Embriotoxicidade e teratogênese da resina acrílica ortodôntica: estudo em zebrafish (Danio rerio)
Schacher HRS, Ohashi ASC, Pizzato CS, Vianna MRMR, Menezes LM
Ortodontia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A resina acrílica é amplamente utilizada nas diversas especialidades odontológicas. Os pacientes permanecem longos tempos expostos ao material, assim como os dentistas e equipes de laboratório que manipulam resinas acrílicas. O objetivo deste estudo foi verificar in vivo a embriotoxicidade, poder teratogênico e outros efeitos da resina acrílica em zebrafish. Estágios de embrião e larvas foram divididos em 5 grupos experimentais e subdivididos em 5 subgrupos: 3 doses específicas de cada substância foi testada, 1 em controle com 0,1% de DMSO em água e uma em controle absoluto em água. No 5º dia pós fertilização, os animais foram submetidos a avaliações morfológicas, cardíacas, cognitivas e de comportamento. 10 animais foram avaliados em triplicata para todos os experimentos. A sobrevivência e eclosão foram analisados pelo teste de Kaplan Meier e as outras medidas foram analisadas por one-way ANOVA e teste post hoc de Tukey. Para todas as substâncias, diferenças estatisticamente significativas foram encontradas entre o grupo controle e grupos experimentais para frequência cardíaca, capacidade de resposta cognitiva e apoptose celular, enquanto a sobrevivência, taxa de eclosão e outros parâmetros não apresentaram diferenças significativas. Apenas a maior dose de Dibutilftalato apresentou diferenças significativas para taxa de sobrevivência. A exposição crônica à resina acrílica e a seus componentes parece estar associada à diminuição da capacidade cognitiva e do ritmo cardíaco e a um aumento no nível de apoptose celular em zebrafish. (Apoio: CAPES N° 001)PN1157 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortopedia
Avaliação do estágio de maturação da sutura palatina mediana em comparação com a zigomaticomaxilar por meio de tomografia
Didier VF, Ladewig VM, Capelozza-Filho L, Melo RA, Fernandes TMF, Oltramari PVP, Almeida MR, Conti ACCF
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou e correlacionou o grau de maturação da sutura palatina mediana (SPM) e da sutura zigomaticomaxilar (SZM), no intuito de otimizar as chances de se estabelecer um prognóstico adequado para a expansão rápida da maxila (ERM) convencional. A amostra foi composta por 160 pacientes, com idades entre 11 e 20 anos. Através de imagens de TCFC foi realizada avaliação morfológica do estágio maturacional da SPM e da SZM. Para a correlação entre as classificações morfológicas das suturas foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman, o teste de simetria de McNemar-Bowker e o kappa ponderado (quadrático). Para verificar o efeito da idade e do gênero na classificação de maturação sutural foi utilizado análise de regressão logística ordinal. Em todos os testes estatísticos foi adotado nível de significância de 5%. A correlação entre os dois métodos de avaliação foi estatisticamente significante (p<0,001*). Para a SPM, o estágio mais prevalente foi o C (61,25%). A SZM apresentou maior prevalência do estágio D (58,75%). Considerando-se apenas os indivíduos do estágio C para SPM, em relação a amostra total, apenas 4,38% apresentavam a SZM em um estágio mais precoce enquanto 24,37% estavam em um estágio mais avançado. Entre os indivíduos mais velhos, essa prevalência foi de 36,36%, de modo que 69,69% apresentam prognóstico ruim para a ERM, seguindo o método proposto. Existe correlação entre os estágios maturacionais da SPM e da SZM, podendo esse ser um fator para aumentar a confiabilidade do método de prognóstico de avaliação individual da sutura.PN1158 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortodontia
Avaliação comparativa de instalação de MARPE entre protocolos convencional e guiado em pacientes com estágios finais de sutura
Reis FS, Franzini CM, Aneris FF, Furtado A, Furtado GC, Custodio W
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo neste estudo foi comparar a técnica de instalação de MARPE convencional, com uma técnica guiada modificada, que consiste na utilização do aparelho como guia. Foi realizado ensaio clínico randomizado cego com pacientes (N=26) com estágios de fusão sutural "D" e "E", de ambos os sexos. Os indivíduos foram randomizados em dois grupos: grupo controle (G1) que recebeu o protocolo convencional e o grupo experimental (G2) que foi submetido ao protocolo guiado. Foram avaliadas a obtenção de travamento bicortical, torque de inserção, e dor e desconforto por meio de auto questionário adaptado. As comparações entre os grupos quanto ao torque, dor e desconforto foram realizadas pelo teste não paramétrico de Mann Whitney. As associações entre a bicorticalização e o grupo foram analisadas pelo teste Exato de Fisher. Foi considerado o nível de significância de 5%. Houve maior porcentagem de bicorticalização para G2 em relação a G1. Não houve diferença significativa entre os dois tipos de protocolos quanto ao torque e os escores de dor e desconforto (p>0,05). Indivíduos submetidos ao protocolo de MARPE guiado demonstram maiores níveis de bicorticalização. O protocolo guiado determina níveis semelhantes de torque de mini-implantes e não se associa com maior percepção de dor e desconforto comparado à técnica convencional.PN1160 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Avaliação de sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM) e limiar de dor em crianças com e sem bruxismo: um estudo transversal
Conte AL, Silva CAL, Costa ICO, Braga MM, Lira AO
Curso de Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA SERRA GAÚCHA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi comparar sinais e sintomas de DTM e limiar de dor orofacial entre crianças e adolescentes com e sem bruxismo do sono. A amostra foi composta por 42 indivíduos de ambos os sexos, de 8 a 15 anos, divididos em: grupo estudo (GE), de 21 indivíduos com diagnóstico de bruxismo de sono e grupo controle (GC), de 21 sujeitos sem bruxismo do sono, pareados por sexo e idade. Os grupos foram submetidos às avaliações de sinais e sintomas de DTM pelo Diagnostic Criteria of Temporomandibular Disorders (DC/TMD) e de limiar de dor com algômetro de pressão. Posteriormente, responderam mediante Escala Visual Analógica (EVA) o nível da dor que sentiram nas avaliações. Para análise dos desfechos foram utilizados os testes T de Student, Mann-Whitney e Qui-quadrado (p<0,05 - 95%). Não houve diferença entre GE e GC em relação aos parâmetros avaliados. Apenas 6 (14%) participantes apresentaram ruído articular (p=0,378), enquanto 23 (53,5%) referiram cefaleia (p=0,352). Não houve associação entre os desfechos com idade, gênero e lado avaliado (p>0,05). O escore médio de dor em crianças do GE foi 2,14 ± 1,96, do GC foi de 2,52 ± 1,50 e não foi encontrada diferença entre os grupos (p=0,483). Também não houve diferença em relação aos limiares de dor à taxa média de pressão (p<0,05). Porém, houve diferença entre as áreas avaliadas, onde os valores de Kpa foram maiores para o músculo temporal quando comparado ao masseter (IRR=1,08; IC=1,00-1,16). Não houve diferença na frequência de sinais e sintomas de DTM, nem no limiar de dor orofacial, entre as crianças com e sem bruxismo do sono. (Apoio: CAPES N° 177056)PN1161 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Efeito de verniz fluoretado suplementado com nanopartículas de trimetafosfato de sódio sobre a erosão dentinária in vitro
Martins TP, Delbem ACB, Silva IF, Capalbo LC, Paiva MF, Cunha RF, Pessan JP
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de vernizes fluoretados suplementados com nanopartículas de Trimetafosfato de Sódio (TMP) sobre o desgaste erosivo em dentina in vitro. Blocos de dentina radicular bovina (n=50) foram selecionados por microdureza de superfície e divididos aleatoriamente em 5 grupos (n=10/grupo), de acordo com os vernizes a serem testados: Placebo (sem flúor ou TMP - controle negativo), 5% NaF (controle positivo), 5%NaF + 5% TMP micropartículado (5%micro), 5% NaF + 2,5% TMP nanopartículado (2,5%nano) e 5% NaF + 5% TMP nanopartículado (5%nano). Os vernizes foram aplicados uma única vez sobre os blocos, os quais foram imersos em saliva artificial por 6 h. Em seguida, os vernizes foram removidos e os blocos, submetidos a desafios erosivos diários (imersão em ácido cítrico 0,05 M, pH 3,2, 90 s, 4x/dia), durante 5 dias. Posteriormente, o desgaste erosivo da dentina foi determinado por perfilometria. Os dados foram submetidos à análise de variância a um critério, seguida pelo teste de Fisher LSD (p<0,05). Diferenças significativas foram observadas entre todos os vernizes testados, com exceção dos grupos 5%micro e 2,5%nano. O verniz 5%nano promoveu o mais alto efeito protetor sobre o desgaste erosivo, seguido pelos grupos 5%micro, 2,5%nano, 5% NaF e Placebo. Conclui-se que a adição de TMP a vernizes fluoretados melhorou significativamente a proteção contra o processo de erosão dentinária in vitro. O uso de TMP 5% em escala nanométrica aumentou ainda mais este efeito. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/02354-0 | CNPq N° 120124/2020-3)PN1162 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortodontia
Resistência adesiva de acessórios ortodônticos após desproteinização do esmalte dental: ensaio clínico randomizado split-mouth
Borba DBM, Peloso RM, Cotrin P, Gobbi RC, Oliveira RCG, Valarelli FP, Freitas KMS
Mestrado - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse ensaio clínico teve como objetivo avaliar a influência da desproteinização do esmalte dental com hipoclorito de sódio nas descolagens de acessórios ortodônticos usando dois tipos de adesivos ortodônticos. A amostra foi composta por 39 pacientes, divididos de maneira randomizada em dois grupos de acordo com o adesivo utilizado. Grupo Transbond XT: 20 indivíduos, 9 homens e 11 mulheres, idade média 20,77 anos (d.p.=6,44). Grupo Orthocem: 19 indivíduos, 9 homens e 10 mulheres, idade média: 23,14 anos (d.p.=7,98). O estudo foi do tipo Split-mouth, em uma hemi-arcada usou-se o hipoclorito de sódio a 5% e a outra serviu como controle, sem aplicação do hipoclorito. A colagem dos acessórios ortodônticos foi realizada de acordo com o preconizado por cada fabricante. A descolagem dos acessórios foi acompanhada por 6 meses. A comparação intergrupos foi realizada pelo teste t independente e ANOVA a um e dois critérios de seleção. Observou-se que a aplicação do hipoclorito de sódio previamente à colagem não influenciou significantemente as descolagens dos acessórios ortodônticos (p=0,867). O sistema adesivo, associado ou não ao hipoclorito de sódio, não influenciou as descolagens dos acessórios (p=0,929). Ao final da pesquisa, concluiu-se que a desproteinização do esmalte com hipoclorito de sódio a 5% não diminuiu significantemente o número de descolagens de acessórios ortodônticos. Os dois adesivos utilizados apresentaram resultados clínicos semelhantes entre si, com ou sem a aplicação de hipoclorito de sódio durante os 6 primeiros meses de tratamento.PN1163 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortodontia
Influência dos aspectos dentários e faciais da má oclusão na autoestima de adolescentes
Andrade SLG, Dallé H, Vedovello SAS, Meneghim MC, Menezes CC, Degan VV
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar a influência dos aspectos dentários e faciais da má oclusão na autoestima de adolescentes. Estudo transversal com 332 adolescentes (média de idade de 12,4 ± 1,2 anos) foi realizado e os aspectos dentários da má oclusão foram aferidos pelo Componente de saúde dental do Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN-DHC) e o perfil facial dos voluntários foi analisado através de fotografias. Os dados referentes às variáveis psicossociais foram obtidos pelo Componente estético do IOTN e autopercepção OASIS; a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVSB) através do índice Oral Health Impact Profile - OHIP -14 e a autoestima pelo questionário GSE - Global Negative Self-Evaluation. As associações foram analisadas por modelo de regressão múltipla e estimados os odds ratios, assim como por meio de modelos de regressão de Poisson (p<0,05) com os respectivos intervalos de confiança de 95%. Adolescentes com alta preocupação estética apresentaram 2,94 vezes mais chance de ter baixa autoestima. Aqueles com maior impacto nos domínios incapacidade e deficiência social do OHIP-14 apresentaram 2,42 (IC95%: 1,41-4,15) e 1,98 (IC95%: 1,15-3,39) vezes mais chance, respectivamente, de ter baixa autoestima (p<0,05). A má oclusão e o perfil facial não apresentaram impacto negativo na autoestima, contudo, a preocupação estética desta condição e alguns aspectos de baixa QVSB influenciam negativamente a autoestima.PN1164 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Época ideal de tratamento da maloclusão de Classe II esquelética e sua importância no Sistema Único de Saúde
Araújo KC, Arcas MF, Costa MC, Cruz CV
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O Odontopediatra acompanha o desenvolvimento da oclusão dentária no período de maior ocorrência de oclusopatias. A maloclusão ocupa a terceira posição em uma escala de prioridades entre os problemas Odontológicos de saúde pública no Brasil e no mundo, devido a sua alta prevalência. Apesar disso, sua abordagem precoce ainda não é definida nas políticas públicas de saúde. Desta forma, este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a época ideal de tratamento da maloclusão de Classe II esquelética e a sua importância no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Para tanto, foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Bireme, Periódicos Capes, Google scholar e também foi realizada uma busca manual nas referências dos artigos selecionados. A estratégia de busca foi adequada de acordo com os critérios de cada base de dados, associada aos caracteres boleanos "AND" ou "OR". Foram avaliados 91 registros para leitura de título e resumo e selecionadas 79 referências para leitura na íntegra. Conclui-se que a dentição mista precoce foi indicada como período ideal para iniciar a abordagem ortopédica no protocolo precoce de avanço mandibular na maloclusão de Casse II esquelética. O período da dentição mista tardia ou da dentição permanente também são opções a serem consideradas, no protocolo de tratamento tardio. O SUS não abrange o tratamento de maloclusões esqueléticas e há insuficiente capacidade de cobertura, além de uma necessidade de maior captação dos cirurgiões-dentistas no serviço-público.PN1165 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortodontia
Avaliação das alterações do posicionamento dos pré-molares inferiores após tratamento ortodôntico: acompanhamento de 5 anos
Silva DKC, Pereira ALP, Freitas KMS, Gurgel JA, Cotrin P, Santos CMPM, Campelo RC, Pinzan-Vercelino CRM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi comparar o posicionamento dos primeiros pré-molares inferiores entre pacientes que permaneceram com a contenção fixa inferior e os que removeram a mesma durante a fase de crescimento tardio. A amostra foi constituída pelos modelos de estudo iniciais (T1), finais (T2) e de 5 anos de acompanhamento (T3) de 53 indivíduos com má oclusão de Classe I tratados ortodonticamente sem extrações dentárias que finalizaram o tratamento ortodôntico durante a adolescência. A amostra foi dividida em dois grupos: G1 - com uso da contenção fixa inferior em T3 (n=29) e G2 - sem contenção em T3 (n=24). Foram avaliados o posicionamento dos primeiros pré-molares inferiores, o índice PAR, o índice de irregularidade de Little, o comprimento do arco e as distâncias intercaninos, interpremolares e intermolares. As alterações no posicionamento dos primeiros pré-molares foram similares entre os grupos. Houve diferença estatisticamente significante entre T2 e T3 para os índices PAR e de irregularidade de Little, verificando-se a ocorrência de maiores alterações para o grupo 2. As distâncias interprimeiros pré-molares e intermolares e o comprimento do arco também apresentaram alterações entre T2 e T3, observando-se uma diminuição estatisticamente significante destas medidas para o grupo 2. Apesar de ocorrerem maiores alterações gerais para o grupo 2, não houve diferença estatisticamente significante no posicionamento dos primeiros pré-molares inferiores entre os pacientes que permaneceram ou não com a contenção fixa inferior na fase de crescimento tardio.PN1166 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Comparação da ansiedade odontológica entre pré-escolares tratados com o Diamino Fluoreto de Prata e submetidos ao TRA
Rodrigues GF, Vollú AL, Costa TC, Barja-Fidalgo F, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparou-se a ansiedade de pré-escolares antes e após o tratamento com diamino fluoreto de Prata (DFP) e o tratamento restaurador atraumático (TRA); e investigou-se a influência do comportamento, sexo, idade, ceod, experiência odontológica prévia e histórico de dor de dente na ansiedade odontológica (AO). Crianças (n=93;3,91±0,78 anos) com lesão de cárie em dentina em molares decíduos foram alocadas nos grupos TRA (n=47) e DFP (n=46). Para avaliação da AO utilizou-se uma Escala de Imagens Faciais, sendo as possíveis respostas: não ansiosas, indiferentes e ansiosas. Com a Escala Comportamental de Frankl avaliou-se o comportamento: colaborador (++/+) ou não colaborador (--/-). Aplicaram-se os testes X2 e Fisher para associação entre AO e comportamento. Com um modelo de regressão logística investigou-se a influência das variáveis independentes na mudança da ansiedade (positiva, negativa ou nenhuma mudança). Da amostra (ceod=6,32±3,63), 54,8% eram meninos e a maioria já havia passado por consulta odontológica (62,4%) e sentido dor de dente (61,3%). Não houve diferença entre a AO antes do tratamento com DFP e TRA e o comportamento (p>0,05). Ao comparar a ansiedade antes e depois, não foi observada diferença (p>0,05) e, em geral, nenhuma mudança foi encontrada (p=0,583), considerando ambos os grupos. O sexo, ceod, idade, experiência odontológica e histórico de dor não tiveram influência na mudança da AO (p>0,05). Não houve diferença entre os grupos DFP e TRA na ansiedade antes e após os tratamentos e as variáveis estudadas não influenciaram a mudança na ansiedade. (Apoio: CAPES N° DS 001 | E-26/202.766/2019 N° FAPERJ)