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RESUMOS APROVADOS

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 2363 Resumo encontrados. Mostrando de 1851 a 1860


PI0321 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Conhecimento e conduta clínica de cirurgiões-dentistas formados após a definição do termo Hipomineralização molar-incisivo
Silveira ABV, Miranda-Filho AEF, Tamburini ABF, Baldim AA, Gomes HS, Pereira MSS, Marinho VA, Marques NCT
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou o conhecimento e conduta clínica de cirurgiões-dentistas (CD) graduados após a definição do termo Hipomineralização molar-incisivo (HMI) em 2001. Para tanto, foram aplicados questionários a CD atuantes na cidade de Alfenas-MG, que concluíram a graduação em Odontologia antes (G1) e após (G2) 2001. Os questionários incluíram informações sobre o perfil dos profissionais, conhecimento de conceitos, conduta clínica e dificuldades no atendimento de pacientes com HMI. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística pelo teste Qui-quadrado e teste de Mann-Whitney (P<0,05) (software SPSS 23.0). No total, 55 questionários foram divididos em G1 (n=23) e G2 (n=32). A maioria em G2 compreende HMI como defeito qualitativo do esmalte que envolve primeiros molares permanentes, podendo estar associado a incisivos permanentes. Enquanto, grande parte do G1 não compreende o conceito desta condição (P=0,002). G1 tem maior dificuldade para distinguir HMI de defeitos localizados do esmalte que G2 (P=0,012). A maior parte do G1 não tem confiança, enquanto profissionais do G2 se sentem confiantes para tratar dentes com HMI (P=0,042). G1 sente menos necessidade de treinamento e atualização para o atendimento de pacientes com HMI do que G2 (P=0,001).
Conclui-se que, profissionais que se formaram após a definição do termo HMI (G2) compreendem melhor este conceito, identificam com maior facilidade e tem maior confiança para tratar dentes com esta condição. Ainda assim, estes CD sentem necessidade de atualização para o atendimento de pacientes com HMI.
PI0322 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

A presença de maloclusão influencia na relação de confiança entre consumidor e vendedor?
Pereira CP, Lacerda-Santos R, Paranhos LR, Andrade ACDV, Tanaka OM, Maia LC, Pithon MM
Saúde i - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi determinar se a presença de maloclusão influencia na relação de confiança entre consumidor e vendedor. Inicialmente foram selecionados dez pacientes com necessidade de tratamento ortodôntico com as mais diversas maloclusões. Obteve-se desses, fotografias faciais sorrindo, as quais foram alteradas digitalmente (correção ortodôntica dos dentes), sendo que um sujeito manteve-se com o sorriso ideal nas duas pesquisas (controle positivo) e outro sujeito com o sorriso não ideal (controle negativo). Duas pesquisas paralelas foram construídas, uma com a foto mostrando um sorriso ideal e a outra com sorriso não ideal de cada sujeito. As imagens foram avaliadas por 100 indivíduos leigos consumidores. Em cada pesquisa foram feitos 4 questionamentos quanto a honestidade, eficiência, qualidade do produto vendido e garantia do serviço prestado. Os resultados demonstraram que as fotografias dos indivíduos com as mais diversas maloclusões, em média, foram pior avaliadas (p<0.05) quanto a todos os quesitos avaliados. O apinhamento dental e o diastema anterior geraram maior impacto que as demais nos quesitos qualidade do produto e garantia do serviço prestado.
Conclue-se que vendedores que possuem uma boa oclusão são considerados mais honestos, eficientes, vendem um produto de melhor qualidade e prestam melhor garantia.
(Apoio: CNPq  N° 309800/2019-6)
PI0323 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Associação entre Hipomineralização Molar Incisivo e Hipomineralização de Segundos Molares Decíduos em escolares de Bauru
Souza IMR, Mendonça FL, Regnault FGC, Bisaia A, Grizzo IC, Honório HM, Cruvinel T, Rios D
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) é uma alteração do esmalte de origem sistêmica, que atinge um ou mais molares permanentes associados ou não com os incisivos permanentes. O mesmo tipo de má formação do esmalte tem sido observado em segundos molares decíduos denominada Hipomineralização de Segundos Molares Decíduos (HMD). Esse estudo avaliou a associação entre HMI e HMD em uma mesma amostra de escolares de Bauru (SP). Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com 682 escolares de 6 a 10 anos matriculados em escolas municipais abrangendo todas as regiões geográficas da cidade. O levantamento epidemiológico foi realizado por dois pesquisadores treinados e calibrados para o diagnóstico de HMI e HMD (Kappa=0,85) utilizando o critério de Ghanim. As crianças foram examinadas nas escolas com a ajuda de espelho, sonda OMS, luz artificial e gaze para secagem das superfícies dentárias. Os dados foram analisados utilizando análise descritiva e teste qui-quadrado (p <0,05) para avaliar a associação entre HMI e HMD. Os resultados mostraram que a prevalência de HMI e HMD foi de 25% e 8,65%, respectivamente. Uma associação positiva (p<0,0001) foi encontrada entre as duas condições, das crianças com HMD, 44% apresentaram HMI e das crianças que não apresentavam HMD, apenas 23,2% foram diagnosticadas com HMI.
A prevalência de HMI na cidade de Bauru foi elevada. Conclui-se que a presença de hipomineralização em segundo molar decíduo está associada a ocorrência deste tipo de defeito no esmalte em primeiros molares permanentes.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/02735-4)
PI0324 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Citotoxicidade e efeito indutor de mineralização de flavonoides sobre células odontoblásticas
Rios RA, Rabelo RL, Braga GPA, Souza ME, Pereira JA, Santos VR, Caiaffa KS, Duque C
Pediatria - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos dos flavonoides EGCG, taxifolina, miricetina, quercetina, crisina, canferol e pinocembrina sobre a viabilidade e a expressão de marcadores de mineralização de células odontoblásticas. As células MDPC-23 foram tratadas com os flavonoides em diferentes concentrações (200, 100, 50, 25, 12,5µM) por 24h e 48h e a viabilidade celular avaliada pelo método de metiltetrazólio. Também foram tratadas por 48h com trocas a cada 2 dias de meio de cultura até completarem 8 dias para avaliar a atividade de fosfatase alcalina (ALP) pelo método da timolftaleína e por 14 dias para analisar a formação de nódulos de mineralização, pela coloração de alizarina. Os resultados foram analisados por ANOVA/Tukey (p<0.05) e mostraram que a crisina e canferol a 200µM reduziram a viabilidade celular em 24h e em 48h, a taxifolina 200µM, miricetina a partir de 100µM, crisina a partir de 50µM e canferol a partir de 100µM foram citotóxicas em 48h. Os demais flavonoides não foram citotóxicos. A taxifolina 100µM foi o composto que mais estimulou a atividade de ALP. A formação de nódulos de mineralização aumentou com o tratamento de taxifolina 100µM e EGCG 50µM.
Conclui-se que a taxifolina foi o composto mais efetivo, demonstrando um ótimo efeito bioestimulador e indutor de mineralização em células MDPC-23, podendo ser uma substância biotiva capaz de estimular odontoblastos a produzirem uma barreira tecidual mineralizada em terapia pulpar vital.
(Apoio: CNPq  N° 52436 Pibic/RT  |  CNPq  N° 5212 Pibic Jr EM  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/10940-1)
PI0325 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Percepção do diagnóstico de dentes com defeitos de esmalte por dentistas brasileiros
Oliveira AA, Pion LA, Faraoni JJ, Quero IB, Palma-Dibb RG
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção do diagnóstico diferencial dos defeitos de esmalte por dentistas. Foi criado um questionário online composto por 15 questões de múltipla escolha com fotos de dentes apresentando ou não diferentes tipos de defeitos de esmalte, no qual o dentista assinalou uma única resposta. Os profissionais foram convidados por email e 288 voluntários responderam ao questionário (Comitê de ética - Parecer: 3.687.411). Foi analisado o conhecimento do diagnóstico de acordo com o tempo de formado, se o profissional realizou curso de especialização e pós-graduação, bem como a análise dos tipos de leões. Os dados coletados foram analisados descritivamente, por ANOVA e Mann-Whitney (α=5%). Pode-se observar que não houve diferença significativa na quantidade de acertos no questionário pelos profissionais independentemente do tempo de formado (67%±20% acertos), ou por apresentarem curso lato sensu ou strictu sensu. Comparativamente o acerto por questão apresentou um comportamento semelhante para todos os grupos estudados. Na comparação da capacidade em diagnosticar as lesões de cárie, escurecimento dental, fluorose e amelogênese imperfeita os profissionais foram mais precisos e apresentaram a mesma capacidade de diagnosticar o dente hígido (p>0,05), contudo tiveram maior dificuldade de diagnosticar lesões de hipoplasias, erosão e hipomineralização (acerto<50%) (p<0,05).
Conclui-se que o tempo de formado e a formação não afetaram a capacidade de realizar o diagnóstico, diferentemente do tipo de lesão presente no esmalte dental.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/069789)
PI0326 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Utilização de vídeos educacionais para pacientes em tratamento ortodôntico com aparelho fixo
Tavares LDF, Assis MAL, Mordente CM, Souza MS, Oliveira DD, Soares RV
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de Tecnologias de Informação e de Comunicação tem possibilitado avanços para a área da saúde, por meio da disponibilização de conteúdos relacionados a novas formas de cuidado. Essas novas tecnologias se materializam em ferramentas virtuais disponíveis na internet, tais como vídeos e aplicativos, dentre outros. Vídeos já tiveram sua utilização comprovada como excelente ferramenta de auxílio na educação e promoção da saúde, tendo em vista que um grande número de pessoas prefere assistir a um vídeo a ler um artigo. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver vídeos nos quais informações e orientações sobre o tratamento ortodôntico com aparelho fixo fossem disponibilizadas, servindo de apoio para ortodontistas e pacientes. A partir de um conteúdo validado, foram criados quatro vídeos (Como escovar os dentes durante um tratamento ortodôntico; Como utilizar a escova interdental; Como utilizar passa-fio ou Superfloss; Cera ortodôntica), que foram disponibilizados tanto no canal do YouTube "Gotas de Conhecimento em Odontologia", do Programa de Pós-graduação em Odontologia da PUC Minas, quanto em um aplicativo para smartphone (OrthoHelp).
Um total de 27.808 acessos aos vídeos já ocorreu, o que indica que a elaboração e a divulgação do conteúdo por meio desse recurso educativo contribuem para o fornecimento de informações e esclarecimentos de dúvidas, auxiliando ortodontistas e seus pacientes durante o tratamento ortodôntico com aparelho fixo.
PI0327 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

O tempo de duração da consulta odontológica influencia o comportamento das crianças?
Santos N, Soares JP, Santos PS, Borgatto AF, Cardoso M, Bolan M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar se a duração do tratamento odontológico pode influenciar no comportamento das crianças. Participaram 99 crianças com idade entre 6 e 9 anos e seus cuidadores. Crianças que precisavam de tratamento preventivo, tratamento endodôntico ou extração dentária foram incluídas no estudo. O comportamento foi mensurado pela versão brasileira da Venham's Behavior Rating Scale (BvVBRS) durante os procedimentos e a duração da consulta foi cronometrada. Os exames clínicos foram realizados para investigar a presença de cárie na dentição decídua e permanente através do índice dmft/DMFT por um examinador calibrado (Kappa> 0,70). Os cuidadores responderam a um questionário contendo questões sociodemográficas e sobre a criança. A análise dos dados consistiu em uma análise descritiva e regressão logística com odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC), a um nível de significância de 5%. O comportamento não cooperativo foi encontrado em 31,3% dos tratamentos (preventivo, endodôntico e extração dentária). O comportamento não cooperativo esteve associado à duração do tratamento (p = 0,017).
Concluiu-se que o comportamento das crianças em tratamento odontológico foi influenciado pela duração do tratamento.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0328 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Biofeedback no tratamento das disfunções temporomandibulares musculares
Ávila JHA, Sousa KM, Nabarrette M, Custodio W, Menezes CC, Degan VV, Venezian GC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo clínico randomizado controlado foi realizado com o objetivo de avaliar a eficácia do biofeedback eletromiográfico no tratamento de mulheres com disfunções temporomandibulares musculares. Participaram 40 mulheres com média de idade de 34 (±10,24) anos, diagnosticadas com mialgia por meio do DC/TMD. As participantes foram distribuídas aleatoriamente em: grupo controle, composto por 20 mulheres que utilizaram placa interoclusal, e grupo experimental, com 20 mulheres que utilizaram a técnica com biofeedback. O biofeedback foi realizado em 5 sessões com eletromiógrafo Myobox (NeuroUp, Recife, Brasil). As avaliações foram realizadas antes e após 10 semanas do início do tratamento por meio da avaliação da dor em escala visual analógica (EVA) e da amplitude dos movimentos mandibulares, segundo o protocolo clínico do DC/TMD. Os dados foram analisados por meio de modelos lineares generalizados para medidas repetidas no tempo, considerando nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os grupos controle e experimental apresentaram significativa queda no valor atribuído a dor após 10 semanas de tratamento (p<0,05), sem diferença entre eles (p>0,05). Houve um aumento, em ambos os grupos, das medidas de abertura sem dor, abertura máxima sem auxílio e máxima com auxílio (p<0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05).
Conclui-se que a terapia com biofeedback mostrou-se eficaz no controle da dor e na melhora da amplitude de abertura bucal em mulheres com mialgia, com resultados que não diferiram do tratamento com placa interoclusal.
PI0329 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Associação entre alfabetismo em saúde bucal e instruções de amamentação durante o período gestacional
Silva VMM, Bendo CB, Cruz PV, Occhi-Alexandre IGP, Martins-Pfeifer CC, Paiva SM, Pordeus IA
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alfabetismo em saúde bucal expressa como os indivíduos obtêm, processam e compreendem informações básicas sobre saúde bucal. Este estudo objetiva verificar a associação entre o nível de alfabetismo em saúde bucal das mães, instruções de amamentação recebidas durante a gestação e fatores associados. Estudo transversal foi realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais com 182 mães de recém-nascidos. O alfabetismo em saúde bucal das mães foi mensurado pelo Brazilian Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry (BREALD-30) por uma pesquisadora calibrada. As variáveis relacionadas a amamentação, hábitos maternos, dados pré e pós-natais, saúde materna e fatores socioeconômicos foram obtidas através de prontuários médicos e de um questionário respondido pelas mães. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE #65057617.7.0000.5149). Regressão de Poisson com variância robusta foi usada para análise multivariada dos dados (p<0,05). Mães que receberam instruções de amamentação tiveram 1,32 vezes maior nível de alfabetismo em saúde bucal (95%IC: 1,03-1,70) do que aquelas que não receberam tal instrução. Maior grau de escolaridade esteve associado ao melhor nível de alfabetismo em saúde bucal (RP:1,22; 95%IC: 1,04-1,44), comparado às mães com menor escolaridade.
Mães que receberam instruções sobre amamentação e com maior escolaridade apresentaram mais capacidade de obter, processar e compreender informações básicas sobre saúde bucal, o que pode refletir na capacidade de fazer escolhas de saúde adequadas.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  N° Edital 04/2019 UFMG  |  FAPs - FAPEMIG)
PI0330 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

A ansiedade odontológica infantil é reduzida após sessões de tratamento sob sedação?
Amorim-Júnior LA, Costa LRRS, Corrêa-Faria P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A sedação é capaz de reduzir a ansiedade e melhorar o comportamento durante a consulta odontológica. O objetivo deste estudo é verificar a mudança na ansiedade infantil no período de 3 meses após o tratamento sob sedação. Crianças de 3 a 6 anos de idade, não colaboradoras e com necessidade de tratamento odontológico foram incluídas. A ansiedade odontológica foi avaliada antes da primeira consulta sob sedação (T0) e da consulta de retorno (T1). A ansiedade foi medida, na sala de espera, usando-se a versão modificada do Venham Picture Test (VPTm). A criança foi submetida ao número de sessões necessário para concluir o seu tratamento. Mudanças na pontuação da escala foram calculadas subtraindo-se os valores obtidos em T1 do T0. Resultado positivo indicou redução da ansiedade. A magnitude efeito da mudança foi calculada. Teste de Wilcoxon foi usado para comparar as pontuações em T0 e T1 e o teste de Mann-Whitney verificou a associação entre o número de sessões e a mudança na ansiedade. Vinte e seis crianças participaram do estudo (61,5% meninos; mediana 4 anos). Os valores de mediana do VPTm foram 1 (mínimo 0; máximo 8) em T0 e 0 (0-8) em T1 (p=0,406). Em 38,5% dos casos houve redução da pontuação. A mudança na ansiedade teve baixa magnitude de efeito (0,16) e não se associou ao número de sessões (p=0,241).
Conclui-se que, a redução da ansiedade não foi significativa e foi pouco importante clinicamente. Assim, parece que o efeito da sedação é pontual - apenas no momento do atendimento - e medidas adicionais para reduzir a ansiedade, como o acompanhamento psicológico, são necessárias.
(Apoio: CNPq  |  CAPES)