Reabilitação da mandíbula posterior atrófica por meio de implantes extra curtos. Projeto piloto
Cornacchia GM, Ramos AHN, Nunes E, Cosso MG, Souza LN, Horta MCR, Santos AS, Zenóbio EG
Pós Graduação - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A reabilitação de pacientes através de implantes em áreas com reabsorção óssea severa na mandíbula posterior é um desafio na odontologia. Nesse contexto, implantes extra curtos configuram uma opção de tratamento para esse tipo de paciente, pois podem evitar aumento do custo financeiro, tempo de tratamento e morbidade do paciente. O presente estudo avaliou a estabilidade óssea marginal em implantes extra-curtos individualizados para função mastigatória na mandíbula posterior, através de radiografias periapicais digitalizadas de 13 implantes extra-curtos, realizados em 7 pacientes. As regiões mesial e distal de cada implante foram selecionadas da crista óssea para a região paralela ao ápice, e a estabilidade dessa crista óssea foi mensurada pelo software Image J imediatamenete após a instalação do implante (T1) e 1 ano após a reabilitação (T2). A altura da crista óssea permaneceu estável, não mostrando diferença estatisticamente significante entre T1 e T2 (p> 0,005), para a crista óssea mesial e distal na reabilitação de coroas individuais ou unidas. A estabilidade óssea marginal foi observada em implantes extra curtos, corroborando com a estabilidade biológica e biomecânica desses implantes apresentados na literatura. Apesar do tamanho limitado da amostra e do tempo de proservação, implantes extra-curtos são opções preditivas de tratamento para pacientes com atrofia óssea grave na mandíbula posterior. (Apoio: CAPES)PN1266 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Análise histométrica da osseointegração em áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado e cerâmica bifásica
Oliveira VXR, Aroni MAT, Pinotti FE, Marcantonio RAC, Oliveira GJPL
Periodontia e Implantodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a osseointegração em áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado (DBB) e cerâmica bifásica à base de hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato (HA / TCP) em tíbias de ratos por meio de análise histométrica. Foram feitos defeitos ósseos não críticos nas tíbias de 28 ratos, distribuídos randomicamente em 2 grupos: DBB: Defeito preenchido com DBB; HA / TCP: Defeito preenchido com HA / TCP. Os defeitos ósseos foram feitos nas tíbias bilateralmente e preenchidos com biomaterial. Após 60 dias, os implantes com superfície maquinada foram inseridos e os animais foram sacrificados com 15 e 45 dias após a instalação dos implantes. A osseointegração foi avaliada por análise histométrica do contato entre o osso e o implante (%BIC) e a área de osso entre as roscas dos implantes (%BBT). Aos 15 dias não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Porém, os implantes instalados nos defeitos preenchidos com DBB apresentaram maior % (20,32 ± 7,69% vs. 11,21 ± 6,82%) e maior %BBT (25,64 ± 11,70% vs. 11,37 ± 7,09%) do que os implantes em áreas enxertadas com HA / TCP no período de 45 dias. Os implantes instalados em defeitos enxertados com áreas DBB apresentam maior contato entre osso-implante e maior áreas de osso entre as roscas do que nos implantes colocados em defeitos enxertados com HA / TCP.PN1272 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação comparativa do reparo ósseo e inflamação de defeitos críticos em calvárias de ratos preenchidos com material bifásico e xenógeno
Oliveira-Junior JM, Carrijo RC, Montagner PG, Martinez EF
Biologia Celular e Molecular - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo da pesquisa foi avaliar a intensidade do processo inflamatório e a capacidade de neoformação óssea de um biomaterial sintético bifásico à base de fosfato de cálcio bifásico (60% de hidroxiapatita e 40% de β-TCP), preenchidos em defeitos críticos de 6 mm em calvárias de 30 ratos Wistar. Foram testados bifásicos Nanosynt®, com tamanho de partículas de 200-500 µm e 500-1000 µm, associados a membranas reabsorvíveis Duosynt®. No grupo controle, foi utilizado o biomaterial xenógeno Bio-Oss® (250-1000 µm) e a membrana reabsorvível Bio-Gide®. Após 30, 60 e 90 dias, os animais foram eutanasiados, seguido pelo processamento das amostras para as avaliações morfométricas e para a mensuração de intensidade de infiltrado inflamatório, sendo atribuído escores de 0 a 3 (0: ausente, 1: até 25%, 2: 25% a 50% e 3: maior 50%), bem como a presença de neoformação óssea na região do defeito. Os resultados evidenciaram maior processo inflamatório para grupo do material bifásico de maior granulação aos 30 dias de análise, com diminuição nos tempos subsequentes. Observou-se maior área de neoformação óssea para o material xenógeno, em todos os tempos de análise (p>0,05). Ademais, não houve diferença estatisticamente significante para o grupo do material bifásico nas diferentes granulações (p>0,05). Entretanto, apesar da menor quantidade de neoformação óssea para o material bifásico, observou-se neste um osso lamelar de maior espessura quando comparado ao xenógeno. Concluiu-se que o material bifásico, em ambas granulações, apresentou potencial de indução de neoformação óssea.