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RESUMOS APROVADOS

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 2363 Resumo encontrados. Mostrando de 1611 a 1620


PI0076 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Retenção de conhecimento e habilidade no diagnóstico do desgaste dentário erosivo após 1 ano do treinamento teórico-prático sistematizado
Bueno GC, Leone CCL, Cruvinel T, Honório HM, Wang L, Magalhães AC, Braga MM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Col. - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou a retenção do conhecimento e da habilidade de diagnóstico do desgaste dentário erosivo (DDE) de alunos de graduação após 1 ano da realização de treinamento teórico-prático.O estudo foi controlado randomizado e envolveu 2 grupos paralelos: grupo controle (GC), com aprendizado baseado em conteúdo teórico e grupo teste (GT), aprendizado a partir de atividade teórico-prática. A aula teórica durou 1 h e para a atividade prática foram selecionadas imagens de casos clínicos e dentes decíduos e permanentes extraídos com diversos níveis de DDE, os quais foram diagnosticados pelos alunos de forma interativa com docentes e monitores/tutores. Os alunos responderam ao questionário de múltipla escolha sobre DDE e realizaram avaliação prática para diagnóstico utilizando imagens e dentes extraídos (T1). Ao final, por questões éticas o grupo controle também realizou o treinamento prático. O mesmo questionário e avaliação prática foram aplicados aos alunos após 1 ano (T2). A efetividade dos métodos de ensino-aprendizagem foi tabulada pela porcentagem de respostas corretas e analisada por ANOVA e teste Tukey (p<0,05). O conhecimento teórico de ambos os grupos em T2 (57%) foi menor que em T1 (81%). Na habilidade de diagnóstico, GC em T1 apresentou pior desempenho (49%) que GT (T1-64% e T2-59%) e o próprio GC em T2 (65%,), que fez treinamento após avaliação T1. GT/T1, GT/T2 e GC/T2 não apresentaram diferenças.
Conclui-se que o treinamento teórico-prático é muito eficaz no desenvolvimento de habilidade de diagnóstico tanto em curto quanto longo prazo.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)  N° 2018/14004-1  |  CNPq  N° 304405/2018-3)
PI0077 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Tradução e adaptação cultural da versão de faces da escala "Modified Child Dental Anxiety Scale" (MCDASf) para o Português Brasileiro
Vidal GL, Azevedo MS, Costa VPP, D´Almeida PVB, Bruzamolin CD, Costa LRRS, Goettems ML, Barbosa TS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou traduzir e realizar a adaptação cultural da versão de faces da escala "Modified Child Dental Anxiety Scale" (MCDASf) para o Português Brasileiro. A escala MCDASf é composta por 8 questões sobre ansiedade odontológica, com opções de resposta variando de 1 ("tranquilo/despreocupado") a 5 pontos ("muitíssimo preocupado"); associados a escala de faces variando de "extremamente negativo" a "extremamente positivo". O processo consistiu das etapas: tradução inicial, retradução, revisão por comitê de especialistas e adaptação cultural (pré-teste). A análise do Comitê do instrumento original, das versões traduzidas (T1, T2 e T3), da primeira versão traduzida (VT1) e das retraduções (RT1 e RT2), resultou na primeira versão traduzida revisada (VTR1) que foi aplicada em 32 crianças, de 5 a 12 anos, sendo 16 em Governador Valadares, MG, e 16 em Pelotas, RS. No primeiro pré-teste, a questão 5 foi incompreendida por 6,25% das crianças da região Sul; a questão seis por 6,25% de ambas as regiões; a questão 7 e 8 por 87,5% e 78,7% das crianças das regiões Sudeste e Sul; e a questão 8 por 100% e 25% destas regiões, respectivamente. As questões 7 e 8 foram modificadas pelo Comitê, e a segunda versão traduzida revisada (VTR2) foi aplicada em outro grupo de 32 crianças, 16 de cada município. As questões 4 e 5 foram incompreendidas pelo mesmo respondente, do sexo masculino, de 7 anos, somente em Governador Valadares.
Por fim, a Escala Modificada de Ansiedade Odontológica Infantil-Faces (MCDASf) foi considerada culturalmente adaptada para os participantes deste estudo.
PI0078 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Perspectiva dos adolescentes e pais sobre o impacto da cárie dentária e má-oclusão na qualidade de vida: um estudo de base populacional
Lourdes-Ribeiro ML, Bittencourt JM, Martins LP, Paiva SM, Vale MPP, Bendo CB
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da má oclusão e cárie dentária na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) de adolescentes, autorrelato e relato proxy dos pais. Foi realizado um estudo transversal representativo com 1612 adolescentes (11-14 anos) e 1168 pais de Belo Horizonte, Brasil. Os adolescentes responderam a versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire (CPQ11-14), e os pais, do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ). A má oclusão foi avaliada através do Índice Estético Dental e cárie dentária pelo índice CPO-D. As análises estatísticas foram realizadas usando a regressão de Poisson com variância robusta (p<0,05). Esse estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Adolescentes com má oclusão (RP=1,14;IC=1,03-1,26) e cárie dentária (RP=1,34;IC=1,21-1,48) autorrelataram maior impacto no Bem Estar Emocional; Bem Estar Social foi associado apenas com má oclusão (RP=1,35;IC=1,20-1,50). Em relação ao relato proxy, houve associação da má oclusão e cárie dentária com domínios de Sintomas Orais (RP=1,12;IC=1,03-1,21; RP=1,10;IC=1,01-1,19), Limitações Funcionais (RP=1,19;IC=1,05-1,34; RP=1,18;IC=1,05-1,32), e Bem Estar Social (RP=1,22;IC=1,02-1,45; RC=1,24;IC=1,04-1,48), respectivamente; Bem Estar Emocional foi associado apenas com má oclusão (RP=1,23;IC=1,10-1,54).
Adolescentes relataram impacto da má oclusão e cárie dentária apenas no bem estar, enquanto pais consideraram que o impacto também produziu sintomas e limitações orais nos seus filhos.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  N° Edital 04/2019 UFMG  |  FAPs - FAPEMIG)
PI0079 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Influência de variáveis clínicas no ato de sorrir de pré-escolares através do relato de crianças e seus responsáveis
Rubim AN, Mourão PS, Ramos-Jorge ML, Paiva SM, Pordeus IA, Ramos-Jorge J, Fernandes IB
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de variáveis clínicas na dificuldade em sorrir de pré-escolares. Este estudo foi realizado na cidade de Diamantina com 121 crianças com idade de cinco anos acompanhadas do cuidador principal. As crianças foram selecionadas aleatoriamente e submetidas a exames bucais realizados por um dentista calibrado. Os cuidadores responderam ao Scale of Oral Health Outcomes for Five-Year-Old Children (SOHO-5p - versão parental) e as crianças responderam ao SOHO-5c (autorrelato da criança). A análise de dados incluiu a descrição de frequência das variáveis e regressão de Poisson. Das crianças incluídas, 17,7% relataram evitar sorrir devido a aparência e 16,5% devido a dor. Pais relataram que 14,0% e 27,3% dos seus filhos evitaram sorrir devido a aparência e dor, respectivamente. Nenhuma associação foi encontrada entre o autorrelato das crianças e as variáveis clínicas. Já quando relatada pelos pais, a dificuldade de sorrir das crianças foram associadas: ao histórico de traumatismo dentário (RP=2,64 IC 95%=1.58- 4.39), à presença de cárie cavitada (RP= 5,28 IC 95%=1,19-23,42) e cárie severa (RP= 15,5 IC 95%= 4,47-54,10).
De acordo com relato dos pais, o histórico de traumatismo, cárie cavitada e severa foram fatores determinantes para a dificuldade de sorrir de crianças de 5 anos de idade. Porém nenhuma variável esteve associada à dificuldade de sorrir quando relatada pela criança.
PI0080 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

A presença de maloclusão influencia na percepção dos pacientes quanto a competência profissional do cirurgião-dentista?
Santos MSC, Lacerda-Santos R, Paranhos LR, Andrade ACDV, Tanaka OM, Maia LC, Pithon MM
Saúde i - Dsi - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi determinar se a presença de maloclusão no cirurgião-dentista afeta a percepção dos pacientes quanto suas competências profissionais. Inicialmente selecionou-se imagens de 8 indivíduos com necessidade de tratamento ortodôntico com as mais diversas maloclusões. Obteve-se desses, fotografias faciais sorrindo, as quais foram alteradas digitalmente (correção ortodôntica dos dentes), sendo que um sujeito manteve-se com o sorriso ideal nas duas pesquisas (controle positivo) e outro sujeito com o sorriso não ideal (controle negativo). Duas pesquisas paralelas foram construídas, uma com a foto mostrando um sorriso ideal e a outra com sorriso não ideal de cada sujeito. As imagens foram avaliadas por 80 indivíduos leigos. Em cada pesquisa foram feitos 4 questionamentos para cada imagem quanto a competência profissional do indivíduo apresentado com maloclusão. Os resultados demonstraram que a fotografia do indivíduo com sorriso sem maloclusão apresentou-se com melhor percepção do leigo quanto suas competências profissionais (p<0.05). A presença de diastema, apinhamento e mordida aberta foram as maloclusões que mais pontuaram negativamente (p<0.05)
Conclue-se que a presença de maloclusão repercute negativamente na percepção de leigos quanto as competências profissionais dos cirurgiões-dentista.
(Apoio: CNPq  N° 309800/2019-6)
PI0081 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

O uso e conhecimento de protetores bucais em adolescentes que praticam esportes escolares
Santos MRC, Mendes MLPA, Melo W, Silva DF, Paes LR, Nemezio MA, Romão DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Impactos diretos ou indiretos sobre os dentes podem resultar em traumas bucais e o uso de protetores bucais podem diminuir estes traumas. Assim, foi realizado um estudo para avaliar o uso dos protetores bucais frente às práticas esportivas em adolescentes de uma escola. Foi realizado um estudo observacional com amostra de conveniência entrevistando 61 adolescentes de 12 a 16 anos que praticam esportes em uma escola municipal de Maceió-AL. Os adolescentes responderam um questionário padronizado sobre: prática de esportes, traumas sofridos, uso de protetor bucal, conhecimento sobre protetores bucais, gênero. Os dados foram tabulados por meio do Programa Excel e realizadas análises descritiva de percentuais e estatística com o teste qui-quadrado com significância de 5%. Foi possível observar uma diferença significativa entre trauma e práticas de esporte com contato físico quando comparado esportes sem contato (p<0,05), e entre não conhecer o protetor bucal e não o usar (p<0,05). Com relação aos gêneros e a ocorrência de trauma não foi observada diferença significativa (p>0,05). A maioria dos entrevistados (95,3%) não fazem uso do protetor bucal enquanto praticam esporte. Todos os alunos consideram o uso importante e 60,5% dos alunos sofreram algum trauma durante a prática de esportes.
Os resultados sugerem que uso do protetor bucal durante a prática de esportes de contato é considerado importante, porém há falta de conhecimento sobre necessidade de uso e a ausência de uso aumenta os traumas bucais.
PI0082 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Conhecimento e comportamento de fonoaudiólogos em relação à maloclusão e seus aspectos preventivos
Mendes KM, Bastos SHV, Feres M, Feres MFN
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As maloclusões, quando abordadas precocemente, são tratadas de maneira mais efetiva. Levando-se em conta que outros profissionais, como fonoaudiólogos, mantêm contato com pacientes em crescimento e desenvolvimento, o seu conhecimento acerca das maloclusões e aspectos preventivos deve ser aferido. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de conhecimento de fonoaudiólogos em relação à maloclusão e aspectos preventivos. Objetivou-se também a aferição da percepção destes profissionais em relação à necessidade de encaminhamento de casos clínicos específicos. Os fonoaudiólogos foram submetidos a um questionário composto por 45 questões sobre dados gerais, práticas profissionais, conhecimento e habilidades diagnósticas. Os dados foram submetidos à avaliação estatística descritiva. A maioria dos respondentes atendiam crianças dos 3 aos 9 anos, além de declararem realizar encaminhamentos regulares a ortodontistas ou ortopedistas funcionais dos maxilares. Segundo relatos, os fatores levados em consideração no momento do encaminhamento a estes profissionais foram: a qualidade, a satisfação dos pacientes encaminhados e a facilidade de comunicação com o mesmo. Os resultados indicaram que fonoaudiólogos apresentaram bom nível de conhecimento sobre maloclusão e aspectos preventivos, além de boa percepção no reconhecimento de maloclusões.
Entretanto, diversos traços compatíveis com normalidade oclusal foram reconhecidos como passíveis de encaminhamento a ortodontistas e ortopedistas funcionais dos maxilares pelos fonoaudiólogos.
PI0083 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

A anquiloglossia não interefere na amamentação: um estudo transversal
Souza-Oliveira AC, Cruz PV, Batista WC, Bendo CB, Martins-Pfeifer CC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetiva avaliar a prevalência de anquiloglossia nos recém-nascidos e sua associação com a ineficiência ao amamentar e outros fatores. Foi realizado um estudo transversal com 430 pares mães/ recém-nascidos do Hospital Universitário. Um dentista odontopediatra examinou a cavidade oral de recém-nascidos. As mães responderam um questionário auto aplicado para avaliar ineficiência na amamentação e fatores sociodemográficos. A média de idade das mães foi de 27,2 anos de idade (±7,05), sendo que mães de 25 a 35 anos tiveram menos dificuldade de amamentar em relação a outras faixas etárias (PR: 2.5; 95%CI: 1.06-6.2). Entre os recém-nascidos avaliados, 63 (15%) apresentavam anquiloglossia e 92% das mães relataram ausência de dificuldades em amamentar. Não houve associação significante entre os recém-nascidos com anquiloglossia e a ineficiência em amamentar (PR: 1.7; 95%CI: 0.7-4.3). Mães que foram instruídas sobre o aleitamento (PR: 2.2; 95%CI: 1.1-4.3) e que amamentaram exclusivamente no peito (PR: 2.9; 95%CI: 1.2-7.2) relataram menos ineficiência em amamentar. Mães de baixo nível socioeconômico tiveram mais sucesso no aleitamento (PR: 1.9; 95%CI: 1.1-3.2).
A anquiloglossia não parece interferir na ineficiência em amamentar entre os recém-nascidos. O estabelecimento da amamentação foi mais comum em mães entre 20 e 35 anos de idade, de baixo nível socioeconômico que receberam instruções sobre amamentação e realizaram o aleitamento exclusivo.Palavras-chave: Dificuldades na amamentação, Língua, Frenotomia Neonatal,Saúde Oral, Odontopediatria
(Apoio: CNPq  N° 57295316.3.0000.5149)
PI0084 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Enxaguatórios experimentais podem influenciar na adesão de braquetes em superfícies de esmalte
Moraes LS, Sabbo BM, Sabbo LCR, Venezian GC, Godoi APT, Furletti VF
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a influência de enxaguatórios bucais na resistência de união ao cisalhamento (RUC) de braquetes metálicos colados em esmalte. Foram selecionados 77 incisivos bovinos divididos em 7 grupos (n=11) e imersos 2 minutos por dia durante 30 dias em suas respectivas soluções: G1 - água destilada (controle); G2 - Clorexidina 0,12%; G3 - Listerine® com álcool; G4 - Listerine® sem álcool; G5 - Plax®; G6 - Grapefruit, e G7 - Gengibre. Após esse período foram submetidos a RUC em uma máquina de ensaio universal EMIC®, com velocidade de 1 mm/minuto. Após a descolagem dos braquetes, as superfícies dos espécimes foram analisadas quanto ao índice de remanescente adesivo (IRA) em lupa estereoscópica com aumento de 25X. Três corpos de prova de cada grupo foram levados ao microscópio eletrônico de varredura (MEV) para análise qualitativa superficial. Os resultados de RUC foram analisados estatisticamente por modelos lineares generalizados com um nível de significância de 5% e os resultados do IRA e MEV foram realizados utilizando-se uma análise de frequência para as comparações entre os materiais. O grupo G3 apresentou menor resistência de união ao cisalhamento quando comparado aos demais (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao IRA. Nos espécimes submetidos ao MEV não foi identificada nenhuma alteração na superfície de esmalte.
Os enxaguantes avaliados não interferiram na RUC e IRA dos braquetes e nem promovem modificação na estrutura do esmalte, podendo ser prescritos durante o tratamento ortodôntico.
PI0085 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Avaliação de capeadores pulpares sobre a viabilidade em diferentes linhagens celulares da polpa dentária de dentes decíduos
Aquino KLA, Garrido BDTM, Bergamo, MTOP, Vitor LLR, Oliveira RC, Oliveira TM, Machado MAAM, Lourenço-Neto N
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar a viabilidade celular de diferentes materiais capeadores pulpares frente a duas linhagens de células derivadas da polpa de dentes decíduos humanos: células tronco de dentes decíduos exfoliados (SHED) e fibroblastos pulpares (HPF). Os dois tipos celulares SHED e HPF foram obtidos a partir de biorrepositórios existentes na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP). O teste de viabilidade celular baseou-se na norma ISO 10993-5 tratando as células alvo com meios condicionados obtidos a partir dos diferentes materiais capeadores de acordo com os seguintes grupos experimentais: Grupo 1: MTA; Grupo 2: Cimento Portland; Grupo 3: Membrana e Controle Negativo. Decorridos os períodos experimentais de 6, 12 e 24 horas de contato das células com os extratos dos materiais testados, foram analisadas a morfologia celular e a viabilidade celular por meio do ensaio MTT. Os resultados obtidos da análise morfológica foram descritivos e os dados do MTT foram analisados pelo método ANOVA a dois critérios seguido pelo teste de Tukey (p<0,05). A morfologia celular dos HPF e das SHED antes e após o contato com os extratos não constatou alterações na morfologia celular. Os resultados obtidos no ensaio de MTT demonstraram maior valor de viabilidade celular após 12 horas em todos os grupos testados.
Conclui-se que as membranas desenvolvidas apresentaram biocompatibilidade pois não apresentaram alterações na morfologia somado a resultados positivos de viabilidade celular dos dois tipos testados, podendo ser indicada a sua aplicação sobre tecidos pulpares.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° FAPESP 2018/19048-7  |  FAPs - Fapesp  N° FAPESP 2018/20316-6)