RESUMOS APROVADOS

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 2947 Resumo encontrados. Mostrando de 1931 a 1940


PI0260 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Achados imagenológicos sugestivos de comprometimento endodôntico em radiografias panorâmicas de pessoas idosas
Medeiros JJS, Oliveira PT, Lima KC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e fatores relacionados a achados imagenológicos de radiografias panorâmicas relacionados à presença de comprometimento endodôntico em idosos. Estudo do tipo individuado e transversal. Foram avaliadas 846 radiografias panorâmicas digitais de idosos dentados com 60 anos ou mais pertencentes ao serviço de Imagenologia Odontológica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no período de janeiro 2013 a dezembro de 2019. Os dados produzidos foram analisados através da análise descritiva e bivariada (teste do qui-quadrado, exato de Fisher ou t de Student) para um nível de significância de 5%. Dos 152 (18%) pacientes e destes, 191 (1,44%) dentes, apresentaram achados radiográficos presuntivos de comprometimento endodôntico. A maioria das imagens foram de pacientes do sexo feminino (56,6%) e a média de idade foi de 66,62 anos. A presença de imagem radiolúcida sugestiva de cárie envolvendo a polpa coronária (99,5%) foi o achado mais prevalente. Os dentes mais afetados foram os pré-molares inferiores (25,7%). Observou-se uma relação entre comprometimento endodôntico e o sexo masculino, número de elementos dentários, número de pares em oclusão e número de molares.
Concluiu-se que os achados imaginológicos indicativos de comprometimento endodôntico apresentam uma elevada prevalência em idosos e as radiografias panorâmicas representam uma ferramenta importante na identificação desses fatores e podem ser empregadas como exame de inicial de triagem para verificação da necessidade de tratamento endodôntico.
PI0261 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Impacto da Pandemia da COVID-19 nas consultas odontológicas da Atenção Básica no Brasil: Um estudo ecológico
Melo LF, Gondim RS, Vieira EWR, Rocha NB
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o impacto da pandemia da COVID-19 nas consultas odontológicas realizadas na Atenção Básica no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, com dados secundários do Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica no SUS. Foram gerados consolidados mensais referentes às consultas odontológicas nas 27 unidades federativas nos períodos de março a dezembro de: 2018/2019 (antes da pandemia) e 2020 (durante a pandemia). Foram obtidos dados descritivos e diferenças de médias para cada estado entre períodos e comparados pelo teste U de Mann-Whitney (α<0,05), utilizando o programa SPSS. Foram analisadas 62333125 consultas odontológicas, sendo 85,5% de 2018/2019. A média mensal era de 12330,5 consultas odontológicas antes da pandemia e durante de 4196,9, com redução significativa de 66% (p≤0,01). O primeiro trimestre pós-pandemia (abril a junho) teve maior redução (86%). Todos estados nesse período tiveram uma redução significativa em relação a 2018/2019, com maior queda em Santa Catarina (94,6%), Tocantins (93,5%) e Pernambuco (92,8%). No último trimestre (outubro a dezembro), os estados com melhor recuperação foram Acre e Roraima, e a menor retomada foi nos estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, que ainda tiveram redução significativa.
A pandemia causou impacto negativo em relação às consultas odontológicas realizadas na Atenção Básica no país. Apesar do progresso no decorrer dos meses durante a pandemia, a oferta de consultas ainda está distante de ser restabelecida e esta privação pode gerar danos para saúde bucal da população.
PI0262 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Análise descritiva da percepção e satisfação dos usuários dos Centros de Especialidades Odontológicas da Paraíba em 2018
Andrade RA, Muniz-Filho JM, Ferreira MAS, Ramalho AKBM, Padilha WWN
Clínica e Odontologia Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se descrever a avaliação dos usuários sobre os CEO da PB em 2018. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e documental. De 82 (86,3%) CEO participantes do 2º ciclo do PMAQ-CEO, em 2018, foram analisadas as entrevistas de 10 usuários/CEO, compondo uma amostra de 820. Utilizou-se para análise questões de percepção de qualidade (30) e satisfação (11) de dados de livre acesso do Módulo III da Avaliação Externa do 2º ciclo do PMAQ-CEO. As questões consideradas de satisfação requeriam atribuição subjetiva de valor pelo usuário, fator este ausente nas de percepção. As opções de resposta receberam pontuação crescente conforme maior qualidade, foram consolidadas por usuário e CEO e o resultado foi distribuído em categorias hierarquizadas (Muito boa; Boa; Regular; Ruim e Muito Ruim) para percepção e satisfação. A análise foi descritiva, de frequência simples, estratificada pelas macrorregiões de saúde (M1, M2, M3) e tipo de CEO (1, 2, 3). A percepção foi "Muito boa" em 15 (18,3%) dos CEO, "Boa" em 66 (80,5%) e "Regular" em 1 (1,2%). Para as macrorregiões, as percepções foram "Boa" na M1 (85,2%) e M2 (89,7%). A M3 classificou-se "Muito boa" em 9 (34,6%). Quanto ao tipo de CEO, as percepções classificaram-se como "Muito boa" em 13 (21,6%) do CEO 1. Nos CEO 2 e 3 foi considerada "Boa" em 14 (87,5%) e 6 (100%). A satisfação foi "Muito boa" em 81 (98,8%) dos CEO e 1 (1,2%) CEO tipo 1 da M1 obteve o conceito "Bom".
Os CEO da PB receberam avaliação positiva em percepção e satisfação. Observou-se diferença de categorização entre percepção e satisfação, provavelmente por viés de gratidão.
(Apoio: CNPq)
PI0264 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 12

Há associação entre estresse no trabalho e disfunção temporomandibular? Uma revisão sistemática
Aguilar DR, Aranha RLB, Drada JAM, Sohn W, Martins-Pfeifer CC, Martins RC, Abreu MHNG
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a associação entre estresse no trabalho e disfunção temporomandibular (DTM) em trabalhadores adultos remunerados. Uma revisão sistemática da literatura foi desenvolvida após registro no Prospero (CRD42020186274). Uma busca eletrônica foi realizada nas bases de dados Pubmed, Scopus, Web of Science, Embase e LILACS. Realizou-se buscas manuais nas referências dos artigos incluídos e na literatura cinzenta. Não houve restrições quanto ao idioma ou período de publicação. Os critérios de inclusão envolveram estudos observacionais com trabalhadores remunerados de qualquer profissão, de ambos os sexos, acima de 18 anos, avaliando a associação entre o estresse ocupacional e diagnóstico ou sinais e sintomas de DTM. A qualidade metodológica foi avaliada por meio das ferramentas Joanna Briggs. O nível de evidência foi avaliado por meio da ferramenta Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Foram identificados doze estudos, sendo que destes, 50% relataram associação positiva entre estresse e diagnóstico de DTM. Por outro lado, ruídos na articulação temporomandibular e o estresse no trabalho estavam associados apenas em uma amostra de músicos. Houve apenas quatro estudos que utilizaram ferramentas validadas para estresse e DTM, sendo que destes dois relataram associação. No entanto, o número reduzido de artigos elegíveis e as limitações metodológicas resultaram em evidências muito baixas.
Pode-se concluir, pelos dados disponíveis, que a associação entre estresse e DTM é inconclusiva.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303772/2019-0)
PI0265 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Condições de saúde bucal de pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica acompanhados em um centro de referência
Dourado JC, Lima KC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar condições de saúde bucal dos pacientes portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica, acompanhados num centro de referência. Trata-se de um estudo descritivo e analítico, de caráter transversal, tendo o paciente com ELA como unidade de análise. Foram examinados 40 pacientes que são acompanhados no ambulatório do Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal-RN. A coleta de dados foi composta por uma análise dos prontuários, questionário de higiene bucal e exame epidemiológico bucal (condição de cárie dentária, periodontal e presença de alteração em tecidos moles) e então, realizou-se análise descritiva da amostra. Houve predominância do sexo masculino (55%), idade média de 58 anos, prevalência do fenótipo espinhal A maioria dos pacientes possuía a escala funcional revisada (ALSFRS) menor que 39 (62,1%), sendo a média da escala de 30 pontos. Mais da metade da amostra escova os dentes menos de 3x por dia e 75% não utilizam o fio dental. A média CPO-d foi de 18 dentes. Em relação às condições periodontais (CPI e PIP), os piores escores encontrado foi de cálculo dentário (57,5%) e de perda de inserção foi de 0-3mm (75%). Não houve relação do fenótipo clínico e/ou estado funcional da ELA com a experiência de cárie e condições periodontais.
Conclui-se que os indivíduos com ELA apresentam alterações na condição de saúde bucal, mas que não possuíram associação com estado funcional e/ou fenótipo clínico da doença.
PI0266 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Condições bucais autorrelatadas e fatores associados em adultos do Distrito Ferraria, Campo Largo, PR, Brasil
Oliveira EC, Oliveira VM, Koch LFA, Caldarelli PG, Cunha BM, Gabardo MCL
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram caracterizadas as condições de saúde bucal e fatores associados em uma população de com participação de 373 indivíduos, com 18 anos ou mais, de ambos os gêneros. Um questionário com 89 perguntas foi autoaplicado e contemplava variáveis sociodemográficas, de hábitos, comportamentos, moradia e segurança, e condições de saúde bucal. Dos participantes, 73,2% eram mulheres, das quais 57,1% eram chefes de família, com média de idade de 48,9 anos. Brancos compuseram 44% da amostra. Quanto à escolaridade 42,6% tinham 12 anos ou mais de estudo. A condição bucal autorrelatada foi "boa" para 41%. A extração ou perda dentária foi relatada por 78% dos pesquisados, com maior perda na arcada dentária inferior. Dos que afirmaram usar "dentadura" ou "chapa" (33%), 17% correspondiam à arcada superior, e a maior necessidade foi percebida para ambas as arcadas (13%). A autopercepção necessidade de tratamento para cárie dentária (33%) foi superior aos problemas gengivais (14%). Em relação à dor de dente, 84% indicaram ter tido um episódio algum momento da vida, e para 56,4% isso ocorreu nos últimos 12 meses. Para 60% não houve recebimento de orientação acerca de prevenção ou saúde bucal nos últimos 12 meses.
A população estudada apresentou problemas bucais relevantes que podem estar associados a um contexto menos favorável, portanto são necessárias estratégias voltadas para a melhoria da condição de vida dos sujeitos que resultem em impactos positivos também na saúde bucal.
PI0267 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Nível de ansiedade e depressão e problemas relacionados ao uso de álcool em funcionários de uma universidade pública
Silva IG, Silva MB, Ávalos YRB, Belila NM, Garbin CAS, Martins RJ
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi estimar a prevalência de ansiedade e depressão e identificar problemas relacionados ao uso de álcool; além de verificar a existência de associação entre esses fatores e variáveis sociodemográficas e laborais de docentes e funcionários técnico-administrativos das Faculdades de Odontologia (FO) e Medicina Veterinária (FMV) de Araçatuba-UNESP. Para isso, foi analisado o banco de dados no período de janeiro de 2013 a outubro de 2019, referente aos questionários aplicados anualmente durante o exame periódico dos funcionários e docentes das instituições. Constituem-se na Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), no Teste de Identificação de problemas relacionados ao uso de álcool (AUDIT) e no Questionário de auto relato (SRQ), para rastreamento de Transtornos Mentais Comuns (TMC). No período analisado, foram realizados 2971 exames periódicos, sendo que 19,2% tinham alguma alteração. Desses, 75,4% apresentavam alteração no questionário HADS ansiedade, 44,6% no HADS depressão, 14,2% no AUDIT e 54,8% no SRQ. A média de idade foi de 52,23 anos (dp=8,62). A maioria das pessoas que possuíam alteração no exame psíquico era do sexo feminino (57,3%), servidores técnico-administrativos (64,3%) e da FO (67,3%). Observou-se associação entre TMC e problemas relacionados ao uso de álcool com variáveis sociodemográficas.
Conclui-se que a prevalência de TMC e problemas relacionados ao uso de álcool na população estudada é relativamente baixa. Apesar disso, existe associação entre esses fatores e variáveis sociodemográficas e laborais.
PI0268 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

O Brasil e a tuberculose em uma década
Targino MLM, Menezes IL, Figueirêdo-Júnior EC, Marinho SA
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi demonstrar o panorama da tuberculose no Brasil em uma década. Para isso, foi realizado um estudo ecológico retrospectivo, por meio de uma coleta de dados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), analisados por meio de estatística descritiva. Foi verificado que, entre os anos de 2010 e 2019, houve 880.045 casos de tuberculose notificados no Brasil, com maior prevalência de notificação de homens, jovens, pardos, com baixa escolaridade. A região Sudeste foi a que mais realizou notificações no Brasil, principalmente através dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O estado brasileiro que menos notificou casos de tuberculose foi Roraima, na região Norte, a que menos realizou notificações dentre as demais regiões brasileiras. O diagnóstico da forma pulmonar da doença foi o mais prevalente, sendo a confirmação realizada predominantemente por meio da baciloscopia do escarro. A manifestação bucal da tuberculose, uma forma extrapulmonar da doença, estava incluída na classificação 'outros' da tuberculose extrapulmonar e essa classificação ocorreu em apenas 1,72% dos casos. A forma da doença extrapulmonar mais comum foi a pleural. A maioria dos casos notificados de tuberculose evoluiu para a cura.
Apesar de compulsória, as notificações dos casos de tuberculose ainda apresentam grandes deficiências, com muitas variáveis epidemiológicas relevantes não preenchidas, acarretando em prejuízos para a implementação de políticas públicas eficazes no combate a essa doença.
PI0269 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Disponibilidade de instrumentais, procedimentos e referência em periodontia na Atenção Primária: comparação entre regiões brasileiras
Freitas EAS, Marques FR, Monteiro MF, Baldani MH, Silva-Junior MF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar a expansão da disponibilidade de instrumentais, procedimentos e referência em periodontia na Atenção Primária à Saúde e comparar as regiões brasileiras. O estudo de série histórica foi realizado com dados secundários extraídos do Módulo II do 1º Ciclo (2012) e V e VI do 2º (2014) e 3º ciclo (2018) da avaliação externa do Programa Nacional do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Houve comparação das proporções (%) das Equipes de Saúde Bucal (ESB) entre os instrumentais, procedimentos e referência em periodontia e as regiões brasileiras pelo teste Qui-quadrado, com uso do Teste Z ajustado pelo método Bonferroni, e entre os anos, pelo teste Q de Cochran (p<0,05). Houve expansão na disponibilidade de sonda e cureta periodontal, pedra de afiar e jato de bicarbonato no Brasil e em todas as regiões brasileiras entre 2014 e 2018(p<0,001), e redução na disponibilidade do ultrassom odontológico no Brasil, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (p<0,05). A raspagem, alisamento e polimento supragengival foi o procedimento periodontal mais realizado no Brasil, com aumento por ano (p<0,001) e em todas as regiões brasileiras (p<0,001). A referência especializada em Periodontia aumentou de 54,6% (2012) para 81,8% (2018) no Brasil (p<0,001) e em todas as regiões brasileiras (p<0,001).
Apesar da expansão de instrumentais, procedimentos e referência em periodontia para as ESB no Brasil, as disparidades regionais permaneceram, com melhores resultados nas regiões Sul e Sudeste, expansão mais acentuada no Nordeste e menos na região Norte.
PI0270 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Tendência de internações por câncer de boca após Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica e Lei 13230: estudo ecológico
Homem IS, Figueiredo DR
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Descrever a tendência de internação e gasto por câncer (CA) bucal antes e após avaliação do Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB/2014) e Lei 13230/15 e analisar se a frequência de atividades de detecção precoce do CA de boca das Equipes de Saúde Bucal dos Municípios de Santa Catarina (SC) impactou no número de internações após 2014. Estudo ecológico, segundo Sistema de Informação Hospitalar do SUS, com Municípios de SC, entre 2009 e 2020. Variáveis exploratórias: número de internações por Ca de boca, média de dias de internação, valor médio de gasto, estratificadas em 2009-2014 (antes) e 2015-2020 (após). Frequência de atividades de detecção precoce (PMAQ-AB) categorizadas em 1x/ano, 2x, 3x e todo mês. Teste de Wilcoxon pareado para análise antes e após. Teste de Friedman para diferenças entre frequências de atividades de detecção precoce e média de internações após, p<0,05. Foram selecionados 35 Municípios. A média de gasto antes foi R$ 1.697,50 e após, R$ 2,142,94 (p=0,004). Redução significativa da média do número de internações antes e após, respectivamente, 160,6 e 127,3 e da média de dias de internação, 6,6 e 4,9 (p<0,001). Cinco Municípios (14%) relataram frequência mensal de atividades de detecção precoce, sem diferenças significativas entre frequências de detecção anuais, semestrais e mensais e média de internação após 2014.
Os resultados obtidos indicam redução na média de internações e sugerem que a frequência de atividades de detecção precoce do Ca de boca relatadas pela atenção básica não impactou na média de internações dos Municípios.