Status ósseo alveolar e cortical mandibular de pacientes com diabetes mellitus tipo 1: estudo transversal-pareado
Limeira FIR, Oliveira CS, Galdino TM, Arantes DC
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a condição óssea alveolar e a cortical mandibular de indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e compará-las com a de indivíduos saudáveis. Foram analisadas 150 radiografias panorâmicas, 50 de indivíduos com DM1 e 100 de indivíduos saudáveis, pareados por idade e sexo. A condição óssea alveolar foi analisada pela altura da crista óssea e presença de lesão de furca. A cortical óssea mandibular foi analisada pelo Índice Cortical Mandibular. A influência do DM1 nestes aspectos foi analisada com base no tempo de diagnóstico do DM1, nível de glicemia, controle do DM1 e presença de complicações crônicas. O teste t de Student, Qui-quadrado e Mann-Whitney foram utilizados. Foram realizadas análises de regressão logística e linear. Indivíduos com DM1 apresentaram menor média de dentes, diminuição na qualidade da cortical óssea mandibular, maior perda óssea alveolar e maior quantidade de dentes com lesão de furca (p<0,001). A regressão logística sugeriu que a perda óssea alveolar, a presença de dente com lesão de furca e a qualidade da cortical mandibular estão associadas (p<0,001) ao DM1. As regressões logística e linear mostraram que existe associação (p<0,05) entre a perda óssea alveolar, a presença de dente com lesão de furca e a qualidade da cortical mandibular com a idade, o controle do DM1 e a presença de complicações crônicas. Concluiu-se que indivíduos com DM1 tem uma maior chance de apresentar alterações na condição óssea alveolar e cortical mandibular, podendo estar associadas com a idade, o controle da doença e a presença de complicações crônicas. (Apoio: CAPES | CAPES)PN1279 - Painel Efetivo
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Implantes curtos e ultra curtos em mandíbula atrófica: acompanhamento de 10 anos
Zancopé K, Guerra EA, Neves FD
Oclusão, Prótese Fixa e Materiais Dentar - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este acompanhamento prospectivo avaliou a possibilidade de reabilitar pacientes classe I de Kennedy, com mandíbulas atróficas, utilizando implantes curtos (3,75 mm de diâmetro; 7, 8 e 9 mm de comprimento) e ultracurtos (4, 5 e 6 mm de diâmetro; 5 a 6 mm de comprimento), sob carregamento imediato ou tardio, demonstrando a taxa de sobrevivência do implante após 120 meses. Todos os pacientes receberam pelo menos um implante curto ou ultracurto submetido a carregamento imediato. Após o período de acompanhamento os seguintes dados foram coletados: 58 implantes foram instalados em 11 pacientes. A escolha de colocar os implantes em carregamento imediato ou tardio foi baseada na estabilidade primária no momento da instalação. Implantes com torque inferior a 32 Ncm foram submetidos a carregamento tardio (3 implantes). Implantes com 32 Ncm a 45 Ncm de toque, foram instalados os pilares e protetores de pilares, sem carregamento, então considerado tardio (30 implantes). Implantes com mais de 45 Ncm de torque foram submetidos a carregamento imediato (33 implantes). Após 10 anos de acompanhamento, 8 implantes falharam, 5 submetidos a carregamento imediato (15%) e 3 submetidos para carregamento tardio (12%). Esta série de casos clínicos avaliados prospectivamente demonstrou que a uso de implantes curtos e ultracurtos em carregamento imediato ou tardio, em regiões posteriores de mandíbulas atróficas, demonstraram satisfatória taxa de sobrevida do implante.PN1286 - Painel Efetivo
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Efeito da Terapia Fotodinâmica com led azul/azul de metileno em modelo de biofilme multiespécie subgengival in vitro
Hung CCU, Melo MARC, Torrez WB, Pingueiro JMS, Feres M, Shibli JA, Frigo L, Bueno-Silva B
Odontologia - UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o efeito da terapia fotodinâmica com led azul e azul de metileno na atividade metabólica do biofilme multiespécie subgengival já formado. O biofilme subgengival com 32 espécies relacionadas com a periodontite foi formado por 7 dias, no dispositivo de calgary. O tratamento com veículo-controle negativo (CON), azul de metileno 0.01 % (AM), led azul (λ = 460 ± 30nm, irradiância ≈ 1000mW/cm2, 2mm distante da cultura) (LED) e azul de metileno associada ao LED (AM+LED) foi realizado por 5 min, no último dia de formação do biofilme. Foram avaliados a atividade metabólica do biofilme por meio de reação colorimétrica, a composição microbiana por meio de hibridização de DNA-DNA e a análise estatística por meio de Kruskal-Wallis/Dunn. Os tratamentos com LED e AM+LED reduziram a atividade metabólica dos biofilmes em 50 e 57%, respectivamente quando comparados com CON (p ≤ 0,01) e com AM (p ≤ 0,05). Não houve diferença estatística entre os tratamentos com LED e AM+LED assim como também não houve diferença estatística entre CON e AM (p≥0,05). A associação azul de metileno com LED e o uso de LED sozinho foram eficazes em reduzir a atividade metabólica do biofilme. Estudos futuros devem analisar o efeito destes tratamentos em cada microrganismo presente no modelo de biofilme.PN1289 - Painel Efetivo
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação do potencial osteogênico do compósito cerâmica de fosfato de cálcio/polímeros/testosterona in vivo
Lanza LA, Lanza CRM, Cortes ME
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Compósitos de polímeros (PLGA/PCL) biocerâmicos biodegradáveis de fosfatos de cálcio bifásicos (BCP) contendo propionato de testosterona (T) têm demonstrado excelente potencial osteogênico in vitro. Este estudo avaliou o efeito sinérgico deste compósito na regeneração óssea alveolar in vivo. Um defeito no osso alveolar dos ratos foi preparado após a extração do primeiro molar superior e tratado com: BCP / PLGA / PCL / T (Grupo 1), BCP / PLGA / PCL (Grupo 2) ou coágulo sanguíneo (Grupo 3). A concentração do hormônio no plasma foi determinada pelo teste de quimioluminescência. O nível plasmático de T e o peso corporal não aumentaram significativamente no pós-operatório avaliado. A densidade e o volume ósseo formado foram avaliados por micro-CT e análise histomorfométrica aos 14 e 28 dias. O Grupo 1 apresentou neoformação óssea, vasos, osteócitos e osteoblastos aos 14 dias, maior percentual (56%) da espessura das trabéculas com média (162,51μm), aumento na qualidade e velocidade da neoformação óssea alveolar quando comparado ao Grupo 2 , e essa diferença foi estatisticamente significante em relação ao Grupo 3 após 14 e 28 dias (p˂0,001). Após 28 dias, 37% do Grupo 1 versus 21% do Grupo 3 apresentaram trabéculas medindo 379,19μm em média. O Grupo 1 aumentou o volume ósseo, conforme verificado pela porcentagem de osso formado, pela espessura e espaço entre as trabéculas ósseas, em comparação com os outros grupos. A presença de testosterona aumentou a velocidade e a qualidade da microarquitetura do novo osso formado. (Apoio: CAPES)PN1302 - Painel Efetivo
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Avaliação de coroas híbridas CAD/CAM sobre ti-base e munhão universal: Análise de adaptação e resistência à fratura
Oliveira AC, Marchi AL, Faloni APS, Queiroz TP, Santos PH, Margonar R
Mestrado Em Ciências Odontológicas - UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo teve como objetivo avaliar as coroas CAD/CAM híbridas sobre ti-base e munhão universal por meio da análise da adaptação e resistência à fratura. Foram confeccionados 30 espécimes, divididos em 3 grupos de 10 amostras cada. Grupo TB: Dissilicato de lítio (DL) perfurado fresado e ti-base; MU4: DL fresado e munhão universal (MU) com altura de 4mm e diâmetro de 4.5mm; MU6: DL fresado e MU com altura de 6mm e diâmetro de 4.5mm. Foram instalados no implante Grand Morse Hélix 3,75x11,5 mm na região do 44 em manequim e escaneados com o escâner intraoral Omnicam, em seguida foram confeccionadas as coroas no software Cerec SW 4.5 e fresados na MC XL. A análise de adaptação foi realizada antes e após a sinterização e após cimentação em seus respectivos pilares. As coroas foram cimentadas com Relyx Ultimate seguindo as recomendações do fabricante. Cada conjunto cimentado foi inserido em resina de poliuretano autopolimerizável para realização do teste de resistência à fratura, onde receberam carregamento paralelo ao longo eixo da coroa. Os resultados demonstraram diferença significativa na avaliação da adaptação entre os grupos TB (70,24±22,83) - MU4 (105,63±34,73) e TB - MU6 (126,97±30,59) na fase pós sinterização e não houve diferença significante entre os grupos na pré-sinterização e pós cimentação. Com relação a resistência à fratura observou-se diferença significativa entre os grupos TB (114,24±12,07)-MU4 (116,91±16,76) e o MU6 (118,58± 14,26) foi semelhante ao TB. Sendo assim, viabiliza-se o uso de ambas as técnicas e pilares testados dentro de suas indicações. (Apoio: Neodent N° 0612.17 | Clínica de Reabilitação Orofacial N° 01.19)PN1308 - Painel Efetivo
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Perda óssea peri-implantar em próteses do tipo protocolo suportada por 3 e 4 implantes e sua correlação com cantilever
Campos MFTP, Tôrres ACSP, Medeiros AKB, Dantas EM, Barbosa GAS, Melo LA, Carreiro AFP
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a perda óssea peri-implantar de próteses implantossuportadas por 3 e 4 implantes por um período de 1 ano e correlacionar com o cantilever. Como materiais e métodos para ensaio clínico controlado e randomizado, foram analisados 65 implantes, 21 suportando Protocolos com 3 implantes e 44 suportando Protocolos com 4 implantes. A perda óssea foi avaliada por meio de radiografias periapicais obtidas no dia da instalação das próteses e 1 ano após. O cantilever vertical (base do cilindro até a oclusal da prótese) e horizontal (distal do último implante até a porção final da prótese) foram medidos através de um paquímetro digital. Os resultados revelaram uma média de perda óssea nas Protocolos suportadas por 3 implantes de 0,79(±0,70)mm e na suportada por 4 de 0,62(±0,78)mm não havendo diferença significativa (p=0,523). Quanto maior o cantilever horizontal esquerdo (p=0,044) e direito (p=0,009), maior a perda óssea. Maiores cantilevers verticais dos implantes 1 (p=0,009), 3 (p=0,013) e 4 (p=0,045) se correlacionaram a maiores perdas ósseas. Foi concluído que o número de implantes na prótese Protocolo não influencia na perda óssea peri-implantar em 1 ano de acompanhamento, enquanto maiores cantilevers verticais e horizontais, influenciam desfavoravelmente. (Apoio: CNPq N° 14/2014 | CNPq N° 14/2014 )PI0001 - Painel Iniciante
Área:
3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Estudo clínico da eficácia de um dispositivo polimérico para anestesia in situ
Bertelli CR, Adami LE, Figueiredo FAT, Pedrazzi V
Materiais Dentários e Próteses - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo geral do presente estudo foi avaliar clinicamente a eficácia de um dispositivo polimérico desenvolvido para anestesia local pré procedimento operatório em odontologia. Foram realizados 17 procedimentos utilizando o dispositivo. A aplicação do dispositivo anestésico, foi realizada após isolamento relativo e limpeza com uma gaze do local para a remoção do excesso de umidade da mucosa. O posicionamento foi feito na região dos dentes envolvidos, um dispositivo na região vestibular e outro na palatina. Os procedimentos realizados são classificados como invasivos de média complexidade, como por exemplo, remoção de tecidos cariados e restaurações: classes I, II, III e V em cavidades médias e profundas, tratamento periodontal básico e moldagens protéticas com uso de fios retratores. O tempo mínimo de penetração dos anestésicos para indução da anestesia foi de cinco minutos após a aplicação dos dispositivos, tempo denominado T1 = 5min. A sensibilidade dolorosa foi monitorada e avaliada nos tempos T2 = 15 min, T3 = 25 min e T4 = 50 min após a aplicação do dispositivo. Nos casos onde o paciente sentiu dor ou desconforto, a complementação com anestésico injetável convencional foi realizada. Em 15 procedimentos, a complementação com anestésico injetável não foi necessária. A complementação anestésica foi realizada em 2 procedimentos: 1 restauração e 1 gengivectomia. O dispositivo anestésico foi eficiente sem complementação anestésica em 88% dos casos, durante a realização dos procedimentos. (Apoio: FAPESP N° 2019/18180-1)PI0002 - Painel Iniciante
Área:
3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Membranas de nanocelulose incorporadas com agentes antimicrobianos contra diversas espécies bacterianas
Maiochi AC, Goulart TS, Prado MM, Colla G, Porto LM, Almeida J
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o efeito da incorporação de clorexidina 0,12% (CHX), de clindamicina 1% (CLI) e da associação de antibióticos (metronidazol, ciprofloxacina e clindamicina 1%) (TRI) em membranas de nanocelulose (BNC) contra oito espécies bacterianas provenientes do canal radicular (Enterococcus faecalis, Actinomices naeslundii, Streptococcus sanguinis, Streptococcus gordonii, Streptococcus mitis, Streptococcus mutans, Actinomices israelii e Streptococcus oralis), por meio do teste antimicrobiano de disco-difusão em ágar. Os controles-positivo e negativo foram, respectivamente, discos de filtro com clorexidina 0,12% e BNC convencional (BNCc). O valor médio do diâmetro dos halos de inibição de crescimento bacteriano, mensurado em mm, foi analisado pelos testes Kruskal-Wallis e post hoc Dunn (α=5%). BNC/TRI e BNC/CHX promoveram halos de inibição superiores comparado à BNCc (P<0,05). Exceção foi observada para S. sanguinis, S. oralis e S. mutans, aonde apenas BNC/TRI apresentou efeito antimicrobiano superior comparado à BNCc (P<0,05). A incorporação da associação de antibióticos e de clorexidina à BNC proporcionou excelente ação antimicrobiana ao material. (Apoio: PUIC N° 2033)PI0003 - Painel Iniciante
Área:
3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Comparação da remineralização por vernizes contendo xilitol em esmalte de dentes decíduos e permanentes recém-irrompidos
Nascimento DG, Siqueira VL, Barreto GS, Silva EBV, Silva TV, Rodrigues MC, Buzalaf MAR, Cardoso CAB
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Autodeclarado "A Universidade de São Paulo possui uma patente concedida no Brasil (INPI): "verniz dental contendo xilitol"."
O objetivo do estudo foi comparar a eficácia de vernizes experimentais contendo xilitol na remineralização de dentes decíduos e permanentes recém-irrompidos in vitro (S1) e in situ (S2). Blocos de esmalte de dentes decíduos e terceiros molares recém-irrompidos (4x4mm,n=120) foram alocados aleatoriamente em 8 grupos (n=15/grupo). Foram produzidas lesões de cárie artificial e as alterações do esmalte foram quantificadas por microdureza e microrradiografia transversal. Os blocos foram tratados com os seguintes vernizes: Duraphat®; verniz de xilitol a 20% (146 μm); verniz de xilitol moído a 20% (80 μm) e verniz placebo, e removidos após 6h de imersão em saliva artificial. S1: os blocos foram submetidos à ciclagem de pH. S2: quinze voluntários participaram deste estudo duplo-cego (uma fase de 5 dias) em que foram usados aparelhos palatinos contendo quatro amostras de esmalte pré-desmineralizadas e tratadas com um dos vernizes descritos anteriormente. Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA/Tukey e Kruskal-Wallis/Tukey (p˂0,05). A porcentagem de recuperação da dureza superficial (%SHR) em S1 e S2 foi significativamente maior para os vernizes experimentais e comercial, quando comparados ao verniz placebo. Considerando a remineralização em subsuperfície, apenas os vernizes experimentais contendo xilitol foram capazes de reduzir significativamente a profundidade da lesão. Vernizes contendo xilitol podem ser boas alternativas na promoção da remineralização do esmalte de dentes decíduos e permanentes recém-irrompidos. (Apoio: CNPq N° 409147/2016-8)PI0004 - Painel Iniciante
Área:
3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Efeito de diferentes vernizes fluoretados na inibição da progressão de lesões de cárie incipientes
Mainente MP, Campos PH, Corrêa FNP, Diniz MB, Cardoso CAB
Programa de Pós Graduação (ppgo) - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o potencial de diferentes vernizes comerciais na inibição da progressão da desmineralização. Foi realizada análise de microdureza superficial (SMH) inicial em 90 blocos de esmalte de dente bovinos (4x4mm), os quais foram submetidos à indução de lesão de cárie artificial e aleatoriamente distribuídos em 5 grupos de tratamento (n=15): G1: ciclagem de pH - grupo controle; G2: Duraphat®; G3: ClinproTM White Varnish com TCP; G4: MI Varnish com RECALDENTTM (CPP-ACP), G5: Profluorid®. Posteriormente, foram submetidos à ciclagem de pH (desmineralização-2h/remineralização-22h por dia, 8 dias) e, ao final foram avaliadas a SMH e microdureza longitudinal (CSMH), bem como a liberação de íons cálcio e flúor das soluções de ciclagem. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste t de Student e ANOVA/Tukey-Kramer ou Kruskall-Wallis/Dunn para comparações individuais (p˂0,05). Todos os vernizes tiveram capacidade de inibir a progressão da desmineralização superficial (SMH) e subsuperficial (CSMH) significativamente maior em relação ao grupo controle, não diferindo entre si (p>0,05). Quanto à liberação de íons, os vernizes com liberação significativamente maior de flúor foram: Profluorid® e ClinproTM White Varnish; e em relação ao cálcio foram: Duraphat®, ClinproTM White Varnish e Profluorid®. Conclui-se que todos os vernizes apresentaram bom potencial na inibição da progressão da desmineralização, porém, com diferentes mecanismos de liberação de íons, o que pode modular o processo de des/remineralização.