nas Unidades de Saúde brasileiras, quadro reforçado pela presença de sistemas de saúde assimétricos. Apesar dos estrangeiros conseguirem atendimento nas Unidades, eles não são contemplados pelas ações de promoção e prevenção à saúde, pois não são usuários permanentes do território assistido.