Avaliação dos perfis de influenciadores digitais em Odontopediatria no Instagram®: Estudo piloto
Lisboa SO, Assunção CM, Paiva SM, Ferreira FM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Grande parte da população busca por informações de saúde em mídias sociais e a comunicação digital se tornou ainda mais importante na pandemia de COVID-19. Este estudo piloto avaliou o perfil de influenciadores digitais em odontopediatria no Instagram. Foram incluídos perfis pessoais, com tema Odontopediatria, mais de 10 mil seguidores e em idioma português brasileiro. Cada perfil (n=26) foi avaliado quanto ao número de seguidores e postagens no mês de março de 2021. As postagens (n=482) foram classificadas quanto ao formato (foto, vídeo ou foto e vídeo), origem (primária ou repostagem) e tema (informação em saúde, publicidade, vida pessoal) e avaliadas quanto a interação dos seguidores (número de comentários). Na análise estatística usou-se o teste qui-quadrado. Os perfis tinham em média 16 mil (10-40 mil) seguidores e 18 (8-48) postagens com 103 (12-235) comentários. A maioria das postagens eram fotos (65-100%). De 40 a 100% das postagens eram primárias. Houve grande heterogeneidade quanto ao tema, em média 35% (0-70%) dos conteúdos eram informações em saúde e 8% (0-39%) publicidade. Dos 26 perfis avaliados, 15 não continham publicidade, 2 não continham informações de saúde e apenas 14 tinham 100% de postagens primárias. As repostagens totalizaram 10,2% e destas 71,4% eram postagens de informações em saúde. Mais interação ocorreu em postagens sobre vida pessoal, primárias e no formato "foto e vídeo" (p<0,01). Conclui-se que perfis de influenciadores digitais em Odontopediatria no Instagram® são muito diversos, indo além de informações em saúde. (Apoio: CAPES)PN1179 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Associação entre depressão e polimorfismo no gene COMT (rs174675), sensação de felicidade e qualidade de vida relacionada a saúde bucal
Baldiotti ALP, Freitas GA, Barbosa MCF, Moreira PR, Scariot R, Martins RC, Paiva SM, Ferreira FM
Saúde Bucal da Criança e Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A adolescência é um período do desenvolvimento humano em que ocorrem grandes mudanças que predispõe ao aparecimento de alterações emocionais, como a depressão. O objetivo deste estudo foi investigar a associação de depressão com o polimorfismo do gene COMT (rs174675), sensação de felicidade e qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB), em adolescentes brasileiros. Este estudo transversal foi realizado com adolescentes (n=90), de 13 a 18 anos, que frequentavam a clínica odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Os sinais de depressão foram avaliados com o eixo II do RDC/TMD. Os adolescentes responderam às versões brasileiras da Escala Subjetiva de Felicidade para avaliar a sensação de felicidade e o OHIP-14, para avaliação do QVRSB. Amostras de saliva foram coletadas para extração de DNA genômico e foi realizada a genotipagem do polimorfismo no gene COMT (rs174675) pela técnica da PCR em tempo real. Os dados foram submetidos à análise estatística com um nível de significância de 5%. O modelo de regressão logística múltipla demonstrou que a depressão foi associada a sensação de felicidade (p=0,032) e ao polimorfismo rs174675 (p=0,040) no gene COMT. Contudo, não esteve associada a QVRSB (p=0.097) em adolescentes. Conclui-se que existe associação entre depressão e polimorfismo no gene COMT e sensação de felicidade em adolescentes brasileiros, sendo que a chance de apresentar depressão foi maior entre os adolescentes que se consideraram menos felizes que seus colegas. A QVRSB não impactou na depressão.PN1180 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Efeitos do tratamento da mordida aberta anterior com aparelho T4K do sistema trainer e esporões linguais
Freitas RR, Degan VV, Menezes CC, Godoi APT, Custodio W, Venezian GC
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos do tratamento da mordida aberta anterior com aparelhos T4K e esporões linguais nas medidas cefalométricas e dentárias e na percepção do paciente sobre o uso dos aparelhos. Estudo clínico foi desenvolvido com 21 crianças entre 7 e 11 anos, de ambos os sexos, que apresentavam mordida aberta anterior. A amostra foi dividida aleatoriamente em dois grupos, para uso de esporões linguais (n=11) ou T4K (n=10). As crianças foram avaliadas por meio das medidas cefalométricas ENA-Me e o Ângulo Nasolabial e medida interincisal em modelos de gesso, antes e após 6 meses de uso dos aparelhos. Utilizou-se um questionário semi-estruturado para avaliar a percepção dos pais e crianças quanto ao conforto e efeitos do tratamento. Os dados foram analisados estimando-se modelos lineares generalizados para medidas repetidas no tempo (α= 5%). Verificou-se que apenas o grupo tratado com esporões linguais apresentou diminuição significativa da distância interincisal (p<0,05). Ambos os grupos não mostraram alterações significativas nas medidas cefalométricas (p>0,05). 50% de ambos os grupos avaliaram os aparelhos como desconfortáveis e 60% das crianças que usaram T4K relataram dificuldade de uso noturno. 72% das crianças tratadas com esporões linguais perceberam alterações na posição dos dentes, enquanto 10% das tratadas com T4K notaram esta alteração. O uso por 6 meses dos esporões linguais foi mais efetivo para a diminuição da distância interincisal que o TK4. O relato de desconforto durante o uso foi semelhante em ambos os aparelhos.PN1181 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Avaliação do efeito de um vídeo educativo com orientações sobre a técnica de higiene bucal do paciente pediátrico internado em UTI
Miyahira KM, Kort-Kamp LM, Pilla OHL, Primo LG, Castro GFBA
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Determinou-se como a equipe de enfermagem do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) realiza a higiene bucal (HB) de pacientes pediátricos em UTI e avaliou-se o efeito de um vídeo educativo no conhecimento desta equipe. Foram selecionados 42 profissionais (12 enfermeiros, 16 técnicos de enfermagem oficiais e 14 técnicos extraquadro). A pesquisa foi dividida em 3 etapas: aplicação do questionário inicial (Q1) sobre práticas de HB na UTI, envio do vídeo para os profissionais e aplicação do questionário final (Q2). Com Q1 coletou-se: dados pessoais, formação profissional, existência de um protocolo de HB, produto e frequência utilizados, concentração dos antissépticos e o profissional responsável. Após, os participantes recebiam o vídeo com as 6 principais orientações do protocolo de HB da Associação de medicina intensiva brasileira (AMIB, 2019). Em seguida, respondiam ao Q2 para avaliar o efeito do vídeo na sua prática de HB. Dos participantes, 27 (64.28 %) concluíram todas as etapas. Desses, 17 (63%) eram técnicos e 10 (37%) enfermeiros; 51.9% trabalhavam a mais de 5 anos no IPPMG. 100 % disseram utilizar a clorexidina para a HB, mas não houve concordância em relação a frequência: 33.3% realizavam 3x ao dia e 63% 2x ao dia. Quanto ao profissional responsável pela HB, 81.5% responderam que são os técnicos que executam. 96.3% acharam o vídeo esclarecedor e 100% se sentiram mais seguros após a visualização do vídeo. Conclui-se que o vídeo auxiliou de forma positiva a equipe de enfermagem do IPPMG apesar de não seguir um protocolo de HB específico.PN1182 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Associação do desgaste dentário, sintomas de dtm e possível bruxismo nos diferentes padrões craniofaciais
Lacerda AHDL, Menezes CC, Degan VV, Venezian GC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudo transversal associou desgaste dentário, sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e do possível bruxismo do sono e de vigília nas tendências de padrão de crescimento craniofacial hipodivergente e hiperdivergente. 87 voluntários de ambos os sexos (32,4 anos ± 8,9) foram divididos em dois grupos segundo a tendência de padrão de crescimento craniofacial: hipodivergente (SN.GoGn < 32°) e hiperdivergente (SN.GoGn ≥ 32°). Para o diagnóstico do possível bruxismo do sono, um questionário com base nos critérios diagnósticos da Academia de Medicina do Sono (2005), acrescido de uma questão para averiguação dos sintomas do possível bruxismo de vigília foi aplicado. O questionário de sintomas do DC/TMD (Critério de Diagnóstico para Desordens Temporomandibulares) avaliou a sintomatologia de DTM. Para o desgaste dentário foi utilizado a metodologia do módulo de quantificação do TWES. Os grupos foram comparados pelos testes qui-quadrado ou Exato de Fisher (p<0,05). O grupo com tendência hipodivergente apresentou mais sintomas do possível bruxismo do sono quando comparado com o grupo com tendência hiperdivergente (p<0,05). O grupo com tendência hipodivergente apresentou mais desgaste severo e moderado do que o com tendência hiperdivergente (p<0,05).Para os sintomas de DTM e do possível bruxismo de vigília, não houve diferença entre os grupos estudados (p>0,05). Voluntários com tendência de padrão de crescimento craniofacial hipodivergente apresentaram mais sintomas de possível bruxismo do sono e desgaste dentário severo e moderado.PN1183 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortodontia
Dentifrício experimental a base de própolis vermelha - estudo in vivo
Correa HZ, Mello GM, Neves JG, Furletti VF, Costa AR
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a eficácia antimicrobiana da inserção de própolis vermelha (PV) em um dentifrício experimental. O estudo clínico foi controlado, duplo cego e emparelhado. Selecionou-se 29 voluntários entre 14 e 30 anos separados em 2 grupos sendo que 8 voluntários estavam usando aparelho ortodôntico autoligado e 21 sem aparelho ortodôntico. Esses foram submetidos aos exames de Índice de Sangramento Gengival (ISG), Índice de Placa de Ciâncio (IPC), avaliação do hálito (Breath Alert), e análise sensorial do sabor. Os dados ISG, IPC e nível de hálito foram analisados através de Mann Whitney e Wilcoxon. Os dados de sabor, escore do hálito e quantidade de microorganismos foram analisados por modelos lineares generalizados para medidas repetidas (a=0,05). Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada entre os grupos e dentifrícios quanto ao ISG (p<0,05). Em relação ao IPC, nenhuma diferença significativa foi observada entre o dentifrício experimental e controle (p<0,05). Não houve alteração estatisticamente significativa no nível de hálito após a utilização de ambos os dentifrícios (p<0,05). Nos dois grupos (com ou sem aparelho), o escore de sabor foi significativamente menor quando os voluntários utilizaram o dentifrício experimental (p>0,05). Dentifrício experimental com PV possui atividade antimicrobiana eficaz contra C. albicans e S. mutans, com eficácia comprovada no controle do biofilme entretanto, não demonstrou eficiência no controle da halitose sendo que os voluntários ficaram menos satisfeitos com o sabor do dentifrício experimental.PN1184 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Avaliação laboratorial das movimentações sagitais e rotacionais geradas por barra transpalatina ativada em geometrias
Spreafico CS, Ribeiro GLU, Bisol GK, Baratieri CM, Bisol GGB, Jacob HB
Ciências Odontológicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos em primeira ordem nas ativações das geometrias em um arco transpalatino (ATP). Os primeiros molares maxilares de um typodont tiveram ATP acoplados e as diferentes geometrias (I-VI) foram reproduzidas. Marcações e guias padronizados foram utilizados para a obtenção de fotografias em distâncias padronizados; com auxílio de um software os movimentos dos molares foram avaliados. Utilizando estatística apropriada os resultados foram analisados. Algumas diferenças significantes foram encontradas em relação à rotação como entre Geometrias I e V; I e VI. As alterações graduais da rotação estão coerentes com as definições da literatura. As forças sagitais sofreram anulações na Geometria V e não na VI como visto na literatura. Os resultados corroboram a fundamentação teórica. Observou-se deslocamento no sentido mésio distal inversamente semelhante entre os dois dentes em relação ao eixo de referência. O comportamento diferiu da teoria devido ao deslocamento quase nulo encontrado na Geometria IV, e a presença de deslocamento sagital na Geometria VI. Com relação aos movimentos rotacionais, encontrou-se giro nulo em um dos dentes na Geometria III, mas não na IV, como esperado segundo Burstone. Apesar dos resultados obtidos com este trabalho serem próximos do esperado, foram observadas diferenças significativas que devem alertar o Ortodontista para os riscos da aplicação clínica das Geometrias sem acompanhamento, pois em algumas situações os movimentos dentários não reproduzem os resultados descritos por Burstone.PN1185 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Propriedades mecânicas dos fios ortodônticos estéticos de níquel-titânio
Neves BM, Canavarro C, Gravina MA, Elias CN, Quintão CCA
Odontologia Preventiva e Comunitária - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar, através de ensaios de tração, as propriedades mecânicas dos fios ortodônticos estéticos, comparando-os com os tradicionais superelásticos de níquel-titânio (NiTi). Foram usados 36 fios ortodônticos de NiTi - 18 estéticos e 18 sem revestimento estético - com calibre 0,018", das marcas TP Orthodontics, GAC e Masel. 18 amostras foram estendidas até a ruptura com o objetivo de obter platôs constantes de ativação do fio. Os testes foram realizados à temperatura de 37ºC, utilizando-se o teste universal EMIC DL 10000. Os dados foram analisados estatisticamente através da análise de variância (ANOVA), seguida do teste de Bonferroni. Os fios não revestidos apresentaram cargas máximas de resistência à fratura maiores e cargas mais elevadas para atingir o platô de carga (p≤ 0,01) do que os estéticos, com exceção dos fios Masel não revestidos, que foram estatisticamente semelhantes aos fios TP estéticos. Nos testes de carga e descarregamento, a área sob as curvas de descarregamento apresentou maiores valores nos fios não revestidos e estéticos GAC, e nos fios TP não revestidos; os menores valores foram observados nos fios GAC estéticos e nos fios Masel estéticos e não revestidos. Os fios estéticos apresentaram maior extensão de platôs de descarregamento do que os não estéticos (p≤ 0,01). Os fios estéticos apresentaram bom desempenho superando os não revestidos na maioria das propriedades mecânicas avaliadasPN1186 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Mobilidade dentária em incisivos superiores decíduos após tratamento endodôntico: estudo clínico randomizado
Lira GAL, Oliveira SCM, Tedesco TK, Gimenez T, Moreira KMS, Floriano I, Imparato JCP
Odontopediatria - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar a mobilidade dentária de incisivos decíduos antes e após tratamento endodôntico com duas técnicas: pasta CTZ (PCTZ) e pasta Guedes-Pinto (PGP). Foi realizado um estudo clínico randomizado de não-inferioridade, cuja amostra foi constituída por 36 incisivos decíduos superiores com lesão de cárie e envolvimento pulpar em crianças de 3 a 6 anos de idade. Os sujeitos foram randomizados nos grupos: PCTZ (n =17) PGP (n=19). A mobilidade dentária foi avaliada clinicamente antes do tratamento e após 1 mês, 6 meses e 12 meses. Os dados foram tabulados e comparados por meio do teste de qui-quadrado, e análise intergrupo com o teste de McNemar, com nível de significância de 95%. Não há diferença entre os grupos com relação a presença de mobilidade dentária antes do tratamento endodôntico (p=0,899) e após 12 meses (p=0,999). Também não há diferença intragrupo entre a mobilidade inicial e com 1 mês e 6 meses de acompanhamento (PCTZ p=0,339; PGP p=0,343). Aos 12 meses, observou-se piora do quadro de mobilidade em ambos os grupos (PCTZ p=0,017; PGP p=0,037). Conclui-se que as técnicas PCTZ e PGP regrediram a mobilidade dentária nos primeiros seis meses. Entretanto, após um ano, a mobilidade retorna, independente da técnica empregada.PN1187 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Avaliação polissonográfica de atividade muscular tônica do bruxismo do sono em crianças com enurese noturna
Diniz JS, Monazzi M, Soster LMSFA, Conte AL, Lira AO
Odontologia Ppgo - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a macroestrutura do sono e a atividade tônica de bruxismo em indivíduos com Enurese Noturna Monossintomática (ENM), mediante avaliação de polissonografia. O exame foi realizado com o polígrafo EMBLA N7000®, utilizando-se eletrodos submentonianos, cintas torácica e abdominal, fluxo nasal através de cânula de pressão nasal e termístor, além de pulso e saturação de oxigênio com oxímetro de pulso, além de eletrodos no couro cabeludo. A amostra de conveniência foi definida em 30 indivíduos com idades entre 7 e 17 anos (média 10,7), sendo 17 meninos. Para análise dos desfechos das variáveis foram utilizados os testes Qui-Quadrado e de Regressão Logística Ordinal. Esta pesquisa foi aprovada pelo CEP 0649/10. Os dados obtidos mostraram que pacientes enuréticos apresentaram maiores episódios tônicos tanto na fase REM (P=0,008) quanto N-REM (P=0.016). Outras variáveis como idade, arousal e índice de dessaturação média não influenciaram a presença de episódios tônicos. (p>0,05). Concluímos que indivíduos com ENM apresentam maior atividade tônica durante o sono que indivíduos sem ENM, além de apresentarem atividade muscular na fase REM do sono, o que não acontece com pacientes não enuréticos. Concluímos que indivíduos com ENM apresentam maior atividade tônica durante o sono que indivíduos sem ENM, além de apresentarem atividade muscular na fase REM do sono, o que não acontece com pacientes não enuréticos. (Apoio: CAPES)