RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2953 Resumo encontrados. Mostrando de 1661 a 1670


PN1258 - Painel Efetivo
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 27

Alterações bioquímicas induzidas pelo ácido zoledrônico em ratos submetidos a movimentação dentária
Sousa FRN, Ferreira VCS, Goes P, Leitão RFC
Morfologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetiva avaliar os efeitos dos níveis séricos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina óssea (FAO) durante a movimentação dentária induzida (MDI) em ratos, num modelo experimental que simula as doses e via de administração do ácido zoledrônico (AZ) em pacientes tratados com desordens metabólicas ósseas. Foram utilizados 48 ratos Wistar (180-220 g) e divididos 04 grupos: Naive (N), Salina (SAL), AZ com concentração de 0,2 mg/kg e AZ com concentração de 1,0 mg/kg. Todos os grupos, exceto o naive foram instaladas molas de NiTi no primeiro molar superior esquerdo com força de 50gf permitindo a MDI por um período de 4 e 21 dias. A administração do AZ (0,2 e 1,0 mg/kg, i.v) foi realizada durante 3 semanas consecutivas e a última dose no D42 com a MDI. Estes animais foram eutanasiados no D46 e D63. Amostras sanguíneas foram coletadas para dosagens bioquímicas. As dosagens de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina foram feitas de acordo com as recomendações do fabricante. Os níveis séricos das enzimas foram expressos em U/L. O tratamento com AZ durante o deslocamento dentário manteve os níveis de cálcio nos dias avaliados, reduziu o nível sérico do fósforo no dia 4 da MDI no grupo AZ (1,0) (p=0,0016) e reduziu a FAO em todos os grupos com movimentação dentária dos diferentes dias avaliados (p<0,001)
Em suma, os resultados deste estudo mostram que os marcadores bioquímicos podem ser utilizados para avaliar o metabolismo ósseo como substâncias que retratam a formação ou a reabsorção óssea na MDI e a influência do AZ na redução do nível sérico do fósforo e FAO.
PN1261 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 27

Diagnóstico e tomada de decisão clínica no tratamento de defeitos de desenvolvimento do esmalte por estudantes de Odontologia
Rocha CT, Presmic JO, Leal SC, Takeshita EM
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos estudantes de Odontologia da Universidade de Brasília (UnB) com relação ao diagnóstico e tomada de decisão clínica no tratamento de defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) e se o tempo de graduação pode interferir no desempenho. Um questionário eletrônico com 20 casos de DDE abordando questões sobre diagnóstico e tomada de decisão clínica foi aplicado a alunos do 7° ao 10° período da UnB. Uma análise descritiva e o teste Qui quadrado com nível de significância de 5%, para avaliar o desempenho com relação ao período do curso, foram aplicados. Um total de 74 estudantes respondeu o questionário, com maior participação do 8o semestre (37,83%). A média de acertos foi de 73,64% nas questões de diagnóstico e 69,86% nas de conduta clínica, porém houve uma diferença estatisticamente significativa entre os semestres (X2, p<0,05), com o 10o tendo melhor desempenho. Em diagnóstico, os maiores índices de acertos foram nos casos de Fluorose dentária (FD) (86,48%) e Hipomineralização molar-incisivo (HMI) (85,13%) em incisivos e quando estes DDE estavam associados (87,83%). As tomadas de decisões clínicas com melhor desempenho envolviam FD em incisivos (93,24%) e HMI grave sem cárie (94,59%).
Concluiu-se que os estudantes de Odontologia possuíam bom conhecimento tanto em diagnóstico quanto em tomada de decisão clínica em casos de DDE e o tempo de graduação pode interferir neste desempenho. Observou-se ainda uma facilidade em diagnosticar casos de FD e de HMI em incisivos e tratar FD em incisivos e HMI grave não associada à cárie.
PN1264 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 17

Biocompatibilidade de um Cimento Ósseo a base de nano-Hidroxiapatitas Co-substituídas por Sr, Mg ou Zn
Dias AM, Canhas IN, Bruziquesi CG, Speziali MG, Sinisterra RD, Cortes ME
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A incorporação dos íons Sr2+, Mg2+ ou Zn2+ na rede da hidroxiapatita pode afetar seu desempenho biológico promovendo a adesão e a resposta celular nas primeiras fases da regeneração óssea. Este trabalho visou desenvolver um novo cimento ósseo biocerâmico composto de nano-Hidroxiapatitas (n-HAs) pura ou co-substituída por Sr2+/Mg2+ ou Sr2+/ Zn2+ associado ao fosfato de cálcio dibásico anidro e uma solução de quitosana/gelatina. As n-HAs foram sintetizadas pelo método de precipitação aquosa. Os cimentos foram desenvolvidos como pastas e a relação pó/líquido foi mantida numa consistência e maleabilidade adequadas. As n-HAs e os cimentos foram caracterizados físico-quimicamente, e a citotoxicidade in vitro foi avaliada em diferentes culturas de células. As n-HAs co-substituídas exibiram baixa cristalinidade e superfície de carga negativa. Os cimentos exibiram excelente resistência à lavagem e alta hidrofilicidade. As concentrações de Ca2+, Mg2+, Sr2+ e Zn2+ liberadas pelos cimentos estão dentro dos níveis ideais para promover a proliferação de osteoblastos. Eles induziram a formação de apatita e exibiram excelente biocompatibilidade em culturas de células fibroblásticas, endoteliais e osteoblásticas. Os cimentos contendo n-HAs co-substituídas exibiram excelente adesão celular, proliferação e atividade da enzima fosfatase alcalina.
O cimento contendo n-HA co-substituída por Sr2+/Mg2+ a 5% apresentou efeitos notáveis na atividade osteogênica, indicando que este novo biomaterial tem grande potencial para ser utilizado como substituto ósseo.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN1280 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Protocolo progressivo de produção de matrizes sólidas-PRF (Fibrina Rica em Plaquetas) em tubos de plástico sem aditivos: análise mecânica
Limirio PHJO, Saboia-Dantas CJ, Costa MDMA, Linhares CRB, Silva MAFS, Oliveira HAAB, Dechichi P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Protocolos de PRF, buscando favorecer o reparo tecidual, têm sido propostos variando força de centrifugação relativa (RCF - Relative Centrifugation Force) e tempo de centrifugação. Alteração de RCF e/ou tempo de centrifugação tem repercussão na porosidade, celularidade e resistência das membranas-PRF. Estudos têm mostrado que o material do tubo de coleta (vidro ou plástico) também interfere nas características da membrana gerada. O presente estudo avaliou a resistência mecânica de membranas-PRF produzidas a partir de concentrados fluidos, obtidos em tubos de plástico, sem aditivos. Participaram do estudo 5 indivíduos, que foram submetidos a 3 venopunções, em momentos diferentes (estudo em triplicata e pareado). Em cada venopunção, foram coletados cerca de 45ml em 9 tubos de plástico, sem aditivos, separados em três grupos, de acordo com o protocolo de centrifugação: 700g/12min (L-PRF), 350g/14min (GM350) e RCF progressiva de 60g a 700g/15min total (GMPRO). O PRF fluido, dos tubos de mesmo protocolo, foi aspirado e dispensado em formas padrão de PLA (ácido polilático). Os coágulos produzidos foram removidos das formas e prensados em PRF-box. As membranas obtidas foram submetidas a teste de tração, para avaliação da força máxima de rompimento. Na análise mecânica, foi observado que as membranas do grupo GMPRO apresentaram maior força de rompimento à tração, quando comparadas às dos grupos L-PRF (p=0,010) e GM350 (p=0,005).
Conclui-se que, o protocolo progressivo, produzido em tubos de plástico sem aditivos, forma membranas-PRF com maior resistência à tração.
(Apoio: CAPES)
PN1320 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Atividades farmacológicas antimicrobiana e antioxidante de méis orgânicos da Mata Atlântica brasileira
Rosalen PL, Silva CF, Alencar SM, Sardi JCO, Romario-Silva D
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a atividade antimicrobiana de duas amostras de méis orgânicos da Mata Atlântica brasileira (MO1 e MO2) contra microrganismos causadores de infecções nosocomiais e a capacidade antioxidante. A atividade antimicrobiana foi avaliada por microdiluição em caldo (Concentração Inibitória Mínima - CIM e Concentração Fungicida/Bactericida Mínima - CFM/CBM) contra as cepas: P. aeruginosa ATCC 27853, S. aureus ATCC 25923 e S. aureus MRSA ATCC 33591, C. albicans MYA 2876, C. parapsilosis ATCC 22019, C. krusei ATCC 6258, C. glabrata ATCC 90030 e C. tropicalis ATCC 750. A atividade antioxidante e toxicidade foram avaliadas pela capacidade de sequestro do radical ROO. (peroxila) e modelo in vivo de Galleria mellonella, respectivamente. Análise estatística foi por ANOVA one-way e pós-teste de Tukey (α<0,05). As duas amostras de mel apresentaram atividade antimicrobiana contra todas as cepas testadas com faixa de concentração entre 6 a 8% contra as bactérias e 25 a 60% contra os fungos. Os extratos de MO1 e MO2 foram capazes de sequestrar de forma eficaz ROO· com valores de 6,57 ± 0,43 e 6,34 ± 1,16 μmol Trolox/g, respectivamente (p>0,05). No ensaio de toxicidade os extratos mostraram-se seguros nas doses testadas até 10 g/kg.
Os méis orgânicos brasileiros de Mata Atlântica têm atividade antimicrobiana contra microrganismos que causam infecções hospitalares e atividade antioxidante promissoras. Estudos futuros são necessários para confirmar seu potencial funcional na terapia alternativa, assim como o mel de manuka da Nova Zelândia, único mel de grau médico.
(Apoio: CNPq  N° 306673/2019-3  |  CNPq  N° 141129/2017-4  |  CAPES  N° 88887476194/2020-00)
PN1321 - Painel Efetivo
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Estudo do metaboloma da saliva e urina em pacientes transplantados renais e sua associação com a doença periodontal
Marinho KCT, Alves LAC, Giovani EM
Doutorado Em Odontologia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Metaboloma é a coleta dos compostos de baixo peso molecular originários das vias metabólicas do organismo, de fármacos e de microrganismos da cavidade bucal. Extraídas de tecidos ou detectadas em fluidos corporais, medidas usando espectroscopia de ressonância magnética nuclear ou espectrometria de massa. O objetivo deste estudo foi avaliar o metaboloma da saliva e urina de pacientes transplantados renais e estabelecer uma possível relação com a doença periodontal. Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo, com 61 pacientes, atendidos na Faculdade de Odontologia da Universidade Paulista, São Paulo, divididos em 4 grupos: GT: pacientes submetidos a transplante renal e sem doença periodontal (n=11); GTDP: pacientes submetidos a transplante renal e com doença periodontal (n=12); GC: indivíduos com função renal normal e sem doença periodontal (n=19); GCDP: indivíduos com função renal normal e com doença periodontal (n=19). O presente estudo identificou 23 metabólitos comuns aos grupos GT e GTDP, quando analisadas as amostras de saliva; e 30, nas amostras de urina, estando superexpressos os metabólitos da classe de benzenos e seus derivados. Os metabólitos expressos nos grupos com doença periodontal estão relacionados ao metabolismo bacteriano e a respiração celular anaeróbia.
Não houve diferença estatística entre os metabólitos salivares e urinários, quando comparados os 4 grupos, porém foi possível distinguir os metabólitos específicos para cada grupo e as relações entre eles.
PN1323 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Análise quantitativa dos patógenos periodontais no biofilme subgengival de puérperas: há associação com o nascimento de bebês prematuros?
Calixto NRV, Vidal FCB, Gomes Filho IS, Lopes FF, Alves CMC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetiva avaliar a presença e quantificação dos periodopatógenos Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa), Porphyromonas gingivalis (Pg), Treponema denticola (Td), Tannerella forshytensis (Tf) no biofilme subgengival de puérperas com e sem bebês prematuros, com a finalidade de estimar a possível relação entre os parâmetros clínicos e microbiológicos da doença periodontal (DP) e o nascimento de bebês prematuros. Para isso foi realizado um estudo caso-controle com 183 mães de bebês nascidos em São Luís, Maranhão. As mães foram divididas em grupo caso (bebês com idade gestacional < 37 semanas) e grupo controle (bebês com idade gestacional ≥ 37 semanas). Foi realizado exame dos seguintes parâmetros periodontais: Profundidade Clínica de Sondagem (PCS), Nível de Inserção Clínica (NIC), Índice de Placa Visível (IPV) e Sangramento à Sondagem (SS). Amostras foram coletadas do biofilme subgengival dos quatro sítios mais profundos até 48 horas pós-parto e foram processadas por Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real para presença e quantificação dos periodontopatógenos Aa, Pg, Td e Tf. Observou-se que houve uma correlação inversa entre Pg e idade gestacional no grupo controle. Na regressão logística pode-se verificar a associação entre o percentual de Tf e da Periodontite com a prematuridade. A porcentagem de PCS ≥ 4mm (p=0,002) e a porcentagem de NIC ≥ 5mm (p=0,002) foram parâmetros clínicos associados à prematuridade.
Houve associação significante entre a frequência de Tf e a periodontite com a prematuridade.
(Apoio: Fundação e Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA)  N° 00491/12 e 01328/15)
PN1331 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Avaliação da eficácia da esterilização da escova de robson e da taça de borracha utilizadas na prática odontológica
Alvarez-Leite ME, Lanza GL, Vilela LJ
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a eficácia da esterilização da escova de Robson e da taça de borracha por meio do calor úmido, utilizando-se o método qualitativo de cultura microbiológica, com o intuito de garantir a prevenção e o controle da infecção cruzada entre pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia de ensino privado em Belo Horizonte. Os artigos foram esterilizados e distribuídos aos alunos das disciplinas de Biossegurança, de Manutenção em Periodontia e Técnico em Saúde Bucal, e, após a sua utilização, foram lavados, criteriosamente, em cuba ultrassônica, secos, embalados e re-esterilizados através do vapor saturado sob pressão (autoclave) e transportados ao laboratório de Microbiologia, onde foram processados em condições assépticas. Para avaliação da contaminação, os artigos foram imersos em tubos contendo caldo Brain Heart Infusion e incubados a 37o C em estufa bacteriológica, em condições de aerobiose. A leitura foi realizada em intervalos de 24-48-72 horas, observando-se a ausência ou a presença de turbidez. Do total de 111 artigos analisados, 50 artigos novos e sem prévia utilização foram considerados como grupo controle e após análise, nenhum apresentou contaminação depois de autoclavados. Das 31 escovas de Robson e 30 taças de borracha utilizadas nas clínicas, lavadas e esterilizadas em calor úmido, 4 (12,9%) escovas e 4 (13,3%) taças permaneceram contaminados mesmo após a esterilização.
Os resultados encontrados sugerem a inviabilidade de reutilização desses artigos, face à dificuldade de limpeza e consequente comprometimento de sua esterilização.
PN1334 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Estimação da prevalência de COVID-19 e práticas de controle de infecção entre dentistas paraguaios
Jara CM, Adorno CG, Lopez VRF, Díaz-Reissner C
Direção de Pesquisa - UNIVERSIDAD NACIONAL DE ASUNCIÓN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Durante a pandemia por COVID-19 os dentistas foram identificados de risco muito alto de exposição ao realizar procedimentos geradores de aerossol em pacientes infecciosos. O estudo tem por objetivos identificar a prevalência de dentistas que apresentaram sintomas do COVID-19 no período da pandemia, inquirir sobre possíveis fontes de contágio e conhecer os mecanismos para prevenir a disseminação de COVID-19. Foram convidados dentistas com registro e prática clínica no Paraguai a participar de uma pesquisa online em dezembro do 2020. 428 dentistas responderam ao questionário, 84% eram mulheres. 29% dos participantes relataram sentir-se suficientemente preparados para atender um paciente COVID positivo no consultório, porém 26% relataram não se sentirem preparados. Um total de 53 (12%) participantes relataram ter contraído coronavírus. A principal fonte de contágio foi o núcleo familiar (47%). O 1,9% foram durante o atendimento no consultório. Os principais sintomas foram dor de cabeça (90%), perda do olfato (84%) e fadiga (82%). As medidas de controle da infecção mais prevalentes foram a desinfecção da cadeira odontológica (97%), uso de peroxido de hidrogênio no paciente (59%) e uso de máscaras tipo KN95 (49%) e N95 (22%).
A prevalência de COVID-19 e as taxas de positividade do teste vinculadas à atenção odontológicas foram baixas entre os dentistas paraguaios. Isso poderia indicar que as recomendações atuais de controle de infecção podem ser suficientes para prevenir a infecção em ambientes odontológicos. A principal fonte de contágio foi o núcleo familiar.
PN1342 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Necrose pulpar em dentes hígidos de indivíduos com anemia falciforme: existe presença de bactérias?
Costa CPS, Alves MS, Valois EM, Lima-Neto LG, Monteiro Neto V, Souza SFC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de bactérias em dentes permanentes hígidos com necrose pulpar (NP) em indivíduos com anemia falciforme (AF) por meio de parâmetros clínicos, imagenológicos e microbiológicos. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte (Journal of Endodontics, 2013, 39, 177). Foram selecionados dez pacientes com pelo menos um dente com coroa intacta e NP diagnosticada por meio da oximetria pulpar e do teste térmico de sensibilidade ao frio (n=27 dentes). Alterações na câmara pulpar, raiz e ligamento periodontal foram identificadas na análise tomográfica. A cultura bacteriana e a reação em cadeia da polimerase em tempo real foram empregadas para identificar a presença de bactérias nos canais radiculares. As amostras foram coletadas imediatamente após o acesso à câmara pulpar. O microbioma foi analisado com um sequenciador MiSeq. O diagnóstico de NP foi confirmado clinicamente em 82% (22/27) dos dentes. A quantidade de carga bacteriana identificada foi inferior a 100 cópias/μL em 23% (5/22) dos dentes. Foram identificadas 13 espécies bacterianas comumente encontradas no trato intestinal, infecção urogenital, septicemia e endocardite infecciosa. Apenas uma dessas espécies, Granulicatella adiacens, faz parte da microbiota de infecções endodônticas primárias.
Conclui-se que as análises clínicas, imagenológicas e microbiológicas prospectivas sugerem que a NP em dentes permanentes hígidos de indivíduos com AF não é causada pela presença de bactérias.
(Apoio: FAPs - FAPEMA  N° 00666/14)