Ausência de dados registrados em prontuários clínicos de procedimentos restauradores: um estudo retrospectivo
Souza-Oliveira AC, Paschoal MAB, Martins-Pfeifer CC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a frequência de dados ausentes ou não preenchidos em fichas clínicas de crianças atendidas na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (FAOUFMG). Este estudo retrospectivo incluiu as fichas clínicas de crianças de 3 a 12 anos atendidas na FAOUFMG dos últimos 10 anos, com pelo menos um dente restaurado. Coleta foi realizada por um examinador treinado para a coleta de dados (CAAE #12457519.5.0000.5149). Os dados coletados foram tabulados no IBM SPSS Statistics 26, e realizada análise descritiva das variáveis. Oitenta e sete fichas foram analisadas, três excluídas e 84 fichas de crianças incluídas: 52,4% do sexo masculino, com idade média 6,8 anos (DP: 1.66). Destas, identificou-se 101 exames de rotina realizados em um intervalo de no mínimo 6 meses. Houve um grande percentual de exames de rotina ausentes: >40% do odontograma, 49,5% do índice de sangramento gengival (ISG), 42,6% do índice de placa visível (IPV) e 82,2% de diários dietéticos. Quarenta e sete crianças realizaram tratamento restaurador, resultando num total 144 procedimentos restauradores, sendo que destes, 9% não identificavam o material restaurador, a marca do material (59,7%), o tipo de isolamento usado (45,1%), uso de capeamento pulpar (77,1%). O percentual de dados ausentes foi alto, mostrando que informações importantes não são registradas como dados dos procedimentos restauradores e dos exames de rotina. (Apoio: CNPq N° 146797/2020-5 | PIBIC)PI0105 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Senso de Coerência materno no período puerpério imediato: associação com fatores socioeconômicos e de saúde
Silva VMM, Bendo CB, Cruz PV, Occhi-Alexandre IGP, Martins-Pfeifer CC, Paiva SM, Pordeus IA
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O Senso de Coerência é a maneira como os indivíduos lidam com as situações adversas da vida. Esse estudo têm o objetivo de verificar a associação do Senso de Coerência materno no período puerpério imediato com fatores socioeconômicos e de saúde. Estudo transversal realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais com 182 mães de recém-nascidos. A escala Senso de Coerência (SOC-13) foi auto aplicada às mães. As variáveis relacionadas aos fatores socioeconômicos e de saúde foram obtidas através de prontuários médicos e questionário respondido pelas mães. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE #65057617.7.0000.5149). Regressão de Poisson com variância robusta foi usada para análise multivariada dos dados (p<0,05). Mães de classe socioeconômica mais alta tiveram 1,05 vezes maior Senso de Coerência (95%IC:1,01-1,09) do que aquelas que pertenciam a classe socioeconômica mais baixa. Faixas etárias mais altas (RP:1,09; 95%IC: 1,02-1,16), presença de parceiro fixo (RP:1,07; 95%IC: 1,01-1,14), ausência de traumas ou complicações durante o parto (RP:1,14; 95%IC: 1,05-1,24) e instruções de higiene bucal para o recém-nascido recebidas durante o pré-natal (RP:1,05; 95%IC: 1,0-1,09) foram associados a um melhor senso de coerência materno. Conclui-se que mães de classe socioeconômica mais alta, maior faixa etária, com parceiro fixo, com ausência de traumas ou complicações durante o parto e orientadas quanto a higiene bucal do filho apresentam maior capacidade de lidar com as situações adversas no período puerpério imediato. (Apoio: PIBIC/CNPq/PRPq/UFMG N° edital 03/2020 UFMG | CAPES | FAPEMIG)PI0106 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
O relato de uso de antibiótico na primeira infância tem associação com a presença de hipomineralização molar-incisivo?
Góes G, Botelho FM, Brancher GP, Cardoso M, Bolan M, Evangelista ME, Santana CM
Odt - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Determinar se o relato do uso de antibiótico na primeira infância está associado com a presença de HMI. Estudo transversal realizado com crianças de 8-10 anos de idade matriculadas em escolas públicas de Florianópolis (Brasil) as quais foram examinadas por quatro examinadores calibrados (K>0,07). Os exames foram individuais em local reservado e o diagnóstico da HMI baseado na classificação da Academia Européia de Odontopediatria (EAPD). Os dados relativos aos fatores etiológicos, coletados através de entrevista aos responsáveis, foram os relacionados ao uso de antibiótico na gestação, problemas médicos na gravidez, necessidade de incubadora, gravidez gemelar e administração de antibiótico e problemas médicos entre 0 a 4 anos de idade da criança. 1050 crianças foram examinadas e a prevalência de HMI foi de 9,71%. Das crianças avaliadas, 39,3% utilizaram antibiótico até os 4 anos, e destas, 12,1% apresentaram HMI. O uso de antibiótico até os 4 anos de idade demostrou associação (p=0,0466) e aumentou a frequência de HMI em 48,3%. As demais variáveis investigadas não apresentaram associação estatisticamente significante com a HMI. Houve associação do relato de uso de antibiótico nos primeiros 4 anos de vida da criança com a presença da HMI.PI0107 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Automedicação para dor de dente em crianças: estudo transversal
Baldacci LG, Tavares MG, Toledo LOA, Lia EN
Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A automedicação sintomática da dor odontogênica em crianças levanta preocupações devido à vulnerabilidade a efeitos adversos e sobredosagem. O objetivo desse estudo foi caracterizar a automedicação para problemas bucais em crianças. Aplicou-se um questionário a pais e responsáveis por crianças sob atendimento odontológico em clínicas de ensino de duas instituições do Distrito Federal. O questionário foi composto por 12 questões sobre indicação, via de administração, dosagem e conhecimento sobre segurança referente ao uso de medicamentos. As frequências absolutas e relativas das variáveis categóricas foram calculadas por meio da estatística descritiva. Os dados quantitativos foram apresentados como média e desvio padrão. O teste do chi-quadrado foi utilizado para medir a associação entre as variáveis estudadas e a automedicação. Cento e cinco participantes foram entrevistados entre agosto de 2019 a novembro de 2020. A idade média dos participantes foi 37(±9) anos, a maioria foram mães das crianças (78%), e usuários do serviço público de saúde (94,2%). A renda familiar média foi de 1,88 salários mínimos e o nível educacional mais prevalente foi o ensino médio completo(40%). A despeito do alto grau de conhecimento acerca da segurança do uso de medicamentos em crianças pelos entrevistados, a automedicação foi praticada em 50% dessas, em função de dor de dente, justificada pela dificuldade de acesso ao tratamento. A prática da automedicação foi associada à odontalgia, ao uso contínuo de medicamentos e a hábitos familiares de automedicação. (Apoio: FAPs - Fapdf N° 00193.00002054/2018-91)PI0108 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Qual presente a criança escolhe após exodontia de molar decíduo? Estudo transversal aninhado a ensaio clínico randomizado
Oliveira EV, Massignan C, Santos PS, Santana CM, Cardoso M, Bolan M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar os fatores que influenciam na escolha do prêmio (neutro ou associado a um adjetivo - coragem/bom comportamento) após a exodontia de molar decíduo. Trata-se de um estudo transversal aninhado à um ensaio clínico randomizado com 77 crianças (4 a 10 anos). Independentemente do comportamento durante a exodontia todas puderam escolher entre adesivo (neutro), diploma de coragem e medalha de bom comportamento. O comportamento, a ansiedade e a dor das crianças foram avaliados com as escalas de Venham's Behavior Rating Scale (VBRS), Facial Image Scale (FIS) e Faces Pain Scale - Revised (FPS-R) respectivamente. Os responsáveis responderam qual presente achavam que a criança escolheria e um questionário socioeconômico. Análise descritiva e regressão logística multinomial ajustada foram usadas na análise dos dados (p<0,05). As crianças escolheram medalha (60; 77,9%) seguida de diploma (9; 11,7%) e adesivo (8; 10,4%). Metade dos responsáveis não acertou qual presente a criança escolheria (39; 50,6%). A cada ano a mais da criança, maior a chance de escolher diploma de coragem em relação ao adesivo (OR 3,16; IC: 1,12-8,92; p=0,02). Ser filho único diminuiu 94% a chance de escolher medalha de bom comportamento sobre adesivo em relação a ser filho mais novo (OR 0,06; IC: 0,00-0,72; p=0,02). As varáveis de ajuste foram sexo e dor autorreferida durante o uso do fórceps (p<0,20). Concluiu-se que a maioria das crianças escolheu medalha de bom comportamento. A idade da criança e a ordem de nascimento influenciam na escolha do prêmio. (Apoio: CAPES N° 001)PI0109 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Prevalência de alterações dentárias de número e forma em crianças e adolescentes atendidos em 2019 na Clínica Infantil da FOUERJ
Vale EM, Vieira JCM, Letieri AS, Santos APP, Alexandria A, Campos V, Lenzi MM, Marsillac MWS
Odontologia Preventiva e Comunitária - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As alterações dentárias de número e de forma podem ocorrer devido a distúrbios na odontogênese. O objetivo desse estudo retrospectivo foi avaliar a prevalência das alterações dentárias de número e de forma registradas nos prontuários de crianças e adolescentes, entre 6 e 15 anos de idade, atendidos no período de março a dezembro de 2019 no Núcleo de Procedimentos Odontológicos Infanto-juvenil (NPOIJ) da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FOUERJ). Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto (nº 1.675.731). Os dados dos prontuários foram coletados e tabulados no editor de planilhas Microsoft Excel 16.0 e analisados descritivamente no programa SPSS 22.0. A amostra foi composta por 221 prontuários de pacientes com média de idade 9,3 (±1,7) onde 109 eram de pacientes do sexo masculino (49,3 %) e 112 do feminino (50,7 %). Foram encontrados registros de alteração de forma e/ou número em 19 prontuários (8,6%), dos quais 3 (15,8%) registraram essas duas alterações simultaneamente. A alteração de número mais prevalente foi a hipodontia (n= 6, 27,3%), enquanto dentre as alterações de forma foram os dentes conoides e as cúspides acessórias, ambas com 13,6% (n=3). Conclui-se que a prevalência das alterações de número e forma na amostra analisada foi relativamente baixa. Apesar disso, destaca-se a importância da sua identificação, uma vez que essas alterações podem afetar o bem-estar do paciente esteticamente e/ou levar a repercussões funcionais nas arcadas dentárias.PI0110 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Provável bruxismo do sono impacta na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pré-escolares?
Sousa MEM, Pereira LF, Lima LRS, Lima MDM, Moura MS, Moura LFAD, Lopes TSP, Lima CCB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar o impacto o provável bruxismo do sono (PBS) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pré-escolares. Participaram deste estudo transversal, de base populacional, 862 pré-escolares de cinco anos de idade matriculados em pré-escolas públicas e privadas de Teresina - PI e seus pais/responsáveis. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários, respondidos pelos pais/responsáveis, sobre condições sociodemográficas e de saúde e a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) e exame clínico das crianças. O diagnóstico do PBS foi baseado na presença de desgastes dentários associado ou não ao relato de ranger dos dentes pelos pais/responsáveis. Como variáveis de confundimento para QVRSB, foram avaliadas experiência de cárie dentária (índice ceod) e maloclusão (Foster e Hamilton). Foram realizadas análise descritiva e regressão de Poisson (p<0,05). O PBS não impactou na QVRSB na seção da criança e escore total do ECOHIS (p>0,05) Na análise bivariada na seção da família, o PBS foi associado com pior QVRSB (p=0,014). Na análise multivariada final, crianças de pré-escola pública com experiência de cárie apresentaram pior QVRSB (p<0,05). Após remover a variável cárie dentária, a presença de PBS aumentou a probabilidade de impacto negativo na QVRSB na seção da família (RT = 1,41; IC 95% = 1,06 - 1,89). Concluiu-se que PBS nos pré-escolares impactou negativamente na QVRSB de suas famílias, mas a presença de cárie dentária neutralizou este impacto. (Apoio: CNPq N° 129956/2020-1 | UFPI)PI0111 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Administração Sistêmica de Probiótico promove Resultados Microscópicos Promissores na Gênese e Progressão de Lesões Periapicais em Ratos
Reis TPC, Araujo LDC, Furlaneto FAC, Messora MR, Nelson-Filho P, Salvador SLS, Silva LAB, Segato RAB
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do probiótico Bifidobacterium animalis subsp. Lactis (B. lactis) HN019 consumido na água na formação e desenvolvimento de lesões periapicais induzidas em ratos. Os animais foram divididos nos grupos: I: sem probiótico, com abertura coronária sem lesão periapical - 3 dias; II: com probiótico; com abertura coronária, sem lesão - 3 dias; III: sem probiótico; com lesão periapical - 7, 21, 42 dias; IV: com probiótico, com lesão periapical - 7, 21, 42 dias. Foram utilizados 3ml de probiótico em 400ml de água, na proporção de 2,7x109ufc/mL. As lesões periapicais foram induzidas e após os períodos experimentais, os animais foram eutanasiados. As lâminas obtidas foram coradas em hematoxilina e eosina para descrição do tecido pulpar e região periapical; além de analisadas por histoenzimologia para marcação de osteoclastos, imunohistoquímica para identificar marcadores de osteoclastogênese e análise microbiológica por meio da técnica de Brown & Brenn. Os dados foram analisados com o auxílio dos softwares R, versão 4.0, SAS 9.4 e o Graph Pad Prism 5 (nível de significância de 5%). Os grupos que receberam o B. Lactis apresentaram infiltrado inflamatório mais leve, menos alterações no ligamento periodontal e menor escore quanto a presença de bactérias, sem diferença no número de osteoclastos. Na imunohistoquímica, destaca-se a ausência de marcação de RANK-L no grupo probiótico aos 42, diferente do grupo III. Assim, pode-se concluir que os grupos que ingeriram o probiótico apresentaram uma melhor condição microscópica. (Apoio: FAPESP N° 2019/10169-9)PI0112 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Utilização dos serviços de saúde bucal por crianças de 1 a 3 anos de idade: um estudo transversal
Gonçalves IC, Ramos-Jorge ML, Mourão PS, Ramos-Jorge J, Fernandes IB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar os fatores associados à utilização dos serviços de saúde bucal por crianças de 1 a 3 anos de idade. Esse estudo transversal foi realizado na cidade de Diamantina, Minas Gerais, com uma amostra de 308 crianças com idade de 1 a 3 anos e seus pais/cuidadores. Essas crianças foram selecionadas aleatoriamente dentre aquelas registradas nas Unidades Básicas de Saúde da cidade. Os pais/cuidadores responderam a um questionário que abordava aspectos sociodemográficos e econômicos da família e hábitos da criança. Um examinador treinado e calibrado realizou a avaliação clínica das crianças para a presença de cárie dentária utilizando os critérios do International Caries Detection and Assessment System (ICDAS). A análise estatística foi realizada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 22.0 e incluiu a descrição de frequência das variáveis e regressão hierárquica de Poisson. Das crianças incluídas 39,6% já tinham ido ao dentista pelo menos uma vez na vida. Crianças inseridas em famílias mais numerosas (RP=0,80; IC95%= 0,67-0,95; p=0,015) e que apresentavam cárie dentária óbvia (Códigos 3-6 ICDAS) (RP=0,76; IC95%= 0,61-0,94; p=0,013) apresentaram menor prevalência de ida ao dentista. O número de dependentes da renda familiar e presença de cárie dentária estão associados à utilização dos serviços de saúde bucal por crianças de 1 a 3 anos de idade. (Apoio: CAPES N° 001)PI0113 - Painel Iniciante
Área:
4 - Ortodontia
Características estruturais da mandíbula na maloclusão esquelética de Classe III
Silva RF, Vilela LT, De Souza MMG, Bolognese AM
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Com características fenotípicas variadas, a maloclusão esquelética de Classe III possui forte componente genético e etiologia multifatorial. Regiões estruturais da mandíbula podem ser mais propensas às alterações e justificar o perfil observado em um sujeito afetado. Foi analisado o envolvimento da mandíbula na configuração dessa maloclusão e avaliadas as características fenotípicas em Radiografias Cefalométricas Laterais (RCL) e Radiografias Póstero-Anteriores (RPA). Utilizou-se amostras de RCL de 83 indivíduos afetados pela maloclusão de Classe III e amostras de RPA de 70 indivíduos afetados. No grupo controle RCL e RPA de 20 indivíduos com oclusão excelente foram estudadas. A distribuição assimétrica das amostras para medidas lineares e angulares foi determinada por teste estatístico de Shapiro-Wilk. Teste U de Mann Whitney realizou comparação intergrupo e entre gêneros, além da realização do teste de Coeficiente de Correlação de Pearson. Achados evidenciaram envolvimento de características estruturais, como comprimento do corpo mandibular, altura do ramo, da sínfise mandibular e dos processos alveolares, distância intercondilar e intergoníaca, além do comprimento total do osso mandibular. A localização espacial da mandíbula em relação à maxila e à base do crânio, mostrou forte influência na configuração deste distúrbio craniofacial, pela protrusão da mandíbula, característica inegável da participação desse osso na maloclusão esquelética de Classe III.