RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 1421 a 1430


PN1287 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Influência de diferentes sistemas de conexão na perda de torque do parafuso protético suportando coroa metálica cimentada e parafusada
Paschoalino BJ, Paschoalino VESM, Turssi CP
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro analisou a influência de três sistemas de conexão pilar/implante na perda de pré-carga do parafuso protético. Para tal, foram utilizados 36 implantes (3,75 x 13 mm) de conexão hexágono externo (HE), hexágono interno (HI) e cone morse (CM). A partir dessa combinação, se formaram seis grupos (n = 6), onde metade recebeu coroas cimentadas e outra, parafusadas. Cada implante teve comprimento de 11 mm, com inclinação de 30º. Foram confeccionadas coroas metálicas para o sistema cimentado. Os corpos de prova foram posicionados em uma morsa, e, utilizou-se torquímetro digital. As coroas parafusadas foram torqueadas com 30 N.cm para o sistema HE e CM e, 20 N.cm para o sistema HI. Os corpos de prova foram submetidos a fadiga mecânica. Depois mensurou-se o destorque. Os valores de perda de pré-carga foram submetidos à análise de variância a dois critérios e ao teste de Games-Howell. Não houve interação entre os sistemas e o tipo de fixação (p = 0,416), mas foi constatada diferença entre os sistemas (p < 0,001), sendo que o sistema HI apresentou média de perda de torque significativamente menor(7,67 ± 1,23 N.cm) à verificada para HE (16,42 ± 2,81 N.cm) e CM (15,75 ± 2,01 N.cm), os quais não diferiram significativamente entre si, e estes achados foram verificados independentemente das coroas metálicas terem sido cimentadas ou parafusadas, as quais não diferiram entre si (p = 0,878).
Concluiu-se que o sistema de conexão HI apresentou valor de perda de torque inferior. O tipo de retenção, cimentada ou parafusada, não afetou na perda de torque nos sistemas de conexão pesquisados.
PN1288 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Uso de barreira de polipropileno exposta na preservação do volume alveolar após exodontia. Estudo clínico randomizado prospectivo
Sol I, Santos CCV, Tonini KR, Silva MAA, Carvalho PSP, Bassi APF, Souza FA, Ponzoni D
Cirurgia e Diagnóstico - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a preservação do volume alveolar utilizando ou não a barreira de polipropileno por curto período e exposta após exodontias. Foram avaliados 30 alvéolos de dentes posteriores com dentes indicados para exodontia distribuídos em grupo Controle (n=15, exodontia e sutura) e grupo Barreira (n=15, exodontia, barreira e sutura). Tomografias Cone Beam, acompanhadas de guia tomográfico, foram realizadas nos tempos pré-operatório, pós-imediato e 120 dias. A partir da visualização dos cortes coronais dos alvéolos foram avaliadas perdas verticais nas cristas mesial, distal, vestibular e lingual e perda horizontal de espessura. As diferenças de médias de perda vertical após exodontia, avaliadas pelo teste T Sudent, não foram significantes entre os grupos Controle e Barreira (mesial P=0,989, vestibular P=0,997,lingual/palatino P=0,070, distal P=0,107). A perda vertical após 120 dias em todas as cristas não teve diferença significante entre os grupos Controle e Barreira (mesial P=0,688, vestibular P=0,564, lingual/palatino P=0,116, distal P=0,410). O grupo Barreira apresentou aos 120 dias média de reabsorção em espessura (0,450) menor que o grupo Controle(0,765) e (P = 0,021).
Pode-se concluir que a barreira de polipropileno reduziu a reabsorção horizontal em alvéolos posteriores após exodontia.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° (FAPESP/ GS1>2018/21174-0/GN1>))
PN1289 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Testes celulares básicos de medicamentos homeopáticos com indicação óssea sobre células-tronco mesenquimais da polpa de dente decíduo
Pereira MC, Stroparo JLO, Soares TB, Mendes RA, Perussolo JM, Gonzaga CC, Leão MP, Zielak JC
Biotecnologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi investigar a influência básica de medicamentos homeopáticos (MH) com indicação óssea sobre células-tronco de dentes decíduos humanos (SHED). Grupos: Calcarea carbonica (CC); Calcarea phosphorica (CP); Symphytum officinale (SO) (todos na potência 30 CH, 50 μL); controle positivo (C+) utilizou água ultrapura por osmose reversa (50 μL); e controle negativo (C -) apenas com meio de cultura convencional (DMEM). Os ensaios foram realizados em duplicata biológica e em triplicata (n = 6), para cada passagem (P4 e P5), nos tempos 24, 48 e 72 h. Ensaios: viabilidade (vermelho neutro), citotoxicidade (MTT) e proliferação (cristal violeta). Para as amostras de SO foi realizada a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Análise estatística usou α = 0,05. Os grupos CP e SO apresentaram maior viabilidade celular em P4 em 72h, não havendo diferença em P5. CC e SO, apresentaram menores médias totais (24, 48 e 72 h) no ensaio de proliferação, enquanto em P5 obteve-se maior proliferação em 72 h. Quanto à citotoxicidade (P4), o SO apresentou a maior citotoxicidade em 24 h, já em 48 h os resultados foram semelhantes aos demais, exceto o C +; em 72 h, o SO apresentou citotoxicidade similar ao C-. Em P5, o SO demonstrou a maior citotoxicidade em 72 h. Por MEV, células do SO apresentaram-se alongadas e afiladas, em maior número que o C +, com células aderidas e difusas, confluentes, sem morte celular. Testes imuno e genotípicos serão a próxima fase.
As concentrações dos HM testados influenciaram o cultivo de células, sem efeitos negativos significativos.
PN1290 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Desenvolvimento de biomateriais para regeneração óssea guiada: novas perspectivas para a engenharia tecidual
Machado GM, Kasper RH, Bastidas JG, Oliveira LS, Maurmann N, Pranke P, Bavaresco CS, Brew MC
Curso de Odontologia/ Canoas - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi desenvolver e avaliar biomateriais particulados e uma nova membrana para regeneração óssea guiada. O biomaterial particulado foi desenvolvido a partir da complexação de quitosana, ácido ascórbico-2-fosfato de magnésio (ASAP) e β-tricálcio fosfato (β-TCP). As partículas foram caracterizadas por Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), tamanho e potencial zeta. Além disso, foi realizado o ensaio de viabilidade celular brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio (MTT), colorações das células vivas com fluoresceína diacetato (FDA) e ensaio nuclear com 4',6'-diamino-2-fenil-indol (DAPI). As membranas eletrofiadas com policaprolactona (PCL) 14% p/v foram tratadas com ASAP e caracterizadas por ângulo de contato e análise de viabilidade celular MTT. A análise estatística foi realizada por ANOVA, seguido por teste Tukey. Os resultados do FTIR sugerem um processo de complexação entre quitosana e ASAP. O tamanho das partículas no grupo complexo quitosana/ASAP/β -TCP foi 416,2 nm. O potencial zeta demonstrou que houve interação no grupo dos complexos. Na avaliação da viabilidade celular, pôde-se observar biocompatibilidade e bioatividade dos complexos. A membrana desenvolvida foi biocompatível. Ademais, a adsorção de ASAP na membrana com PCL aumentou sua hidrofilicidade em relação à membrana eletrofiada apenas de PCL.
Portanto, os biomateriais desenvolvidos são promissores para a regeneração óssea guiada, podendo contribuir com novas perspectivas na engenharia tecidual.
PN1291 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Avaliação preservação do rebordo alveolar utilizando dois biomateriais por meio análise histomorfométrica:ensaio clínico randomizado
Granemann RA, Napimoga MH, Martinez EF, Joly JC, Carneiro M, Peruzzo DC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

No processo da extração dentária há um comprometimento do alvéolo dental. Para auxiliar nesse processo existem alguns biomateriais que podem preservar e contribuir para a neoformação óssea. Objetivou-se comparar por meio de análise histomorfométrica o procedimento de preservação alveolar pós-exodontia, comparando-se dois diferentes biomateriais (Nanosynt® e Bio-Oss®). Para isso, 28 pacientes foram submetidos à exodontia seguidas de procedimentos de preservação alveolar, comparando em delineamento paralelo os seguintes biomateriais: Nanosynt® (n=14) e Bio-Oss® (n= 14). Amostras dos tecidos neoformados nas áreas submetidas à preservação alveolar foram coletadas, com broca trefina, no momento da instalação dos implantes, com finalidade da avaliação histológica e histomorfométrica. Após a análise dos dados (teste-t de Student, alfa = 5%) não foram encontradas diferenças significativas para a quantidade total de osso (p = 0,3083), quantidade de osso neoformado (p = 0,0719) e nem para a porcentagem de osso neoformado (p = 0,2502) entre os dois biomateriais avaliados. Conclui-se que os biomateriais analisados apresentaram desfechos histomorfométricos semelhantes para a preservação alveolar e que ambos contribuíram na neoformação óssea
Os resultados do presente estudo "in vivo" permitem concluir que os materiais utilizados (Bio-Oss® e Nanosynt®) foram similares na capacidade de regenerar tecido ósseo adequado para a colocação do implante após seis meses de cicatrização, ainda, sugere-se futuros estudos que avaliem eficiência desses procedimentos
PN1293 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Resultados tomográficos da comparação de dois materiais para preservação do rebordo alveolar utilizados em um ensaio clínico randomizado
Carneiro M, Martinez EF, Napimoga MH, Joly JC, Peruzzo DC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou o desfecho tomográfico de preservações alveolares, realizadas pós exodontias, comparando a utilização de dois diferentes biomateriais xenógenos. 20 pacientes foram submetidos aos procedimentos de preservação alveolar utilizando os biomateriais Bio-Oss® (n=13) e Nanosynt (n=10), recobertos com enxerto gengival livre. As mensurações lineares, verticais e horizontais foram feitas por meio de acompanhamento tomográfico, através do software ImageJ. Comparados os efeitos dos diferentes biomateriais na altura óssea mesial e distal, espessura do terço apical, do terço médio, do terço cervical do alvéolo e espessura total, por meio de modelos mistos com medidas repetidas. As análises foram realizadas no software R (alfa=5%). Analisados os dados observou-se que no tempo final houve diminuição significativa na altura mesial, altura medial, espessura do terço médio, espessura do terço cervical e espessura total para os dois materiais (p<0,05). No tempo final houve diminuição significativa na altura distal quando utilizado Bio-Oss (p<0,05) comparando tempo inicial e final.
A preservação alveolar com o uso de substitutos ósseos xenógenos: Bio-oss e Nanosynt representam um método viável para diminuir o processo fisiológico de reabsorção após a extração do dente. Tomograficamente, a quantidade de osso total, a altura e espessura óssea foram semelhantes entre os dois biomateriais utilizados, no período analisado.
PN1294 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Aágua ozonizada aplicada em diferentes concentrações e tempos: efeito sobre o controle microbiológico em membranas de polidioxanona
Valduga G, Campos FUF, Joly JC, Turssi CP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou o efeito da água ozonizada (OZ) aplicada sob diferentes concentrações e tempos na contagem microbiológica de C. albicans em membranas de polidioxanona (PDO-Plenum). Estas foram divididas em 9 grupos (n=3): 6 grupos experimentais, receberam tratamento com OZ produzida em gerador Philozon®, nas concentrações de 5 e 15μg/mL, e tempo de 1, 3 ou 5 min. Em 3 grupos controle, foi aplicada solução de gluconato de clorexidina (CLX) 0,2%, nos mesmos tempos da OZ. Efetuou-se diluições, plaqueamento e após incubação, procedeu-se à contagem de UFC/mL. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey. Não houve interação significativa entre concentração e tempo (p=0,231). Existiu diferença significativa entre os tratamentos (p<0,001), sendo que com a CLX teve ausência completa de crescimento, enquanto para a OZ, houve redução parcial da contagem de UCF/mL, que não foi influenciada pela concentração. O tempo não afetou significativamente o efeito da CLX e da OZ (p=0,382).
Concluiu-se que o uso da OZ, nos tempos e concentrações analisados, não foi totalmente efetiva na descontaminação de membranas de PDO.
PN1295 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 19

Influência da adsorção de vitamina D em superficie de titânio sobre culturas de células osteoblásticas humanas
Nunes RJA, Sperandio M, Joly JC, Teixeira LN
Laboratorio de Cultura de Celulas - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo in vitro avaliou a influência da vitamina D na proliferação, viabilidade, atividade da fosfatase alcalina e mineralização de osteoblastos sobre a superfície de titânio. Foram utilizadas osteoblastos humanos SAOS-2 para estes experimentos. Discos de titânio usinados foram usados para este estudo. Estes foram esterilizados e acomodados em poços de placa de cultura celular. As superfícies do titânio foram tratadas com 10 µl de Vitamina D a 0,2 nM, suplementada com Vitamina E. As variáveis de resposta foram proliferação e viabilidade celular, bem como a atividade de fosfatase alcalina pelo método fast red e a quantificação geral cristais de mineralização por vermelho de alizarina. Dados comparados pelo teste t não pareado, considerando p<0,05. A influência dos fatores em estudo foi calculada usando ANOVA a dois critérios e teste de Tukey (p< 0,05). A presença do titânio nas culturas reduziu a proliferação e viabilidade celulares (p<0,05), que não foram significativamente afetadas pela vitamina D (p>0,05). Houve um aumento significativo da atividade de fosfatase alcalina sobre as superfícies de titânio tratadas com vitamina D comparadas às superfícies não tratadas (p = 0,004). Esta mesma tendência foi observada na quantidade de cristais de mineralização (p=0,014).
O tratamento das superfícies de titânio com vitamina D ativada não afetou a proliferação celular e estimulou a atividade de fosfatase alcalina favorecendo a mineralização, essa evidencia pode favorecer a redução no tempo de osseointegração e aumentar as taxas de sucesso dos implantes.
PN1296 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 19

Avaliação de proliferação e viabilidade de células-tronco de elementos dentários na presença de biomaterial bovino associado ou não ao PRF
Mendes RA, Heymovski JL, Soares TB, Stroparo JLO, Macedo RM, Gonzaga CC, Leão MP, Zielak JC
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade, citotoxicidade e proliferação de células-tronco de dentes decíduos esfoliados humanos (SHEDs) na presença de um biomaterial bovino associado ou não à fibrina rica em plaquetas (PRF). Os grupos estudados foram divididos e analisados da seguinte forma: (S) SHEDs apenas, grupo controle; (SB) SHEDs + biomaterial; (SBP) SHEDs + biomaterial + PRF. Em placas de 24 poços, as células foram incubadas por 24, 48 e 72 horas. Os testes realizados foram vermelho neutro, MTT e cristal violeta, além de microscopia eletrônica de varredura (MEV) para avaliação da morfologia celular.
Os dados foram submetidos à análise estatística por ANOVA two-way, com nível de significância de 5%. Em relação à viabilidade, citotoxicidade e proliferação, o grupo SBP apresentou resultados mais elevados em comparação aos grupos SB e S, com significância estatística. SHEDs sob a influência do biomaterial bovino apresentaram maior viabilidade e proliferação com menores características de citotoxicidade, principalmente quando associadas ao PRF. O PRF pareceu aumentar o metabolismo de SHEDs em cultura, demonstrando ser um arcabouço funcional ativo.
PN1297 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 19

Avaliação da Qualidade de Vida em Pacientes tratados com Preservação Alveolar na Zona Estética em um Ensaio Clínico Randomizado
Guttiérrez RSB, Silva ILS, Benítez CG, Pannuti CM, Romano MM, Romito GA, Llanos AH
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A perda dentária ainda é muito prevalente na população. Esta perda resulta na alteração do volume do rebordo alveolar e pode inviabilizar o tratamento com implantes dentários (ID). Os substitutos ósseos são utilizados para minimizar a perda volumétrica e viabilizar a reabilitação. A percepção do paciente em relação à qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQoL) é um fator decisivo para o sucesso do tratamento. O Perfil de Impacto em Saúde Oral (OHIP-14) é uma importante medida de desfecho relatadas pelo paciente (PROMs) para avaliar OHRQoL. Este trabalho avaliou a OHRQoL de pacientes submetidos à preservação alveolar (ARP) com a matriz óssea bovina desmineralizada (DBBM) comparada com a DBBM com 10% de colágeno (DBBM-C) na zona estética. Este ensaio clínico aleatório incluiu 66 pacientes com necessidade de exodontia (EXO) e ARP. Em seguida, reabilitados com ID e coroa protética. Os pacientes foram alocados em dois grupos: teste (DBBM) e controle (DBBM-C). A análise da OHRQoL foi feita por meio do OHIP-14 e VAS em 4 tempos: pós-operatório (PO) da EXO e ARP (T1), PO da instalação do ID (T2), consulta de controle (CC) de 2 a 4 semanas após a instalação da coroa (T3) e CC de 1 ano (T4). As médias do OHIP-14 foram 15,8 para grupo teste, e 18,5 para grupo controle em T1; 12,3 para grupo teste, e 11,6 para grupo controle em T2; 5,4 para grupo teste, e 5,8 para grupo controle em T3; 8,2 para grupo teste, e 9,9 para grupo controle em T4.
O impacto na OHRQoL foi o mesmo nos dois grupos nos 4 tempos avaliados. Houve uma melhora significativa na OHRQoL após T3 em ambos os grupos, o que se manteve até T4.
(Apoio: CAPES)