Avaliação da adesão aos protocolos de biossegurança em Radiologia Odontológica frente à pandemia da COVID-19 por meio do instrumento QICOR
Santos RC, Araújo LS, Oliveira MLB, Pigatti FM, Carvalho PHB, Junqueira RB, Costa ED, Verner FS
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a adesão de profissionais e estudantes de Odontologia ao controle de infecção em Radiologia Odontológica frente à pandemia da COVID-19. Foram incluídos indivíduos que estivessem realizando exames radiográficos intrabucais durante a pandemia. Foi utilizado o Questionário de Controle de Infecção em Radiologia Oral (QICOR), aplicado virtualmente. Foram recrutados participantes de todos os continentes. Os dados foram analisados a 5%. Foram identificadas 583 respostas válidas, sendo 391 de participantes do gênero feminino, 191 do masculino, e 1 de outro gênero. A média de idade foi de 33,54 anos. 68,61% da amostra era do continente americano, 19,04% do europeu, e 12,35% do asiático. A mediana foi de 98 pontos, e indivíduos com pontuação abaixo da mediana foram considerados com baixa adesão aos protocolos de biossegurança em Radiologia Odontológica. No continente americano, 58,25% da amostra ficou abaixo da mediana. Já nos continentes asiáticos e europeu, os percentuais foram de 30,55% e 30,63%. Os estudantes de Odontologia (60,10%) apresentaram-se menos adeptos aos protocolos de biossegurança do que os Cirurgiões-Dentistas (44,61%). A presença de comorbidades não interferiu nos resultados. Conclui-se que, mesmo mediante à pandemia da COVID-19, é baixa a adesão aos protocolos de biossegurança em Radiologia Odontológica. Sugere-se que os resultados auxiliem na conscientização de estudantes e profissionais, uma vez que procedimentos de Radiologia Odontológica apresentam potencial de transmissão do Sars-CoV-2. (Apoio: VIC/UFJF N° 48103)PI0011 - Painel Iniciante
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7 - Imaginologia
Associação dos sinais radiográficos da proximidade do terceiro molar com o canal mandibular: uma análise em radiografias panorâmicas
Pinheiro TFFB, Lacerda-Santos JT, Granja GL, Santos JA, Melo DP, Dias-Ribeiro E
Odontologia - FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS - CAMPINA GRANDE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar a prevalência dos sinais radiográficos preditivos da proximidade entre os terceiros molares mandibulares e o canal mandibular, e associar estes sinais com a posição do 3M. Foi realizado um estudo transversal com 1.548 radiografias panorâmicas (2.712 dentes), sendo 974 (62,3%) do sexo feminino e 590 (37,7%) do masculino, com idade entre 18 a 71 anos, que apresentavam no mínimo um terceiro molar inferior com rizogênese completa adjacente a um segundo molar. As análises foram realizadas por dois examinadores treinados e calibrados (K = 0,949; K = 0,980). Os sinais radiográficos utilizados para analisar o contato do terceiro molar com o canal mandibular foram: escurecimento dos ápices radiculares; descontinuidade do canal mandibular; e desvio do canal mandibular. Foi realizada a estatística descritiva e o testes Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com correção de Bonferroni para comparação entre as proporções (p≤0,05). O sinal radiográfico mais prevalente foi o escurecimento dos ápices radiculares (n = 771; 49,3%). Foi observado associação significativa entre a posição do terceiro molar e sinal radiográfico de proximidade com o canal mandibular. O sinal escurecimento dos ápices radiculares foi associado as posições vertical e AI de Pell e Gregory (p = 0,001), o sinal descontinuidade do canal mandibular foi associado as posições horizontal e BII de Pell e Gregory com (p= 0,001). Os resultados deste estudo sugerem que a posição do terceiro molar está associada ao sinal radiográfico preditivo da proximidade com o canal mandibular.PI0012 - Painel Iniciante
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7 - Imaginologia
Avaliação do método de maturação óssea através das vértebras cervicais em uma amostra populacional brasileira
Macedo NIG, Jesus JOM, Silva IS, Figueiredo PBA, Nunes EFXA, Alves-Junior SM, Tuji FM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Na Ortodontia a análise de radiografia de mão e punho (RMP) para avaliar a maturação óssea e direção dos padrões de crescimento é de suma importância. Embora a radiografia de mão-punho seja comprovadamente eficaz, há excessiva exposição do paciente à radiação ionizante para realizar este exame. Posto isto, o uso da radiografia cefalométrica (RC) pode ser utilizado como um novo método, para avaliar a maturação das vértebras cervicais (MVC), que atualmente tem-se mostrado como um indicador confiável para determinar a maturação esquelética. A utilização da RC zela pela saúde do paciente, reduzindo riscos de exposição á radiação. O objetivo desse trabalho foi comparar o método MVC, através de radiografias cefalométricas laterais, com o método de RMP a partir de amostra populacional brasileira. A amostra foi composta por um grupo de 450 pares radiográficos de ambos os sexos, de 8 a 16 anos de idade, de 5 regiões do Brasil. Avaliou- se 01 radiografia de mão-punho e 01 cefalometria lateral de cada participante, sendo a radiografia de mão e punho pelo método Fishman e a radiografia cefalométrica pelo método de Hassel e Farman. Os resultados obtidos para cada índice de maturação esquelética foram comparados por meio do Coeficiente de correlação de Spearman. O método de Hassel e Farman e Fishman obtiveram concordância positiva, entretanto método de Hassel e Farman não deve ser utilizado de maneira isolada pois as alterações morfológicas das vértebras cervicais podem prover informações insuficientes para a estimativa da maturidade esquelética em casos individualizados.PI0013 - Painel Iniciante
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7 - Imaginologia
Correlação entre metodologias de análise da Dimensão Fractal em radiografias de mandíbula: resultados preliminares
Silva MEB, Santos HS, Corrêa LR, Badaró MM, Rabelo GD
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar a correlação entre três metodologias de análise da Dimensão Fractal (DF) em radiografias de pacientes saudáveis. Radiografias periapicais digitais foram utilizadas para delinear áreas da mandíbula (anterior e posterior, direita e esquerda), por dois operadores calibrados, criando regiões de interesse (ROI) na porção trabecular. As imagens obtidas foram inseridas no software ImageJ, convertidas em 8 bits e a DF foi calculada pelo método de box counting por 3 metodologias: Fractal box count (DF.F) e BoneJ (DF.B), com imagens binárias, e FracLac (DF.L), com imagens em escala de cinza. Dados do histograma também foram acessados para os testes de correlação (Spearman). Um total de 228 ROIs foram avaliadas (n= 15 pacientes). O valor médio dos pixels foi de 123 (±44). O valor médio para DF.F foi de 2,74 (±0,22), de 2,39 (±0,12) para DF.B e de 1,94 (±0,10) para DF.L. O índice de correlação intraclasse foi de 0,99 para DF.F, de 0,54 para DF.B e de 0,89 para DF.L (p<0,00). Houve correlação forte e positiva entre DF.F e DF.L (p 0,00, r 0,75), e moderada e negativa entre DF.F e DF.B (p 0,00, r -0,53). DF.B foi correlacionada negativamente com a média de pixels na imagem (p 0,00, r -0,55) e o valor máximo dos pixels (p 0,00, r -0,56). Conclui-se que as três metodologias de análise da DF são viáveis, porém, variações devem ser consideradas quando se optar por utilizar o plugin BoneJ. Houve correlação dos resultados da DF obtidos em imagens binárias pelo método mais comum e o método em escala de cinza, sugerindo que a análise em imagens sem o processo de binarização pode ser indicada.PI0014 - Painel Iniciante
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7 - Patologia Oral
Associação da imunoexpressão das proteínas Ki-67 e Caspase-3 ao comportamento biológico dos subtipos de ameloblastoma unicístico
Costa RV, Balbinot KM, Kataoka MSS, Etges A, Passador-Santos F, Silveira GCAR, Alves-Junior SM, Pinheiro JJV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O ameloblastoma unicístico (AU) é subdividido em 3 tipos: luminal, intraluminal e mural. Entre esses, o AU mural tem sido observado com comportamento biológico localmente invasivo, o que resulta em maior taxa de recorrência. Poucos estudos são dedicados a elucidar o porquê dessa característica. Com objetivo de esclarecer essa questão, este estudo avalia se existem diferenças na imunoexpressão do marcador de proliferação celular Ki-67 e da proteína pró-apoptótica Caspase-3, comparando-as entre as variantes histológicas do AU e com ameloblastoma. Para tal, dez amostras de AU mural, dez amostras dos subtipos luminal/intraluminal e dez amostras de ameloblastoma foram submetidos à imuno-histoquímica. Todas as amostras apresentaram imunomarcação para as proteínas Ki-67 e Caspase-3. Houve diferença estatística na expressão de Ki-67 entre o AU mural e subtipos luminal/intraluminal (p<0.01) e entre a variante mural e o ameloblastoma (p<0,01). As taxas de marcação da proteína Caspase-3 foram menores no ameloblastoma unicístico mural quando comparadas às das demais variantes unicísticas e as do ameloblastoma (p<0,05). Os resultados observados neste estudo, possivelmente, embasam os fatos de que o ameloblastoma unicístico mural mostra uma tendência à maior invasividade local, uma vez que as proteínas Ki-67 e Caspase-3 apresentaram respectivamente maior e menor expressão nessa neoplasia.PI0016 - Painel Iniciante
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7 - Patologia Oral
Cistos radiculares: estudo clínico-patológico detalhado de uma série de casos
Macêdo GLA, Leonel ACLS, Castro JFL, Carvalho EJA, Bezerra HKF, Passos KKM, Fogacci MF, Perez DEC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi realizar uma análise clínico-patológica detalhada de uma série de cistos radiculares (CR). Entre janeiro de 2000 e fevereiro de 2021, todos os casos de CR diagnosticados em um Laboratório de Patologia Oral foram incluídos no estudo. Dados clínicos e demográficos foram coletados das fichas clínicas dos pacientes e as lâminas histológicas foram revisadas. Os dados foram tabulados e analisados de forma descritiva. No período analisado, 151 casos foram diagnosticados. Destes, 55 foram microscopicamente avaliados em detalhe. A população do estudo foi composta por 77 homens (51%) e 74 mulheres (49%), com média de idade de 35 anos. A maioria dos casos ocorreu na maxila (67,1%) e 32,9% ocorreram na mandíbula. A hipótese clínica foi confirmada em 55,6% dos casos. A análise histológica revelou células mucosas em 18,2% dos casos, além de apoptose (18,2%), mitoses (10,9%) e corpúsculos de Rushton (9,1%). A cápsula cística continha cristais de colesterol em 18,2% dos casos e células gigantes multinucleadas foram observadas em 14,5% dos CR. Proliferações epiteliais semelhantes ao tumor odontogênico escamoso (5,4%) também foram notadas. A maioria dos casos (58,2%) se apresentou com reação inflamatória leve na cápsula fibrosa e em 41,8%, havia inflamação intensa. Microscopicamente, o CR apresenta várias características distintas no revestimento epitelial e na cápsula fibrosa, com destaque à presença de células gigantes de corpo estranho, que podem contribuir para a persistência da lesão mesmo após o tratamento endodôntico.PI0017 - Painel Iniciante
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7 - Patologia Oral
Análise da influência do infiltrado inflamatório na taxa de proliferação celular de cistos radiculares e residuais
Alves LM, Miguel AFP, Silva CAB, Martini GR, Poletto AG, Rivero ERC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito desta pesquisa foi investigar a influência do infiltrado inflamatório na taxa de proliferação celular no epitélio de cistos radiculares (CRs) e residuais (CRes). A amostra foi constituída por 29 CRs e 8 CRes provenientes do Biobanco do Laboratório de Patologia Bucal da UFSC. Foram obtidos cortes teciduais para a realização da coloração histoquímica com hematoxilina e eosina (H&E) e para a técnica imunoistoquímica, utilizado o anticorpo anti-Ki-67. A intensidade do infiltrado inflamatório foi classificado em ausente, leve, moderada e severa por meio da contagem de células inflamatórias presentes na cápsula cística, utilizando os cortes corados em H&E. A expressão imunoistoquímica do Ki-67 foi obtida pela porcentagem de células positivas, em relação a contagem de 1000 células epiteliais em 10 campos consecutivos. Os testes estatísticos utilizados foram o de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e o teste de correlação de Spearman (P ≤ 0.05). As amostras de CRs exibiram maior número de células inflamatórias do que CRes (P=0.039); isto devido a cessação do estímulo inflamatório em decorrência da extração dentária nos casos de CRes. A expressão de Ki-67 foi maior nos CRs, assim como nas amostras com graus mais severos de inflamação. Entretanto, não foi observada associação estatística entre o potencial proliferativo e a intensidade do infiltrado inflamatório (P=0.129). Concluiu-se que, embora os CRes apresentem menor índice proliferativo em relação aos CR, há a manutenção do potencial de crescimento nos CRes independente da diminuição do estímulo inflamatório.PI0018 - Painel Iniciante
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7 - Patologia Oral
Invasão da cortical mandibular pelo carcinoma epidermóide oral e a relação com a rede de osteócitos: resultados preliminares
Ferreira D, Santiago APM, Patricio da Silva EF, Pinto CAL, Alves FA, Rabelo GD
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a rede de osteócitos (R.Ot) no osso mandibular de pacientes diagnosticados com carcinoma epidermóide oral (CEC) com comprovada invasão óssea, submetidos a mandibulectomia. A densidade do número de osteócitos (Ot.n/B.Ar) e de lacunas vazias (Lv.n/B.Ar) foi obtida por meio do cálculo do número total de osteócitos (Ot) e lacunas vazias (Lv) distribuídos na matriz óssea, dividido pela área óssea analisada, avaliados em imagens histológicas coradas em Tricrômico de Mallory, obtidas na região de interface osso/tumor para os dois padrões histológicos distintos: infiltrativo (7 pacientes) e erosivo (5 pacientes). Foram avaliadas 35 regiões de R.Ot para cada padrão, o mais próximo possível da neoplasia, por dois operadores calibrados. O coeficiente de correlação intraclasse para os dois operadores foi de 0,7 para a contagem de Ot e 0,9 para as Lv (p <0,001). A média de Ot.n/B.Ar para o padrão infiltrativo foi de 140,3 (± 108,8) vs 133,3 (± 75,9) para o reabsortivo (p 0,82). A média de Lv.n/B.Ar foi de 248,7 (± 107,7) para o infiltrativo comparado ao reabsortivo, que foi de 222,41 (± 122,7) (p 0,34). Conclui-se que na invasão mandibular pelo carcinoma epidermóide, a cortical óssea na interface osso/tumor apresenta média maior de lacunas vazias do que lacunas preenchidas por osteócitos. Não houve diferença significante entre o número de osteócitos e de lacunas vazias quando comparados os padrões de invasão infiltrativo e reabsortivo.PI0019 - Painel Iniciante
Área:
7 - Patologia Oral
A fotobiomodulação para manejo da Mucosite Oral em pacientes onco-hematológicos: um estudo de avaliação de qualidade em saúde bucal
Almeida HC, Marinho LCN, Freire GCB, Silva DNA, Lima KC, de Aquino Martins ARL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A fotobiomodulação (FBM) tem sido sugerida como terapia eficaz, de forma isolada ou em combinação com outras modalidades terapêuticas, para prevenção e tratamento da Mucosite Oral (MO). Avaliou-se a qualidade da assistência em saúde bucal através da FBM de pacientes onco-hematológicos para manejo da MO. Estudo observacional, prospectivo e de avaliação de qualidade em saúde, conforme Squire 2.0. Todos os 24 pacientes receberam FBM e foram avaliados clinicamente durante o regime de condicionamento (T0), um dia pós-TCTH (Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas) (T1), 5 dias pós-TCTH (T2) e 10 dias pós-TCTH (T3), mediante parâmetros: presença de MO, grau de MO, presença de dor, uso de analgésicos e outro tratamento associado. Realizou-se análise descritiva e estatística dos indicadores através do teste não-paramétrico de Wilcoxon e Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Observou-se que 66,6% dos pacientes apresentaram MO em pelo menos um tempo de acompanhamento, com aumento estatisticamente significativo entre os tempos T1 e T2 e T1 e T3 (p<0.05), com predominância do grau I (p = 0.014). Quatro pacientes (16,7%) referiram dor, em T2 e T3, com aumento estatisticamente significativo entre T1 e T2 (p<0.05), sendo a dor moderada a mais observada e sem relato de dor severa. A ausência do uso de analgésicos para dor proveniente da Mucosite Oral foi referida por 100% dos pacientes. Os resultados dos protocolos da FBM sugerem benefício quanto à diminuição do grau de severidade da MO nesses pacientes e redução da necessidade de analgesia complementar.PI0020 - Painel Iniciante
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7 - Patologia Oral
Avaliação da proteína GLUT1 em carcinoma epidermoide oral e seu potencial como biomarcador de prognóstico
Menezes AF, Silva PR, Peterle GT, Zeidler SLV, Villefort RF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Proteínas transportadoras de glicose (GLUT) têm sido investigadas como biomarcadores em tumores malignos e sugere-se que GLUT-1 esteja relacionada ao aumento da captação de glicose, progressão tumoral e invasão metastática. Analisamos a expressão da proteína GLUT-1 e seu potencial como biomarcador de prognóstico em carcinoma epidermoide oral (CEO). Amostras tumorais e dados clínico-patológicos de 109 pacientes com diagnóstico de CEO foram coletados e as lâminas de Tissue Microarray foram submetidas à técnica de imunohistoquímica, utilizando anticorpo primário monoclonal anti-GLUT-1. As curvas de sobrevida global e sobrevida livre de doença foram obtidas por meio do teste Kaplan-Meier e para análise das variáveis foram utilizados os testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (78%), tabagista (58,1%) e consumia bebidas alcoólicas (57,9%). Foram diagnosticados em estadios III/IV (61,3% dos casos), e com o tamanho de tumor classificado como T1/T2 (54,8% dos pacientes). Observou-se alta expressão de GLUT-1 nos indivíduos do sexo masculino (p=0,023). Além disso, foi possível observar taxas reduzidas de sobrevida global nos pacientes tabagistas (p=0,044), com tamanhos de tumor T3/T4 (p=0,043), e com estadiamentos avançados (p=0,043). Contudo, são necessários mais estudos para afirmar que GLUT-1 possui potencial como biomarcador de prognóstico tumoral em CEO. (Apoio: FAPs - FAPES/CAPES N° 10/2018)