Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2363 Resumo encontrados. Mostrando de 1811 a 1820


PI0281 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Osteogênese periimplantar em função da ozionoterapia na osteoporose induzida em ratas: análise histológica e micro-ct
Souza MC, Silva WPP, Lima-Neto TJ, Santos AMS, Faverani LP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Propõe a analisar a ozonioterapia no reparo ósseo periimplantar em ratas submetidas à indução de osteoporose. Após aprovação do Comitê de Ética no uso de animais da FOA UNESP (n° 00431-2018), a pesquisa se iniciou, com 26 ratas, 6 meses de idade. Após ovariectomia e 90 dias para indução da osteoporose, foi instalado os implantes nas tíbias. O tratamento teste (OVX OZ) foi feito com aplicação intraperitoneal do ozônio em concentração de 0.7mg/kg: PO imediato, 2º, 4º, 6º, 8º, 10º, 12º dia pós-operatório, e o controle (OVX SAL) 1ml de solução salina nos mesmos períodos. Os tempos de eutanásia foram 14, 42 e 60 dias. As tíbias de 14 e 42 dias foram descalcificadas em EDTA e incluídas em parafina. Já as de 60 dias foram submetidas à microtomografia computadorizada. Na análise histológica, em relação à Extensão Linear de Contato Osso Implante e Área de Neoformação Óssea, não houve diferença estatística significante entre os tempos de 14 e 42 dias de OVX OZ. Já em 14 e 42 dias de OVX SAL, houve diferença, pois em 14 dias do grupo controle, houve pouca formação óssea. Para AON, OZ e SAL não apresentou diferença estatística em 14 e 42 dias, já para ELCOI, apresentou diferença em 14 dias, mostrando que o ozônio atua muito bem enquanto está sendo aplicado. Em relação à micro-ct, não houve diferença estatística em nenhum parâmetro qualitativo e quantitativo analisado, visto que a eutanásia foi em 60 dias, em que as células não tinham mais interferência do ozônio.
Portanto, a ozonioterapia promove uma melhora hemodinâmica, responsável por favorecer o reparo ósseo periimplantar nos períodos iniciais.
(Apoio: CNPq  N° 46805)
PI0282 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliação da influência da espessura da cortical óssea sobre a estabilidade primária de implantes de tamanho convencionais e curtos
Silva CF, Barros Filho LAB, Barros LAB, Camargos GV, Marcantonio-Junior E, Oliveira GJPL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou, in vitro, a influência da espessura da cortical óssea na frequência de ressonância e no torque de inserção dos implantes curtos e convencionais com dois tipos de conexão protética. Foram utilizados 72 implantes que foram instalados em blocos de poliuretano que simularam tecido ósseo de baixa densidade (osso tipo IV), com duas alturas de corticais óssea; 1mm e 3mm correspondentes ao osso tipo I. Os implantes foram divididos em 6 grupos com 12 implantes cada de acordo com o tipo de conexões protética (hexagono-externo - HE e cone-morse- CM) e tamanhos dos implantes (convencional- 4x10mm e curtos 5x5mm; 5,5x5mm; 5x6mm; 5.5x6mm). Foram executadas análises de torque de inserção e frequência de ressonância. Todos os implantes instalados nos blocos com 3mm de espessura de cortical apresentaram maior torque de inserção que os instalados nos de 1 mm. Os implantes curtos do tipo CM apresentaram maior torque de inserção que os de tamanho convencionais da mesma conexão. Os implantes HE curtos apresentaram menor torque de inserção que os curtos CM em 3mm. Nos blocos com 1mm de cortical os HE convencionais apresentaram um torque maior comparados aos HE curtos. Já relacionado aos valores de frequência de ressonância, e ambas as alturas de corticais os implantes de tamanhos convencionais foram superiores aos implantes curtos.
A espessura da cortical óssea maior proporciona maior estabilidade primária em implantes independentemente do tipo de conexão e do seu comprimento.
(Apoio: CNPq)
PI0283 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Análise histomorfométrica de biomateriais à base de fosfato de cálcio em grânulo e cimento
Rodrigues LGS, Hadad H, de Jesus LK, Colombo LT, Santos AFP, Souza FA, Carvalho PSP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o potencial osteocondutor da cerâmica de fosfato de cálcio bifásico em grânulos (GPC) e em cimento (CPC) em defeitos de calvária de ratos de tamanho crítico. Um defeito de 7mm de diâmetro foi realizado na calvária de 48 ratos wistar. Os animais foram divididos em quatro grupos, Coágulo (C), Coágulo + Membrana (M), Beta-tricálcio particulado + Membrana (GPC), Beta-tricálcio fosfato injetável (CPC) e as eutanásias foram realizados no tempo de 30 e 60 dias, para análises histológicas e histomorfométricas. As análises qualitativas revelaram que, aos 30 dias a membrana foi reabsorvida por completo nos grupos M, GPC e CPC. Nos grupos GPC e CPC uma neoformação óssea primária foi observada na área mais externa do defeito e notava a presença do biomaterial. Aos 60 dias, o grupo C apresentava neoformação óssea primária na periferia do defeito e tecido conjuntivo fibroso na área central. O grupo GPC apresentava completa maturação do defeito, com a área crítica inteiramente ocupada por osso neoformado, já CPC, apresentava o defeito parcialmente preenchido por osso neoformado. As análises quantitivas demostram que a área de osso neoformada foi de 4,45% (C), 6,04 (M), 8,22 (GPC) e 9,26 (CPC) ao 30 dias e 10,66% (C), 14,51 (M), 72,22 (GPC) e 55,11 (CPC), contudo não houve diferença entre os GPC e CPC (p < 0,05).
O biomaterial a base de fosfato de cálcio (cimento ou grânulo) apresentou osteocondução e permitiu neoformação óssea em área de defeitos críticos. O biomaterial na forma de grânulo permitiu uma maior neoformação óssea, mesmo sem diferença estatisticamente significante, quando comparado ao cimento de fosfato de cálcio.
PI0284 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Correlação das análises microtomográfica e histométrica de biópsias de áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado
Oliveira LVD, Pignaton TB, Spin Neto R, Marcantonio-Junior E, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a correlação da análise microtomográfica e histométrica em identificar a quantidade de tecidos mineralizados em biopsias em seios maxilares enxertados com osso bovino desproteinizado. Foram analisadas 101 biópsias que foram removidas de 15 pacientes após o procedimento de cirurgia de levantamento de seio maxilar. Essas biópsias foram removidas nos sítios aonde os implantes foram instalados e eram compostas em parte por osso nativo e em parte por osso enxertado. As análises microtomográficas e histométrica foram realizadas com intuito de se analisas o comprimento linear dos componentes de osso nativo e enxertado, bem como para avaliar o volume (MicroCT) e a área (Histometria) ocupada por tecidos mineralizados em osso nativo e enxertado. Foi executada uma correlação dos dados para avaliar a concordância entre as análises microtomográfica e histométrica. Foi verificado que a análise do comprimento linear das áreas de osso nativo e enxertadas apresentaram moderadores valores de correlação entre as análises (r > 0.57).
Com relação a comparação do volume/área de tecidos mineralizados detectados pela análise microtomográfica e histométrica, foi verificado que o Micro CT identificou maior volume percentual de tecidos mineralizados do que a análise histométrica identificou tanto em área de osso nativo como em área enxertada. A microtomografia e a Histometria não apresentam resultados semelhantes ao se analisar a quantidade de tecidos mineralizados em biopsias em seios maxilares enxertados com osso bovino desproteinizado
PI0285 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Análise de elementos finitos do tecido ósseo, variando o fator união, comprimento e diâmetro dos implantes em posterior de maxila
Silva LS, Martins CM, Cruz RS, Lemos CAA, Verri FR, Pellizzer EP, Batista VES
Prótese Dentária - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a tensão e a microdeformação do tecido ósseo geradas sobre próteses de três elementos implantossuportadas, variando o fator união, comprimento do implante do 2º PM e 1º M e diâmetro do implante do 1º M, utilizando a MEF-3D. Doze modelos 3D foram simulados ao passo que os modelos foram feitos de um bloco ósseo maxilar do 1º PM ao 1º M direito, com três implantes (HE) suportando prótese de três elementos variando o fator união (coroas unitárias e esplintadas [em linha reta e tripoidal]), comprimento do implante do 2º PM e 1º M (8,5 mm e 7 mm) e diâmetro do implante do 1º M (Ø4 mm e Ø5 mm). O tecido ósseo foi analisado pelo os mapas de Tensão Máxima Principal (MPa) e Microdeformação (µε). Com o aumento do diâmetro houve melhora na biomecânica dos planejamentos protéticos e o aumento do diâmetro do implante na região do 1º M associado a esplintagem com posicionamento tripoidal, gerou o melhor comportamento biomecânico. O uso do implante de 7 mm foi biomecanicamente desfavorável em relação aos de 8,5 mm. A esplintagem diminuiu a tensão/microdeformação, principalmente quando associada com o posicionamento tripoidal e o aumento do diâmetro do implante referente ao 1º M. O aumento do diâmetro do implante na região do 1º M reduziu a tensão/microdeformação no tecido ósseo. Biomecanicamente, o aumento do diâmetro do implante no 1º M para coroas unitárias (M7 e M10) foi melhor que a esplintagem de implantes de Ø4 mm em linha reta (M2 e M5).
O diâmetro e a esplintagem foram mais significativos que o comprimento do implante na redução de tensão/microdeformação no tecido ósseo.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 15/07383-8)
PI0286 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Influência do cimento ósseo a base de silicato de cálcio, modificado com os cátions K+ e NH4+, na diferenciação osteogênica: estudo in vitro
Fernandes MS, Santos HFS, Thim GP, Campos TMB, Ribas RG, Mello DCR, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diversos materiais são utilizados para auxiliar no reparo ósseo, e o cimento de silicato de cálcio (CaSiO3) surge como alternativa, uma vez que consegue combinar a capacidade do fosfato tricálcio (TCP) de formar cimento, com a bioatividade do biovidro. Os cimentos de CaSiO3 podem ser utilizados em tratamentos de reparo ósseo, tanto para aplicações médicas quanto odontológicas. Neste presente estudo, foram produzidos dois cimentos de silicato de cálcio, utilizando a fase α-wollastonita como precursora, no qual foram adicionadas diferentes soluções ativadoras, os cátions K+ e NH4+. As amostras produzidas a partir dos cimentos foram plaqueadas com células mesenquimais, obtidas de fêmures de ratos, visando avaliar a influência dos cimentos sobre a atividade e diferenciação osteoblástica em meio não osteogênico. Foram realizados os testes de viabilidade celular, proteína total (PT), atividade de fosfatase alcalina (ALP) e formação de matriz mineralizada. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste Anova um fator (5%). Observou-se que em relação a atividade celular os cimentos não foram citotóxicos e as células mostraram-se metabolicamente ativas devido a expressão de PT, porém sem diferença estatística (p>0,05). Na diferenciação celular os cimentos promoveram a formação de matriz mineralizada, mas o grupo NH4+ destacou-se, já que expressou valores elevados de ALP, o qual diferiu do grupo K+ (p<0,05).
Assim, o silicato de cálcio produzido com solução ativadora de NH4+, se mostrou promissor para engenharia tecidual visando regeneração óssea.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/26051-4)
PI0287 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Estudo in vivo da biocompatibilidade e biodegradação de uma membrana de plasma desnaturado combinada com a fase líquida do PRF
Catarino KFF, Gheno E, Mourão CFAB, Lourenço ES, Alves ATNN, Alves GG, Calasans Maia MD
Ppgo - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) consiste no uso de membrana biocompatível como barreira física à invasão do tecido conjuntivo na área da lesão óssea, permitindo proliferação de células ósseas. O objetivo do estudo foi analisar a biocompatibilidade e a biodegradação da membrana de plasma desnaturado combinada com a fase líquida do PRF (ALB-PRF, teste) quando comparada à membrana de fibrina rica em leucócitos e plaquetas (L-PRF, controle). O estudo foi aprovado pela CEUA/UFF sob o nº 7190181118 e CEP/UFF nº 12126919.7.0000.5243. Quinze camundongos Nude foram distribuídos em 2 grupo (ALB-PRF e L-PRF) e 3 períodos experimentais (7, 14 e 21 dias, n=5). Em cada animal foram implantadas 2 membranas, lado direito (ALB-PRF) e lado esquerdo (L-PRF). Após os experimentos, realizou-se quantificação das células inflamatórias (CI), neovascularização (NV), fibrose e infiltrado gorduroso de acordo com a Norma ISO 10993-6/2016. Em 7 dias, as CI foram menores no grupo teste e se igualou ao grupo controle após 14 dias e a NV foi similar entre os grupos e inferior aos 14 dias no grupo controle. Após 21 dias, as CI foram superiores no grupo teste e a NV no grupo controle diminuiu. Observou-se ausência de necrose, fibrose e infiltrado gorduroso em todos os períodos e grupos experimentais. O L-PRF foi 100% reabsorvido aos 21 dias, enquanto o Alb-PRF perdeu aproximadamente 10% do volume original.
Conclui-se que o Alb-PRF é biocompatível e permaneceu estável em volume ao longo dos períodos experimentais quando comparado ao L-PRF, podendo ser considerado um biomaterial promissor para ROG.
(Apoio: CNPq  |  FAPs - faperj)
PI0288 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Influência do pré-tratamento da superfície na biocompatibilidade de Titânio para uso médico
Santos RC, Chisini LA, Conde MCM, Alcázar JCB, Tarquinio SBC, Carreño NLV, Salas M M S
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi determinar a influência do pré-tratamento na biocompatibilidade de superfícies de titânio para uso médico. Foram usados 50 blocos de titânio puro cortados com dimensões padronizadas. As amostras foram divididas aleatoriamente em 5 grupos: G1= Polimento mecânico (PM), G2= Condicionamento ácido (CA), G3= PM+CA, G4= PM+CA+ NaCl 0,9%, G5= controle celular. As amostras foram lixadas sob refrigeração com lixas de granulação crescente 200, 400, 600, 800, 1200 e 2000 e polidas com discos de feltro e Alumina desaglomerada e colocadas em câmara de vácuo sob gás nitrogênio. Para o tratamento ácido usou uma solução de ácido clorídrico 18% e ácido sulfúrico 48%. Retiraram os corpos de prova da câmara de vácuo sob gás nitrogênio imersos nos ácidos e tratados em mufla a temperatura de 125°C ~ 130°C por 6 minutos. Foram limpos por imersão em água destilada e colocados na câmera de vácuo. Dez corpos de prova foram tirados da água destilada após 10 minutos e imersos em NaCl 0,9 % por 6 horas e secos por 4 horas na câmera de vácuo com nitrogênio. Ocorreu análise da superfície em microscópio óptico. Nos testes de citotoxicidade com método direto os fibroblastos foram imortalizados por 48h ao titânio pré-tratado. Os resultados de viabilidade celular exibiram diferenças estatísticas entre o controle positivo e todos os grupos de estudo. Entre os pré-tratamentos não houve diferenças significantes. Os grupos de tratamento mecânico e de tratamento mecânico e ácido tiveram maior viabilidade celular.
O uso de cloreto de sódio não aumentou a viabilidade celular do titânio.
PI0289 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Análise histológica e histomorfométrica de um biomaterial de origem xenógena para levantamento de seio maxilar: um estudo clinico
Souza CF, Martins SCR, Magrin GL, Joly JC, Bianchini MA, Peruzzo DC, Benfatti CAM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Sergio Charifker Ribeiro Martins e Marco Aurélio Bianchini recebem auxílio financeiro da empresa Criteria Biomateriais. Os demais autores deste estudo declaram não ter conflitos de interesses."

Este estudo analisou por meio de histologia e histomorfometria um biomaterial de origem xenógena à base de osso bovino desproteinizado liofilizado aplicado em cirurgias de levantamento de seio maxilar. Onze pacientes foram submetidos a procedimentos de levantamento de seio maxilar com preechimento por um biomateriais xenógeno (Criteria Lumina Bone Porous®, Criteria, São Paulo-SP, Brasil). Após 6 meses, biópsias foram coletadas no momento da instalação de implantes dentários, sendo 27 amostras ao total. As biópsias foram processadas e analisadas por histologia descritiva e histomorfometria, na qual os percentuais de tecido ósseo neoformado, de partículas residuais de biomaterial e de tecido conjuntivo foram avaliados. Histologicamente, verificou-se o contato entre biomaterial, tecido ósseo e tecido conjuntivo na matriz não mineralizada, sem presença de infiltrado inflamatório ou reação de corpo estranho. A histomorfometria mostrou médias de 32,41% ± 9,42% de osso neoformado, 22,89% ± 4,58% de resíduo de biomaterial e 44,70% ± 9,54% de tecido conjuntivo na matriz não mineralizada das amostras analizadas.
Conclui-se que o biomaterial testado apresentou porcentagens adequadas de trabeculado ósseo neoformado, resíduo de biomaterial e tecido conjuntivo após seis meses da cirurgia de levantamento de seio maxilar, identificando-o como uma interessante alternativa para aumentos ósseos no seio maxilar.
PI0290 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Estudo prospectivo em pacientes reabilitados com prótese protocolo em implantes de diferentes superfícies
Aguilar P, Pessoa J, Ozelin MC, Queiroz TP, Guastaldi AC, Margonar R, Marques DO, Santos PL
Mestrado de Odontologia - UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar pacientes reabilitados com prótese mandibular implantossuportadas (PSI), sobre implantes de diferentes superfícies. Para isso, 20 pacientes foram submetidos a instalação de 4 implantes, entre os forames mentuais, reabilitados com PSI. Sendo 1 implante de cada superfície por paciente: feixe de LASER; LASER com deposição de hidroxiapatita (LASER+HA); duplo ataque ácido (ÁCIDO); e jato de areia e ataque ácido (SLActive®). A análise clínica foi realizada por meio da profundidade de sondagem, índice de sangramento, infecção, dor, parestesia e mobilidade dos implantes. Na análise radiográfica avaliou-se a perda óssea peri-implantar, por meio de radiografia periapical. As análises foram realizadas imediatamente (T0), 2 (T1) e 3 (T2) anos, após a cirurgia. De 20 pacientes, 7 não realizaram o acompanhamento e foram excluídos da pesquisa. A idade média foi de 65,3 anos, sendo 5 do sexo masculino, 52 implantes foram instalados. Não se verificou dor, parestesia, infecção, mobilidade do implante ou radiolucência na interface osso-implante nos períodos avaliados. Em relação a profundidade de sondagem, constatou-se que no período T1, o SLActive® apresentou-se maior que o LASER e ÁCIDO. No período T2, não houve diferença estatistica entre as superfícies de implantes. Na comparação, da presença de sangramento à sondagem e perda óssea, entre as diferentes superfícies de implante, não foi constatado diferença estatistica.
As superfícies analisadas demonstraram alta taxa de sucesso, indicando o uso desses implantes com alta previsibilidade.