RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2953 Resumo encontrados. Mostrando de 1771 a 1780


PI0094 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Prevalência de alterações de esmalte dentário em prontuários de crianças e adolescentes atendidos em 2019 na Clínica Infantil da FOUERJ
Vieira JCM, Soares CF, Athayde GS, Barja-Fidalgo F, Fidalgo TKS, Lenzi MM, Marsillac MWS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Distúrbios, locais e sistêmicos, podem levar a alterações na deposição da matriz (hipoplasia) e/ou na mineralização (opacidades) do esmalte dentário. O objetivo desse estudo retrospectivo foi determinar a prevalência de alterações de esmalte dentário registradas nos prontuários de crianças e adolescentes, entre 6 e 15 anos de idade, atendidos no período de março a dezembro de 2019 no Núcleo de Procedimentos Odontológicos Infanto-juvenil (NPOIJ) da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FOUERJ). Esse estudo foi aprovado pelo do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto, nº 1.675.731. Os dados dos prontuários foram coletados e tabulados no editor de planilhas Microsoft Excel 16.0 e analisados no programa SPSS 22.0. A amostra foi composta por 221 prontuários de pacientes com média de idade de 9,3 (±1,7) onde 109 pacientes eram do sexo masculino (49,3 %) e 112 do feminino (50,7 %). Dos 221 prontuários 79 (35,7%) registraram o total de 91 (100%) alterações de esmalte dentário do tipo: opacidade difusa (n=47, 51,7%), opacidade demarcada (n=38, 41,7%) e hipoplasia (n=6, 6,6%). Dentre os 79 (100%) prontuários, 12 (9,5%) registraram duas dessas alterações simultaneamente sendo essas: HMI e fluorose (n=9, 75,1%); HMD e fluorose (n=1, 8,3%); opacidade demarcada por trauma e fluorose (n=1, 8,3%); HMI e hipoplasia (n=1, 8,3%).
No NPOIJ a prevalência encontrada foi de 35,7%, destacando-se a importância do diagnóstico diferencial para um correto manejo clínico, de acordo com a necessidade do paciente.
PI0095 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Cárie na primeira infância, fatores socioeconômicos e higiene bucal em pré-escolares de Ribeirão das Neves
Lana DS, Martins LP, Bittencourt JM, Paiva SM, Bendo CB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência da cárie na primeira infância (CPI) e analisar a associação entre CPI, fatores socioeconômicos e fatores relacionados a higiene bucal de pré-escolares. Foi realizado um estudo transversal representativo, com 533 pares de pais/pré-escolares, de 4 a 6 anos de idade, de escolas públicas e privadas de Ribeirão das Neves, Minas Gerais. Os pré-escolares foram examinados por duas examinadoras calibradas para avaliação da CPI, por meio do International Caries Detection and Assessment System (ICDAS), sob luz artificial e com espelho clínico esterilizado. Os pais/responsáveis responderam um questionário com questões sobre fatores socioeconômicos e sobre a higiene bucal de seus filhos. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE-86759218.0.0000.5149). Foram realizadas análises descritivas e bivariadas através dos testes Qui-quadrado e Linear por Linear. A prevalência da CPI foi de 76,9%, sendo que a maioria apresentou CPI em estágio extenso (33,0%). A presença de CPI em estágio extenso mostrou-se associada à escola pública (p=0,002) e à renda mensal familiar menor que 2 salários mínimos (p=0,020). Entretanto, não houve associação estatisticamente significativa entre CPI e fatores relacionados a higiene bucal dos pré-escolares (p>0,05).
Conclui-se que aproximadamente três quartos dos pré-escolares apresentavam CPI. A presença de CPI em estágio extenso se encontrava associada à escola pública e menor renda mensal familiar.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
PI0096 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Impacto das maloclusões na qualidade de vida de pré-escolares utilizando o questionário Peds
Coqueiro LJS, Moura MS, Moura LFAD, Lima CCB, Aquino SR, Silva GVM, Lopes TSP, Lima MDM
Dpco - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Maloclusões são prevalentes na dentição decídua e ocasionam distúrbios na mastigação, fonação e estética. O presente estudo teve por objetivo avaliar o impacto das maloclusões na qualidade de vida de pré-escolares de acordo com auto relato e percepção dos pais. Foi realizado estudo transversal representativo dos pré-escolares de 5 anos de idade de Teresina, Piauí, Brasil. Foram incluídos 566 crianças e seus responsáveis que responderam ao questionário Pediatric Quality of Life InventoryTM. Foi realizado exame clínico para diagnosticar experiência de cárie dentária, defeitos de esmalte e maloclusão por meio dos índices ceo-d, DDE modificado e critérios de Foster e Hamilton, respectivamente. Análise descritiva e Regressão de Poisson foram realizadas (p < 0.05). A prevalência de maloclusão foi de 51,2%. De acordo com os responsáveis, sobressaliência topo a topo teve impacto negativo no domínio de capacidade física e aspecto social (RP: 1,11; IC95%: 1,02-1,20 e RP: 1,11; IC95%: 1,03-1,19, respectivamente). De acordo com as crianças, mordida cruzada posterior teve impacto negativo no escore geral (RP: 1,43; IC95%: 1,03-1,97) e aspecto de saúde bucal (RP: 1,08; IC95%: 1,04-1,13); e sobremordida reduzida, no aspecto emocional (RP: 1,10; IC95%: 1,01-1,18) e de saúde bucal (RP: 1,08; IC95%: 1,01-1,16).
Maloclusões impactaram negativamente na qualidade de vida de pré-escolares no relato dos pais e das crianças.
(Apoio: CNPq  N° 139617/2020-5)
PI0097 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Influência de bráquetes ortodônticos em escaneamentos in-vivo e ex-vivo
Mendes FA, Vargas EOA, Vargas DOA, Coqueiro RS, Nojima MCG, Nojima LI, Sant´Anna EF, Pithon MM
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar se a presença de bráquetes ortodônticos influencia na fidelidade de modelos digitais gerados a partir de escaneamentos in-vivo e ex-vivo de pacientes ortodônticos. Dezoito pacientes ortodônticos com bráquetes colados na dentição permanente foram submetidos a escaneamento intraoral completo da arcada com scanner CEREC Omnicam® (Sirona). Moldagens de alginato do arco de cada paciente foram realizadas e modelos de gesso foram confeccionados e digitalizados com o mesmo scanner. As distâncias intermolar, intercanino e larguras mesiodistal dos incisivos foram medidas nos dois modelos digitais e no gesso. Foi utilizada a análise de variância (ANOVA) ou teste de Friedman, sendo as diferenças entre os pares verificadas pelo teste de Bonferroni ou teste de Wilcoxon, respectivamente. Ambos os modelos digitais foram sobrepostos usando registro baseado em superfície. O menor coeficiente de concordância de Lin foi de 0,960 (IC 95% = 0,900-0,984), clinicamente adequado. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os três tipos de medidas do modelo, exceto para o incisivo lateral esquerdo inferior, (modelos digitais in-vivo apresentaram ∆médio de 0,05 mm). A sobreposição dos modelos digitais revelou diferença mínima de 0,12 mm (± 0,03).
Os modelos in-vivo são clinicamente comparáveis ​​e apresentam menos distorções que os modelos de gesso e as medidas em modelos in-vivo e ex- vivo são excelentes em termos de veracidade e precisão e podem ser utilizadas clinicamente.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0098 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Quais materiais obturadores são mais utilizados no tratamento endodôntico de dentes decíduos?
Santos JL, Bussadori SK, Santos EM, Moriyama CM
Pós Graduação - UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Apesar de existirem diversos materiais disponíveis, a literatura científica ainda não apresenta um consenso de qual o melhor material obturador no tratamento endodôntico de dentes decíduos. Por meio de um questionário eletrônico, 51 cirurgiões responderam sobre custo efetividade, vantagens e desvantagens dos seguintes materiais: Pasta Guedes-Pinto (PGP), Feapex (FPX), Hidróxido de Cálcio (HC), Óxido de Zinco e Eugenol (OZE), CTZ e MTA. Como resultados 49% dos participantes possuíam idade entre 20 e 29 anos, 86,3% do sexo feminino, 54,9% solteiros, 49% possuíam entre 0 a 5 anos de formados, 81,6% estudaram no ensino privado e 59,2% eram odontopediatras. Para 60,8% o procedimento endodôntico é realizado 1 vez a cada 3 semanas; 72,5% indicaram que a necrose pulpar é ocorrência mais comum, e a PGP foi o material mais utilizado (52,9%). Como critério de escolha, 70,6% optaram pela efetividade do material. Como vantagens 21,7% (HC) e 30,6% (FPX) escolheram estes materiais pela facilidade no uso. Já 64,6% empregam a PGP pela boa capacidade antimicrobiana; Como desvantagens, 28,6% relataram a rápida reabsorção do HC; 35,4% dificuldade de encontrar os materiais o uso da PGP; 14,3% preenchimento inadequado dos canais radiculares do OZE; 34,7% custo elevado da FPX e 65,3% nunca utilizaram a CTZ.
A Pasta Guedes-Pinto mostrou ser o material preenchedor mais utilizado visto as vantagens apresentadas como a boa capacidade antimicrobiana, contudo a dificuldade em achar os componentes para a sua manipulação apresentou-se como uma desvantagem.
PI0099 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Cárie na primeira infância e presença de ansiedade/medo odontológico do pré-escolar
Lourdes-Ribeiro ML, Bittencourt JM, Martins LP, Paiva SM, Bendo CB
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a ansiedade/medo odontológico em pré-escolares e cárie na primeira infância (CPI). Foi realizado um estudo transversal representativo, com 533 pré-escolares (4-6 anos), de escolas públicas e privadas de Ribeirão das Neves, Minas Gerais. Os pré-escolares foram examinados por duas examinadoras calibradas para o diagnóstico da CPI, utilizando o índice International Caries Detection and Assessment System (ICDAS) e esta variável foi utilizada de forma quantitativa. Os pais/responsáveis responderam à pergunta "Seu filho fica ansioso ou com medo quando vai ao dentista?" e também a um questionário socioeconômico. Idade e renda familiar foram coletadas como variáveis de confusão. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 86759218.0.0000.5149). Análises estatísticas bivariadas e multivariadas foram realizadas utilizando a regressão de Poisson com variância robusta (p<0,05). A média da idade dos pré-escolares foi de 4,78 (DP=0,669), e a média da CPI foi de 4,48 (DP=4,181). A análise multivariada, ajustada por renda familiar e idade, mostrou que pré-escolares com ansiedade/medo odontológico apresentam 1,31 vezes mais dentes com lesões cariosas comparado com pré-escolares que não possuíam ansiedade/medo odontológico (95%IC:1,04-1,65).
Conclui-se que pré-escolares com ansiedade/medo odontológico possuem 30% mais dentes cariados na primeira infância se comparado com aqueles que não tem estes sentimentos negativos em relação ao tratamento odontológico.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
PI0100 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Cárie grave na infância: prevalência e fatores de risco em pré-escolares de 18 a 36 meses de idade em São Luís - MA
Rocha GS, Macêdo RFC, Jardim MS, Silva JA, Nunes FRS, Costa JF, Barros LC, Costa EL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetivou relacionar a ocorrência de cárie grave da infância com fatores nutricionais e comportamentais em pré-escolares. Foram incluídas 111 crianças de 18 a 36 meses levadas a atendimento odontológico em 42 Unidades Saúde da Família em São Luís - MA, entre junho de 2011 e julho de 2012. A condição bucal foi mensurada através do índice CEO-d, IPV/ISG. Os dados socioeconômicos, nutricionais e comportamentais foram coletados através de questionário aplicado aos responsáveis. A definição do Grupo Cárie foi CEO-d≥1. Na estatística, utilizou-se os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Modelos de regressão de Poisson e a medida razão da taxa de incidência (RTI) foram utilizadas para a análise multivariada, adotando um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. 55% das crianças eram livres de cárie e 45% tinham a doença. No Grupo Cárie, 76% possuíam lesões de mancha branca, 70% tinham o hábito de comer guloseimas entre as refeições (p=0,04) e a frequência de ingestão de sacarose foi considerada alta (3x/dia). Evidenciou-se associação entre comportamento da mãe e saúde bucal dos filhos (p=0,02). Após análise multivariada, idade (RTI=1,05; IC95%=1,03-1,07; p<0,001) e consumo de guloseimas (RTI=1,46; IC95%=1,11-1,92; p=0,006) apresentaram associação com incremento da ocorrência de lesões de cárie.
A frequente exposição aos açúcares na forma de guloseimas entre as refeições, a falta de orientação das mães sobre os cuidados de higiene bucal e o aumento da idade foram fatores determinantes para a ocorrência da cárie grave da infância.
PI0101 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 10

Uso de chupetas: ferramente baseada em evidências para orientar os responsáveis à uma escolha consciente
Souza AG, Souza MIC, Silva TCPB, Berry MCC, Almeida RCC
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo propor uma ferramenta ilustrativa baseada em evidências que pode ser utilizada por odontopediatras e outros profissionais de saúde na orientação aos responsáveis sobre o uso de chupetas para uma escolha mais consciente. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados PubMed e Cochrane Database, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 10 anos para identificar qual o custo-benefício do uso da chupeta para elaboração da ferramenta de orientação. As palavras-chaves utilizadas foram: "Chupetas", "Pacifiers", risk*, benefit*. 34 artigos foram selecionados de um total de 80 após remoção de duplicatas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão definidos. Os aspectos negativos observados quanto ao uso de chupeta foram mais relacionados ao desmame precoce, alterações ósseas e dentárias e, confusão de bicos. Dentre os aspectos positivos foram descritos a redução de morte súbita durante o sono, sensação de acolhimento e ganho de peso em bebês alimentados por sonda.
Portanto, é de extrema importância que os profissionais de saúde que atendam bebês conheçam as vantagens e desvantagens do uso da chupeta e apliquem estratégias esclarecedoras aos responsáveis para que a escolha seja consciente e baseada em evidências, visando promover educação em saúde baseada levando em consideração as individualidades de cada situação.
PI0102 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Equivalência semântica de um instrumento que avalia crenças, comportamentos e barreiras ao cuidado bucal de mães sobre a cárie em seus filhos
Souza KSC, Clementino LC, Perazzo MF, Heaton B, Garcia R, Paiva SM, Martins-Júnior PA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi realizar a equivalência semântica de um instrumento que avalia as crenças, conhecimentos, comportamentos e barreiras ao cuidado bucal das mães sobre a cárie da primeira infância em seus filhos de 0 a 5 anos de idade na língua portuguesa do Brasil. O instrumento incorpora várias teorias de comportamento em saúde para explicar a probabilidade de os indivíduos se envolverem em comportamentos positivos de saúde bucal, e avalia quais fatores influenciam as mães a comparecerem às consultas odontológicas dos seus filhos. A equivalência semântica envolveu as seguintes etapas: (1) traduções do instrumento para o Português Brasileiro, realizadas por dois tradutores independentes (ambos brasileiros e fluentes no Inglês); (2) unificação das duas traduções; (3) duas retrotraduções feitas de forma independente por dois tradutores (que tem o Inglês como língua materna e são fluentes no Português Brasileiro); (4) unificação das duas retrotraduções; (5) envio da versão unificada para os autores do instrumento original para avaliação; (6) revisão das traduções e retrotraduções de acordo com as considerações dos autores originais e de um grupo de especialistas; (7) pré teste em um grupo de mães brasileiras com filhos de 0 a 5 anos; (8) produção do instrumento final no Português Brasileiro.
As traduções e retrotraduções avaliadas pelos autores originais e por especialistas e a incorporação de sugestões da população-alvo, permitiu o desenvolvimento de uma versão do instrumento em Português Brasileiro semanticamente equivalente ao instrumento original.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PI0103 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Aplicabilidade da Teleortodontia na era pós-COVID-19 na perspectiva dos pacientes ortodônticos
Fagundes G, Laury D, Feres M, Matias M, Nahás ACR, Patel MP, Frigo L, Maltagliati LA
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa pesquisa foi entender a perspectiva dos pacientes com relação às novas modalidades de assistência clínica, mediante as mudanças comportamentais provocadas pelo novo Coronavírus. Após aprovação pelo Comitê de Ética, um questionário foi enviado para pacientes ortodônticos, com maioridade civil, por e-mail e redes sociais. A partir do aceite do termo de consentimento, o indivíduo foi direcionado ao questionário com questões de múltipla escolha, compreendendo dados demográficos e sobre a teleortodontia e o comportamento dos pacientes quanto ao atendimento remoto no período de pandemia. Foi realizada estatística descritiva para o cálculo de percentual e medidas de associação (teste Qui-quadrado). Foram 109 respostas, sendo 70,6% dos respondentes do sexo feminino, 41% com idades entre 18 e 30 anos e 45,9% em tratamento ortodôntico pela 2a vez. Os resultados revelaram que a teleortodontia ainda é desconhecida da maioria dos respondentes (64,2%). Confiariam em um diagnóstico remoto se realizado por especialista (53,2%). O atendimento presencial é o preferido, mas são receptivos a teleconferências intervaladas. Sobre vendas de aparelho diretamente ao consumidor, a maioria (62,4%) afirmou acreditar que não funciona e 38,5% não comprariam sem um ortodontista. Não houve correlação entre a faixa etária ou conhecimento sobre teleortodontia e a sua aceitabilidade.
Pacientes são receptivos à assistência remota, desde que acompanhados por um especialista, independente de idade e conhecimento sobre teleortodontia