Alfabetismo em Saúde Bucal de pais/responsáveis, percepção de saúde bucal e fatores socioeconômicos: um estudo representativo
Martins LP, Bittencourt JM, Pordeus IA, Bendo CB, Paiva SM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar a associação entre alfabetismo em saúde bucal (ASB) dos pais com percepção de saúde bucal e fatores socioeconômicos. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 449 pares de pais/responsáveis e pré-escolares (4-6 anos), de Ribeirão das Neves, Brasil. Os pais responderam a versão brasileira do questionário Hong Kong Oral Health Literacy Assessment Task for Paediatric Dentistry (BOHLAT-P) para mensurar ASB, um questionário socioeconômico e questões sobre percepção da saúde bucal. Os dados foram analisados através de Regressão Logística Binária Multivariada (p<0,05). Em relação aos dados de percepção, 49,1% relataram que o bem-estar geral de seus filhos é afetado pelas condições bucais e 42,0% perceberam a sua própria saúde bucal como 'ruim'. A análise bivariada demonstrou uma associação entre baixo ASB com autopercepção dos pais quanto a sua saúde bucal (p=0,016), percepção dos pais quanto a influência da condição bucal no bem estar geral do filho (p=0,004), renda familiar (p<0,001) e escolaridade materna (p<0,001). O modelo multivariado demonstrou que pais que relataram uma influência da condição bucal no bem estar geral de seus filhos apresentaram mais chances de terem baixo ASB comparado aos pais que não relataram influência da condição bucal no bem estar geral de seus filhos (OR= 1,64; 95% IC: 1,09-2,47). Conclui-se que o nível de ASB dos pais é influenciado diretamente pela percepção dos pais quanto as repercussões das condições de saúde bucal no bem-estar dos filhos bem como na avaliação da sua própria saúde bucal. (Apoio: CAPES | CNPq | FAPEMIG)PN1168 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Aplicação dos critérios de avaliação do board brasileiro de ortodontia e ortopedia facial (BBO) em casos tratados na PUCRS
Behs BS, Rizzatto SMD, Menezes LM, Lima EMS
Ortodontia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os objetivos deste estudo retrospectivo foram avaliar o percentual de casos tratados ortodonticamente na Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (ECSV-PUCRS) que são compatíveis com os critérios mínimos do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO), comparar a finalização dos casos entre as diferentes maloclusão, verificar se há relação entre a complexidade do caso e a qualidade da finalização e quais são as maiores dificuldades de finalização. A amostra foi constituída por 70 casos tratados na ECSV-PUCRS com documentação ortodôntica completa e foi dividida conforme o tipo de maloclusão, sendo que 18 casos eram de Classe I, 44 de Classe II e 08 de Classe III. Foi aplicado o Índice de Grau de Complexidade (IGC) nas documentações iniciais para averiguar a complexidade de cada caso e o Sistema Objetivo de Avaliação (SOA) nas documentações finais para calcular quantos pontos este caso perderia na avaliação do BBO e quais quesitos que mais descontaram pontos. 58,6% (41 casos) apresentaram o critério mínimo do BBO (até 30 pontos descontados no SOA) 41,4% (29 casos) não apresentaram esse critério (descontando mais de 30 pontos no SOA). Não houve associação significativa (p=0,23) entre o tipo de maloclusão e a pontuação do SOA. O nível de complexidade (IGC) dos casos de Classe I, foi menor que dos casos de Classe II, que foi menor que dos casos de Classe III. Entre o IGC e o SOA houve correlação direta (p=0,04 e r=0,25). (Apoio: CAPES N° 01)PN1170 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Avaliação do conhecimento dos pais sobre trauma dentário durante a pandemia: estudo piloto
Fonseca JDS, Moraes PR, Caetano N, Tanaka MH
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o conhecimento dos pais e /ou responsáveis por crianças e adolescentes sobre os primeiros-socorros durante e após o trauma dentário, principalmente durante a pandemia. Este estudo foi realizado por meio de um questionário on-line aos pais ou responsáveis de 89 participantes, relacionadas ao traumatismo dental. Os resultados foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (α=0,05). A idade entre os 4 aos 7 anos de idade foram 31% dos entrevistados, sem diferença estatística entre os outros grupos e 75,28% relatam que já ocorreu algum acidente/queda, durante o momento de brincadeira. Dos entrevistados, 65,67% relataram a fratura de pelo menos um elemento dental (dentes anteriores, 34,33%) e o amolecimento do elemento dental traumatizado ocorreu em 39,13% dos casos. Dos dentes traumatizados, 52,81% eram decíduos e 4,49% eram permanentes. No momento do trauma, 74% dos entrevistados indicaram nunca ter recebido informação sobre trauma dentário. A consulta de urgência com um cirurgião-dentista foi realizada por apenas 34,33%. O fragmento dentário foi recolhido e levado ao atendimento por apenas 29,55% dos entrevistados. Após o trauma dentário, o medo de escovar os dentes da criança foi relatada por 38,20% dos responsáveis. A maioria dos entrevistados (70,29%) relatou utilizar o creme dental com flúor. Conclui-se os pais e/ou responsáveis ainda possuem dúvidas sobre o que fazer quando ocorre o trauma dentário e sobre o que fazer no pós-atendimento, sendo necessário uma orientação mais clara aos pais e/ou responsáveis sobre este tema.PN1171 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Impacto da hmd na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pré-escolares - uma abordagem hierárquica
Figueira RS, Silva RNC, Lima CCB, Bendo CB, Moura MS, Lopes TSP, Moura LFAD, Lima MDM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal de base populacional avaliou o impacto da hipomineralização de segundos molares decíduos (HMD) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de 834 pré-escolares com 5 anos de idade de Teresina-Brasil por análise hierárquica. Foi realizado exame dentário e aplicado questionários socioeconômicos (QSE), saúde bucal e o ECOHIS. Dois examinadores calibrados diagnosticaram HMD, cárie dentária e maloclusão. A análise dos determinantes da QVRSB foi estratificada em 3 níveis: distal (QSE), intermediário (condições sistêmicas associadas à HMD) e proximal (condições clínicas). Foram realizadas análise descritiva e regressão de Poisson bivariada e multivariada, com abordagem hierárquica (p<0,05). A prevalência de HMD foi 14,9%. No modelo 1 da análise multivariada final totalmente ajustada, observou-se que a presença de cárie dentária com ou sem consequências clínicas, tipo de pré-escola pública, ter tido febre nos três primeiros anos de vida foram associadas à pior QVRSB (p<0,05). No modelo 2, após a remoção da cárie dentária, observou-se que pré-escolares com HMD severa apresentaram 97%, 82% e 91% maior probabilidade de possuírem impacto negativo na QVRSB nas seções da criança (RT = 1,97; IC95% = 1,26 - 3,07), da família (RT = 1,82; IC95% = 1,11 - 2,98) e escore total (RT = 1,91; IC95% = 1,23 - 2,96) do ECOHIS, respectivamente, comparadas àquelas sem HMD. A HMD severa impactou negativamente na QVRSB dos pré-escolares e suas famílias, porém a presença da CPI neutralizou esse impacto.PN1172 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Correlação entre a rugosidade superficial inicial e a resistênciaa fricção de diferentes fios CuNiTi e braquetes autoligados
Pentagna BB, Degan VV, Godoi APT, Correr AB, Costa AR, Menezes CC
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar e correlacionar a rugosidade superficialinicial e a resistência a fricção de diferentes fios CuNiTi retangulares inseridosem bráquetes autoligados. Amostra foi composta por 40 conjuntos bráquetes-fio (fios retangulares CuNiTi de 0,017 x 0,025 polegadas e bráquetesautoligados passivos), divididos em 4 grupos (n=10): bráquete autoligadometálico e fio CuNiti metálico (G1); bráquete autoligado metálico e fio CuNitirevestido com rhodium (G2); bráquete autoligado estético e fio metálico (G3);bráquete autoligado estético e fio CuNiti revestido com rhodium (G4). Arugosidade superficial inicial de todos os fios foi examinada com umrugosímetro Surfcorder SE1700. A resistência a fricção foi avaliada nasequência em uma máquina de ensaios universal Instron 4411,com velocidadede 5mm/min em meio aquoso à 35oC. Foi realizada a microscopia eletrônica devarredura(MEV) para análise da morfologia da superfície, utilizando LEO 1430,com ampliações de 1000X. Os grupos com fios estéticos apresentaram maiorrugosidade superficial inicial (p<0,05). Diferenças significativas não foramencontradas entre os diferentes conjuntos bráquetes/fios quanto a resistência àfricção e não houve correlação entre a resistência a fricção e a rugosidadesuperficial inicial. Palavras-chave: Fricção, Bráquetes ortodônticos, Fios ortodônticos Conclui-se que os fios estéticos apresentam uma maior rugosidade superficialinicial, contudo, não houve correlação com a resistência a fricção entre osbráquetes e os fios.PN1173 - Painel Aspirante
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4 - Ortopedia
Alterações radiográficas craniofaciais e uso de bisfosfonato na osteogênese imperfeita: um estudo caso-controle
Mesquita LV, Marçal FF, Ribeiro EM, Costa FWG, Silva PGB, Chaves Júnior CM, Fonteles CSR, Ribeiro TR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse trabalho foi analisar em pacientes com osteogênese imperfeita (OI) alterações radiográficas craniofaciais e sua prevalência em pacientes em uso de bisfosfonato. A amostra foi composta por 26 pacientes com diagnóstico de OI e 52 pacientes saudáveis pareados por sexo e idade. Nas telerradiografias laterais, foram avaliadas as características craniofaciais, sendo as análises cefalométricas realizadas através do Software Radiocef Studio 2.0®. Os dados sobre o uso de bisfosfonatos foram coletados através dos prontuários médicos. Observou-se que os pacientes com OI possuiam neurocrânio e faces reduzidas em dimensões sagitais e horizontais (p<0,05). Indivíduos com OI tipo 4 comparados a indivíduos com OI tipo 1 apresentaram reduzidos: neurocrânio anterior (p=0,031), altura occipital (p=0,040) e ângulo da base do crânio (p=0,001). O paciente com OI tipo 4 apresentou redução significante: altura de face inferior (p=0,045) e superior posterior (p=0,012), SNA (p=0,001) e ângulo do plano palatino (p=0,022). Neurocrânio posterior (p=0,002) e comprimento palatino (p=0,048) reduzidos foram mais prevalentes em pacientes com OI que faziam uso de bisfosfonatos. Além disso, o seu tempo de uso apresentou correlação inversa moderada com ANB (r=-0537, p=0,032), e correlação direta forte com a diferença esquelética de Harvold (r=0,724, p=0,002). Em conclusão, pacientes com OI, principalmente tipo 4, possuem alterações craniofaciais com medidas em sua maioria reduzidas em relação ao grupo controle e mais comuns em pacientes que fazem uso de bisfosfonatos.PN1174 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Cadernos de atenção básica e a saúde bucal de bebês e crianças: há consistência nas recomendações?
Couto FM, Andrade MS, Fidalgo TKS, Santos APP, Barja-Fidalgo F
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo visou analisar a consistência das informações disponíveis nos Cadernos de Atenção Básica (CAB) sobre as recomendações de cuidado em saúde bucal de bebês e crianças de 0 a 9 anos. A busca foi realizada em dezembro de 2020 no acervo da biblioteca virtual da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Foram considerados elegíveis os CAB disponibilizados pelo Ministério da Saúde, atualizados e com recomendações em saúde bucal para bebês e crianças. Os três CAB incluídos foram: n.17 - Saúde Bucal, 2006 (C17); n.23 - Aleitamento Materno, 2015 (C23) e n.33 - Saúde da Criança: Crescimento e desenvolvimento, 2012 (C33). Um avaliador (MSA) fez a extração dos dados para uma planilha de Excel. O C33 indica que a 1ª consulta odontológica ocorra entre a erupção do primeiro dente e um ano. Todos indicam a higienização das gengivas de bebês com gaze ou fralda embebidas em diferentes soluções. A escovação dentária é indicada a partir da erupção do primeiro dente decíduo no C17 e a partir da erupção dos molares decíduos nos C23 e C33. O uso de dentifrício fluoretado na quantidade de um grão de arroz é indicado até 2 (C17), 4(C23) ou 6 (C33) anos, e o seu uso é contraindicado antes do aparecimento dos primeiros molares decíduos (C17) e para crianças de até 3 anos que não saibam cuspir (C33). O C23 indica o uso de dentifrício fluoretado desde a erupção do primeiro dente. Conclui-se que as recomendações fornecidas pelos CAB para profissionais de saúde da atenção básica apresentam inconsistências nas informações e orientações a respeito dos cuidados de saúde bucal de bebês e crianças. (Apoio: CAPES N° 88887.504375/2020-00)PN1175 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Influência da autoestima e da qualidade de vida na percepção da severidade da maloclusão
Guimarães MS, Squeff LR, Marañón-Vásquez G, Nojima MCG
Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a influência da autoestima e da qualidade de vida sobre a autopercepção do indivíduo quanto à severidade da maloclusão existente. Discentes da graduação em Odontologia (n=200) foram examinados e as maloclusões classificadas conforme proposto pelo Index of Orthodontic Treatment Need (IOTN). Questionários foram aplicados aos participantes da pesquisa para avaliar a percepção quanto à própria oclusão, a qualidade de vida em relação à saúde bucal (versão brasileira reduzida do Oral Health Impact Profile, denominada OHIP-14) e a autoestima (Escala de Autoestima de Rosenberg). Na análise dos resultados, as Correlações de Spearman e Pearson foram empregadas para avaliar, respectivamente, as relações entre as necessidades de tratamento ortodôntico (NTO) avaliada e autopercebida; e entre a qualidade de vida em relação à saúde bucal (QVRSB) e autoestima, com correção de Bonferroni. Constatou-se significativa correlação positiva entre as NTO avaliada e autopercebida (rho=0,56; p<0,001) e correlação negativa entre QVRSB e autoestima (r=-0,481; p<0,001). Indivíduos com menores NTO demonstraram maiores escores na análise da QVRSB (p<0,001) e na avaliação da autoestima (p=0,027). Conclui-se que a autoestima interfere na qualidade de vida, e ambas são influenciadas pela percepção do indivíduo quanto à severidade da maloclusão.PN1176 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Efeito do procedimento odontológico sobre marcadores biológicos em pacientes com e sem paralisia cerebral
Mânica MFM, Souza MDB, Tomasin MFM, Hoshi AT, Busato MCA, Sant´´anna GR, Duarte DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A ansiedade associada ao tratamento odontológico pode afetar certos marcadores biológicos. Este estudo transversal in vivo analisou o efeito do tratamento (raspagem coronária e polimento dentário) sobre a pressão arterial sistólica e diastólica (mm Hg), frequência cardíaca (BPM) e saturação de oxigênio (%) aferidos antes e logo após o tratamento. A amostra constituiu-se de 38 crianças (22-feminino e 16-masculino) entre 7 e 12 anos distribuídas em 2 grupos: controle sem paralisia cerebral (n=20) e com paralisia cerebral (n=18). Os resultados de pressão sistólica, diastólica, frequência cardíaca [média (dp)] e saturação de oxigênio [mediana (intervalo interquartil)] foram, respectivamente: a) paralisia/antes: 109,0 (8,0); 70,7 (8,8); 89 (13,1); 98 (96-99), b) paralisia/depois: 104,2 (11,5); 67,0 (7,4); 89,8 (13,7); 98 (97- 99); c) sem paralisia/antes: 96,9 (18,3); 64,8 (14,2); 102 (21,5); 98 (96-99) e d) sem paralisia/depois: 102,2 (15,1); 68,3 (13,0); 103 (26,6); 99 (97-99). Não houve diferença estatística para todas as variáveis analisadas antes e depois do tratamento nos grupo paralisia. Não houve diferença estatística entre os grupos paralisia e sem paralisia para todas as variáveis analisadas depois. Concluiu-se que tratamento odontológico não afetou a pressão arterial, a frequência cardíaca e a saturação de oxigênio nos pacientes com e sem paralisia cerebral.PN1177 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Comparação da recessão gengival de pacientes Classe III tratados ortodonticamente de forma compensatória e cirúrgica
Fialho T, Saab FJ, Cotrin P, Freitas KMS, Valarelli FP
Ortodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi comparar a recessão gengival em dentes anteroinferiores em pacientes portadores da má oclusão de Classe III, tratados ortodonticamente, de forma compensatória ou cirúrgica. A amostra foi composta por 40 pacientes com má oclusão de Classe III, divididos em 2 grupos: G1, 20 pacientes tratados de forma compensatória, com idade inicial média de 20,26 anos (d.p.=7,44), idade final média de 23,07 anos (d.p.=7,32) e tempo de tratamento médio de 2,81 anos (d.p.=0,84). G2, submetidos a tratamento ortodôntico-cirúrgico, com idade inicial média de 23,08 anos (d.p.=5,48), idade final média de 25,43 anos (d.p.=5,12) e tempo de tratamento médio de 2,35 anos (d.p.=1,56). Foram utilizadas as fotografias intrabucais realizadas antes e após a remoção do aparelho ortodôntica fixo, para mensuração da recessão gengival, da cervical dos incisivos inferiores do ponto mais cervical da margem gengival até a linha cemento-esmalte. Nas telerradiografias inicias e finais, foi medida a posição dos incisivos inferiores. A comparação intergrupos foi realizada pelo teste t independente. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significante na recessão gengival ao início, ao final e das alterações com o tratamento entre os grupos compensatório e cirúrgico. Concluiu-se que os tratamentos ortodôntico compensatório e cirúrgico da má oclusão de Classe III mostraram resultados similares quanto a recessão gengival dos incisivos inferiores.