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RESUMOS APROVADOS

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 2365 Resumo encontrados. Mostrando de 371 a 380


PN0125 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Fatores que afetam a sobrevida de dentes decíduos após luxação intrusiva: Um estudo retrospectivo longitudinal
Nunes LS, Lisboa JL, Guimarães MO, Vieira-Andrade RG, Ferreira FM, Ramos-Jorge J, Zarzar PMPA

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentre os traumatismos nos tecidos de sustentação na dentição decídua, a luxação intrusiva se apresenta com um dos mais frequentes. Este estudo objetivou avaliar a sobrevida de dentes decíduos após luxação intrusiva e identificar os fatores associados.Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo realizado com prontuários de 550 crianças atendidas em uma clínica de referência em traumatismos dentários na dentição decídua, entre 2007 e 2018. Dentre estes prontuários, 88 foram de crianças que tiveram pelo menos um dente decíduo acometido por luxação intrusiva. A análise dos dados envolveu estatísticas descritivas e Regressão de Cox (P<0,05; 95%IC). Entre um total de 128 dentes acometidos por luxação intrusiva, 63 (49,2%) apresentaram um grau leve de intrusão. A taxa de sobrevida ao longo do período de acompanhamento foi de 65,6%. A idade superior à 03 anos e 08 meses (HR: 2,28; 95% IC: 1,04-4,99; P = 0,039), o desenvolvimento de processo inflamatório (HR: 2,35; 95% IC: 1,17-4,71; P = 0,016), o desenvolvimento de lesão periapical (HR: 3,51; 95% IC: 1,39-8,85; P = 0,008) e o comprometimento do germe do sucessor permanente (HR: 4,38; 95% IC: 1,99-9,61; P <0,001) estiveram estatisticamente associados à indicação de extração de dentes decíduos após a ocorrência de luxação intrusiva.
A sobrevida de dentes decíduos intruídos foi menos frequente em pacientes com mais de 03 anos e 08 meses, bem como naqueles pacientes que apresentaram algum tipo de processo inflamatório, de lesão periapical e de comprometimento do germe do sucessor permanente.
(Apoio: CNPq  |  Fapemig  |  PROEX)
PN0126 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

TNF-α, leptina e IL-1β na saliva de gestantes com obesidade e sua relação com o peso do bebê ao nascer: análise pré e pós termo
Foratori-Junior GA, Dionísio TJ, Mosquim V, Sales-Peres SHC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a condição periodontal e os níveis de mediadores inflamatórios salivares em mulheres obesas e eutróficas no 3º trimestre de gestação (T1) e após o parto (T2), e a relação desses fatores com o peso do bebê ao nascer. Cinquenta gestantes foram divididas em: com obesidade (GO = 25) e eutróficas (GE = 25) e foram avaliadas quanto: I- condição periodontal; II- níveis salivares de TNF-α, leptina e IL-1β por meio do ensaio Luminex®; e III- peso do bebê ao nascer, que foi classificado como insuficiente (< 3 kg) e normal (3 - 3,999 kg). Mann-Whitney, Friedman, ANOVA; qui-quadrado, Q de Cochran e regressão logística binária foram adotados (p < 0,05). GO apresentou maior prevalência de sítios com sangramento gengival em T1, enquanto GE mostrou uma piora nessa condição após o parto (p = 0,002). As pacientes obesas tiveram maior prevalência de periodontite em ambos os períodos (p < 0,001). Além disso, elas apresentaram maior nível de TNF-α (p = 0,003) e IL-1β (p = 0,009) na saliva em T1, com redução de IL-1β após o parto. Ambos os grupos apresentaram redução nos níveis de leptina salivar entre os períodos (p < 0,001). Mulheres com obesidade tiveram filhos com menor peso ao nascer (p = 0,022), sendo que 40% deles foram classificados com peso abaixo do normal (p = 0,025).
Conclui-se que mulheres com obesidade apresentaram piores parâmetros periodontais na gestação e após o parto, tendo elevados níveis salivares de TNF-α e IL-1β na gestação quando comparadas às eutróficas. Ainda, mulheres obesas apresentaram maior prevalência de filhos com peso abaixo do normal.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/20626-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2019/26845-3)
PN0127 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Severidade e impacto da cárie na primeira infância na qualidade de vida de pré-escolares de Diamantina
Santos AMC, Bittencourt JM, Mattos FF, Corrêa NMO, Moura RNV, Drummond AMA, Paiva SM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a severidade e o impacto da cárie na primeira infância (CPI) na Qualidade de Vida Relacionada a Saúde Bucal (QVRSB) de pré-escolares. Foi realizado um estudo transversal representativo com 417 crianças de 2-5 anos de idade matriculadas em seis Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) selecionados randomicamente em diferentes regiões da cidade de Diamantina, MG, Brasil. Para avaliar a percepção dos pais/responsáveis quanto ao impacto da CPI na QVRSB foi respondida a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS). O exame clínico foi realizado nas CMEIs para avaliação da cárie dentária utilizando-se o índice ceo-d, após calibração dos examinadores. Para análise de dados, foram realizadas análises descritivas para comparação de médias. Os pré-escolares apresentaram, em média, 2,64±3,0 dentes com experiência de cárie, sendo que o componente cariado foi responsável por 87.6% deste resultado. Crianças com maior experiência de cárie dentária (ceo-d ≥8) apresentaram maiores escores médios de impacto na QVRSB (8,35 ±9,91), seguido por crianças com ceo-d entre 1-7 (5,07 ±7,76) e por crianças livres de experiência de cárie dentária (2,38 ±5,55).
Conclui-se que quanto maior o ceo-d maior o impacto na QVRSB, mostrando que crianças com cárie severa na primeira infância apresenta alto impacto na sua qualidade de vida.
PN0128 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Efeitos de microperfurações ósseas na retração de incisivos superiores
Assis MAL, Mordente CM, Cardoso PA, Palomo JM, Zenóbio EG, Oliveira DD, Soares RV
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse ensaio clínico randomizado foi avaliar a eficácia de microperfurações ósseas (MPO) na aceleração da retração de incisivos superiores. O deslocamento dos incisivos e primeiros molares, fechamento dos espaços, ocorrência de inclinação e o comprimento dos incisivos centrais foram avaliados. A amostra consistiu de 37 pacientes submetidos à exodontia dos primeiros pré-molares superiores: grupo MPO - retração associada às MPO; grupo controle - retração dos incisivos sem MPO. Escaneamentos intraorais realizados antes do início da retração, após 14 dias e a cada mês por um período de 4 meses foram conduzidos. Além disso, tomografias computadorizadas, obtidas antes e após 4 meses de retração, proporcionaram a avaliação da inclinação e do comprimento dos incisivos centrais. A avaliação intragrupo revelou que no grupo controle foram encontradas diferenças significativas no deslocamento dos incisivos a nível incisal na comparação entre 1 e 2 meses; e a nível cervical, entre 2 e 3 meses. No grupo MPO, foram encontradas diferenças significativas no deslocamento dos incisivos a nível incisal entre 1 e 2 meses e entre 2 e 3 meses; a nível cervical, entre 2 semanas e 1 mês, entre 1 e 2 meses e entre 2 e 3 meses. Para as demais variáveis não foram encontradas diferenças significativas. Na avaliação intergrupos, não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das análises.
As MPO não promoveram a aceleração da retração dos incisivos superiores, menor inclinação, reabsorção radicular ou perda de ancoragem destes elementos.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG  N° APQ-02222-18)
PN0129 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Prevalência de hipodontia em crianças e adolescentes brasileiros: fatores associados
Soares ECB, Gontijo SML, Menezes LF, Borges-Oliveira AC, França EC
Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou identificar a prevalência de hipodontia em crianças e adolescentes e fatores associados. Foi realizado um estudo transversal com análise da documentação ortodôntica de pacientes atendidos na clínica de ortodontia da UFMG, entre os anos 2009 e 2018, em Belo Horizonte. Foi incluída a documentação ortodôntica dos 1001 pacientes, na faixa etária de 9 a 18 anos, que continham prontuário clínico completo. Foram registradas informações sobre sexo, idade, número de dentes ausentes, prevalência de hipodontia na maxila e/ou mandíbula, ausência uni ou bilateral, dentes mais ausentes e anomalias dentárias associadas. O estudo foi aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da UFMG. Os dados foram analisados por meio das análises descritiva e bivariada (Teste X2, p<0,05). A média de idade foi de 10,9 anos (+2,1), sendo a maioria deles do sexo masculino (52,1%/n=522). Verificou-se uma prevalência de 4,9% de hipodontia (n=50). A maioria dos casos identificados foi de uma a duas ausências (74,0%/n=37). Os dentes com maior frequência de ausência foram os segundos pré-molares inferiores (3,9%/n=39). A retenção de dente decíduo e a erupção ectópica do canino foram as anomalias mais prevalentes em pacientes com hipodontia (2,8%/n=27). Não houve significância estatística entre o sexo dos participantes e prevalência de hipodontia, número de dentes ausentes e lado afetado pela hipodontia (p>0,05).
A prevalência de hipodontia identificada foi de 4,9%. O sexo não foi associado à prevalência de hipodontia, ao número de dentes ausentes e ao lado afetado pela hipodontia.
(Apoio: CAPES)
PN0130 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Efeito preventivo de nanocompostos experimentais no desenvolvimento da cárie - estudo in situ
Leite KLF, Dias MO, Tavares FOM, Rodrigues MFS, Martins ML, Cabral LM, Cavalcanti YW, Maia LC
Ortodontia e Odontopedia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito in situ de nanocompostos experimentais na prevenção de cárie. Estudo in situ, cruzado e cego, no qual 10 voluntários usaram aparelhos palatinos removíveis contendo blocos de esmalte bovino (divididos em hígido e tratado), durante 4 fases de 7 dias cada. Os voluntários foram randomizados e submetidos aos grupos de nanocomposto de silica mesoporosa (SM) dopada de cálcio (Ca) e flúor (NaF) - (SMCaNaF e SMNaF), solução de NaF (controle positivo) e água destilada e deionizada (controle negativo) (GC). Após formação de película salivar, os produtos foram aplicados uma única vez (100 µL/1 min), antes do desafio cariogênico in situ. Após 24h, solução de sacarose 20% foi gotejada sobre os espécimes (3×/dia). Os espécimes foram removidos em 48h e 7 dias. Ao final de cada fase, avaliaram-se a concentração de polissacarídeos extracelulares solúveis e insolúveis (PEC e PECI) do biofilme, a perda mineral da superfície e a rugosidade volumétrica (Sa). No período de 48h, os valores de PEC e PECI foram semelhantes para todos os grupos, entretanto no período de 7 dias os nanocompostos foram iguais entre si (p>0,05), enquanto o NaF foi igual ao GC (p>0,05). Após 48h, o MSCaNaF foi mais efetivo na redução da desmineralização (p<0,05), porém em 7 dias ambos os nanocompostos foram semelhantes ao NaF (p>0,05). Com relação aos valores de Sa, o MSCaNaF foi melhor que o NaF para ambos os períodos analisados (p<0,05).
Conclui-se que os nanocompostos foram capazes de reduzir o desafio cariogênico principalmente no período de 48h.
(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° E-26/202.191/2018  |  CNPq  N° 303535/2016-4  |  CAPES  N° 001)
PN0131 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI): Percepção, conhecimento e condutas de cirurgiões dentistas brasileiros
Fonseca-Souza G, Oliveira CT, Fatturi AL, Souza JF
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas (CD) brasileiros sobre a Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI) por meio de um questionário semi-estruturado aplicado por uma plataforma eletrônica, abordando questões sobre percepção, diagnóstico e tratamento da condição. A frequência de acerto foi computada em escore de conhecimento. Os escores foram comparados pelos testes Mann-Whitney e Qui-quadrado entre odontopediatras e não-odontopediatrias, com nível de significância de 5% no software SPSS (versão 20, IBM, EUA). A amostra foi composta por 189 profissionais, sendo 30,2% odontopediatras. Cerca de 90% dos CD relataram já ter tratado crianças com HMI, entre odontopediatras esta frequência foi maior (p<0,05). Os odontopediatras apresentaram maior escore de conhecimento sobre o diagnóstico (p<0,05). Houve diferença significante entre odontopediatras e não odontopediatras quanto às dificuldades para atender crianças com HMI (p=0,006). Sobre os tratamentos preconizados para as diversos gravidades da HMI, a maior parte dos profissionais optou pelos tratamentos considerados adequados, não havendo diferença entre os grupos (p>0,05). Quanto ao preparo cavitário durante o tratamento restaurador, os odontopediatras reportaram que não removeria todo esmalte hipomineralizado das margens do preparo (p<0,001).
Conclui-se que os odontopediatrias apresentaram maior conhecimento sobre a HMI em relação ao diagnóstico, menor dificuldade de atendimento, e abordagem menos invasiva do que os CD não-odontopediatras.
PN0133 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Influência do tipo da ancoragem cortical da técnica MARPE na destruição óssea trabecular: um estudo ex vivo através de Microtomografia
Santana TT, Copello FM, Castro ACR, Araujo MTS, Nojima MCG, Nojima LI, Pithon MM, Sant´Anna EF
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, in vitro, o dano ósseo trabecular de mini-implantes (MI) inseridos mono (MC) e bicorticais (BC) na expansão rápida da maxila assistida por MI (MARPE). Dezesseis MI (4 dispositivos MARPE) da marca PECLAB foram distribuídos em 2 grupos: inserção MC e BC em modelo ósseo de costela bovina. O dispositivo foi ativado 5 vezes (0,5mm de abertura cada) e a destruição óssea trabecular foi analisada por microCT inicialmente, e, após cada ativação, avaliando o espaçamento (Tb.Sp - mm) e o número trabecular (Tb.N - 1/mm). As análises foram realizadas em 5 áreas ao redor do MI (área total, superior, inferior, anterior e posterior). O teste ANOVA com análise post-hoc de tukey (α= 0,05) avaliou o efeito do tipo de inserção e do tempo de ativação (0-5) na destruição trabecular. O efeito do tempo foi avaliado pelo teste ANOVA-MR com correção de Bonferroni (α= 0,003). Não houve diferença estatística para o parâmetro Tb.N em ambos os grupos. Observaram-se diferenças significativas (p<0,05) entre os tipos de ancoragem para Tb.Sp quando a área total foi avaliada, após o início da 3ª ativação. A área superior se mostrou mais sensível a destruição trabecular (p=0,001) no grupo MC a partir da 4ª ativação (MC: T0 - 0.147 ± 0.008 / T4 - 0.158 ± 0.009. BC: T0 - 0.151 ± 0.002 / T4 - 0.150 ± 0.008). A área inferior não sofreu alteração trabecular em ambos os grupos, sem diferença estatisticamente significante.
Conclui-se que a ancoragem MC é mais suscetível a danos ósseos ao redor dos MIs na técnica MARPE quando o dispositivo é ativado, sendo a região superior mais fortemente afetada.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0134 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Efeito mediador da percepção dos pais sobre a saúde bucal do filho na relação entre cárie dentária e Qualidade de Vida Relacionada a Saúde Bucal
RABELO-COSTA D, Martins LP, Bittencourt JM, Paiva SM, Bendo CB
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve o objetivo de avaliar se a percepção dos pais sobre a saúde bucal dos filhos atua como mediador entre a associação da cárie dentária e Qualidade de Vida Relacionada a Saúde Bucal (QVRSB) em pré-escolares. Foi realizado estudo transversal representativo com 533 pré-escolares de 4-6 anos de Ribeirão das Neves, MG e seus pais. Os pais responderam a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) e uma pergunta global: "Como você avalia a saúde bucal do seu filho?". A cárie dentária nos pré-escolares foi diagnosticada por meio do ICDAS, por duas dentistas calibradas. Esse estudo possui aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram analisados pelo PROCESS no SPSS versão 22 (p<0,05). A análise de efeito total, sem mediação pela percepção dos pais, mostrou que cárie dentária explicou 12,6% do impacto na QVRSB (b=0,52; IC=0,40-0,64; p<0001). Após a inserção no modelo da variável perceção dos pais como mediador (efeito direto), observou-se um aumento na proporção de variância explicada para 29,7%, e uma redução do coeficiente de impacto da cárie dentária sobre a QVRSB (b=0,26;IC=0,14-0,37;p<0,001). O efeito de mediação (efeito indireto da percepção dos pais) foi significativo (b=0,26; IC=0,18-0,36), sendo que a percepção dos pais mediou 50% da relação entre cárie dentária e QVRSB.
Conclui-se que a percepção dos pais sobre a saúde bucal do seu filho atua como mediador entre a associação da cárie dentária com a QVRSB, sendo que a variável mediadora explica a metade desta associação.
(Apoio: CNPq  N° 1  |  CAPES  N° 1  |  FAPs  N° 1)
PN0135 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Hipomineralização Molar Incisivo e sua influência sobre os índices de experiência e atividade de cárie dentária
Vieira FGF, Pintor AVB, Silva FMF, Neves AA, Costa MC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência das características clínicas inerentes a Hipomineralização Molar Incisivo sobre os valores e escores dos índices CPO-D e ICDAS. Foram examinados 887 dentes, de 39 indivíduos com idade entre 3 a 14 anos (8.95±3.26), que possuíam pelo menos um primeiro molar permanente (PMP) ou segundo molar decíduo com sinais de hipomineralização, segundo os critérios da European Academy of Paediatric Dentistry. Dentes hipomineralizados foram avaliados em relação à presença de restaurações, fratura pós-eruptiva (FPE) e lesão de cárie, sendo considerados hígidos para o CPO-D quando havia a presença de FPE, sem lesão de cárie associada. Foram utilizados os testes Qui-quadrado e Kruskal Wallis (p≤0,05). Duzentos e cinco dentes apresentaram sinais de hipomineralização. O número médio de opacidades foi influenciado pelo período da dentição, principalmente quando a dentadura decídua e a erupção de PMP e incisivos permanentes estavam completas (p≥0,05). Dentes hipomineralizados apresentaram valor mais alto de CPO-D, principalmente do componente cariado (12%), em contraste com 2,5% dos dentes não hipomineralizados. Não foi possível atribuir escores 1 e 2 do ICDAS às superfícies hipomineralizadas, devido à superposição com o diagnóstico de lesão de cárie em estágio inicial. Os valores desse índice se alteraram na presença de cavitação por cárie (escores 3,4,5,6), mas não na presença de FPE.
Na ausência e impossibilidade do diagnóstico diferencial com lesão de cárie, FPE e opacidades tendem a superestimar os valores e escores do CPO-D e ICDAS, respectivamente.
(Apoio: CAPES  N° DS001  |  FAPERJ  N° E- 26/202.399/2017)