Associação entre dentes supranumerários e histórico de câncer na família
Soares ARL, Kuchler EC, Madalena IR, Botelho NGNT, Antunes LS, Antunes LAA, Costa MC, Baratto-Filho F
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Diversos estudos recentes têm sugerido que pacientes com agenesia dentária e seus familiares tem um risco aumentado de apresentar câncer, sugerindo que alterações genéticas que resultam em anomalias dentárias podem, posteriormente, estar relacionadas com o desenvolvimento de câncer. Desta forma, este estudo objetivou avaliar a associação entre dentes supranumerários e o histórico familiar de câncer. Foram selecionados 344 pacientes, sendo 47 portadores de um ou mais dentes supranumerários isolado (não associado a síndrome ou a fissura labiopalatal) e 297 pacientes controle. O diagnóstico de dentes supranumerários foi realizado através dos exames clínico e radiográficos. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com informações referentes à etnia, idade, gênero e histórico familiar de câncer até a segunda geração. Na análise estatística foram utilizados os testes qui-quadrado e o teste exato de Fisher (p<0,05). Dentre os indivíduos com dentes supranumerários a média de idade foi de 15,29 anos (+10,46) e no grupo controle foi de 17,75 (+ 12,04) anos (p>0,05). O dente supranumerário mais comum foi o mesiodente. Nenhum dos pacientes estudados reportou ter histórico de câncer. O histórico de câncer na família foi observado em 25,5% (n=12) do grupo caso e em 33,7% (n=91) do grupo controle, não houve diferença entre os grupos (p=0,468). Nenhum tipo específico de câncer esteve associado com dentes supranumerários (p>0,05). Conclui-se que pacientes portadores de dentes supranumerários não apresentaram maior risco de apresentarem familiares com câncer.PN1169 - Painel Efetivo
Área:
4 - Odontopediatria
Caracterização e avaliação de pastas endodônticas de hidroxiapatita e hidroxiapatita carbonatada adsorvidas com amoxicilina
Pintor AVB, Anjos SA, Lima VHS, Primo LG, Souza IPR, Mavroupolos E, Rossi AM
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Caracterizar e avaliar a resposta biológica in vitro em osteoblastos humanos (SaOs-2) de pastas compostas por hidroxiapatita (HA) e hidroxiapatita carbonatada (CHA), adsorvidas com amoxicilina (AA) adicionados de sulfato de bário (Ba). Pós de HA e de CHA sintetizados foram adsorvidos por 1 hora com solução de amoxicilina 1mg/mL em PBS (HA/AA e CHA/AA, controles em PBS). As pastas foram preparadas com os pós adsorvidos em solução de alginato contendo sulfato de bário (HA/AA/Ba e CHA/AA/Ba). As espectroscopias de FTIR e UV-Vis foram utilizadas para caracterizar as amostras antes e após a adsorção. A liberação de AA em PBS foi avaliada por sete dias. A viabilidade celular das amostras (extratos) foi avaliada por MTT (n=5) e a morfologia celular foi avaliada por microscopia de fluorescência (n = 2), em dois experimentos independentes. Os espectros de FTIR confirmaram as estruturas HA e CHA. A eficiência de adsorção da AA foi de 36,07% e 36,51% para HA e CHA respectivamente e a taxa de liberação de AA diminuiu ao longo do tempo. O ensaio de MTT revelou boa viabilidade celular quando comparada ao controle negativo (p> 0,05). A morfologia celular não apresentou alterações ultraestruturais visíveis onde foi observado o espraiamento das células, sem evidências de núcleos tipo picnóticos. A caracterização físico-química identificou hidroxiapatita e hidroxiapatita carbonatada nas pastas investigadas que apresentaram citocompatibilidade para osteoblastos humanos, e liberação de agente antibacteriano por até sete dias. (Apoio: FAPs - FAPERJ N° E-26/203.017/2017 | FAPs - FAPERJ N° E-26/202-399/2017)PN1190 - Painel Efetivo
Área:
4 - Odontopediatria
Estudo retrospectivo de lesões bucais biopsiadas em bebês
Rezende KMPC, Gallo CB, Pareja GN, Pedro ACC, Gallottini MHC, Bönecker M
Odontologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dados epidemiológicos acerca da distribuição das doenças orais e maxilofaciais presentes na primeira infância são escassos na literatura. Esse estudo analisou a frequência de lesões biopsiadas nessa região em crianças de 0 aos 3 anos de idade e enviadas para análise histopatológica em um laboratório de patologia oral de referência no Brasil, entre 2000 e 2018. Realizamos um estudo retrospectivo, transversal e descritivo no acervo de biópsias processadas no Laboratório de Patologia Cirúrgica da Disciplina de Patologia Oral e Maxilofacial da Universidade de São Paulo (FOUSP). Os dados de diagnóstico histopatológico, localização da lesão, sexo e idade foram coletados. Do total de 93.950 registros, 250 casos (0.23%) pertenciam a bebês de até 3 anos de idade, sendo 48% do sexo feminino e 52% do sexo masculino. As alterações bucais mais registradas foram: mucocele (13,6%); papiloma (4,4%), fibroma de células gigantes (2,4%), granuloma piogênico (2%) e hemangioma (1,2%). Quanto à distribuição da localização anatômica, o lábio foi o sítio mais prevalente seguido da gengiva e língua. Todas as lesões observadas foram de natureza benigna, e não houve diferença em relação à distribuição destas entre os sexos. Esses resultados geram informação sobre as lesões mais frequentemente diagnosticadas na primeira infância, o que facilita o processo de diagnóstico e consequentemente, de tratamento.PN1224 - Painel Efetivo
Área:
4 - Ortodontia
Avaliação biomecânica da expansão maxilar com ancoragem esquelética em adolescente com fissura palatina por meio de elementos finitos
Santos BM, Rezende-Silva E, Tribst JPM, Rocha DM, Nunes MAP, Repeke CEP, Borges ALS, Silva LCF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi analisar por meio do método de elementos finitos, o deslocamento e distribuição de tensão gerados pela expansão maxilar com ancoragem esquelética na região de suas respectivas suturas, no indivíduo portador de fissura lábio palatina unilateral completa (FLPUC). Para tanto foi construído um modelo tridimensional (3D) do crânio, maxila e dentes de um adolescente com FLPUC, e sete designs de expansores maxilares 3D foram modelados e adaptados sobre a superfície palatina. Estes últimos variaram de acordo com o número de mini-implantes (MI) e os dentes de ancoragem (primeiros molares - 1M; primeiros pré-molares - 1PM) envolvidos: E1 - dois MI; E2 - quatro MI; E3 - dois MI e 1M; E4 - quatro MI e 1M; E5 - dois MI e 1PM; E6 - quatro MI e 1PM; E7 - quatro MI, 1PM e 1M. Um deslocamento de 0,5 milímetros foi aplicado para simular a ativação de 2/4 de voltas no parafuso expansor. Os maiores valores de tensão e deslocamento foram gerados pelos dispositivos com 4MI e ocorreram no lado que continha a fissura. Todos os expansores geraram tensão máxima na interface zigomático-maxila. O deslocamento transversal foi maior na região anterior (exceto para E6), e nos planos antero-posterior e vertical predominou pra frente e para baixo respectivamente. Diferentes designs de expansor maxilar com ancoragem esquelética geram diferentes padrões de distribuição de tensão durante a ativação. O uso de ancoragem esquelética no adolescente com FLPUC parece ser um excelente recurso para corrigir a atresia maxilar transversal.PN1242 - Painel Efetivo
Área:
4 - Ortodontia
O uso de goma de mascar no controle da dor ortodôntica: um ensaio clínico controlado e randomizado sob uma análise de intenção de tratamento
Santos DJS, Capelli Júnior J
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo comparou a efetividade de ibuprofeno, acetaminofeno e goma de mascar no controle da dor ortodôntica . Cento e seis pacientes de ambos os sexos, acima de 12 anos de idade, peso acima de 50 kg e apinhamento dentário moderado na arcada superior participaram do trabalho. Após randomização em blocos, os pacientes foram alocados em grupos em que se administrou ibuprofeno (400mg), ou acetaminofeno (500mg) ou goma de mascar imediatamente após a colocação do arco ortodôntico inicial e a cada 6 horas por uma semana caso a dor persistisse. O grupo controle não recebeu quaisquer intervenções para controle da dor ortodôntica. A experiência de dor dos participantes foi registrada em escalas visuais analógicas de 100 mm de comprimento nas quais os participantes foram orientados a registrarem suas experiências de dor em posição postural de repouso(PPR) e em máxima intercuspidação habitual(MIH) em T1 (2 horas), T2 (24 horas), T3 (2 dias), T4 (3dias), T5 (7 dias) e T6 (21 dias). Realizou-se a análise estatística, utilizando-se teste de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U post-hoc (α = 0.05). O grupo goma de mascar apresentou menores escores de dor que o grupo ibuprofeno durante MIH em T3 (p= 0,04) e em PPR em T4 (p<0,001). O grupo goma de mascar também apresentou menores escores de dor que os grupos acetaminofeno e controle em MIH em T3 (p=0,03 e p=0,0006 respectivamente) e em T4 (p< 0,0001). Goma de mascar foi efetiva no controle da dor oriunda após a colocação do arco ortodôntico inicial e pode seruma alternativa não-farmacológica para o manejo da dor ortodôntica. (Apoio: CAPES)PN1251 - Painel Efetivo
Área:
4 - Odontopediatria
Escolares e seus responsáveis avaliam sua saúde bucal da mesma maneira?
Tuchtenhagen S, Costa AAI, Bresolin CR, Grando CP, Agostini BA, Emmanuelli B
Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - CAMPUS ERECHIM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a concordância acerca da avaliação de saúde bucal de escolares e seus responsáveis. Os dados são provenientes de um estudo transversal realizado em 2019 com 354 pais e escolares de 12 anos, de 15 escolas públicas de Erechim-RS. As crianças responderam à questão global do Child Perceptions Questionnaire 11-14 e os responsáveis completaram a questão global do Parental-Caregivers Perceptions Questionnaire. Ambas são respondidas por meio de uma escala Likert que varia de 0 - excelente a 4 - ruim. A comparação das respostas foi feita por meio do teste Kappa ponderado, indicado para variáveis ordinais, e que considera a proximidade das alternativas indicadas pelo par criança-responsável. A maioria dos escolares era do sexo feminino (59%) e de raça branca (71%). A maioria das mães (69%) e pais (57%) havia estudado além do Ensino Fundamental e estava empregada. Em relação à percepção de saúde bucal, 64% dos adolescentes responderam que a consideravam excelente, muito boa ou boa, enquanto 36% a consideravam regular ou ruim. A maioria dos responsáveis (62%) percebia a saúde bucal dos seus filhos como excelente, muito boa ou boa. O teste Kappa indicou concordância moderada entre a percepção dos escolares e seus responsáveis (Kappa = 0,40). Assim, conclui-se que escolares e seus responsáveis não avaliam a saúde bucal da mesma forma, o que pode implicar em diferenças nas necessidades de saúde percebidas e consequente busca por serviços odontológicos.PN1252 - Painel Efetivo
Área:
4 - Ortodontia
Análise volumétrica de fissuras alveolares pré e pós-expansão rápida da maxila
Azeredo F, Lessa-Filho LS, Weber JBB, Menezes LM
Ortodontia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o volume do defeito ósseo alveolar em pacientes com fissuras labiopalatinas transforame unilaterais, no período inicial e após expansão rápida da maxila (ERM), por meio de tomografia computadorizada cone beam (TCCB). Foram selecionadas 26 pacientes em crescimento (17 meninos e 9 meninas). Os limites da fissura foram determinados em vista axial, no sentido cervical para apical. Foi utilizado o software Osirix MD para mensuração do volume da fissura alveolar, antes (T1) e após o procedimento de ERM (T2). Teste t-Student para amostras pareadas foi utilizado para comparação entre os dois períodos (T1 e T2). Teste t-Student para amostras independentes foi utilizado para comparações entre volume da fissura com sexo, idade e lado acometido. Pearson e Bland-Altman foram utilizados para avaliar a reprodutibilidade das medidas intra-examinador, correlação intraclasse (ICC) para inter-examinadores. Ambas as avaliações foram consideradas confiáveis. O nível de concordância de foi de 95% e significância de 5%. O volume médio da fissura alveolar aumentou significativamente após a ERM (p=000). As médias em T1 e T2 foram 0,86±0,37 e 1,21±0,57 cm3, respectivamente, sendo a diferença de 41% em relação à T1. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o volume médio das fissuras em relação à faixa etária (p=0,731), lado da fissura (p=0,144) e sexo (p=0,216). Concluiu-se que o volume da fissura alveolar aumentou significativamente após a ERM. Não houve diferenças quanto ao sexo, faixa etária e lado acometido pela fissura.PN1253 - Painel Efetivo
Área:
4 - Ortodontia
Alterações esqueléticas e dentoalveolares decorrentes de Minimally Invasive Surgically and Miniscrew Assisted Rapid Palatal Expansion
Matje PRB, Haas Junior OL, Lima EMS, Menezes LM
Odontologia Preventiva - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito deste trabalho foi quantificar as alterações esqueléticas, alveolares e dentárias decorrentes da aplicação da técnica Minimally Invasive Surgically and Miniscrew Assisted Rapid Palatal Expansion (MISMARPE) em adultos. Participaram do estudo 11 indivíduos com deficiência transversa da maxila (média de idade 38.1±9.95 anos) que foram tratados com MISMARPE, sob anestesia local em regime ambulatorial, utilizando-se aparelhos expansores maxilares suportados por mini implantes ortodônticos. Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC) foram realizadas antes do tratamento (T0) e após o fim da ativação do expansor (T1). Foram avaliadas mudanças nos parâmetros esqueléticos, dentoalveolares e dentários através do Teste T-Student para amostradas pareadas. A aplicação da técnica MISMARPE produziu mudanças significativas em todos os parâmetros esqueléticos, dentoalveolares e nas variáveis lineares dos parâmetros dentários durante T0-T1 (p<0,05). Não ocorreram alterações significativas nas variáveis angulares dos parâmetros dentários. A técnica MISMARPE pode ser uma alternativa eficaz de tratamento para a correção da deficiência transversa da maxila em adultos, promovendo alterações esqueléticas, dentoalveolares e dentárias lineares significativas. No entanto, não promove alterações dentárias angulares significativas. (Apoio: CAPES N° 001)PN1254 - Painel Efetivo
Área:
4 - Odontopediatria
Tratamento de lesões moderadas: quanto custa diminuir a contaminação profissional pelo COVID-19? uma avaliação econômica
Rocha ES, Gomes RAC, Martins FC, Mendes FM, Raggio DP, Imparato JCP, Carrer FCA, Braga MM
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Com a pandemia COVID-19 tem se buscado reduzir procedimentos que não gerem aerossol, minimizando o risco de contaminação entre profissionais e pacientes. O selamento de lesões de cárie moderada em superfícies oclusais de molares decíduos com cimento de ionômero de vidro (NCT03005405) mostrou-se como uma medida custo-efetiva pensando em controle da lesão e aceitação do paciente. Ela poderia ser uma opção, quando comparado a restauração para redução da contaminação COVID em consultório. Esta avaliação econômica com a perspectiva do sistema público de saúde visa propor modelos de decisão entre os dois tratamentos, levando em conta o risco de contaminação do profissional e desenvolvimento da COVID. Baseado na literatura, assumimos um risco de contaminação por COVID nos procedimentos com aerossol, encontramos dos 336.267 dentistas no Brasil, 16931 se beneficiaram ao não usar o aerossol. Uma economia incremental médio de US$ 223 por profissional seria feita, considerando a possibilidade de usar o aerossol. Considerando o cenário brasileiro, mais de US$ 11 mi seriam economizados, apenas em repercussões da COVID, se a opção pelo tratamento com selante fosse feita. O selamento das lesões moderadas com CIV é também uma opção eficiente de alocação de recursos também para o controle de aerossóis e transmissão de COVID para dentistas. (Apoio: CNPq N° 448013/2014-2 | FAPs - Fapesp N° 2012/50716-0 e 2013/27206-8 | CAPES)PN1256 - Painel Efetivo
Área:
4 - Odontopediatria
Saúde bucal e parâmetros salivares em crianças com síndrome de Down
Gomes APM, Ramos IT, Lima DM, Sarmento LC, Gomes AA, Gomes AMM
Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a saúde bucal e parâmetros salivares de crianças portadoras de síndrome de Down (SD). Estudo caso-controle (1:1), prospectivo, com 21 crianças portadoras de SD (GCD) e 21 saudáveis para controle (GCC), com 6 a 11 anos de idade. As crianças foram pareadas de acordo com idade e sexo. Foram excluídas crianças com doença sistêmica, aquelas que utilizavam medicamentos ou não conseguiram coletar saliva. Após anamnese avaliou-se o biofilme (GREENE e VERMILLION,1964) e cárie pelo ICDAS II. A coleta da saliva estimulada foi realizada pela manhã e avaliou-se pH, fluxo e capacidade tampão. Os dados foram lançados no IBM SPSS-24 e a análise estatística pelo teste de Mann-Whitney, nível de significância de 95%. Para o índice do biofilme o GCD apresentou 1,50±0,58 e o GCC 1,83±0,58 (p=0,33). O ICDAS II 1º dígito: código 1 no GCD ocorreu em 5,29% e no GCC em 1,47% (p=0,033); o código 2 no GCD ocorreu em 1,44% e no GCC em 4,90% (p=0,045) e; o código 99 no GCD ocorreu em 1,92% e no GCC em 5,88% (p=0,038). O ICDAS II 2º dígito: o código zero ocorreu em 94,97% no GCD e em 80,49% no GCC (p<0,001); o código 1 ocorreu em 3,55% no GCD e 0,75% no GCC (p=0,006) e; o código 4 ocorreu em 0,50% no GCD e 3,10% no GCC (p=0,005). O fluxo salivar no GCD foi 0,22mL/min.±0,16 e no GCC 0,76mL/min.±031 (p=0,001) e o pH no GCD foi 7,32±0,44 e GCC 7,66±0,31 (p=0,015). Apesar das limitações, os dados deste estudo mostraram que as crianças portadoras de SD apresentaram mais dentes hígidos e selante integro comparado com o controle. O pH e o fluxo salivar foram menores e o biofilme não apresentou diferença entre os grupos.