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Resultado da busca [Siglas AO0158 a AO0162 ]
 4 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 4


AO0158 - Apresentação Oral
Área: 2 - Biologia pulpar

Periodontite apical exacerba alterações vasculares de ratos portadores de Aterosclerose
Cardoso CBM, Conti LC, Azuma MM, Benetti F, Oliveira PHC, Cantiga-Silva C, Ervolino E, Cintra LTA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da periodontite apical (PA) nas alterações vasculares de ratos com aterosclerose (AT). Foram utilizados 40 animais divididos em 4 grupos: ratos controle (C), ratos com PA (PA), ratos com aterosclerose (AT); ratos com PA e AT (PA+AT). A PA foi induzida pela exposição pulpar dos primeiros e segundos molares superiores e inferiores do lado direito. A AT foi induzida por meio de uma amarria realizada na artéria carótida e associada a dieta rica em lipídio. Após 75 dias, os animais foram sacrificados, as maxilas coletadas para confirmação do desenvolvimento da PA e as artérias carótidas coletadas para análise histológica, histométrica e imunoistoquímica para IL-6, IL-17 e TNF-a. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Pode-se observar infiltrado inflamatório e reabsorção óssea nos grupos PA e PA+AT compatíveis com lesões periapicais de origem infecciosa. Os grupos C e PA apresentaram as camadas da carótida sem alterações morfológicas. Nos grupos AT e PA+AT foi detectada desorganização das camadas celulares, presença da camada celular de espuma, áreas de calcificação e necrose na túnica íntima carotídea. Além disso, o grupo PA+AT apresentou aumento de 36,5% na espessura da túnica íntima comparado ao grupo AT, assim como maior marcação para IL-6 e IL-17 (p<0,05).
Conclui-se que a periodontite apical exacerba as alterações vasculares da Aterosclerose, aumentando a espessura da túnica íntima e a imunomarcação de citocinas pró-inflamatórias.
(Apoio: CNPq  N° 01300.001767/2019-52)
AO0159 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Avaliação de cimentos endodônticos biocerâmicos associados a agente antimicrobiano
Zordan-Bronzel CL, Tanomaru-Filho M, Rodrigues EM, Chávez-Andrade GM, Torres FFE, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentos endodônticos biocerâmicos merecem destaque pelo potencial bioativo. Cimento experimental de silicatos de cálcio (EXP) foi proposto e Bio-C Sealer (BCS, Angelus) é um novo biocerâmico pronto para uso. Hipoclorito de cálcio (HC) pode aumentar ação antimicrobiana. O objetivo deste estudo foi avaliar EXP, BCS e associações ao HC (EXPHC e BCSHC) em comparação ao AH Plus (AHP). Tempo de presa (TP), radiopacidade e escoamento foram avaliados conforme ISO 6876. Solubilidade foi avaliada pela perda de massa, alteração volumétrica (AV) por micro-CT, e pH foi mensurado em diferentes períodos. Citocompatibilidade foi avaliada por vermelho neutro e metiltetrazólio (MTT), e bioatividade celular pela atividade de fosfatase alcalina e vermelho de alizarina. Atividade antibiofilme foi avaliada por teste de contato direto modificado. Dados foram submetidos a análise estatística (α=0,05). BCS e BCSHC apresentaram TP semelhante (p>0,05). EXPHC mostrou menor TP que EXP (p<0,05). EXP, BCS, EXPHC e BCSHC apresentaram AV menor que 1%. Radiopacidade e escoamento segundo ISO 6876 foram observados, e pH alcalino nos períodos avaliados. Solubilidade de EXPHC foi menor que EXP, e de BCS-HC foi menor que BCS. Os cimentos foram citocompatíveis. EXP-HC apresentou maior efetividade contra E. faecalis.
Conclui-se que cimento experimental à base de silicatos de cálcio apresenta propriedades físico-químicas adequadas, citocompatibilidade, bioatividade celular, e a adição de hipoclorito de cálcio promoveu menor solubilidade e maior atividade antibiofilme sobre E. faecalis.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/14305-9)
AO0160 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Distribuição De Tensões Variando Conicidade E Calibre De Instrumentos Endodônticos E Cargas Oclusais - Análise De Elementos Finitos
Wendling MM, Mantovani G, Santos RV, Fernandes BV, Carneiro DE, Sánchez-Ayala A
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a tensão gerada pelo preparo endodôntico mecanizado com limas de diferentes calibres e conicidades após aplicação de cargas oclusais. Um modelo digital de 2º pré-molar inferior, obtido do site sketchfab.com, foi adaptado no programa SpaceClaim® com valores médios de medidas anatômicas. O modelo 3D foi transferido ao programa Ansys 19, e cada estrutura do modelo, tais como esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal e osso cortical, assim como material obturador e restaurador tiveram os módulos de elasticidade, coeficiente de Poisson, resistência ao cisalhamento e microdureza inseridos no programa. Além do modelo hígido de controle, foram realizadas simulações de preparos endodônticos em outros seis modelos com limas de #30/.05, #30/.09, #35/.04, #35/.06, #40/.04 e #40/.06. Os elementos e pontos nodais dos modelos variaram entre 15.706-17.452 e 24.958-28.757, respectivamente. A tensão equivalente de von-Mises foi utilizada para as forças de 30 N, 90 N, 270 N e 810 N, cada uma destas incididas em 20º, 45º e 90º em relação ao plano oclusal, simulando lateralidade, interferências dentais e oclusão, respectivamente. O calibre e conicidade dos instrumentos não foram capazes de gerar maiores áreas de tensão máxima na estrutura dental. Ainda, cargas oblíquas foram propensas à formação de maiores pontos de tensão máxima de estresse quando comparada a incidências verticais.
Conclui-se que o desgaste dentinário não deve ser considerado como principal fator de predisposição a suscetibilidade dental pelo desenvolvimento de fratura dental.
AO0162 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Associação entre doenças inflamatórias crônicas bucais e aptidão física em humanos:uma revisão sistemática
Bairros PO, Franco AM, Osorio CS, Böttcher DE, Gomes MS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente revisão sistemática teve como objetivo investigar a relação entre a carga inflamatória bucal crônica (CIB) e os níveis de aptidão física. Foram realizadas buscas eletrônicas nas bases de dados PubMed, SCOPUS, Embase e Cochrane Library, além de buscas manuais. Este estudo foi realizado de acordo com as recomendações PRISMA. Foram incluídos apenas estudos em humanos, publicados em idioma inglês ou idiomas latinos, nos quais a exposição principal incluía doenças inflamatórias bucais crônicas e o desfecho principal tenha sido a aptidão física. Foram excluídos estudos onde a exposição principal incluía alterações da oclusão, sem relação com a CIB, bem como relatos de casos. A avalição do risco de viés foi feita através da Escala de Newcastle-Ottawa. Dos 866 estudos inicialmente identificados, um total de 20 estudos foram incluídos. Dentre os artigos incluídos, 10 examinaram a periodontite, associadas ou não a outras variações bucais, como perda dentária, e um estudo avaliou a periodontite apical. O desfecho aptidão física foi mensurado de diferentes modos: testes de aptidão física aeróbia e/ou anaeróbia (n=07), caminhada (n=03), questionários (n=07), capacidade funcional (n=04), entre outros (n=03).
Embora a literatura seja relativamente escassa sobre o tema e não exista ainda nenhum estudo de intervenção capaz de testar causalidade, os resultados que existem até o momento sugerem que a CIB está associada à aptidão física e pode ser um indicador de risco para um menor desempenho físico.
(Apoio: CAPES)