RESUMOS APROVADOS

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 2947 Resumo encontrados. Mostrando de 1961 a 1970


PI0291 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Própolis verde em sistema mucoadesivo para o tratamento da doença periodontal experimental. Análise tomográfica em molares de ratos
Caproni IR, Santos AFL, Oliveira JB, Quilla DMC, Gaspari PDM, Rosalen PL, Franchin M, Mariano RC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a atividade de uma formulação mucoadesiva, contendo própolis verde (SisGen Cadastro nº AFDE9B6), encapsulada em nanoestrutura, no tratamento da doença periodontal experimental em ratos (CEUA/Unifal-MG nº 0012/2020). A formulação foi testada topicamente no tratamento de periodontite induzida por ligadura metálica (Danfeng et al., 2020) e a reabsorção óssea do molar de ratos analisada através de tomografia computadorizada de feixes cônicos. Ligaduras no molar foram mantidas por 10 dias e, após retiradas, iniciou-se o tratamento tópico com a formulação 1x/dia por 5 dias. Os dados foram estatisticamente analisados em ANOVA e teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Após 10 dias de colocação da ligadura e confirmado o aumento significativo de perda óssea periodontal, as médias de perda óssea após o tratamento da doença periodontal no grupo controle (soro fisiológico), clorexidina e formulação mucoadesiva foram, respectivamente, de 0,6639, 0,3106 e 0,2822mm com diferenças estatisticamente significantes (p=0,0107). O tratamento com a formulação mucoadesiva reduziu 57,5% da perda óssea dos molares com periodontite em relação ao soro fisiológico e de forma semelhante à redução de 53,21% mostrada com a aplicação da clorexidina 0,12%.
A perda óssea mensurada mostrou efetividade da formulação mucoadesiva com própolis verde no tratamento e controle da doença periodontal experimental e promissor aspecto coadjuvante ao tratamento profissional mecânico da doença periodontal.
(Apoio: CNPq  N° 117881/2020-1)
PI0292 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Impacto da terapia periodontal sobre a força de preensão manual em indivíduos sedentários ou praticantes de exercício físico
Ferro RM, Guarenghi GG, Valenga HM, Gomes NA, Steffens JP
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudos recentes demonstram uma associação inversamente proporcional entre perda dental e força de preensão manual (FPM). Paralelamente, a periodontite tem sido apontada como um fator limitador na performance de atletas. Os objetivos deste estudo piloto foram: verificar o impacto da terapia periodontal sobre a FPM em indivíduos sedentários (SED) ou praticantes de exercício físico (EF) com periodontite; e avaliar a associação entre parâmetros clínicos periodontais e FPM. Dezessete pacientes com periodontite e SED foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: os do grupo EF (n=8) realizaram exercícios com duração total de 7 minutos, três vezes na semana, por 45 dias antes do início do estudo; os do grupo SED (n=9) não. O exame clínico periodontal, antes e após 45 dias do tratamento periodontal, registrou profundidade de sondagem, nível clínico de inserção e sangramento à sondagem (SS). Após cada exame, um dinamômetro foi utilizado para mensurar a FPM. Não houve diferença estatisticamente significativa para os valores de FPM antes e após terapia periodontal (teste t pareado; p>0,05) nem tampouco entre os grupos (teste t; p>0,05). Foi observada associação estatisticamente significativa apenas para a porcentagem de sítios com SS ao início do estudo e a variação de FPM (r2=0,28; p=0,03).
Concluiu-se que 1) a terapia periodontal não melhora a FPM, após 45 dias, em indivíduos adultos com periodontite, sejam sedentários ou praticantes de EF; e 2) uma maior carga inflamatória inicial, refletida pelo SS, está associada a uma pior evolução de FPM após tratamento periodontal.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 001)
PI0293 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Avaliação do efeito do xarope de milho rico em frutose sobre a reabsorção óssea alveolar em ratos com doença periodontal espontânea
Silva EBS, Melo HVF, Corrêa CC, Lima-Neto LG, Ribeiro CCC, Branco-de-Almeida LS
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a influência da ingestão do xarope de milho rico em frutose (HFCS) sobre a reabsorção óssea alveolar em ratos com doença periodontal (DP) espontânea. Ratos Wistar (peso inicial: 150 g) foram divididos em 2 grupos: 1) Grupo controle: animais que receberam ração balanceada e água; e 2) Grupo HFCS: animais que receberam ração balanceada + HFCS 30%. As bebidas foram disponibilizadas em bebedouro (24 horas diárias) durante 9 semanas. O peso e o consumo de bebida/ração foram avaliados semanalmente. Após o período experimental e eutanásia dos animais, as hemimandíbulas direitas foram coletadas e preparadas para avaliação da reabsorção óssea alveolar pelo método morfométrico. A reabsorção óssea foi avaliada pela mensuração da distância entre a junção cemento-esmalte e a crista óssea alveolar nos molares. Os dados foram analisados utilizando-se teste t de Student, com nível de significância de 5%. Os animais do grupo HFCS consumiram menos bebida e menos ração em comparação aos animais do grupo controle (p<0,05), sem diferenças quanto ao peso dos animais entre os grupos (p>0,05). Não houve diferenças estatísticas significativas em relação à perda óssea alveolar entre os grupos (p>0,05).
Concluiu-se que o consumo de HFCS por 9 semanas não influenciou a reabsorção óssea alveolar em ratos com doença periodontal espontânea quando avaliada pelo método morfométrico, sugerindo-se novas avaliações com métodos adicionais.
(Apoio: FAPs - FAPEMA Universal  N° 01256-19)
PI0294 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Efeito da laserterapia em baixa intensidade com luz vermelha e infravermelha sobre o reparo periodontal em animais normo- e hiperglicêmicos
Jorge GS, Oliveira VXR, Oliveira GJPL
Foufu - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da Laserterapia em baixa intensidade (LLLT) com comprimento de onda de luz infra-vermelho e vermelho no reparo periodontal em ratos normo- e hiperglicêmicos. Trinta e dois ratos foram randomicamente distribuídos em 4 grupos (n=8) cada de acordo com a condição sistêmica e o tipo de tratamento aplicado: CTR-N: Animais normoglicêmicos sem LLLT; IRL/RL-N: Animais normoglicêmicos tratados por LLLT; CTR-H: Animais hiperglicêmicos sem LLLT; IRL/RL-H: Animais hiperglicêmicos tratados por LLLT. A periodontite foi induzida por meio da instalação de uma ligadura ao redor do segundo molar superior que foi mantida em posição por 7 dias. A aplicação da LLLT ocorreu no dia da remoção da ligadura e os animais foram eutanasiados após 7 dias desses tratamentos. Foram avaliados por meio da análise microtomográfica a distancia da junção cemento esmalte ao topo da crista óssea (JCE-CO), o volume ósseo ao redor do segundo molar superior (BV/TV%) e a microestrutura do tecido ósseo (Espessura, espaço e número de trabéculas - Tb.Th; Tb.Sp e Tb.N). Os animais do grupo CTR H apresentaram maiores valores de JCE-CO (p<0.05), menores valores de BV/TV% (p<0.05), menor quantidade de Tb.N (p<0.05), e maior Tb.Sp (p<0.05) que todos os outros grupos. Além disso, os animais do grupo CTR H apresentaram menor Tb.Th que o grupo IRL/RL-H (p<0.05).
Os animais hiperglicêmicos apresentaram maior destruição dos tecidos periodontais. Porém, a aplicação da LLLT com luz vermelha e infra-vermelha equalizou o reparo periodontal e a estrutura óssea entre animais normo- e hiperglicêmicos.
(Apoio: CNPq - pibic  N° 159046/2020-3)
PI0295 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária de pacientes com doenças autoimunes atendidos no Hospital Universitário da UFPB
Souto PTP, Nogueira LP, Fernandes RP, Amorim LS, Lucena EHG, Freire EAM, Aquino SG
Dcos - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou avaliar o impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) de pacientes com doenças reumáticas autoimunes atendidos no Hospital Universitário (HU) da UFPB. Trata-se de uma pesquisa observacional, na qual entrevistou-se 165 pacientes portadores de Lúpus Eritematoso, Esclerose Sistêmica e Artrite Reumatóide atendidos no ambulatório HU/UFPB, no período de Janeiro a Março de 2021. A variável dependente foi o OIDP dicotomizada em sem impacto e com algum impacto. As variáveis independentes foram: faixa etária, sexo, raça/cor, renda familiar, nível de escolaridade, município de residência (capital ou não) e necessidade de tratamento. Os dados foram analisados de forma descritiva e por meio de regressão logística binária. Estimou-se medidas de razão de chance (OR) e intervalo de confiança 95%. Dos pacientes entrevistados, 52,1% tinham Lúpus Eritematoso, 32,1% Artrite Reumatoide e 15,8% Esclerose Sistêmica. O impacto mais prevalente em todos os grupos foi a dificuldade para comer. O modelo ajustado mostrou que os pacientes com idade entre 18 e 39 anos tiveram 18 vezes mais chance de ter algum impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OR=18,521; IC95%:3,403-100,801) e os que relataram a necessidade de tratamento dentário tiveram 11 vezes mais chance (OR=11,684; IC95%:3,685-37,048).
As condições de saúde bucal impactam negativamente sobre a vida diária dos pacientes com doenças reumáticas autoimunes atendidos no Hospital Universitário (HU) da UFPB, em especial entre os mais jovens que necessitam de tratamento odontológico.
(Apoio: CAPES  |  CAPES)
PI0296 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 9

Efeito da administração local e sistêmica da atorvastatina no reparo ósseo de defeitos críticos em calvária de ratos
Baccaro GC, Delanora LA, Miranda FV, Ribeiro NP, Rios BR, Barbosa S, Magro Filho O, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetiva comparar o efeito da Atorvastatina, aplicada de maneira local e sistêmica, em defeitos críticos de calotas de ratos. 36 ratos adultos foram divididos de forma aleatória em 3 grupos: o grupo aplicação de membrana de colágeno com água destilada (GAD); o grupo aplicação sistêmica de Atorvastatina (GAS) e o grupo de aplicação local de Atorvastatina (GAL). Cada grupo foi avaliado por meio da histometria, mensuração do defeito residual, área de osso neoformado (AON), área de membrana e tecido mole, contagem de células e imunoistoquímica, nos períodos de 14 e 28 dias. Os dados evidenciaram a redução do defeito residual para GAS quando comparada ao GAL (p=0,024) e ao GAD (p=0,033), o GAS revelou diminuição de número de osteócitos em comparação ao GAD (p=0,026), e em comparação com GAL (p=0,020). Os osteoblastos não apresentaram diferença entre os grupos (p>0,05) e a quantidade de fibroblastos foi maior somente para o GAL de 14 para 28 dias (p=0,019). Aos 28 dias, tanto para GAL quanto GAS, a quantidade de células inflamatórias foi maior comparada ao GAD (p<0,05). A marcação de imunoistoquímica para CD31 não apresentou alteração, e OCN nos osteoblastos mostrou maior imunomarcação aos 14 dias, em comparação aos 28 dias, somente para o GAS (p=0,026; Holm-Sidak), OCN na marcação da matriz extra celular mostrou aumento da imunomarcação aos 14 dias, quando comparado aos 28 dias no GAL e GAS (p=0,041; Holm-Sidak).
Logo, a Atorvastatina promoveu efeito positivo na osteogênese e sugere-se que a mesma não exerça função anti-inflamatória.
PI0297 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 9

Avaliação in vitro da atividade metabólica de biofilme multiespécie em implantes dentários tratados com óleo ozonizado
Macabú JF, Souza AA, Gonçalves FJS, Castro dos Santos N, Bueno-Silva B, Feres M, Stabili MRG, Zuza EP
Formação Específica - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a descontaminação in vitro do óleo ozonizado em biofilme subgengival multiespécie formado na superfície de implantes dentários. Foram utilizados 12 implantes de titânio cônicos com hexágono interno, com superfície tratada com jateamento e ataque ácido alternados, com plataforma de 4,0 mm de diâmetro × 5,0 mm de comprimento (Implacil De Bortoli), que foram divididos em três grupos: G1: aplicação de óleo de girassol ozonizado com índice de peróxido entre 510 - 625 meq/kg (n=4); G2: controle positivo, descontaminação com solução de gluconato de clorexidina 0,12% (n=4) e, G3: controle negativo, sem descontaminação, mantidos em solução salina (n=4). O biofilme foi formado por 6 dias e os implantes passaram pelos procedimentos de descontaminação durante 10 minutos (grupos G1 e G2) e G3 foi tratado com solução salina. No dia seguinte, a atividade metabólica do biofilme foi avaliada por meio de reação colorimétrica. A análise estatística foi realizada por ANOVA seguida do post-hoc de Tukey. Os resultados mostraram que a redução de 10,54% da atividade metabólica promovida pelo tratamento com G1 não foi estatisticamente significante em relação ao grupo controle negativo G3 (p≥0,05), enquanto G2 reduziu 48,59%, sendo estatisticamente significante em relação a G3 (p ≤ 0,001) e em relação a G1 (p ≤ 0,05).
Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que o óleo de girassol ozonizado não apresentou atividade antimicrobiana sobre o biofilme multiespécie in vitro formado em implantes dentários.
(Apoio: IMPLACIL DE BORTOLI - MATERIAL ODONTOLOGICO S.A.  N° Empresa  |  Edital FOPESQ   N° 2020  |  CNPq  N° IC200128)
PI0298 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 9

Efeitos dos diferentes thresholds na acurácia de análises lineares e volumétricas de biópsias de osso nativo e enxertado
Bernardino SS, Lima JR, Pereira LSG, Marcantonio-Junior E, Pignaton TB, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo investigou a acurácia da microtomografia para avaliar de forma linear e volumétrica áreas de osso nativo e enxertada de biópsias de seios maxilares enxertados com osso bovino desproteinizado (OBD) e sua correlação com a análise histométrica. Foram coletadas ao todo 111 biópsias dos seios maxilares previamente enxertados de 19 pacientes. Foi correlacionado as análises lineares em área de osso nativo e enxertado das análises microtomográfica e histométrica. Em relação a análise volumétrica, foram feitas variações nos thresholds (Escala de cinza) entre 90-250, reduzindo-se o ponto do limite superior até o intervalo de 90-150. Foi verificado na análise microtomográfica o comprimento linear do osso nativo e do osso enxertado foi de 2.44 ± 0.91 mm e de 3.63 ± 1.66 mm, respectivamente, enquanto que na análise histométrica, o comprimento de osso nativo foi de 2.48 ± 1.50 mm e de osso enxertado foi de 3.13 ± 1.45 mm (r = 0.57 em osso nativo e r = 0.74 em área enxertada). Na análise histométrica foi verificado uma porcentagem de osso de 45.91 ± 11.69 % na área de osso nativo, e de 49.57 ± 5.59 % de osso e biomaterial em área enxertada. O volume total de tecidos mineralizados que mais se aproximou dos valores da análise histométrica foram de 43.75 ± 15.39 % na área de osso nativo (Threshold: 90-240-r =0.50) e de 51.68 ± 8.42 % em área enxertada (Threshold: 90-180 - r = -0.028).
A análise microtomográfica apresentou boa acurácia na análise linear em ambas as porções das biópsias. Entretanto, a análise volumétrica apresentou boa acurácia apenas em osso nativo.
(Apoio: CAPES  N° PIBITI/CAPES)
PI0299 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 9

Avaliação do potencial osteocondutor de um biomaterial cerâmico bifásico a base de hidroxiapatita e beta-tricálcico fosfato
França OMA, de Jesus LK, Hadad H, Rodrigues LGS, Santos AFP, Bernardes MA, Carvalho PSP, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o potencial osteocondutor de um biomaterial cerâmico bifásico a base de hidroxiapatita e beta-tricálcico fosfato, em defeitos de tamanho crítico em calvárias de ratos. Para tal, foi realizado um defeito de 7mm de diâmetro na calvária de 36 ratos Wistar. Os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tratamento empregado no defeito: GC: preenchido por coágulo, GM: recoberto por membrana Techgraft, Baumer® e GGP: preenchido com biomaterial GenPhos XP, Baumer® e recoberta por membrana Techgraft, Baumer®. Realizou-se a eutanásia em 30 e 60 dias pós-operatórios. As calvárias foram coletadas e levadas ao processamento laboratorial para obtenção de cortes desmineralizados corados em hematoxilina e eosina para posterior análise histológica qualitativa descritiva e histomorfométrica, por meio do software ImageJ®. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística, considerando p<0,05. Para análise histológica qualitativa descritiva aos 30 dias, GGP apresentou neoformação óssea junto as partículas do biomaterial na região central do defeito ósseo e aos 60 dias apresentou neoformação óssea junto às porosidades do biomaterial. As análises histomorfométricas demostraram bons resultados de área óssea neoformada (AON) para GGP, tanto aos 30 dias (29,36%) como aos 60 dias (57,56%), contudo observou-se diferença estatística apenas quando comparado a GC (p<0,05) em ambos os períodos.
Conclui-se que GGP apresentou propriedades osteocondutoras e permitiu maior neoformação óssea principalmente no período final do estudo.
PI0300 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 9

Influência do biovidro funcionalizado com teriparatida 10% na osteogênese e na biomecânica do tecido ósseo
Silva LAS, Araújo JCR, Campos TMB, Thim GP, Lisboa Filho PN, Okamoto R, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi avaliar a influência do biovidro funcionalizado com o fármaco teriparatida na diferenciação e atividade celular, bem como na biomecânica do tecido ósseo. Após sua produção, metade do biovidro 45S5 foi funcionalizado com o fármaco teriparatida a 10% (BGT) por meio da rota sonoquímica, enquanto a outra metade foi submetida a rota sonoquímica utilizando água destilada (BG). A seguir, BGT e BG foram plaqueados com células mesenquimais obtidas de fêmures de ratas osteopênicas e diferenciadas em osteoblastos para avaliação da viabilidade celular, atividade metabólica e fosfatase alcalina (ALP), formação de nódulos de mineralização (NM), além da análise da morfologia celular. O grupo controle (GC) foi o fundo da placa. Posteriormente, estes materiais foram inseridos em tíbias de ratas osteopênicas e o reparo ósseo no defeito crítico foi avaliado pelo teste de três pontos. Os resultados exibiram maiores valores de viabilidade celular em BG e maior atividade metabólica em BGT, porém estes resultados não exibiram diferença estatística com GC (p>0,05). A ALP foi maior no GC (p<0,05), porém BG mostrou maior quantidade de nódulos de mineralização (p<0,05). Os resultados in vivo demonstraram que os defeitos preenchidos com BGT exibiram maior força máxima, sendo observada diferença estatística (p<0,05).
Concluiu-se o biovidro 45S5 funcionalizado com fármaco teriparatida pode ser uma alternativa para o tratamento de reparo ósseo em ossos osteoporóticos, devido aos adequados resultados in vitro e aumento nas características biomecânicas in vivo.