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Resultado da busca [Siglas AO0146 a AO0151 ]
 5 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 5


AO0146 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Análise microtomográfica da utilização de membranas de células-tronco e da fotobiomodulação no reparo da fratura de côndilo em ratos
Cavalcanti SCSXB, Pedroni ACF, Marques MM, Luz JGC
Cirurgia, Prótese e Traumatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O reparo da fratura de côndilo (FC) com desvio ocorre por formação de calo ósseo e reorganização da articulação temporomandibular (ATM). Uma intervenção cirúrgica, associada à terapia celular por células-tronco e à fotobiomodulação (PBMT), poderia ser aplicada para melhorar o desfecho do reparo. O objetivo foi avaliar por microtomografia computadorizada (MicroCT) o efeito da utilização de membranas celulares (CS-Cell Sheet) de células-tronco da polpa dentária humana, associada ou não à PBMT no reparo da FC em ratos. O estudo teve 2 etapas: in vitro (obtenção das CSs) e in vivo (modelo experimental de FC). 72 ratos Wistar, machos, adultos foram divididos em 4 grupos. GI: Controle (FC); GII: FC+PBMT; GIII: FC+CS e GIV: FC+CS+PBMT. A PBMT foi realizada com laser infravermelho (808 nm, 40 mW, 0,028 cm2, 1,42 W/cm2, 3 s, 5 J/cm2 e 0,14 J) imediatamente, 48 e 96 horas após a cirurgia. Em 15, 30 e 90 dias de pós-operatório (n=6) os animais foram anestesiados, eutanasiados e o crânio submetido a MicroCT. O peso dos animais foi documentado. Das imagens foram coletados o volume ósseo total e relativo, o número, espessura, separação e conectividade entre trabéculas e o índice de estrutura de modelo. Os dados foram submetidos à ANOVA e Tukey (α = 0,05). Os animais recuperaram peso, exceto em GIII que em 90 dias apresentavam assimetria facial. A área de neoformação óssea observada foi maior no GIII principalmente no período de 15 dias (p < 0,01).
Células-tronco aumentam a neoformação e aceleram o reparo ósseo na FC dificultando a reorganização das estruturas da ATM causando assimetria facial
(Apoio: FAPESP  N° 2018/04403-6)
AO0147 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Efeito da diacereína no tratamento da doença periodontal induzida em molares de ratos
Silva RCL, Sasso Cerri E, Cerri PS
Morfologia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi proposto avaliar se a diacereína, um inibidor de interleucina-1 (IL-1), interfere no processo inflamatório na mucosa gengival em molares de ratos com periodontite (P). 54 ratos foram distribuídos em 3 grupos (n = 18/grupo). A P foi induzida com ligadura no 1º molar superior durante 7 dias. Após a remoção da ligadura, os ratos receberam diariamente 100 mg/kg de peso corpóreo de diacereína (GPD) ou solução fisiológica (GPS) por gavagem durante 7, 15 e 30 dias. No grupo controle (GC; n = 18), os animais não receberam tratamento. Após 24 horas do término do tratamento, as maxilas foram processadas para inclusão em parafina. A densidade de volume de células inflamatórias (VvCI), distâncias da junção cemento-esmalte ao epitélio juncional (JCE-EJ) e da JCE à crista do processo alveolar (JCE-PA) foram medidas nos cortes corados com HE. O número de células imunopositivas à IL-1β e à metaloproteinase da matriz-8 (MMP-8) foi computado. Os dados foram submetidos ao two-way ANOVA e pós-teste de Tukey (p ≤ 0,05). Em todos os períodos, diferenças significantes nas distâncias de JCE-EJ e JCE-PA não foram detectadas entre GPD e GPS, mas nestes grupos as distâncias foram significantemente maiores em comparação ao GC. Na mucosa gengival, a VvCI, o número de células IL-1β- e MMP-8-imunopositivas foram significantemente menores no GPD em comparação ao GPS, em todos os períodos.
Portanto, a diacereína exerceu uma ação inibitória sobre a IL-1β, promovendo uma redução no infiltrado inflamatório e na imunoexpressão de MMP-8, apresentando um efeito benéfico na regressão da doença periodontal.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/11757-9)
AO0148 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Efeito do antagonismo do receptor Cistenil Leucotrieno-1 sobre o processo de reparo ósseo alveolar em camundongos
Carmo-Ribeiro KHA, Biguetti CC, Parra da Silva RB, Oliva AH, Simionato GB, Duarte MAH, Matsumoto MA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os leucotrienos são conhecidos por sua atuação inflamatória, mas também possuem um efeito importante sobre diferenciação e ativação de osteoclastos. O objetivo do presente estudo piloto é analisar o efeito do antagonismo do receptor Cistenil Leucotrieno-1 (CisLTR1), por meio do uso de Montelucaste de sódio (MTK), sobre o processo de reparo ósseo alveolar. Para tanto, 20 camundongos machos adultos da linhagem 129Sv, foram submetidos à exodontia do incisivo superior direito e divididos em dois grupos de 10 animais cada: Controle veículo (administrado 20μL SF 0,9% V.O); e MTK (2mg/Kg, diluído em 20μL V.O). O tratamento iniciou-se um dias antes da exodontia continuando até o final dos períodos experimentais de 7 e 21 dias, quando os animais foram eutanasiados para análises microtomográfica e histopatológica dos alvéolos em reparação. Os resultados microtomográficos revelaram maior volume de tecido ósseo (BV/TV%), bem como aumento da espessura de trabéculas (Tb.Th) no grupo MTK em comparação ao controle nos períodos de 7 e 21 dias (p<0,05). Na análise histopatológica por coloração em HE, observou-se resposta inflamatória moderada aos 7 dias em ambos os grupos, com início da formação óssea. Aos 21 dias, ambos os grupos apresentaram alvéolos preenchidos por trabéculas ósseas maduras, canais medulares e áreas de remodelação óssea com presença de osteoclastos evidenciando o turnover ósseo.
Em conclusão, os resultados do presente estudo piloto sugerem que o uso do MTK favoreceu o processo de reparo alveolar após exodontia em camundongos.
(Apoio: FAPs - FAPEAM)
AO0150 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Avaliação das vias aéreas e da qualidade de vida de pacientes com deformidade esquelética classe II submetidos à cirurgia ortognática
Fernandez AM, Haas Junior OL, Velasques BD, Rosa BM, Gil APS, Reolon LZ, Favoreto AXP, Oliveira RB
Ctbmf - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da cirurgia ortognática bimaxilar em pacientes com deformidade esquelética Classe II que relataram queixa respiratória pré-operatória e as repercussões no espaço aéreo faríngeo e na qualidade de vida no período pós-operatório. Estudo de acompanhamento longitudinal com 17 pacientes os quais foram submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar. A avaliação das vias aéreas foi feita através de tomografias computadorizadas de feixe cônico nos períodos pré (T0) e pós-operatório (T1 mínimo 4 meses). A avaliação da qualidade de vida foi realizada através do questionário de qualidade de vida WHOQOL-BREF nos períodos pré (T0) e pós-operatório (T1 - 4 meses). Houve aumento estatisticamente significativo do espaço aéreo faríngeo e da área de maior constrição das vias aéreas. A percepção dos pacientes em relação à respiração e ao sono teve melhora significativa. Ao analisar a qualidade de vida observou-se melhora estatisticamente significativa no conjunto dos domínios do questionário WHOQOL-BREF e em todos os domínios por separado.
A cirurgia ortognática em pacientes com deformidade esquelética Classe II aumenta o espaço aéreo faríngeo, melhora a percepção do paciente em relação à respiração e ao sono e tem um impacto positivo na qualidade de vida, quando comparados os resultados nos períodos pré e pós-operatório. Quando analisados os resultados observamos correlação entre o aumento significativo do volume da orofaringe com melhora na qualidade de vida.
(Apoio: CAPES  |  CNPq)
AO0151 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Efeito da diabetes mellitus tipo 2 nos processos de proliferação e diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais
Weffort D, Pitol-Palin L, Souza ATP, Adolpho LF, Freitas GP, Beloti MM, Okamoto R, Rosa AL
Dctbmf - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) representa até 95% das doenças metabólicas caracterizadas por altas concentrações de glicose sanguínea que interferem negativamente no tecido ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da DM2 sobre a diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais (CTM). DM2 foi induzida em ratos Wistar por dieta de cafeteria e injeção de estreptozotocina (35mg/kg, ip) e a glicemia após 30 dias, quando foram eutanasiados, era 287±90 mg/dL. CTM da medula óssea dos fêmures foram cultivadas em meio osteogênico com o mesmo nível glicêmico dos ratos (DM2-HG) e comparadas com CTM de ratos saudáveis (ND-NG) cultivadas em meio osteogênico normoglicêmico. Foram avaliadas proliferação (n=5) e diferenciação osteoblástica pela atividade de fosfatase alcalina (ALP: n=5), expressão gênica (n=3) de Runx2, Alp e osteocalcina (Oc) e mineralização (n=5). Dados comparados por ANOVA, p≤0,05. A proliferação aumentou de 3 para 7 dias, sem diferença para 10 dias e foi maior nas ND-NG. A atividade de ALP diminuiu de 7 para 10 dias e foi maior nas DM2-HG, a expressão de Runx2, Alp e Oc aumentou com o tempo (3<7<10 dias), mas enquanto Runx2 e Alp foram maiores em DM2-HG, Oc foi maior em ND-NG. A mineralização aumentou de 17 para 21 dias e foi maior em DM2-HG.
Os resultados mostram que CTM de ratos com DM2 cultivadas em condições osteogênicas hiperglicêmicas têm proliferação diminuída, mas diferenciação osteoblástica estimulada, o que sugere que a perda óssea causada pela DM2 não se deve aos seus efeitos sobre a diferenciação de CTM em osteoblastos.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/18711-7  |  FAPs - FAPESP  N° 2017/12622-7)